• Primeiro-ministro russo diz que acções da UE no Chipre parecem as de "um boi numa loja de porcelana".
• FMI defendeu há dois anos que banca cipriota era sólida. Em Fevereiro de 2011 o Fundo viu como positivo o facto os bancos cipriotas se financiarem sobretudo através de depósitos.
• Chipre prepara plano B para manter depósitos estrangeiros no país. Bruxelas continua a exigir que o governo cipriota obtenha receitas extra de 5,8 mil milhões. Nicósia tenta manter o que puder do centro ‘offshore’.
• Euribor pressionadas com crise no Chipre. Euribor voltaram hoje a subir depois de o Chipre ter rejeitado os termos de resgate propostos pela União Europeia.
• Depósitos: imposto zero no Chipre; 28% em Portugal. A legislação de Chipre facilita, assim, a aplicação de capitais estrangeiros e até a lavagem de dinheiro, uma vez que o controlo é pouco apertado. A taxa ontem rejeitada no Parlamento iria provavelmente provocar uma fuga de capitais estrangeiros, sobretudo russos. Nos últimos anos, as empresas foram atraídas pelo IRC de 10%, inferior até ao da Irlanda (12,5%).
• A aplicação de uma taxa sobre todos os depósitos bancários não faz qualquer sentido em Portugal, mas o que aconteceu no Chipre é um rombo na confiança das pessoas e poderá ser uma bomba ao retardador no médio e longo prazo caso surja uma situação de crise aguda – financeira, bancária, orçamental – na economia portuguesa, avisam vários observadores.