Hodie mihi, cras tibi. "Artigo 19.° Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão." Declaração Universal dos Direitos Humanos
15 novembro 2012
Como os ricos fazem dinheiro em plena crise
1. Fugir do euro. O descalabro das dívidas soberanas, a ameaça de mais resgates a países em dificuldades ou a possibilidade de que algum país seja obrigado a deixar a zona euro, pondo em xeque todo o projecto europeu, levou as grandes fortunas a abandonarem os seus investimentos na moeda única. Dólares, francos suíços, coroas norueguesas e suecas e moeda dos países emergentes começam a ser as divisas mais procuradas. Mas a moeda estratégica é mesmo o dólar.
2. Menos dívida pública. No que diz respeito aos títulos europeus, os investidores começam a comprar apenas os dos chamados «países de refúgio» e que são cada vez menos. Quase só se compra dívida alemã e holandesa. Daí que algumas das grandes fortunas estejam a compor carteiras de dívida pública com países de economias emergentes, como as asiáticas. A chave pare estar na comercialização de produtos que distribuem cupões. Os clientes querem rendas periódicas, sem se importarem que isso os penalize em termos fiscais.