Cavaco Silva salientou que Portugal tem de conseguir a sua autonomia financeira face ao exterior, mas vincou que esse objetivo "ainda não foi alcançado" e que estão a ser pedidos grandes sacrifícios aos portugueses.
"Tão absorvidos que estamos pelas dificuldades do presente que rapidamente podemos perder o sentido do futuro. Por muito difícil que seja o presente, não podemos abdicar de uma linha de rumo que nos sirva de orientação, uma estratégia nacional que antecipe os desafios que iremos enfrentar num horizonte de médio e longo prazo", salientou o Presidente da República.
Neste contexto, o chefe de Estado deixou uma mensagem muito direta: "Se não soubermos o que queremos amanhã, de pouco adiantam os sacrifícios que temos de fazer hoje. O nosso sacrifício tem de ter um propósito, um sentido, uma razão de ser".
"Não atravessamos dificuldades unicamente para corrigir os erros do passado recente, mas também para encontrar um rumo de futuro", insistiu Cavaco Silva.
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