Entre os riscos para a execução do programa, o Fundo destaca:
1- Incerteza em relação à decisão do Tribunal Constitucional;
2- Os efeitos na economia portuguesa de uma eventual deterioração da conjuntura europeia;
3- O impacto na actividade económica da manutenção de indicadores de confiança negativos;
4- O efeito de dificuldades nas empresas públicas nas contas do Estado;
5- O enfraquecimento do consenso político e social.
O Fundo diz que há “salvaguardas preparadas” para enfrentar estes eventos, mas reconhece que “se estes riscos se materializassem todos em simultâneo, uma reavaliação da estratégia do programa poderia ser inevitável”.
A pressão/colonização: O Governo português vai ter de reagir rapidamente e implementar mais medidas de austeridade se o Tribunal Constitucional decidir chumbar alguns dos artigos do Orçamento do Estado que está actualmente a analisar.
O aviso é feito pelo FMI na sexta avaliação ao programa de ajustamento português publicado nesta sexta-feira.
Conferência de imprensa por telefone realizada a seguir à publicação do relatório, o chefe da missão do FMI em Portugal, Abebe Selassie