"O povo só voltará a confiar nos políticos e na justiça quando os seus procedimentos se tornarem mais transparentes", considera D. António, acrescentando que a separação entre os poderes legislativo, judicial e executivo "não está a funcionar bem entre nós", considerando também que "ainda mais forte é, hoje, o poder financeiro, muitas vezes anónimo, sem atenção pela dignidade das pessoas e corrosivo dos valores morais". Na mesma mensagem, o bispo de Beja abordou ainda o termo "refundação", utilizado pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, a propósito do plano de assistência financeira a que Portugal está obrigado. "Afinal, de que precisa o nosso país? De uma refundação ou de uma organização mais transparente, participada e responsável?", questionou o prelado bejense.
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