A Aula Magna foi um protesto ao caminho que a governação adoptou e um alerta do que aí pode vir, em termos de ruptura social, se não houver inflexão de políticas.
Certo, certo é que esta nova direita, que Portugal ainda não tinha experimentado em pleno durante o período da democracia, não discutiu a substância que deu mote ao encontro, antes se arredou em busca de vitimização com a história da violência, sabendo bem, mas fazendo que não, que se tratou de um avisado alerta.
Há uma outra direita que tendo ideais também sabe que chegámos ao limite, com o processo de desmantelamento do Estado em todos os domínios.
O grito de alarme da Aula Magna é, por isso, oportuno e justo. E, mais do que justo, necessário.
Por VÍTOR RAMALHO
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