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28 março 2013

Consumir metade do sal evitaria 6000 mortes por ano em Portugal


Cloreto de sódio associado a 2,3 milhões de mortes no mundo em 2010. Em Portugal, o sal que se come está a léguas das recomendações internacionais.
Ainda não há números para Portugal, mas um especialista português fez contas em 2012: se reduzíssemos em cerca de metade o sal, salvar-se-iam 6000 vidas por ano.
Hoje os nossos rins não excretam este sódio a mais, o que origina problemas. A tensão arterial aumenta e, com os anos, vêm os ataques cardíacos, os acidentes vasculares cerebrais ou a insuficiência renal.
Das mortes cardiovasculares, 15% devem-se ao sal.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu, em Janeiro, que a dose recomendada de sal por dia é inferior a 5,1 gramas. Em Portugal, segundo o Estudo Português de Hipertensão, consumiu-se em 2012, em média, 10,7 gramas por dia.
Os dados sobre Portugal ainda não estão disponíveis. Todos os anos morrem entre 35.000 e 45.000 portugueses com doenças cardiovasculares, a primeira causa de morte no país.
Diz Mário Lopes, presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia: "Cada um de nós tem de ingerir a menor quantidade possível de sal e ver os rótulos dos alimentos."
http://www.publico.pt/ciencias/jornal/consumir-metade-do-sal-evitaria-6000-mortes-por-ano-em-portugal-26287204