Venho dar-lhes conhecimento que as notícias sobre o meu ‘falecimento’ são deveras exageradas, absurdas e precipitadas!
Ademais sou eu próprio que lhes estou a redigir esta prosa, não uma qualquer máquina alienígena.
Pois é, conta-se em poucas linhas a história: numa grande superfície, da nossa terra, decidi fazer-me sócio e amealhar os pontos correspondentes às compras que aí vou fazendo.
Conversa puxa conversa, e eu dizia à responsável administrativa que lembrava-me de ter tido um cartão de sócio, em tempos, e não me lembrava de ter desistido de sócio. Após uma consulta ao ficheiro de sócios, no computador, a responsável administrativa pergunta-me, como quem não quer a coisa, o nome da minha esposa. Digo-lhe que não tenho esposa, que sou divorciado. Ela insiste e pergunta novamente o nome da ex. Dou-lho. Pesquisa manualmente no ficheiro e, encontra a ficha (nova) da ex. com a sua letra.
No sítio para colocar o nome do marido está escrito à mão – “Falecido” (!?).