De mãos a abanar. Um fenómeno em crescimento na Europa que, em Portugal, atinge ainda maiores proporções. 15,3% dos jovens entre os 15 e os 29 anos encontram-se sem rumo profissional. A média europeia dos 21 países da União Europeia considerados é de 14,8%.
Observando por segmentos, o problema agrava-se entre os que estão na faixa dos 20/24 anos, como prova a percentagem de 18,7% . Antes dos 30, entre os 25 e os 29, a inactividade afecta 18,1%. A média só baixa para os adolescentes, 15/19 anos, reduzida a 8% de casos.
A própria OCDE admite estarmos perante uma das consequências da crise, concretamente, uma deficiente transição entre o mundo estudantil e o universo laboral.
Efeitos que não mostram sinais de abrandamento e que afectam não só a moral como as capacidades futuras de uma força de trabalho jovem.
A prossecução de estudos parece também estar a registar falhas relevantes. Aumentou a percentagem de jovens que não completaram o Ensino Secundário em Portugal, comparando 2008 e 2011, apenas a três anos de distância. 18,1% não o conseguiram fazer, mais 3,9 do que o registado há três anos.
A União Europeia segue igual tendência, embora o crescimento seja subtil: 1,8.
A conclusão do Ensino Superior revela igualmente uma quebra de resultados. Caiu 0,3 face à média de 14,5% de 2008.
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