"Há que cumprir escrupulosa e competentemente o acordo, há que adquirir confiabilidade, e depois há que renegociar determinadas condições", afirmou Ramalho Eanes.
Afirmou que é preciso "pensar em negociar de tal maneira que seja possível haver condições que permitam crescer economicamente". "Condições que nos permitam satisfazer o que são as exigências em matéria de défice, mas que nos permitam estimular a economia e ter crescimento, porque obviamente sem crescimento teremos mais desemprego, menos impostos, e uma situação que não vai melhorar como todos desejamos", reforçou. Eanes deixou ainda críticas à governação da União Europeia e ao eixo franco-alemão, afirmando que "ninguém pode estar satisfeito" com a atuação da chanceler alemã, Angela Merkel.
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