Hodie mihi, cras tibi. "Artigo 19.° Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão." Declaração Universal dos Direitos Humanos
02 março 2013
100 e mais anos com qualidade de vida
Será que o nosso futuro e o das gerações que nos seguem passa por ter uma esperança de vida centenária? E com que qualidade de vida é possível ultrapassar os 100 anos?
Michael Roizen defende que evitar o endurecimento precoce das artérias resumem-se a mudanças de hábitos tão simples como comer muito peixe e castanhas, ingerir um comprimido diário de aspirina e tomar uma taça ou duas de vinho tinto por dia. Já o sistema imunitário pode ser fortalecido através da exposição ao sol durante 10 minutos por dia, o que torna a produção da vitamina D muito mais eficaz, e tendo sempre no prato tomate e azeite, dois ingredientes que comprovadamente, ajudam a prevenir um grande número de doenças.
O médico defende que dependendo de como o indivíduo trata da sua saúde, física e emocional, a idade biológica do organismo pode ser maior ou menor do que a que está impressa no bilhete de identidade, sendo um defensor de que é possível prolongar a juventude. Como? Roizen defende que os actuais conhecimentos médicos nos ensinaram a controlar o processo de envelhecimento do sistema arterial e imunológico, os dois “responsáveis” por quase todas as doenças da idade adulta.
O Japão tem a maior média de expectativa de vida do mundo, sendo o país com o maior número de centenários.
A pergunta -óbvia – é: porquê? E como não podia deixar de ser, as razões apontadas são várias: desde logo, como conclui o recente estudo publicado pelo The Lancet o kaihoken, ou seja, o sistema de saúde nacional que garante assistência médica universal e promove diversos exames de rastreio como norma. Depois, como nos diz o senso comum, a alimentação e outros hábitos culturais saudáveis como o exercício e as preocupações de higiene, tudo factores que a longo prazo tem um papel de peso na construção de uma boa herança genética.
Resumindo, para fazer o que está ao nosso alcance para viver mais e melhor, talvez baste seguir o velho provérbio oriental sobre o segredo da longevidade: “Comer metade, andar o dobro e rir o triplo.”
http://saude.pt.msn.com/familia/seniores/item/1662-viver-saud%C3%A1vel-at%C3%A9-depois-dos-100-anos/1662-viver-saud%C3%A1vel-at%C3%A9-depois-dos-100-anos?start=1