Falhou acordo franco-alemão para estabilizar a zona euro, quanto à crise das dívidas soberanas.
A cimeira informal de líderes europeus que decorreu ontem em Frankfurt (Alemanha) não conseguiu que a Alemanha e a França chegassem a um acordo sobre a forma de aumentar o poder de resposta do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF).
Não foi alcançado o tão pretendido acordo franco-alemão sobre a forma de aumentar a capacidade financeira do FEEF, que tem como missão resgatar países da zona euro em dificuldades para se financiarem nos mercados.
O entendimento entre Berlim e Paris é considerado essencial para o êxito das cimeiras europeias marcadas para domingo, em Bruxelas.
Por seu turno, antes de partir para Frankfurt, Durão Barroso exigiu que a reunião dos líderes do próximo fim-de-semana seja “um forte sinal de que todos os países da zona euro com problemas financeiros” receberão ajuda do FEEF.
É que o resultado do entendimento do eixo Berlim – Paris tem reflexo imediato nas contas portuguesas. Tem consequências sobretudo ao nível das taxas de juro, que sobem nos mercados secundários, fazendo com que subam também quando os estados pretendem financiar-se nos mercados, levando no limite a que deixem de ter condições para o fazer.