Historicando

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11 março 2013

Meteorito no Alentejo


Rochas espaciais. Vê-se de imediato que não é uma pedra qualquer. Com pouco mais de 20 centímetros de diâmetro, tem uma cor baça e um jeito arredondado, muito lisa de um lado, ondulada do outro. Sobretudo, é muito pesada para o seu tamanho, mas isso só se percebe quando se tenta pegar-lhe: quase não se move do sítio. Caiu no Alentejo, perto do Alandroal, há quase 45 anos, e é "meteorito estrela" do Museu Nacional de História Natural, de Lisboa. Mas não é o único que a geóloga e investigadora Liliana Póvoas, daquele museu, tem ali à sua guarda: há outros dois. No seu conjunto, constituem metade dos que nos tempos modernos, e de maiores dimensões, cruzaram os céus e tombaram, com grandes clarões e estrondos assustadores, em solo português – ou quase. Estas são as histórias das três rochas espaciais portuguesas que estão no museu, resguardados de agressões ambientais e, portanto, também dos olhares, mas que poderão ser vistos a pedido. Uma réplica da "bola de ferro" que caiu junto ao Alandroal, em 1968, integra aliás a mostra Aventura da Terra', que está patente no museu. É ir até lá.
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