Historicando

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26 fevereiro 2013

O ensino de Mandarim


S. JOÃO DA MADEIRA
Secretário de Estado visitou aula de projecto pioneiro no país.Alunos entusiasmados.
Tem oito anos e iniciam-se na aprendizagem do Mandarim com o entusiasmo de quem está a entrar num mundo novo e com a facilidade própria da idade. As crianças do 3.° ano das escolas públicas de S. João da Madeira estão, desde o final de Janeiro, a aprender a língua oficial da China, integrada na componente lectiva, um projecto único no país, que já tem suscitado o interesse de outros municípios.
Algarismos e expressões básicas de cumprimento e apresentação dominados, pegar no lápis ou pincel para desenhar os caracteres já aprendidos não lhes custa muito. Assim surpreenderam, ontem, o secretário de Estado do Ensino Básico, que assistiu a uma aula da nova disciplina, cujo resultado da avaliação no final do ano lectivo ditará o seu alargamento a outros níveis de ensino.
Valendo-se do contexto industrial da cidade, João Grancho disse que o Ministério da
Educação não tenciona replicar esta ideia no resto do país, mas que o seu propósito é que as comunidades possam desenvolver projectos educativos autónomos, como este.
No entanto, a Câmara e o Departamento de Línguas e Culturas da Universidade de
Aveiro (coordenador científico e pedagógico) já têm sido contactados por outros municípios, de olhos postos neste projecto, criado de raiz para S. João da Madeira.
A Universidade está, para já, concentrada em desenvolver um manual para as aulas e prepara mais professores para o próximo ano lectivo, em que a disciplina se estende ao 4.° ano, segundo o director daquele departamento, Carlos Morais. As aulas são dadas por dois professores, um chinês e outro português, uma hora por semana. Foi com os olhos postos no futuro e no mercado emergente chinês que a Câmara lançou este desafio.
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