A Autoridade do Canal do Panamá (ACP) e a Administração do Porto de Sines (APS) celebraram há cerca de um ano um acordo de cooperação mútua, que privilegia o porto alentejano no conjunto dos concorrentes europeus como destino do aumento de cargas que a ampliação do canal, prevista para 2014, irá proporcionar. O Diário Económico sabe que esse será um dos temas em destaque durante a visita de Estado que o presidente do Panamá, Ricardo Martinelli Berrocal, irá iniciar hoje a Portugal, em resposta a um convite que lhe foi dirigido por Aníbal Cavaco Silva.
"O porto de Sines foi incorporado por Bruxelas, pela União Europeia, como parte do corredor ibérico de infra-estruturas portuárias. É um porto de águas profundas, o que lhe permite ter capacidade para receber os navios ‘pós-panamax', que irão atravessar o Canal do Panamá depois de concluída a sua ampliação, o que deverá acontecer até ao final de 2014. E o porto de Sines é o que está mais próximo na Europa, encontrando-se quase em linha recta com o Canal do Panamá", justifica Federico Richa Humbert, embaixador do Panamá em Portugal, em entrevista ao Diário Económico, em relação ao protocolo firmado entre a ACP e a APS.
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