Historicando

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09 junho 2013

O descontrolo generalizado

Foi Helena Roseta quem o anunciou. Em Lisboa, como suspeito que em todo o País, ninguém sabe quem mora actualmente nas casas sociais das autarquias: umas mudaram de inquilinos sem que ninguém soubesse, outras continuam na posse dos mesmos, só que entretanto estes têm rendimentos para possuir mansões. Esta é a árvore. A floresta é que este desconhecimento alarga-se a todos os sectores do Estado: ninguém sabe quantos institutos, fundações, empregados ou carros gere. Há serviços quintuplicados. Não há registo de nada. Pode continuar-se a dizer que os portugueses gastaram acima das suas possibilidades e que isso fez o País chegar ao estado em que está. Eu apostaria muito mais nesta falta de controlo. Afinal o consumo baixou para números mínimos e o País só piorou. Já sobre a desorganização pública, pouco ou nada mudou. Talvez se tivéssemos começado por aí...
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=3263625&page=-1
A propósito da crónica acima mencionada ocorreu-me discorrer sobre como vejo o funcionamento deste querido quintal à beira mar plantado.
E que tal começarmos por: Ora essa! Aqui quem manda sou eu! Ou: Homessa! Só faço se eu quiser! Ou ainda: Era o que faltava! Só respondo se eu quiser! E muito mais exemplos, como os anteriores, se podem dar.
Conclusão: este é o retrato do país. Um país de pequenotes ‘ditadores’, mas que fazem vingar até mais não as consequências da sua menoridade moral, científica, racional.
Raios partam estes ‘Salazares’…