O primeiro-ministro negou hoje a preparação pelo Governo de cortes ou contribuições extra de 10 por cento para reformados e pensionistas, em resposta ao secretário-geral do PCP, que o acusou de querer dar «marretadas» ou «punhaladas» aos portugueses.
«Registo que nem uma palavra disse sobre o mercado interno. Em vez disso, continua o ataque à função pública, aos reformados e aos pensionistas. Exemplos disso são os anunciados 10 por cento. A aplicação vai ser à marretada, com uma taxa, ou à punhalada, através de um corte?», questionou Jerónimo de Sousa, no debate quinzenal, no Parlamento.
Passos Coelho rejeitou a hipótese de estar a ser previsto o referido corte e reiterou que o executivo da maioria PSD/CDS-PP vai envidar todos os esforços para adoptar outras medidas que não a polémica e denominada taxa suplementar de sustentabilidade («TSU») nas reformas e pensões.
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