Historicando

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19 junho 2013

ACORDEM – Puxem por V. N. Santo André!

Há os que lutam e fazem oposição construtiva, e depois há os que dizem (fingem) que fazem oposição e ainda os que não fazem declaradamente oposição.
Vivem em Vila Nova de Santo André, mas por imbróglios mentais difíceis de explicar, apesar dos 30 e muitos anos que já levam daqui, continuam a votar noutras terras, a encolher os ombros às desfeitas que o poder local faz a V. N. Stº André.
Sinceramente estou a pensar reportar este caso a instituições nacionais e internacionais como um case study.
A tristeza estende-se ao comportamento ético da comunicação social: segundo fonte até censura fazem às crónicas. A bem da paz podre!
“Excelência,
‘“Relativamente à Administração Directa e por despacho do Senhor Presidente da Câmara de 26/02/2013, cumpre-nos informar que não está previsto, na programação para 2013, a pavimentação do asfalto no largo em frente à papelaria Fiote e zonas adjacentes.”’
Esta foi a resposta que me deu à solicitação anteriormente enviada.
O povo de Vila Nova de Santo André é cordato, mas também é sábio.
Não está previsto nem existe disponibilidade financeira para arranjar a zona nobre, das mais frequentadas e antigas da cidade. O pavimento é só buracos. Deficiente iluminação pública (subsiste à custa da iluminação dos estabelecimentos comerciais da zona). Não há equipamento/ mobiliário público (vulgo bancos). Nunca foi pintada nem uma linha no asfalto (?) referente a parqueamento. A entrada dos cidadãos para usufruto do Parque Central está em estado ‘selvagem’: terra solta (será o ICNF a preservar o ambiente?).
Vila Nova de Santo André tem azar. Azar de não ter um Centro Cultural; de não ter uma sala de cinema municipal; de não ter uma sala de teatro/ multiusos; de não ter uma piscina municipal; de não ter uma zona condigna para a Feira; de não ter umas instalações de espera do transporte rodoviário; de ter uma Biblioteca a funcionar com restrições inadequadas; de a praça de táxis ter problemas desde o dia da inauguração nunca resolvidos; de a manutenção do Parque Central pura e simplesmente não existir; de a população de V. N. Stº André estar a ser alvo de experimentalismo: a avenida Manuel da Fonseca tem oito elevações do pavimento para obrigar a que o trânsito abrande; etc.
Entretanto a nobre cidade de Santiago do Cacém (60% de população comparativamente a V. N. Stº André) foi-se equipando, robustecendo e beneficiando da atenção da equipa directiva camarária: 2 km completamente asfaltados de novo, em cima do tapete asfáltico anterior da avenida Nuno Álvares Pereira.
Santiago do Cacém – 1 / V. N. Stº André – népia!
Com os cumprimentos,”
ACORDEM!