Historicando

Historicando
historicando@gmail.com

24 novembro 2011

Greve Geral: Os destaques da imprensa internacional

A greve geral de hoje em Portugal está a ser seguida pela imprensa internacional, com agências noticiosas e jornais a destacarem o impacto da paralisação nos transportes, referindo que a greve é um protesto contra a austeridade.
"Greve perturba os serviços públicos em Portugal", noticiou a agência noticiosa norte-americana AP, mencionando o cancelamento de "dúzias de voos internacionais".
A agência France Presse também descreve um setor dos transportes "fortemente perturbado" por uma greve "contra a austeridade". A AFP cita o secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva, que fala numa "adesão muito forte".
A agência espanhola Efe menciona que esta é "a terceira [greve geral] organizada em Portugal nos últimos 23 anos", recordando que a última se realizou "há cerca de um ano, contra a política de austeridade do Executivo, então socialista".
A cobertura da agência Reuters sobre a greve incluía uma reportagem nos estaleiros de Viana do Castelo intitulada "cortes salariais e insegurança no emprego motivam greve em Portugal".
A greve geral era hoje de manhã um dos títulos na página de notícias online da emissora pública britânica. A BBC escreve que "controladores de tráfego aéreo e funcionários do metro de Lisboa foram os primeiros a aderir à greve", e refere que se espera que "a greve seja das maiores de sempre em Portugal, onde os grandes protestos laborais são raros". A BBC apela ainda aos seus leitores em Portugal que lhes enviem as suas opiniões e testemunhos.
Todos os sites dos principais jornais espanhóis mencionavam a greve portuguesa, mas só o El País tinha uma reportagem de um correspondente em Lisboa. O artigo do diário madrileno refere que "o ex-Presidente socialista Mário Soares apelou à mobilização" contra a austeridade, e que se espera uma adesão "maciça".
Os meios de comunicação social internacionais estão a seguir a greve portuguesa e referem que é um protesto anti-austeridade.
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO023781.html