Num editorial intitulado «As crises de política e de crescimento de Portugal», o Financial Times afirma que, apesar de Portugal e a Irlanda serem frequentemente considerados semelhantes entre os países periféricos, «os seus traumas respectivos são fundamentalmente diferentes».
«Portugal tem visto a sua base industrial erodir rapidamente nos anos recentes. O que sobra não é competitivo e a força laboral é pouco qualificada. A sua economia estava a estagnar uma década antes da crise. Não há garantia de que, mesmo se Lisboa cumprir as condições da 'troika' [Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia], o crescimento retorne. Sem isso, a capacidade de Portugal alcançar níveis de dívida sustentáveis está em causa», lê-se no editorial do jornal financeiro.
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Temos de sair quanto antes do clube do euro. Não da União Europeia. Para sermos competitivos temos de ter os instrumentos financeiros adequados: poder desvalorizar a moeda; poder imprimir moeda; etc.