O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, defende que a fixação de um tecto para as pensões actuais deve ser discutida em concertação social, considerando-a uma boa alternativa para o Governo ganhar margem orçamental e para procurar melhores consensos sociais e políticos, avança hoje o SOL.
A ideia de colocar um limite máximo às pensões chegou a ser discutida entre o Governo e o FMI antes da apresentação do primeiro estudo – do próprio Fundo Monetário Internacional – sobre os cortes na despesa, que levantou enorme polémica em Janeiro. No documento final, era uma das alternativas propostas ao Governo para travar a despesa no sector, sugerindo em concreto um limite de 12 IAS (Indexante de Apoios Sociais).
A pensão máxima seria de 5.030 euros e permitiria poupar 200 milhões de euros.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, também já defendeu, quando estava na oposição, um tecto nas pensões.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=634435