Prometendo-nos agora mudança de rumo, em pouco mais de 15 dias, a mesma maioria dá origem a um governo em que os principais protagonistas (os mesmo, quase) dizem pensar o contrário dos anteriores: os aumentos dos impostos até níveis insuportáveis; os cortes 'a eito'; a obstinação pelos números gerados pelos fantasiosos modelos arquitectados, afirmando-se agora que se pretende saltar da austeridade para o crescimento. Embora se desconheça quase tudo do programa deste Governo, é legítimo interrogarmo-nos sobre o que iremos ter e qual a alternativa: mais austeridade como tudo leva a crer ou a inflexão prometida significa a adopção das políticas inscritas na moção que a Direcção do CDS ia apresentar ao Congresso entretanto adiado?
JOSÉ MARIA BRANDÃO DE BRITO, Economista. Professor do ISEG
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