Historicando

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21 março 2013

Nós e o Chipre


Primeiro-ministro russo diz que acções da UE no Chipre parecem as de "um boi numa loja de porcelana".
FMI defendeu há dois anos que banca cipriota era sólida. Em Fevereiro de 2011 o Fundo viu como positivo o facto os bancos cipriotas se financiarem sobretudo através de depósitos.
Chipre prepara plano B para manter depósitos estrangeiros no país. Bruxelas continua a exigir que o governo cipriota obtenha receitas extra de 5,8 mil milhões. Nicósia tenta manter o que puder do centro ‘offshore’.
Euribor pressionadas com crise no Chipre. Euribor voltaram hoje a subir depois de o Chipre ter rejeitado os termos de resgate propostos pela União Europeia.
Depósitos: imposto zero no Chipre; 28% em Portugal. A legislação de Chipre facilita, assim, a aplicação de capitais estrangeiros e até a lavagem de dinheiro, uma vez que o controlo é pouco apertado. A taxa ontem rejeitada no Parlamento iria provavelmente provocar uma fuga de capitais estrangeiros, sobretudo russos.  Nos últimos anos, as empresas foram atraídas pelo IRC de 10%, inferior até ao da Irlanda (12,5%).
A aplicação de uma taxa sobre todos os depósitos bancários não faz qualquer sentido em Portugal, mas o que aconteceu no Chipre é um rombo na confiança das pessoas e poderá ser uma bomba ao retardador no médio e longo prazo caso surja uma situação de crise aguda – financeira, bancária, orçamental – na economia portuguesa, avisam vários observadores.