(...) o director terá capacidade para distribuir o serviço lectivo e para renovar ou fazer cessar contratos
E aqui está um outro ponto que escapa a muita gente, fiada que está na ideia de serem quadro de escola ou de nomeação definitiva! Este estatuto/situação acabou de vez com a publicação da Lei nº 12-A/2008 de 27 de Fevereiro (Estabelece os regimes de vínculos, de carreira e de remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas). O artigo 88º, no nº 4 diz claramente o seguinte: “Os actuais trabalhadores nomeados definitivamente (…) transitam, sem outras formalidades, para a modalidade de contrato por tempo indeterminado.” Isto significa tão só que o contrato pode acabar já amanhã... O despedimento só não vai ser assim tão fácil, porque esse artigo também diz "...mantêm os regimes de cessação da relação jurídica de emprego público..."
Veja aqui na nova lei dos vínculos e carreiras
Hodie mihi, cras tibi. "Artigo 19.° Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão." Declaração Universal dos Direitos Humanos
31 março 2008
A Lei 12A de 2008 generaliza a precaridade a todos os professores
"É por aqui, pelos mapas de pessoal, que a precaridade dos professores de nomeação definitiva vai começar. Leia com atenção:
"Mapas de pessoal
1 — Os mapas de pessoal contêm a indicação do número de postos de trabalho de que o órgão ou serviço carece para o desenvolvimento das respectivas actividades, caracterizados em função:
a) Da atribuição, competência ou actividade que o seu ocupante se destina a cumprir ou a executar;
b) Do cargo ou da carreira e categoria que lhes correspondam;
c) Dentro de cada carreira e, ou, categoria, quando imprescindível, da área de formação académica ou profissional de que o seu ocupante deva ser titular.
2 — Nos órgãos e serviços desconcentrados, os mapas de pessoal são desdobrados em tantos mapas quantas as unidades orgânicas desconcentradas." In Lei A 12 de 2008
Como bem refere Maria Lisboa, se o conceito de professor generalista for estendido atá ao 6º ano de escolaridade, vão ficar com horários zero milhares de professores efectivos do 2º ciclo do E.B. Esses milhares de professores ficarão fora dos mapas de pessoal. É por aí que a precaridade desses professores vai começar."
Publicada por Ramiro Marques em 22:25
"Mapas de pessoal
1 — Os mapas de pessoal contêm a indicação do número de postos de trabalho de que o órgão ou serviço carece para o desenvolvimento das respectivas actividades, caracterizados em função:
a) Da atribuição, competência ou actividade que o seu ocupante se destina a cumprir ou a executar;
b) Do cargo ou da carreira e categoria que lhes correspondam;
c) Dentro de cada carreira e, ou, categoria, quando imprescindível, da área de formação académica ou profissional de que o seu ocupante deva ser titular.
2 — Nos órgãos e serviços desconcentrados, os mapas de pessoal são desdobrados em tantos mapas quantas as unidades orgânicas desconcentradas." In Lei A 12 de 2008
Como bem refere Maria Lisboa, se o conceito de professor generalista for estendido atá ao 6º ano de escolaridade, vão ficar com horários zero milhares de professores efectivos do 2º ciclo do E.B. Esses milhares de professores ficarão fora dos mapas de pessoal. É por aí que a precaridade desses professores vai começar."
Publicada por Ramiro Marques em 22:25
Combater o insucesso escolar
O Bloco de Esquerda anunciou hoje que vai apresentar um projecto-lei para combater o insucesso escolar.
O projecto-lei apresentado hoje nas jornadas parlamentares do Bloco de Esquerda limita as turmas do primeiro ciclo do ensino básico a 20 alunos (18 caso incluam dois anos de escolaridade), e a 22 alunos nas turmas do 5º ao 12º ano, número que baixa para os 18 no caso da turma ter alunos com necessidades educativas especiais, que não podem ser mais de dois.
O projecto-lei apresentado hoje nas jornadas parlamentares do Bloco de Esquerda limita as turmas do primeiro ciclo do ensino básico a 20 alunos (18 caso incluam dois anos de escolaridade), e a 22 alunos nas turmas do 5º ao 12º ano, número que baixa para os 18 no caso da turma ter alunos com necessidades educativas especiais, que não podem ser mais de dois.
30 março 2008
Sacramento da Penitência
Instituto Nacional de Estatística
%, 7,8
As Saídas de Residentes em Portugal aumentam 14,2% e as entradas de Visitantes não Residentes 5,1% - 4.º Trimestre de 2007
28 de Março de 2008
Manifestação de professores ocupa mais de um terço dos noticiários de Tv
De acordo com os dados do serviço Telenews da MediaMonitor, mais de um terço da informação veiculada nos programas regulares de informação dos quatro canais de sinal aberto foi, no sábado (8 de Março de 2008), dedicada à manifestação dos professores em Lisboa.
No dia 8 de Março de 2008, RTP1, RTP2, SIC e TVI passaram 66 notícias sobre a manifestação dos professores em Lisboa, que ficou conhecida como Marcha da Indignação. Estes números contemplam apenas os serviços regulares de informação destes canais, excluindo por isso eventuais programas ou trabalhos específicos sobre este assunto.
Em número de notícias, a manifestação dos professores representou 30.7% do total de matérias abordadas nesse dia por estes canais.
No dia 8 de Março de 2008, RTP1, RTP2, SIC e TVI passaram 66 notícias sobre a manifestação dos professores em Lisboa, que ficou conhecida como Marcha da Indignação. Estes números contemplam apenas os serviços regulares de informação destes canais, excluindo por isso eventuais programas ou trabalhos específicos sobre este assunto.
Em número de notícias, a manifestação dos professores representou 30.7% do total de matérias abordadas nesse dia por estes canais.
29 março 2008
Ponderación de los instrumentos
Para determinar el resultado global en base a los datos aportados por los cuatro instrumentos de evaluación, el Reglamento sobre Evaluación Docente señala que éstos se ponderan de la siguiente forma:
INSTRUMENTO
Ponderación (*)
Pauta de Autoevaluación
10%
Portafolio
60%
Entrevista por un Evaluador Par
20%
Informes de Referencia de Terceros
10%
(*) Ponderación para todos los docentes, excepto aquellos que han obtenido un resultado Insatisfactorio y se evalúan por segunda o tercera vez.
En el caso de los docentes que se evalúan por segunda o tercera vez debido a su resultado Insatisfactorio en la evaluación anterior, el Reglamento señala que el Portafolio se pondera en un 80%, la Autoevaluación en un 5%, la Entrevista en un 10% y los Informes de Referencia de Terceros en un 5%.
http://www.docentemas.cl/documentos.php
INSTRUMENTO
Ponderación (*)
Pauta de Autoevaluación
10%
Portafolio
60%
Entrevista por un Evaluador Par
20%
Informes de Referencia de Terceros
10%
(*) Ponderación para todos los docentes, excepto aquellos que han obtenido un resultado Insatisfactorio y se evalúan por segunda o tercera vez.
En el caso de los docentes que se evalúan por segunda o tercera vez debido a su resultado Insatisfactorio en la evaluación anterior, el Reglamento señala que el Portafolio se pondera en un 80%, la Autoevaluación en un 5%, la Entrevista en un 10% y los Informes de Referencia de Terceros en un 5%.
http://www.docentemas.cl/documentos.php
28 março 2008
Aposentação – Novas regras
Humor - Adequação dos Organismos ao limite de idade:
1. Tendo em vista a lei do governo do adiamento da idade mínima da reforma para aposentação, aqui vão as providências para a sobrevivência no trabalho em todas as empresas;
2. As escadas existentes são transformadas em rampas com corrimão não escorregadio. As casas de banho passam a ter suporte de apoio, após a ampliação das portas do banheiro para cadeiras de rodas;
3. O sistema de telefones totalmente substituído por aparelhos mais modernos, com amplificador de som, tendo em vista a perda de audição provocada pela idade avançada, compensada com o aumento de volume do som;
4. Tamanho aumentado de todas as fontes de impressão dos documentos emitidos, possibilitando a leitura com a perda progressiva da visão;
5. Lentes de aumento para distribuição aos funcionários;
6. O tamanho dos monitores de computador é aumentado para 27 polegadas;
7. Os seguintes tipos de falta serão aceites como justificados:a) Esquecimento do local de trabalho;b) Esquecimento de como se faz o trabalho;c) Esquecimento da prótese dentária;d) Incontinência urinária;e) Tremor nas pernas;f) Comparência em funeral de colegas que estavam prestes a aposentar-se.
8. Inclusão de porta-bengalas em todas as mesas de trabalho;
9. Despertador individual para casos de sono diurno;
10. Aumento das letras de todos os computadores;
11. Instalação de uma Urgência Geriátrica;
12. Aumento do “time-out” para o encerramento das portas dos elevadores, tendo em vista a falta de agilidade e locomoção dos funcionários ainda existentes;
13. Armários para fraldas e remédios para uso dos funcionários;
14. Manual de instruções para a demência senil da quarta idade;
15. A avaliação de desempenho do funcionário será actualizada no item “Lembrança da Password”:# o funcionário, prestes a aposentar-se nos termos da lei, que ainda se lembre da sua senha, terá a nota máxima neste parâmetro;
16. Alteração nas instruções de pedido de aposentação:# Incluir Atestado de Óbito.
17. São proibidos actividades ou vestuário dos funcionários mais novos que possam provocar ataque cardíaco ou desregulamento do by-passe do colega próximo da idade mínima da aposentação.
(recebido por email)
Investigação dos sorrisos dos políticos
Estudo conclui que maioria das pessoas desconfia dos sorrisos dos políticos.
As pessoas desconfiam do sorriso dos políticos, sendo essa desconfiança maior quanto mais eles sorriem, conclui um inédito estudo científico realizado pelo Laboratório de Expressão Facial da Emoção, da Universidade Fernando Pessoa, no Porto.
As conclusões desta investigação referem que “oito em cada dez pessoas consideram que os sorrisos exibidos pelos políticos são quase todos falsos”.
O estudo, hoje parcialmente divulgado à Lusa, envolveu 2610 cidadãos portugueses, em número igual de homens e mulheres, com idades entre 18 e 70 anos.
“A desconfiança é idêntica em todas as classes etárias, mas tem uma incidência significativa nos jovens e nos adultos”, salientam as conclusões deste estudo, que utilizou a denominada Escala de Percepção do Sorriso, elaborada pelo psicólogo Freitas-Magalhães, que se dedica ao estudo das funções e repercussões do sorriso no desenvolvimento das emoções e das relações interpessoais.
Desconfia-se mais dos mais velhos
As conclusões deste trabalho, que serão integralmente divulgadas no XXIX Congresso Internacional de Psicologia, que se realiza em Julho de 2008, em Berlim, indicam ainda que as pessoas “desconfiam mais do sorriso nos políticos mais velhos do que nos mais novos”.
O estudo concluiu ainda que “as mulheres são mais espontâneas na identificação e caracterização dos sorrisos do que os homens”.
O psicólogo Freitas-Magalhães, que dirige o Laboratório de Expressão Facial da Emoção da Universidade Fernando Pessoa, já estudou o efeito do sorriso na percepção psicológica da actividade, dos delinquentes, dos estereótipos e nas diferenças do género, idade, cor da pele e de gémeos.
Recentemente lançou um livro, intitulado “Psicologia das Emoções: O Fascínio do Rosto Humano”, que apresenta uma capa inédita, de efeito tridimensional, com um rosto que se altera para exibir as emoções em função do olhar do leitor.
Fonte: 01.12.2007 - 13h50 Lusa / Público
As pessoas desconfiam do sorriso dos políticos, sendo essa desconfiança maior quanto mais eles sorriem, conclui um inédito estudo científico realizado pelo Laboratório de Expressão Facial da Emoção, da Universidade Fernando Pessoa, no Porto.
As conclusões desta investigação referem que “oito em cada dez pessoas consideram que os sorrisos exibidos pelos políticos são quase todos falsos”.
O estudo, hoje parcialmente divulgado à Lusa, envolveu 2610 cidadãos portugueses, em número igual de homens e mulheres, com idades entre 18 e 70 anos.
“A desconfiança é idêntica em todas as classes etárias, mas tem uma incidência significativa nos jovens e nos adultos”, salientam as conclusões deste estudo, que utilizou a denominada Escala de Percepção do Sorriso, elaborada pelo psicólogo Freitas-Magalhães, que se dedica ao estudo das funções e repercussões do sorriso no desenvolvimento das emoções e das relações interpessoais.
Desconfia-se mais dos mais velhos
As conclusões deste trabalho, que serão integralmente divulgadas no XXIX Congresso Internacional de Psicologia, que se realiza em Julho de 2008, em Berlim, indicam ainda que as pessoas “desconfiam mais do sorriso nos políticos mais velhos do que nos mais novos”.
O estudo concluiu ainda que “as mulheres são mais espontâneas na identificação e caracterização dos sorrisos do que os homens”.
O psicólogo Freitas-Magalhães, que dirige o Laboratório de Expressão Facial da Emoção da Universidade Fernando Pessoa, já estudou o efeito do sorriso na percepção psicológica da actividade, dos delinquentes, dos estereótipos e nas diferenças do género, idade, cor da pele e de gémeos.
Recentemente lançou um livro, intitulado “Psicologia das Emoções: O Fascínio do Rosto Humano”, que apresenta uma capa inédita, de efeito tridimensional, com um rosto que se altera para exibir as emoções em função do olhar do leitor.
Fonte: 01.12.2007 - 13h50 Lusa / Público
Mário Soares prevê «novos» conflitos
Mário Soares pensa que o mundo vai «assistir nos próximos anos a grandes conflitos, de natureza diferente» daqueles que tivemos até hoje, já «não de estados contra estados, mas de pessoas contra estados».
Soares, de 83 anos, explicou que actualmente a economia sobrepõe-se à política. «Pobreza, desemprego crescente e dinheiro sujo» são apenas alguns dos «resultados» que, na sua análise, foram produzidos por «esta ideologia» de matriz economicista.
A sua atenção encaminhou-se depois para a «democracia», que já «não é só o direito ao voto»; é também «social, ambiental» e muito mais, tanto que, sustentou aquele que foi também fundador, primeiro líder do PS e primeiro-ministro, «a democracia, nesta acepção, é a grande utopia do nosso século».
Segundo a Lusa, o ex-presidente da República transmitiu esta ideia quinta-feira, à noite, na Fundação Serralves, no Porto, naquela que foi a primeira de quatro conferências sobre a «A Política» promovida por aquela instituição.
Soares, de 83 anos, explicou que actualmente a economia sobrepõe-se à política. «Pobreza, desemprego crescente e dinheiro sujo» são apenas alguns dos «resultados» que, na sua análise, foram produzidos por «esta ideologia» de matriz economicista.
A sua atenção encaminhou-se depois para a «democracia», que já «não é só o direito ao voto»; é também «social, ambiental» e muito mais, tanto que, sustentou aquele que foi também fundador, primeiro líder do PS e primeiro-ministro, «a democracia, nesta acepção, é a grande utopia do nosso século».
Segundo a Lusa, o ex-presidente da República transmitiu esta ideia quinta-feira, à noite, na Fundação Serralves, no Porto, naquela que foi a primeira de quatro conferências sobre a «A Política» promovida por aquela instituição.
27 março 2008
Ministros da Educação
* MÁRIO AUGUSTO SOTTOMAYOR LEAL CARDIA
23 de Julho de 1976 a 23 de Janeiro de 1978
23 de Janeiro de 1978 a 29 de Agosto de 1978
* CARLOS ALBERTO LLOYD BRAGA
29 de Agosto de 1978 a 22 de Novembro de 1978
* LUÍS FRANCISCO VALENTE DE OLIVEIRA
22 de Novembro de 1978 a 7 de Julho de 1979
* LUÍS EUGÉNIO CALDAS VEIGA DA CUNHA
7 de Julho de 1979 a 3 de Janeiro de 1980
* VITOR PEREIRA CRESPO
3 de Janeiro de 1980 a 9 de Janeiro de 1981
9 de Janeiro de 1981 a 4 de Setembro de 1981
4 de Setembro de 1981 a 12 de Junho de 1982
* JOÃO JOSÉ RODILLES FRAÚSTO DA SILVA
12 de Junho de 1982 a 9 de Junho de 1983
* JOSÉ AUGUSTO SEABRA
9 de Junho de 1983 a 15 de Fevereiro de 1985
* JOÃO DE DEUS ROGADO SALVADOR PINHEIRO
15 de Fevereiro de 1985 a 12 de Julho de 1985
6 de Novembro de 1985 a 17 de Agosto de 1987
* ROBERTO ARTUR DA LUZ CARNEIRO
17 de Agosto de 1987 a 31 de Outubro de 1991
* DIAMANTINO FREITAS GOMES DURÃO
31 de Outubro de 1991 a 19 de Março de 1992
* ANTÓNIO FERNANDO COUTO DOS SANTOS
19 de Março de 1992 a 7 de Dezembro de 1993
* MARIA MANUELA DIAS FERREIRA LEITE
7 de Dezembro de 1993 a 28 de Outubro de 1995
* EDUARDO CARREGA MARÇAL GRILO
28 de Outubro de 1995 a 25 de Outubro de 1999
* GUILHERME PEREIRA D’OLIVEIRA MARTINS
25 de Outubro de 1999 a 14 de Setembro de 2000
* AUGUSTO ERNESTO SANTOS SILVA
14 de Setembro de 2000 a 3 de Julho de 2001
* JÚLIO DOMINGOS PEDROSA DA LUZ DE JESUS
3 de Julho de 2001 a 6 de Abril de 2002
* JOSÉ DAVID GOMES JUSTINO
6 de Abril de 2002 a 17 de Julho de 2004
* MARIA DO CARMO FÉLIX DA COSTA SEABRA
17 de Julho de 2004 a 12 de Março de 2005
* MARIA DE LURDES REIS RODRIGUES
Desde 12 de Março de 2005
23 de Julho de 1976 a 23 de Janeiro de 1978
23 de Janeiro de 1978 a 29 de Agosto de 1978
* CARLOS ALBERTO LLOYD BRAGA
29 de Agosto de 1978 a 22 de Novembro de 1978
* LUÍS FRANCISCO VALENTE DE OLIVEIRA
22 de Novembro de 1978 a 7 de Julho de 1979
* LUÍS EUGÉNIO CALDAS VEIGA DA CUNHA
7 de Julho de 1979 a 3 de Janeiro de 1980
* VITOR PEREIRA CRESPO
3 de Janeiro de 1980 a 9 de Janeiro de 1981
9 de Janeiro de 1981 a 4 de Setembro de 1981
4 de Setembro de 1981 a 12 de Junho de 1982
* JOÃO JOSÉ RODILLES FRAÚSTO DA SILVA
12 de Junho de 1982 a 9 de Junho de 1983
* JOSÉ AUGUSTO SEABRA
9 de Junho de 1983 a 15 de Fevereiro de 1985
* JOÃO DE DEUS ROGADO SALVADOR PINHEIRO
15 de Fevereiro de 1985 a 12 de Julho de 1985
6 de Novembro de 1985 a 17 de Agosto de 1987
* ROBERTO ARTUR DA LUZ CARNEIRO
17 de Agosto de 1987 a 31 de Outubro de 1991
* DIAMANTINO FREITAS GOMES DURÃO
31 de Outubro de 1991 a 19 de Março de 1992
* ANTÓNIO FERNANDO COUTO DOS SANTOS
19 de Março de 1992 a 7 de Dezembro de 1993
* MARIA MANUELA DIAS FERREIRA LEITE
7 de Dezembro de 1993 a 28 de Outubro de 1995
* EDUARDO CARREGA MARÇAL GRILO
28 de Outubro de 1995 a 25 de Outubro de 1999
* GUILHERME PEREIRA D’OLIVEIRA MARTINS
25 de Outubro de 1999 a 14 de Setembro de 2000
* AUGUSTO ERNESTO SANTOS SILVA
14 de Setembro de 2000 a 3 de Julho de 2001
* JÚLIO DOMINGOS PEDROSA DA LUZ DE JESUS
3 de Julho de 2001 a 6 de Abril de 2002
* JOSÉ DAVID GOMES JUSTINO
6 de Abril de 2002 a 17 de Julho de 2004
* MARIA DO CARMO FÉLIX DA COSTA SEABRA
17 de Julho de 2004 a 12 de Março de 2005
* MARIA DE LURDES REIS RODRIGUES
Desde 12 de Março de 2005
PR
26 março 2008
Escola Portuguesa de Moçambique - Centro de Ensino e Língua Portuguesa
A ministra da Educação portuguesa, Maria de Lurdes Rodrigues, apontou hoje a Escola Portuguesa de Moçambique (EPM) como um exemplo de "óptimas práticas" a seguir pelos estabelecimentos de ensino em Portugal.
No final de uma demorada visita à escola, localizada numa zona limítrofe de Maputo e albergando 1250 alunos de 24 nacionalidades diferentes, Maria de Lurdes Rodrigues apontou os ingredientes da EPM que gostaria de ver generalizados nas escolas nacionais.
"O espaço físico e a modernização do equipamento. Infelizmente não temos ainda generalizadas estas condições físicas. Estamos longe de poder dizer que temos todas as escolas com este nível de qualidade", referiu a titular da pasta da Educação.
Mas, sustentou, "o mais importante são as lideranças e o trabalho de envolvimento dos professores na qualidade do ensino e na garantia dos resultados escolares dos alunos".
Acrescem a "capacidade de integrar efectivamente todos os alunos" independentemente de diferenças nos seus "pontos de partida", a "capacidade de envolver os elementos da comunidade educativa" e o "relacionamento qualitativo com a comunidade em que se insere a escola".
"Tudo isso encontramos na Escola Portuguesa de Moçambique", resumiu.
No final de uma demorada visita à escola, localizada numa zona limítrofe de Maputo e albergando 1250 alunos de 24 nacionalidades diferentes, Maria de Lurdes Rodrigues apontou os ingredientes da EPM que gostaria de ver generalizados nas escolas nacionais.
"O espaço físico e a modernização do equipamento. Infelizmente não temos ainda generalizadas estas condições físicas. Estamos longe de poder dizer que temos todas as escolas com este nível de qualidade", referiu a titular da pasta da Educação.
Mas, sustentou, "o mais importante são as lideranças e o trabalho de envolvimento dos professores na qualidade do ensino e na garantia dos resultados escolares dos alunos".
Acrescem a "capacidade de integrar efectivamente todos os alunos" independentemente de diferenças nos seus "pontos de partida", a "capacidade de envolver os elementos da comunidade educativa" e o "relacionamento qualitativo com a comunidade em que se insere a escola".
"Tudo isso encontramos na Escola Portuguesa de Moçambique", resumiu.
Madeira: «Impossível erradicar mosquitos»
A Direcção Regional de Saúde Pública da Madeira considera «praticamente impossível» erradicar da Região a proliferação de mosquitos «Aedes Aegypti», que podem transmitir da dengue.
Em declarações à agência Lusa, o director regional Maurício Melim salienta contudo que não há na Região qualquer caso detectado de mosquito portador do vírus (febre amarela e dengue), nem qualquer «caso identificado de pessoa com a doença».
«A globalização é responsável pela proliferação desta espécie em zonas onde antes não existia», referiu, dando como exemplo os casos da Espanha (Catalunha), França, Itália (onde se registou um surto) e Estados Unidos.
Realçou que este tipo de problema com mosquitos não é exclusivo da Região, apontando que «estão espalhados pelo globo, devendo-se o fenómeno a alterações climáticas, à forma como cresceram as cidades, com grandes densidades populacionais e às viagens a destinos exóticos onde existem estas doenças».
Na Madeira, «não se trata de uma situação de saúde pública, é uma "praga" de mosquitos, um problema ambiental, pois eles estão onde não deviam».
Em declarações à agência Lusa, o director regional Maurício Melim salienta contudo que não há na Região qualquer caso detectado de mosquito portador do vírus (febre amarela e dengue), nem qualquer «caso identificado de pessoa com a doença».
«A globalização é responsável pela proliferação desta espécie em zonas onde antes não existia», referiu, dando como exemplo os casos da Espanha (Catalunha), França, Itália (onde se registou um surto) e Estados Unidos.
Realçou que este tipo de problema com mosquitos não é exclusivo da Região, apontando que «estão espalhados pelo globo, devendo-se o fenómeno a alterações climáticas, à forma como cresceram as cidades, com grandes densidades populacionais e às viagens a destinos exóticos onde existem estas doenças».
Na Madeira, «não se trata de uma situação de saúde pública, é uma "praga" de mosquitos, um problema ambiental, pois eles estão onde não deviam».
Alerta - dengue!
A companhia aérea portuguesa TAP vai reforçar as rotinas de desinfestação a bordo dos aviões que voam do Rio de Janeiro para Portugal, devido ao desenvolvimento do surto de dengue no estado brasileiro, indicou fonte da transportadora, citada pela agência Lusa.
A dengue transmite-se pela picada do mosquito Aedes aegypti e tem efeitos semelhantes aos da gripe, mas em muitos casos é mortal, sobretudo na vertente hemorrágica
A dengue transmite-se pela picada do mosquito Aedes aegypti e tem efeitos semelhantes aos da gripe, mas em muitos casos é mortal, sobretudo na vertente hemorrágica
25 março 2008
Sérgio M. Carvalho - "Dream Team" S.C.L.M.
Só agora li, n´ "O Leme", e soube que o meu conterrâneo Sérgio Marques de Carvalho deixou-nos e partiu para a sua última morada, em 29/02/2008.
Grande atleta, homem simples, sem vedetismos, campeão anos seguidos pelo "dream team" de basquetebol do Sporting de Lourenço Marques.
Tive a honra e o proveito de jogar e aprender com esse maravilhoso basquetebolista.
A minha sincera homenagem. Até sempre "leão"!
24 março 2008
Texto
O texto é longo. Mas ao lê-lo reconheci muitas das minhas dúvidas, reflexões, inquietações. Transcrevo-o.
"Os alunos não aprendem e a culpa é dos professores que não sabem ensinar??!!!Esse foi o lema durante o meu estágio feito há mais de 20 anos!Durante uma aula assistida, um aluno perguntou-me que horas eram, e aqui d’el-rei que o menino estava enfastiado! Para bem dos meus pecados ainda tinha 27 alunos interessados na aula, que me valeram para “abafar o incidente”!Como “o professor é um actor”, fazia-se o pino, entoavam-se as palavras, passeava-se pela sala organizada em grupos de mesas, gesticulava-se, levavam-se resmas de imagens, bonecos, retroprojector, diapositivos… cada aluno era um mundo e o professor tinha que se desdobrar por 28 / 30 pequenos mundos por hora…Não interessava muito o produto final, mas sim os processos, os percursos que cada aluno percorria durante o ano lectivo.Trabalho de Projecto; trabalho em grupo; pedagogia Freinet; nada de autoridades; muita motivação; as aquisições não são obtidas pelo estudo de regras e leis, mas sim pela experiência; o fracasso inibe, destrói o ânimo e o entusiasmo… enfim tudo era motivador.Cada Unidade de Trabalho começava sempre por “sensibilização dos alunos ao problema de…”E os alunos ficavam sensibilizados.Resultou? Sim resultou. Durante muitos anos este tipo de pedagogia resultou nas minhas aulas e nas dos meus colegas. Os alunos respondiam aos desafios, experimentavam, eram curiosos, interessados e aprendiam.E agora? Como é agora?Se na pedagogia Freinet tudo era centrado nos interesses das crianças, porque é que agora não resulta? Quais são afinal os interesses das crianças e dos adolescentes de hoje?Passou quase um século, desde Freinet…Agora os interesses mudam todos os dias. Mudam muito mais depressa do que antigamente. Mudam dois dias antes de se pôr em prática a melhor pedagogia, a melhor metodologia, as melhores estratégias…Ah! O zapping! Agora está na moda o zapping!Hoje gosta-se disto, amanhã gosta-se daquilo. Não presta, deita-se fora, troca-se, compra-se novo, desfaz-se, muda-se de emprego, de casa, de canal de TV, de marido, de mulher, de amigos… tudo ao alcance de um click!Estamos na era do zapping, do imediatismo, do facilitismo, “do quero ter já e depois logo se vê”!As novas tecnologias, os novos sistemas de comunicação, entram-nos pelos olhos, pelos ouvidos, pela nossa casa dentro, todos os dias e a toda a hora. E não é mau. Usamo-las. Já não dispensamos o nosso ipod, a Tv, o PC, o telemóvel, o pocket PC, o iphone, a PSP, a pendrive… e tantos outros gadgets que nos inundam o dia a dia.E de repente, toca para a aula e entram-nos 20/30 alunos por uma porta que se sentam em frente de um quadro negro (ou verde), virados para uma criatura que os proíbe de utilizar os Mp3 e os telemóveis, e lhes pede que estejam sentados a conjugar os verbos, a fazer equações, a ouvir contar os descobrimentos…E eles que já nascem com a cabeça levantada, que com menos de um ano de idade percorrem os corredores dos hipermercados em alcofas e cadeirinhas penduradas nos carrinhos de compras, a levar com outdoors, cartazes, luzes, sons …Eles que desconhecem o que quer dizer “concentração”, porque já nascem com “concentração dispersa”, eles que conseguem estar atentos a 4 ou 5 coisas ao mesmo tempo, eles que já nascem hiperactivos, têm que permanecer sentados numa sala de aula a aprender matérias que não percebem bem “para quê?”Para quê ler, se viajam mais e melhor através da Net?Para quê memorizar aquela quantidade de nomes ou a tabuada, se pode estar ao alcance de um click? Para quê?Hoje já não “disfarço” os conteúdos como antigamente fazia. Eles não gostam. Acham que é tratá-los como atrasados mentais. E têm razão. Para quê projectar “a caixinha” na aula de Matemática, que é construída em Ed. Tecnológica, é pintada na aula de Ed. Visual, é cantada em Ed. Musical, é escrita no Português, traduzida em Inglês e reciclada em Ciências Naturais?Dar “a seco” os conteúdos, porque afinal assim eles “sabem” o que estão a aprender.Também já há salas repletas de computadores, onde os alunos se atiram vorazmente a cada PC, surfando indiscriminadamente na Net ou utilizando o MSN e outros programas do género, onde costumam passar horas a conversar com os próprios vizinhos do lado…Já não conversam muito entre eles. Falam teclês na Internet, por SMS…Afinal o que é que querem?Quais são os seus interesses?Porque é que as famílias os depositam nas escolas onde sabem estarem seguros?Porque é que ao mesmo tempo certos pais desvalorizam a escola?Porque é que os alunos não aprendem?O que é que afinal quereriam aprender? Ou deveriam aprender?Porque estão cada vez mais agressivos, mais violentos?Porque é que os pais não os educam?Porque é que os profs têm que “tomar conta deles” mesmo depois das aulas?Porque é que muitos têm famílias desestruturadas e por isso mesmo gostam cada vez mais da escola, do recreio da escola?Porque é que os profs têm que competir com a televisão, os MP3, os computadores…. etc?Porque é que já não conseguimos sensibilizá-los para nada?Porque é que já não se encantam com um bom livro que a professora lhes mostrou? Uma imagem? Uma exposição? Um filme? Uma aula que levou horas a preparar?Afinal temos que competir com os gadgets que eles trazem no bolso?!!Afinal para que é que todos temos o telemóvel no bolso, se temos que o ter desligado?E se o meu filho precisa de mim e telefona? E a minha mãe, que está doente e sozinha?E porque é que não posso ouvir música ao mesmo tempo que o prof. fala, se lá em casa todos trabalham no PC, com a TV ligada, o CD a tocar, os miúdos a gritarem….?A comunicação mudou.A comunicação mudou?As matérias são uma seca. A professora é uma seca. Diz o meu filho em casa.Temos que pensar o que é que queremos. Não para amanhã, mas o que queremos para daqui a 10, 20 anos.Temos que reflectir sobre muita coisa.Temos que reformar muitas coisas.Temos que nos actualizar.Temos que aprender outras coisas.Temos que ouvir os adolescentes de hoje.Temos que ser ajudados.Temos que nos entre ajudar.Temos que nos equipar.Temos que experimentar outras coisas.Temos que “inventar” novas aulas, novas salas de aula.Temos que nos adaptar aos novos alunos, às novas famílias, às novas profissões, aos audiovisuais, às novas formas de comunicação, até ao zapping!Temos que aprender novas maneiras de ensinar.Temos que aprender novas maneiras de aprender.Mas, de repente, cai-nos um país em cima que diz que está tudo mal e que a culpa é nossa e por isso temos que ser castigados!Também somos pais, que diabo!Acabo de ver na Internet o tal vídeo da aluna aos gritos e puxões à professora, só porque esta lhe retirou o telemóvel enquanto decorria a aula. Uma turma inteira a faltar ao respeito a uma professora, que tenta desesperadamente desempenhar o seu papel, que com certeza já trabalha há muitos anos. Reparo agora que não é só este, mas centenas deste género de vídeos que mostram cenas em salas de aula onde se passa tudo, menos ouvir o professor! São escolas em Portugal, em Inglaterra, no Brasil e pelos 4 cantos do mundo. Mas afinal o que é que se está a passar?! De repente todos os professores perderam a autoridade na sala de aula?! E os valores? Ainda são os mesmos valores que perduram? Respeito é sempre respeito. Falta de respeito há 20 anos é a mesma falta de respeito hoje?Aqui em Portugal, de há 3 anos para cá tem sido uma alegria com alguns políticos a denegrirem a imagem dos professores. Nos outros países não sei. Será que a culpa é dos telemóveis?São verdadeiros génios os professores que conseguem manter a disciplina e o interesse dos alunos (uma turma inteira – 28 alunos) numa sala de aula durante um dia!Perguntemos aos pais de hoje se conseguem manter os vossos filhos quietos sentados à mesma mesa a conversar? Quanto tempo dura o vosso jantar lá em casa? No meu tempo era a hora sagrada em que estávamos com os nossos pais a conversar à mesa.São os vossos próprios filhos – devem conhecer-lhes os interesses, caramba! Quanto tempo conseguem estar à conversa com eles, ou a ensinar-lhes qualquer coisa? Nem que seja só as boas maneiras? Quanto tempo conseguem prender a atenção dos vossos filhos adolescentes?É que eu já tenho dificuldade em fazer isso mesmo com os meus próprios filhos!Então, percebam o que é que se pode conseguir sem equipamento nenhum. Só com uma sala cheia de mesas e cadeiras, um quadro negro de giz… e 28 pessoas diferentes.Entretanto proliferam livros e documentários sobre pequenas crianças ditadoras e pais que pedem ajuda… O que é que se passa afinal?! Os pais estão a demitir-se e pede-se à escola que os substituam também?São tantas as questões que gostava de ver debatidas, analisadas, reflectidas em conjunto com pais, professores, alunos, governantes…Claro que queremos ser avaliados. Claro que temos sido avaliados. Há listas de graduação a nível nacional. Estágios, formação anual, antiguidade… más condições e péssimos salários, agora congelados…Para quando as Reformas a sério?Uma coisa eu tenho a certeza, não se conseguirá nada sem o envolvimento de todos.Sou mãe de 3 filhos e professora há 28 anos. Nunca tive problemas de indisciplina nas minhas aulas, mas tem-me saído do pêlo e do tempo que tiro à minha própria família, dedicando-me à escola a tempo inteiro, mas até quando?Os alunos que me aparecem nas aulas são cada vez mais problemáticos. O seu desinteresse, a falta de empenho e de trabalho crescem avassaladoramente. As forças vão-me faltando e os resultados são cada vez menos positivos. E não, não estou a falar dos resultados do aproveitamento, mas dos resultados das estratégias que utilizamos para ganhar o interesse dos alunos. Esses são para mim os mais importantes, porque os outros decorrem naturalmente dos primeiros.São os programas, as matérias, os fracos recursos de que dispomos, a própria estrutura em que se sucedem as aulas, as vidas familiares turbulentas e desequilibradas, a grande disparidade entre a vida lá fora e o comportamento que se pretende numa sala de aula, que provocam este desinteresse nos alunos de hoje.Mudar? Sim. Mas como? Para onde? De que maneira?Pensar uma escola a longo prazo e no que queremos destes cidadãos daqui a 20 anos, parece-me ser o caminho mais certo. Não interessam reformas para hoje, nem para eleições. Não é só encher as escolas de computadores, se não se souber para que os queremos ou como usá-los.A tecnologia avançou largamente estes últimos 20 anos. E a educação? A escola? É por decreto que se faz a escola do século XXI? São os professores os culpados por todo este estado de sítio?!
Isabela "
In blog Tempo de Teia
In blog Tempo de Teia
HISTÓRIA
«Tento encontrar na História o que é positivo porque se ficarmos sempre a olhar para o passado perdemos o futuro», defendeu Cavaco Silva, que iniciou hoje uma visita oficial de três dias a Moçambique.
Flexiprof
O retrato de um "flexiprof ": Mais reactivo, mais fluido em sua carreira, presente no estabelecimento, disponibilizado de acordo com as necessidades e sob a pressão dos "resultados ".
A comissão propõe cenários de: a bivalência (o ensino de duas matérias), a anualidade das horas de ensino; o recurso às horas adicionais, etc. A maioria das sugestões vai na direcção de uma flexibilidade maior, numa lógica "liberal" e "administrativa".
- Livro Verde da comissão para o desenvolvimento da profissão docente, (Le Monde, 1er février 2008).
23 março 2008
Entrevista
Jorge Sampaio, em entrevista concedida ao jornal Sexta de 20/03/2008:
«No nosso século XXI, esquerda e direita tornaram-se conceitos ambíguos. Por isso, sempre que ouço esse género de comentários, interrogo-me, “mas o que significa mais à esquerda ou mais à direita em termos de políticas concretas e sustentáveis?”. A meu ver não podemos ficar reféns de debates ideológicos, cujo conteúdo deixou de ser claro. Importa, sim, contribuir para a renovação da prática governativa e para lhe dar novos conteúdos.»
«No nosso século XXI, esquerda e direita tornaram-se conceitos ambíguos. Por isso, sempre que ouço esse género de comentários, interrogo-me, “mas o que significa mais à esquerda ou mais à direita em termos de políticas concretas e sustentáveis?”. A meu ver não podemos ficar reféns de debates ideológicos, cujo conteúdo deixou de ser claro. Importa, sim, contribuir para a renovação da prática governativa e para lhe dar novos conteúdos.»
Setúbal - campeão
Vitória de Setúbal é o primeiro vencedor da Taça da Liga
Um jogo sofrido entre o Vitória de Setúbal e o Sporting, no Estádio do Algarve, em Faro, que culminou em grandes penalidades, acabou por levar a primeira Taça da Liga de futebol para as mãos do clube sadino, com um resultado final de 3-2.
Um jogo sofrido entre o Vitória de Setúbal e o Sporting, no Estádio do Algarve, em Faro, que culminou em grandes penalidades, acabou por levar a primeira Taça da Liga de futebol para as mãos do clube sadino, com um resultado final de 3-2.
22 março 2008
Dia Mundial da Poesia
Você não existe mais!
Chorar nem pensar.
Lastimas? Não vales…
Você me decepcionou? Não...
Eu me enganei,
vi amor, aonde não
havia nem coração.
Você não é culpada,
eu sim, me iludi.
Por quê?
carência...
falta de afecto...
Isto sim,
foi a minha busca.
Mas com você
fui ao inferno,
mas de lá retornei.
E novamente vou em
minha busca continuar.
Salário dos professores. Dados da OCDE
Dados da OCDE
Chart D3.2. Teachers' salaries (minimum, after 15 years experience, and maximum) in lower secondary education (2005)Annual statutory teachers' salaries in public institutions in lower secondary education, in equivalent USD converted using PPPs, and the ratio of salary after 15 years of experience to GDP per capita
21 março 2008
Perdão
Podemos afirmar que a obra de Cristo se resume no perdão que Ele nos trouxe e mostrou durante toda a sua vida. Perdão de Deus aos homens, dizendo-nos que Ele é Pai e perdoa sempre e sem condições, e que os nossos pecados estavam, por isso, completamente perdoados. Veio dizer-nos que Deus é Pai amoroso que deseja ver que os seus filhos se reconheçam como irmãos entre eles, sobretudo no perdão que devem pedir e conceder.
Cristo veio também, e ao mesmo tempo, conceder o perdão para os homens entre si, vencendo, pela cruz, todas as barreiras de cor, raça ou crenças: «Cristo é a nossa paz […] Na sua carne derrubou o muro da separação: o ódio. Ele quis, a partir do judeu e do pagão, criar em Si mesmo um homem novo. Quis reconciliá-los com Deus num só corpo, por meio da cruz; foi nela que Cristo matou o ódio» (Ef 2, 14-16).
Mas Cristo não Se contentou, de modo nenhum, com anunciar o perdão, mas mostrou-o bem claramente durante toda a sua vida, por palavras, mas sobretudo por obras.
Muitas parábolas de Cristo andam à volta do perdão: a parábola da ovelha perdida (Lc 15, 3-7), a parábola do Bom Pastor (Jo 10, 1-6.11-18), do devedor sem piedade (Mt 18, 23-35), e sobretudo do Filho pródigo (Lc 15, 11-32), certamente a parábola mais maravilhosa que aparece no Evangelho e que mais «baralha» os nossos esquemas de amor e perdão.
E para além das parábolas, todas as palavras de Cristo eram imbuídas de perdão e esta palavra aparece inúmeras vezes na boca de Jesus. Quando Pedro pergunta a Cristo quantas vezes devia perdoar, Ele é bem claro ao declarar que devemos perdoar setenta vezes sete, ou seja, sempre.
Mas foi sobretudo nas suas obras que Jesus Cristo exerceu o verdadeiro perdão. Não podemos apontar um único caso em que Cristo não tenha concedido o seu perdão. Perdoa à mulher adúltera que trazem junto d’Ele, perdoa ao homem que depõem aos seus pés, antes mesmo de o curar da sua incapacidade de andar… E morre perdoando àqueles que Lhe infligiam tormentos e O matavam: «Pai perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem» (Lc 23, 34).
Cristo veio também, e ao mesmo tempo, conceder o perdão para os homens entre si, vencendo, pela cruz, todas as barreiras de cor, raça ou crenças: «Cristo é a nossa paz […] Na sua carne derrubou o muro da separação: o ódio. Ele quis, a partir do judeu e do pagão, criar em Si mesmo um homem novo. Quis reconciliá-los com Deus num só corpo, por meio da cruz; foi nela que Cristo matou o ódio» (Ef 2, 14-16).
Mas Cristo não Se contentou, de modo nenhum, com anunciar o perdão, mas mostrou-o bem claramente durante toda a sua vida, por palavras, mas sobretudo por obras.
Muitas parábolas de Cristo andam à volta do perdão: a parábola da ovelha perdida (Lc 15, 3-7), a parábola do Bom Pastor (Jo 10, 1-6.11-18), do devedor sem piedade (Mt 18, 23-35), e sobretudo do Filho pródigo (Lc 15, 11-32), certamente a parábola mais maravilhosa que aparece no Evangelho e que mais «baralha» os nossos esquemas de amor e perdão.
E para além das parábolas, todas as palavras de Cristo eram imbuídas de perdão e esta palavra aparece inúmeras vezes na boca de Jesus. Quando Pedro pergunta a Cristo quantas vezes devia perdoar, Ele é bem claro ao declarar que devemos perdoar setenta vezes sete, ou seja, sempre.
Mas foi sobretudo nas suas obras que Jesus Cristo exerceu o verdadeiro perdão. Não podemos apontar um único caso em que Cristo não tenha concedido o seu perdão. Perdoa à mulher adúltera que trazem junto d’Ele, perdoa ao homem que depõem aos seus pés, antes mesmo de o curar da sua incapacidade de andar… E morre perdoando àqueles que Lhe infligiam tormentos e O matavam: «Pai perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem» (Lc 23, 34).
Símbolos III
Símbolos
O que tem a morte de Jesus a ver com não se comer carne?
Uns por convicção, outros por tradição. Muitos católicos optam, hoje, por se abster de comer carne, optando por se alimentar de peixe. Em dia de Sexta-Feira Santa, a Igreja Católica recomenda, na sua doutrina tradicional, que os crentes recordem a morte de Jesus também através da alimentação. Mas o que tem o peixe a ver com o facto de Jesus ter morrido?Num estudo sobre as origens desta tradição, o teólogo Cyrille Vogel (em Eucharisties d"Orient et d"Occident, ed. Cerf, Paris), propõe que o peixe, mais que um substituto da carne, era, entre os primeiros cristãos, um elemento de uma refeição sagrada. Possivelmente, uma tradição herdada do judaísmo, em primeiro lugar, e de outras religiões.
No caso cristão, o peixe como "alimento sagrado" está também fortemente filiado em várias das refeições de Jesus contadas nos evangelhos - e, em especial, nas refeições após a ressurreição, quando Jesus se encontra com os seus companheiros mais próximos. Terá sido na Síria, diz Vogel, que pela primeira vez o peixe como simbólica cristã foi introduzido. "Olha-se muitas vezes para o cristianismo como religião do sofrimento, do sacrifício e da reparação", diz João Eleutério, padre e professor de Teologia dos Sacramentos na Universidade Católica, referindo-se à proposta tradicional da abstinência. "Mas o ponto de partida devem ser as refeições pascais de Jesus, após a ressurreição. É sobretudo a liberdade de Jesus, na entrega que ele livremente faz de si mesmo, que está em causa, e não um qualquer fatalismo."Terá sido Tertuliano (180-220 d. C.), um cristão romano que não conhecia o judaísmo, a travestir a tradição e a propor a abstinência de carne como alimento. Já em meados do século V, Eznik de Kolk escreve que, como Jesus comeu peixe depois de ressuscitar, os cristãos devem seguir-lhe o exemplo. O peixe tinha outro simbolismo entre os cristãos: a palavra grega, ichthys, servia de acróstico para Iesus Christus Theos Yctis Soter, ou seja, Jesus Cristo Filho de Deus Salvador. A evolução histórica e a codificação normativa fizeram o resto e o peixe, em vez da carne, passou a ser a norma para os dias de jejum e abstinência obrigatórios - hoje limitados a Quarta-Feira de Cinzas (primeiro dia da Quaresma, o tempo de preparação da Páscoa) e a Sexta-Feira Santa. Em dois documentos, de 1982 e 1985, a Conferência Episcopal Portuguesa diz que "a abstinência consiste na escolha de uma alimentação simples e pobre". Mas o texto oscila, depois, recordando que "a sua concretização na disciplina tradicional da Igreja é a abstenção de carne". O padre Pedro Ferreira, director do Secretariado Nacional de Liturgia, da Igreja Católica, afirma que o espírito deve ser o de se abster de comer "alguma coisa em benefício de outro mais necessitado". Reconhecendo que falta uma pedagogia mais contemporânea, João Eleutério concorda: "Estamos presos a uma tradição, precisamos de entrar na lógica de que queremos fazer determinado gesto por opção positiva, por oblação, e não como sacrifício no mau sentido."
Público, 21/03/2008
No caso cristão, o peixe como "alimento sagrado" está também fortemente filiado em várias das refeições de Jesus contadas nos evangelhos - e, em especial, nas refeições após a ressurreição, quando Jesus se encontra com os seus companheiros mais próximos. Terá sido na Síria, diz Vogel, que pela primeira vez o peixe como simbólica cristã foi introduzido. "Olha-se muitas vezes para o cristianismo como religião do sofrimento, do sacrifício e da reparação", diz João Eleutério, padre e professor de Teologia dos Sacramentos na Universidade Católica, referindo-se à proposta tradicional da abstinência. "Mas o ponto de partida devem ser as refeições pascais de Jesus, após a ressurreição. É sobretudo a liberdade de Jesus, na entrega que ele livremente faz de si mesmo, que está em causa, e não um qualquer fatalismo."Terá sido Tertuliano (180-220 d. C.), um cristão romano que não conhecia o judaísmo, a travestir a tradição e a propor a abstinência de carne como alimento. Já em meados do século V, Eznik de Kolk escreve que, como Jesus comeu peixe depois de ressuscitar, os cristãos devem seguir-lhe o exemplo. O peixe tinha outro simbolismo entre os cristãos: a palavra grega, ichthys, servia de acróstico para Iesus Christus Theos Yctis Soter, ou seja, Jesus Cristo Filho de Deus Salvador. A evolução histórica e a codificação normativa fizeram o resto e o peixe, em vez da carne, passou a ser a norma para os dias de jejum e abstinência obrigatórios - hoje limitados a Quarta-Feira de Cinzas (primeiro dia da Quaresma, o tempo de preparação da Páscoa) e a Sexta-Feira Santa. Em dois documentos, de 1982 e 1985, a Conferência Episcopal Portuguesa diz que "a abstinência consiste na escolha de uma alimentação simples e pobre". Mas o texto oscila, depois, recordando que "a sua concretização na disciplina tradicional da Igreja é a abstenção de carne". O padre Pedro Ferreira, director do Secretariado Nacional de Liturgia, da Igreja Católica, afirma que o espírito deve ser o de se abster de comer "alguma coisa em benefício de outro mais necessitado". Reconhecendo que falta uma pedagogia mais contemporânea, João Eleutério concorda: "Estamos presos a uma tradição, precisamos de entrar na lógica de que queremos fazer determinado gesto por opção positiva, por oblação, e não como sacrifício no mau sentido."
Público, 21/03/2008
Tradição hebraica
A ideia da calcular a data da Páscoa através do mês lunar surgiu da tradição hebraica. “O povo hebreu celebrava a Páscoa para marcar a saída de Abraão do Egipto”, que foi feita numa época de lua cheia e no início da Primavera. Factos que não aconteceram por acaso: sem iluminação artificial, “as viagens e circulações em massa tinham de ser feitas em lua cheia” e a Primavera marca o início dos “tempos amenos”, explica Rui Agostinho.
A data ganhou relevância para a religião católica uma vez que Cristo foi morto e ressuscitou quando foi comemorar a Páscoa hebraica a Jerusalém. Acontece que, segundo os escritos bíblicos, a ressurreição deu-se num domingo. “É possível ler no Velho Testamento que quando Cristo morreu estava lua cheia”, conta o director do Observatório Astronómico de Lisboa.
Rui Agostinho realça que durante algum tempo as “comunidades católicas espalhadas pelo mundo” não comemoravam a Páscoa no mesmo dia. Foi no Concílio de Nicéia, no ano de 325, que a Igreja estabeleceu a celebração da data no primeiro domingo depois da lua cheia no início da Primavera. “Com isto tenta-se reproduzir ao máximo a morte e ressurreição de Cristo”, explica.
Público
A data ganhou relevância para a religião católica uma vez que Cristo foi morto e ressuscitou quando foi comemorar a Páscoa hebraica a Jerusalém. Acontece que, segundo os escritos bíblicos, a ressurreição deu-se num domingo. “É possível ler no Velho Testamento que quando Cristo morreu estava lua cheia”, conta o director do Observatório Astronómico de Lisboa.
Rui Agostinho realça que durante algum tempo as “comunidades católicas espalhadas pelo mundo” não comemoravam a Páscoa no mesmo dia. Foi no Concílio de Nicéia, no ano de 325, que a Igreja estabeleceu a celebração da data no primeiro domingo depois da lua cheia no início da Primavera. “Com isto tenta-se reproduzir ao máximo a morte e ressurreição de Cristo”, explica.
Público
20 março 2008
Bento XVI modifica oração de Sexta-feira Santa
Bento XVI modificou a oração de Sexta-feira Santa pelos judeus, contida no Missal Romano de 1962, cujo uso foi “liberalizado” com o Motu proprio "Summorum Pontificum", em Julho de 2007.
O jornal do Vaticano, L’Osservatore Romano, publica na sua edição de hoje uma nota da Secretaria de Estado na qual se anunciam as referidas modificações, que entram em vigor já a partir do dia 21 de Março.
O Oremus et pro Iudaeis do Missal anterior ao Concílio Vaticano II, publicado no pontificado de João XIII, já não incluía a expressão “pérfidos judeus”, mas pedia a oração dos fiéis para o Senhor retirasse dos seus corações “a cegueira” e a “obscuridão”. O novo texto de Bento XVI pede a oração pelos judeus para que o Senhor “ilumine o seu coração” para que reconheçam em Jesus “o salvador de todos os homens” e todo o povo de Israel “seja salvo”.
O jornal do Vaticano, L’Osservatore Romano, publica na sua edição de hoje uma nota da Secretaria de Estado na qual se anunciam as referidas modificações, que entram em vigor já a partir do dia 21 de Março.
O Oremus et pro Iudaeis do Missal anterior ao Concílio Vaticano II, publicado no pontificado de João XIII, já não incluía a expressão “pérfidos judeus”, mas pedia a oração dos fiéis para o Senhor retirasse dos seus corações “a cegueira” e a “obscuridão”. O novo texto de Bento XVI pede a oração pelos judeus para que o Senhor “ilumine o seu coração” para que reconheçam em Jesus “o salvador de todos os homens” e todo o povo de Israel “seja salvo”.
Avaliação e Burocracias
"Todos os sistemas burocráticos têm um problema com a avaliação. Querem ao mesmo tempo duas coisas: (1) avaliação “objectiva” e (2) avaliação que faça sentido. Estes dois objectivos são contraditórios. Nenhuma avaliação objectiva faz muito sentido e nenhuma avaliação que faça sentido é totalmente objectiva.
A melhor solução burocrata para este problema é a senioridade. É objectiva (reduz-se a um número simples, o número de anos que a pessoa trabalhou) e tem alguma ligação com a capacidade de trabalho.
Outra solução já tentada foi o de contar as formações. O resultado foi o aparecimento de milhares de “formações” idiotas. (…) Tal como a moeda má afasta a moeda boa; o enfâse na contagem das formações, desvalorizou as formações.
Não há verdadeiramente outra solução numa burocracia. Quando estas duas soluções falham, há pouco que se consegue fazer.
Uma avaliação subjectiva é inaceitável. (…)
No entanto, a decisão final é feita por uma decisão pessoal que é mais do que a aplicação de uma fórmula matemática. As burocracias gostam de fórmulas matemáticas.
Uma burocracia lida muito mal com avaliações subjectivas. Em qualquer grande organização, estas tornam-se disfuncionais. (…)
Assim, um sistema subjectivo numa grande burocracia estatal funcionará mal. (…) Não há solução burocrática para o problema da avaliação da burocracia."
March 9th, 2008 ·
Rabbit’s blog
A melhor solução burocrata para este problema é a senioridade. É objectiva (reduz-se a um número simples, o número de anos que a pessoa trabalhou) e tem alguma ligação com a capacidade de trabalho.
Outra solução já tentada foi o de contar as formações. O resultado foi o aparecimento de milhares de “formações” idiotas. (…) Tal como a moeda má afasta a moeda boa; o enfâse na contagem das formações, desvalorizou as formações.
Não há verdadeiramente outra solução numa burocracia. Quando estas duas soluções falham, há pouco que se consegue fazer.
Uma avaliação subjectiva é inaceitável. (…)
No entanto, a decisão final é feita por uma decisão pessoal que é mais do que a aplicação de uma fórmula matemática. As burocracias gostam de fórmulas matemáticas.
Uma burocracia lida muito mal com avaliações subjectivas. Em qualquer grande organização, estas tornam-se disfuncionais. (…)
Assim, um sistema subjectivo numa grande burocracia estatal funcionará mal. (…) Não há solução burocrática para o problema da avaliação da burocracia."
March 9th, 2008 ·
Rabbit’s blog
Avaliação deixa de ter observação de aulas
"Parâmetros como a observação de aulas, as notas dos alunos e a planificação de actividades deixam de ser obrigatórios na avaliação que o Ministério da Educação quer fazer, este ano lectivo, dos cerca de sete mil professores contratados e em vias de progressão na carreira. “Para que estes professores sejam avaliados este ano lectivo, bastarão a ficha de auto-avaliação e depois a ficha do presidente do conselho executivo”, explicou Álvaro Santos, presidente do Conselho de Escolas (CE), adiantando alguns dos compromissos alcançados na reunião mantida ontem com o ME.
Deste modo, deixará de ser necessária a “ficha” do coordenador/avaliador, “que implicava a observação de aulas, a planificação de actividades e uma outra série de dimensões, como a relação com o meio e a relação pedagógica”, especifica Álvaro Santos. De acordo com este responsável, as notas dos alunos e a avaliação dos pais também podem desaparecer. “Se as escolas assim o entenderem”, adiantou, explicando que “a avaliação passará a ser feita dentro das condições observáveis em cada escola”.O ME ter-se-á ainda comprometido a garantir a formação dos avaliadores, nomeadamente dos presidentes dos conselhos executivos. “Este ponto assumiu agora um carácter de urgência”, adiantou o presidente do CE. No ano lectivo 2008/09, quando a avaliação se alargar a todos os professores do quadro, “será atribuído um crédito horário às escolas que implicará horas equiparadas à componente lectiva, ou seja, no pré-escolar e no primeiro ciclo, por exemplo, o coordenador/avaliador ficará dispensado de dar aulas”.“Nestas condições acordadas”, diz Álvaro Santos, que representa os conselhos executivos das 1200 escolas do ensino básico e secundário do país, “torna-se exequível a avaliação nas escolas”, mais ainda porque “ficou a garantia de total apoio por parte do ministério às escolas que tiveram dificuldades em elaborar os instrumentos de avaliação”.
Publicado por JoaoMiranda em 13 Março, 2008
Avaliação simplificada
Deste modo, deixará de ser necessária a “ficha” do coordenador/avaliador, “que implicava a observação de aulas, a planificação de actividades e uma outra série de dimensões, como a relação com o meio e a relação pedagógica”, especifica Álvaro Santos. De acordo com este responsável, as notas dos alunos e a avaliação dos pais também podem desaparecer. “Se as escolas assim o entenderem”, adiantou, explicando que “a avaliação passará a ser feita dentro das condições observáveis em cada escola”.O ME ter-se-á ainda comprometido a garantir a formação dos avaliadores, nomeadamente dos presidentes dos conselhos executivos. “Este ponto assumiu agora um carácter de urgência”, adiantou o presidente do CE. No ano lectivo 2008/09, quando a avaliação se alargar a todos os professores do quadro, “será atribuído um crédito horário às escolas que implicará horas equiparadas à componente lectiva, ou seja, no pré-escolar e no primeiro ciclo, por exemplo, o coordenador/avaliador ficará dispensado de dar aulas”.“Nestas condições acordadas”, diz Álvaro Santos, que representa os conselhos executivos das 1200 escolas do ensino básico e secundário do país, “torna-se exequível a avaliação nas escolas”, mais ainda porque “ficou a garantia de total apoio por parte do ministério às escolas que tiveram dificuldades em elaborar os instrumentos de avaliação”.
Publicado por JoaoMiranda em 13 Março, 2008
Avaliação simplificada
Declaratiõne
Este blog pretende ser um portfolio digital no qual constarão pesquisas, comentários, registos, opiniões, links..., enfim, ferramentas para a partilha de um professor real.
Opinião
“(…)Sobre a génese do que se veio a passar, deixei escrito, há 16 anos: “No desrespeito pelos professores licenciados, o Estatuto da Carreira Docente integrou num quadro único licenciados e bacharéis, leccionando do ensino infantil ao ensino secundário, sem ter na devida conta as estaturas científicas, técnicas e pedagógicas dos respectivos docentes, transformando anões em gigantes e gigantes em anões! (“Jornal de Notícias”, 25.Junho.1992).(…)”
Rui Baptista in blog De Rerum Natura -15/03/2008
Rui Baptista in blog De Rerum Natura -15/03/2008
Indisciplina grave - II
Repost do video original no YouTube que entretanto havia sido retirado. O video está também disponível no Sapo.
Indisciplina grave
Video "9º C em grande - pp vs stora françes" (sic) - da autoria de Isaac Daniel Martins
Escola Secundária Carolina Michaellis, Porto?
Colocado no YouTube em 13-3-2008 sob a categoria "Comedy"
Escola Secundária Carolina Michaellis, Porto?
Colocado no YouTube em 13-3-2008 sob a categoria "Comedy"
How we judge the thoughts of others
De um artigo publicado na revista Nature, intitulado “How we judge the thoughts of others”, que atribui a diferentes divisões do cérebro a capacidade para nos relacionarmos bem ou mal com as pessoas ou com os objectos.
Pelo que entendi, o nosso cérebro selecciona ou capta logo as afinidades e de certo modo desconsidera os diferentes, por assim dizer, o que é uma maneira muito mais sólida de explicar o velho ditado que diz que “o coração tem razões que a razão desconhece”. Afinal, não é o coração, esse pobre órgão vilipendiado à séculos, ele afinal não percebe nada de nada, o nosso cérebro, inteligente como é, trata de resolver logo tudo à partida, avançando com a zona que cuidará de proteger os congéneres e relegando os pobres diferentes para uma zona muito mais crítica, que olhará impiedosamente os que não emitirem logo sinais de serem afins.
Pelo que entendi, o nosso cérebro selecciona ou capta logo as afinidades e de certo modo desconsidera os diferentes, por assim dizer, o que é uma maneira muito mais sólida de explicar o velho ditado que diz que “o coração tem razões que a razão desconhece”. Afinal, não é o coração, esse pobre órgão vilipendiado à séculos, ele afinal não percebe nada de nada, o nosso cérebro, inteligente como é, trata de resolver logo tudo à partida, avançando com a zona que cuidará de proteger os congéneres e relegando os pobres diferentes para uma zona muito mais crítica, que olhará impiedosamente os que não emitirem logo sinais de serem afins.
posted by Suzana Toscano
19 março 2008
Óbito
Exposição de trabalhos do 5ºC
Nova geração de notas de euro
A nova geração de notas de euro, a ser introduzida no mercado no início da próxima década, vai ter segurança redobrada, segundo o Banco Central Europeu (BCE) que iniciou trabalhos preparatórios para a produção da próxima série de notas tendo em conta tecnologias de ponta, para evitar a contrafacção que está cada vez mais avançada. As novas notas terão um desenho igualmente inspirado no tema «Épocas e Estilos na Europa», como a série actual, de forma a garantir a continuidade. A substituição do novo dinheiro será efectuada de forma gradual, demorará vários anos desde o seu lançamento para que se substitua a totalidade da série actualmente em circulação.
Avaliação do Desempenho Docente
Acção:
I - Autonomia das Escolas e Avaliação do Desempenho Docente
Destinatários: Elementos de Conselhos Executivos (1 por escola)
Encontros Temáticos
Locais (turmas): 3 Norte, 2 Centro, 3 LVT, 1 Alentejo, 1 Algarve
Calendário e Horário: a publicar
Informações: dsie@dgidc.min-edu.pt e correio@dgrhe.min-edu.pt
A INSCRIÇÃO PARA ESTA ACÇÃO DE FORMAÇÃO É FEITA ATRAVÉS DO LINK https://concurso.dgrhe.min-edu.pt/AEADC, NÃO SERÃO ACEITES INSCRIÇÕES ENVIADAS PELO MODELO FICHA DE IDENTIFICAÇÃO E INSCRIÇÃO DE FORMANDO.
I - Autonomia das Escolas e Avaliação do Desempenho Docente
Destinatários: Elementos de Conselhos Executivos (1 por escola)
Encontros Temáticos
Locais (turmas): 3 Norte, 2 Centro, 3 LVT, 1 Alentejo, 1 Algarve
Calendário e Horário: a publicar
Informações: dsie@dgidc.min-edu.pt e correio@dgrhe.min-edu.pt
A INSCRIÇÃO PARA ESTA ACÇÃO DE FORMAÇÃO É FEITA ATRAVÉS DO LINK https://concurso.dgrhe.min-edu.pt/AEADC, NÃO SERÃO ACEITES INSCRIÇÕES ENVIADAS PELO MODELO FICHA DE IDENTIFICAÇÃO E INSCRIÇÃO DE FORMANDO.
Curso de formação para professores de História: Portugal na segunda metade do século XX – da ditadura à democracia
A DGIDC, no âmbito da cooperação que tem vindo a estabelecer com a Associação 25 de Abril (A25A), informa que se encontram abertas as inscrições para um curso de formação dirigido a professores de História, subordinado ao tema: Portugal na segunda metade do século XX – da ditadura à democracia. Este curso, realizado em parceria com a Associação de Professores de História (APH), tem lugar no Porto e em Coimbra. Para mais informações e inscrição consulte www.25abril.org.
Literacia
PLANO NACIONAL DE LEITURA
O Plano Nacional de Leitura tem como objectivo central elevar os níveis de literacia dos portugueses e colocar o país a par dos nossos parceiros europeus.
O Plano Nacional de Leitura tem como objectivo central elevar os níveis de literacia dos portugueses e colocar o país a par dos nossos parceiros europeus.
Normas para Colaboradores
A revista Noesis é publicada em duas versões: em papel e on-line.
A consulta da revista on-line é livre e está disponível em www.dgidc.min-edu.pt , no campo “Revista Noesis”.
A publicação on-line está aberta a colaborações, pretendendo fazer a divulgação de boas práticas, materiais produzidos pelos professores, projectos de escolas, artigos teóricos, etc. Para tanto inclui os campos “Da escola para a escola” e “Pensar, falar, fazer educação ” Os trabalhos devem ser submetidos através do email revistanoesis@min-edu.pt.
Os artigos não devem exceder os 70 000 caracteres (artigos teóricos), ou 1 MB. Pode, em alternativa, estabelecer-se um link com uma página ou site de origem.
Os artigos, projectos, materiais ou outros trabalhos devem ser acompanhados de um resumo com cerca de 3oo caracteres, 4 palavras-chave, e dados de identificação do autor(s), a saber, instituição, área de especialização, elementos de contacto e email.
A direcção da Revista Noesis reserva-se o direito de publicar, ou não, os trabalhos apresentados.
Os autores serão avisados da decisão que for tomada sobre a publicação, e do campo em que os mesmos serão incluídos.
Contactos:
Revista Noesis
Av 5 de Outubro nº 107- 8º
1069-018 Lisboa
Telefone 217 811 600 Fax:217 811 650
revistanoesis@min-edu.pt
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Os autores serão avisados da decisão que for tomada sobre a publicação, e do campo em que os mesmos serão incluídos.
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18 março 2008
Formação - Aplicação do modelo
"Maria de Lurdes Rodrigues esteve ontem reunida durante a tarde com este grupo constituído há oito dias. Jorge Nascimento, responsável pelos centros de formação do Norte e um dos elementos do grupo, disse ao DN que serão definidos quatro programas de formação dirigidos a presidentes do conselho executivo, coordenadores de departamento, professores titulares avaliadores e docentes avaliados.
"Não vamos fazer nenhum curso intensivo. A formação terá apenas 12 a 15 horas. Pretende-se que sejam discutidas questões relacionadas com a aplicação do modelo. E é desejável que todos os avaliadores tenham acesso a esta formação", disse. Para os docentes avaliados, diz o Ministério, serão organizadas acções de formação em metodologias e técnicas de auto-avaliação. Jorge Nascimento não adiantou quando começarão as acções, mas acredita que até ao fim do ano lectivo muitos professores possam beneficiar delas."
"Não vamos fazer nenhum curso intensivo. A formação terá apenas 12 a 15 horas. Pretende-se que sejam discutidas questões relacionadas com a aplicação do modelo. E é desejável que todos os avaliadores tenham acesso a esta formação", disse. Para os docentes avaliados, diz o Ministério, serão organizadas acções de formação em metodologias e técnicas de auto-avaliação. Jorge Nascimento não adiantou quando começarão as acções, mas acredita que até ao fim do ano lectivo muitos professores possam beneficiar delas."
Fado
Com o descongelamento da progressão das carreiras, a partir de Janeiro, a suspensão do Decreto Regulamentar nº 2/2008 criaria um vazio legal e todos os professores que reunissem condições teriam de progredir. Mas com que legislação? A anterior. Era muita gente a progredir e o Ministério das Finanças não deixa.
17 março 2008
Profissão: Professor
Magistrados públicos em solidariedade com os professores
Os magistrados públicos manifestaram hoje «total solidariedade» com os professores, justificando que as reformas educativas do Governo são «apenas uma das faces de uma política que visa destruir o aparelho de Estado».
Cerca de 100 mil professores, segundo os sindicatos, participaram hoje na «Marcha da Indignação», exigindo a demissão da ministra da Educação, a renegociação do Estatuto da Carreira Docente e a suspensão do processo de avaliação de desempenho.
Numa moção, hoje aprovada em Assembleia-Geral, o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público defendeu que «a prática do Governo ao atentar contra a escola pública é apenas uma das faces de uma política que visa destruir o aparelho de Estado e privilegiar os interesses económicos dominantes».
Os magistrados públicos argumentaram, no mesmo documento, que «a sistemática atitude do Governo de falta de diálogo e de respeito para com os professores não se diferencia de idêntica atitude que tem vindo a assumir perante os magistrados».
O sindicato reforçou mesmo que tal atitude «mais não reflecte que a tentativa de condicionar a autonomia e a liberdade de pensamento de corpos sociais capazes de reflectir».
Como tal, os magistrados do Ministério Público decidiram «saudar a grandiosa manifestação dos professores de Portugal, e manifestar-lhes total solidariedade».
Diário Digital - 08-03-2008
Cerca de 100 mil professores, segundo os sindicatos, participaram hoje na «Marcha da Indignação», exigindo a demissão da ministra da Educação, a renegociação do Estatuto da Carreira Docente e a suspensão do processo de avaliação de desempenho.
Numa moção, hoje aprovada em Assembleia-Geral, o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público defendeu que «a prática do Governo ao atentar contra a escola pública é apenas uma das faces de uma política que visa destruir o aparelho de Estado e privilegiar os interesses económicos dominantes».
Os magistrados públicos argumentaram, no mesmo documento, que «a sistemática atitude do Governo de falta de diálogo e de respeito para com os professores não se diferencia de idêntica atitude que tem vindo a assumir perante os magistrados».
O sindicato reforçou mesmo que tal atitude «mais não reflecte que a tentativa de condicionar a autonomia e a liberdade de pensamento de corpos sociais capazes de reflectir».
Como tal, os magistrados do Ministério Público decidiram «saudar a grandiosa manifestação dos professores de Portugal, e manifestar-lhes total solidariedade».
Diário Digital - 08-03-2008
Escola Portuguesa de Moçambique
Nos dias 13 e 14 de Março ocorreu no Maputo Shopping Center a II Feira da Educação, na qual a EPM-CELP esteve presente. Em sua representação, estiveram os alunos do 9ºC , Cristina Brito, Inês Campos, Eduarda Ferreira, Ivan Martins, Bruno Pepe e Stefano Gomes que tiveram a função de explicar aos muitos estudantes das diversas escolas de Maputo sobre as temáticas expostas. Os trabalhos expostos foram de autoria das turmas do 9ºC e do 10ºA, realizados nas disciplinas de Área Projecto com o professor Arsénio Sitoe e de Biologia com a professora Ana Catarina respectivamente. Os temas expostos foram Curiosidades Cíentificas e Profissões. Este evento contou também com a participação do Gabinete de Psicologia.
Privilégios
"Em vez de o extinguir, como devia, o Governo resolveu aumentar o famigerado subsídio de habitação dos magistrados. Não existe nenhuma justificação razoável para este subsídio universal. Tal como noutros casos no sector público, o subsídio de habitação deveria beneficiar somente quem reside demasiado longe do local onde exerce funções e limitar-se à indemnização dos custos adicionais causados pela necessidade de ter um segundo alojamento. O princípio da igualdade manda tratar de forma desigual as situações desiguais.Quando em todo o sector público, incluindo os órgãos de soberania, todos compartilham solidariamente das restrições financeiras ao aumento de remunerações, há pelos vistos quem consiga aumentos privativos por portas travessas. Decididamente, a disciplina financeira não é igual para todos..."
[Publicado por Vital Moreira] [12.3.08]
[Publicado por Vital Moreira] [12.3.08]
16 março 2008
Mundo
O Nyasa Times afirma que a feitiçaria está a tornar-se um fenómeno "brutal" (sic) no Malawi, país com o qual Moçambique faz fronteira pelas províncias do Niassa, da Zambézia e de Tete. Nas comunidades abundam as histórias do aparecimento de fantasmas. Funcionários do Estado, incluindo professores e polícias, acreditam na feitiçaria. O governo não revitaliza o Acto da Feitiçaria, o que permitiria à polícia a tomada de decisões drásticas. Confira aqui. Se quer ler em português, use este tradutor.
A ilusão de que o PS já perdeu a maioria absoluta
"É uma ilusão. Primeiro, porque as sondagens que o dão a perder a maioria absoluta, dão-no por uma pequena percentagem, nalguns casos dentro da margem de erro. Segundo, porque ainda falta ano e meio e a memória das muitas dezenas de milhares na rua, pode ser daqui a uma ano, apenas isso, uma memória. O governo ainda tem muita coisa na caixinha das surpresas, como por exemplo, uma descida de impostos e regalias diversas a distribuir. Nunca pode ser muito, mas pode ser o suficiente. E terceiro e último, não se perde a maioria apenas porque há usura do governo, tem que haver alternância. E quanto a isso, a alternância que está à vista pode contribuir muito significativamente como factor de rejeição a dar mais uns votos ao PS. Em 2005, o PS potenciou e muito os seus ganhos com votos de rejeição contra a “oferta” que o PSD dava ao eleitorado. Há alguma razão para pensar que em 2009 vai adorar o que rejeitou em 2005? Nenhuma."
Pacheco Pereira, in Blog Abrupto
Pacheco Pereira, in Blog Abrupto
Proposta
O que propôs a Plataforma Sindical para desbloquear a actual situação?
1. Suspensão do processo de avaliação do desempenho, sem prejuízo para qualquer docente;
2. Não aplicação, no corrente ano escolar, de qualquer procedimento decorrente do novo diploma de gestão escolar;
3. Negociação de regras para elaboração dos horários dos docentes no próximo ano lectivo (consideração efectiva da formação contínua como integrada no horário laboral e consideração de um período mínimo de 9 horas semanais para a componente individual de trabalho);
4. Respeito pelas decisões e sentenças dos tribunais.
A Plataforma Sindical considerou, ainda, importante a reabertura, em 2009, de processos negociais de revisão do Estatuto da Carreira Docente, da direcção e gestão das escolas e do regime de Educação Especial.
1. Suspensão do processo de avaliação do desempenho, sem prejuízo para qualquer docente;
2. Não aplicação, no corrente ano escolar, de qualquer procedimento decorrente do novo diploma de gestão escolar;
3. Negociação de regras para elaboração dos horários dos docentes no próximo ano lectivo (consideração efectiva da formação contínua como integrada no horário laboral e consideração de um período mínimo de 9 horas semanais para a componente individual de trabalho);
4. Respeito pelas decisões e sentenças dos tribunais.
A Plataforma Sindical considerou, ainda, importante a reabertura, em 2009, de processos negociais de revisão do Estatuto da Carreira Docente, da direcção e gestão das escolas e do regime de Educação Especial.
15 março 2008
Pecados
14 março 2008
Divulgação científica
A Comissão Europeia, entendeu distinguir Nuno Crato, com um dos European Science Awards, pelo mérito de este saber divulgar a ciência, particularmente a Matemática, com um estilo próprio, que designaram como "abordagem Crato".
O matemático e divulgador português Nuno Crato foi um dos agraciados hoje em Bruxelas com um dos European Science Awards (ex-Descartes prize), numa cerimónia pública tida esta tarde no Flagey Building, com a participação do Comissário Europeu para a Ciência e a Investigação, Janez Potocnik, do ministro em exercício na presidência europeia, Mojca K. Molinar, de representantes da imprensa europeia e de todo o mundo, e de centenas de convidados.
O matemático e divulgador português Nuno Crato foi um dos agraciados hoje em Bruxelas com um dos European Science Awards (ex-Descartes prize), numa cerimónia pública tida esta tarde no Flagey Building, com a participação do Comissário Europeu para a Ciência e a Investigação, Janez Potocnik, do ministro em exercício na presidência europeia, Mojca K. Molinar, de representantes da imprensa europeia e de todo o mundo, e de centenas de convidados.
Da educação
«Chegamos assim, queridos amigos de Roma, talvez ao ponto mais delicado da obra educativa: encontrar um justo equilíbrio entre a liberdade e a disciplina. Sem regras de comportamento e de vida, feitas valer dia após dia também nas pequenas coisas, não se forma o carácter e não se está preparado para enfrentar as provas que não faltarão no futuro. Mas a relação educativa é antes de tudo o encontro de duas liberdades e a educação com sucesso é formação para o recto uso da liberdade. Mas à medida que a criança cresce, torna-se um adolescente e depois um jovem; portanto devemos aceitar o risco da liberdade, permanecendo sempre atentos a ajudá-lo a corrigir ideias e opções erradas. O que nunca devemos fazer é favorecê-lo nos erros, fingir que não os vemos, ou pior partilhá-los, como se fossem as novas fronteiras do progresso humano. Portanto, a educação nunca pode prescindir daquela respeitabilidade que torna credível a prática da autoridade. De facto, ela é fruto de experiência e competência, mas adquire-se sobretudo com a coerência da própria vida e com o comprometimento pessoal, expressão do amor verdadeiro. Portanto, o educador é uma testemunha da verdade e do bem: sem dúvida, também ele é frágil e pode falhar, mas procurará sempre de novo pôr-se em sintonia com a sua missão. Caríssimos irmãos de Roma, destas simples considerações sobressai como é decisivo na educação o sentido de responsabilidade: responsabilidade do educador, certamente, mas também, e na medida em que cresce com a idade, responsabilidade do filho, do aluno, do jovem que entra no mundo do trabalho. É responsável quem sabe responder a si mesmo e aos outros. Além disso, quem crê procura responder a Deus que o amou primeiro. A responsabilidade é em primeiro lugar pessoal, mas existe também uma responsabilidade que partilhamos juntos, como cidadãos de uma mesma cidade e de uma nação, como membros da família humana e, se somos crentes, como filhos de um único Deus e membros da Igreja. De facto as ideias, os estilos de vida, as leis, as orientações gerais da sociedade em que vivemos, e a imagem que ela dá de si mesma através dos meios de comunicação, exercem uma grande influência sobre a formação das novas gerações, para o bem mas muitas vezes também para o mal. Contudo a sociedade não é uma abstracção; no final somos nós próprios, todos juntos, com as orientações, as regras e os representantes que elegemos, mesmo sendo diversos os papéis e as responsabilidades de cada um. Portanto, há necessidade da contribuição de cada um de nós, de cada pessoa, família ou grupo social, para que a sociedade, começando pela nossa cidade de Roma, se torne um ambiente mais favorável à educação. Por fim, gostaria de vos propor um pensamento que desenvolvi na recente Carta Encíclica Spe salvi sobre a esperança cristã: a alma da educação, como de toda a vida, só pode ser uma esperança certa. Hoje a nossa esperança está insidiada de muitas partes e corremos o risco de nos tornarmos, também nós, como os antigos pagãos, homens "sem esperança e sem Deus neste mundo" como escrevia o apóstolo Paulo aos cristãos de Éfeso (Ef 2, 12). Precisamente daqui nasce a dificuldade talvez mais profunda para uma verdadeira obra educativa: na raiz da crise da educação está de facto uma crise de confiança na vida.»
Da Carta do Papa Bento XVI à diocese e cidade de Roma sobre a tarefa urgente da educação, Vaticano, 21 de Janeiro de 2008
Da Carta do Papa Bento XVI à diocese e cidade de Roma sobre a tarefa urgente da educação, Vaticano, 21 de Janeiro de 2008
Generoso...
A Bíblia está cheia de referências estimulando a generosidade. O livro de Provérbios exemplifica isso de modo abundante. Nele está escrito: “Quem dá alívio aos outros, alívio receberá”. Diz: “Quem é generoso será abençoado”. “Quem trata bem os pobres empresta ao Senhor, e Ele o recompensará”.
Referências bíblicas: Pv 11.25; 22.9; 19.17; 14.21; 2 Co 9.6
Referências bíblicas: Pv 11.25; 22.9; 19.17; 14.21; 2 Co 9.6