Algumas horas antes, num outro comunicado, os encarnados tinham solicitado reforço das medidas de segurança, depois dos incidentes ocorridos antes da meia-final com o Barcelona.
Mas um segundo comunicado fecha a porta à realização do jogo, com críticas fortes à organização e à PSP: «o Sport Lisboa e Benfica não se vai apresentar em campo para a Final da competição. Será, para o clube vencedor, a vitória da intimidação, da violência, e da quebra das mais elementares regras de ética numa competição desta dimensão», acusa o comunicado, sustando que a decisão passa pela «protecção dos interesses e segurança dos seus adeptos».
No texto, o Benfica aponta a existências de «condições de segurança ao nível de uma competição amadora», e garante que «realizou contactos no sentido de serem garantidas para amanhã as condições de segurança que a PSP não garantiu no dia de hoje».
Os encarnados acusam também o Comité Europeu (CERH) responsável pela organização de não garantir a cedência de ingressos para adeptos encarnados o que consideram sinal de «desrespeito» pelos participantes na «final four»: «surpreendente é o facto do presidente do CERH dizer aos responsáveis do Benfica que as pretensões são totalmente legítimas, mas que nada pode fazer». No texto pode ler-se ainda que o CERH «parece manietado e disposto a permitir que um dos competidores infrinja as regras mais básicas do desportivismo».
As críticas dos responsáveis encarnados estendem-se à PSP: « ficou mais uma vez provado que há duas instituições diferentes. Uma a norte, apenas preocupada com os interesses de um clube, e outra PSP a sul, essa sim orientada apenas para a salvaguarda da ordem pública», acusa.
http://www.maisfutebol.iol.pt/benfica/benfica-hoquei-em-patins-fc-porto-final-liga-europeia/1456006-1456.html