Historicando

Historicando
historicando@gmail.com

20 dezembro 2011

Primark - a marca que ameaça a Zara

Em 1969, a família Weston, dona da Associated British Food (ABF), um império na distribuição e no comércio de açúcar e outros bens alimentares, decidiu investir no ramo do vestuário. De todas as propostas que recebeu, a que mais lhe interessou foi a de Arthur Ryan, um irlandês de 34 anos com um currículo duvidoso – tinha vendido gravatas e trabalhado em alfaiatarias londrinas. A ideia era inovadora: lojas grandes, com roupa moderna para uma clientela com menos de 35 anos e preços bem inferiores aos praticados pela concorrência. Os Weston deram-lhe 58 mil euros e Ryan abriu a primeira loja, a Penneys, em Mary Street, no centro de Dublin.
Nem mesmo o empreendedor Arthur Ryan poderia supor que, 42 anos depois, a sua empresa estivesse a revolucionar a indústria mundial do pronto-a-vestir. Tem 226 lojas em sete países europeus, dá emprego a 34 mil pessoas, gera receitas anuais na ordem dos 3.570 milhões de euros e lucros de 358 milhões. Só o nome se perdeu: quando entrou no Reino Unido, em 1974, a Penneys foi obrigada a registar-se como Primark, porque a multinacional norte-americana JC Penney já operava lá com um nome parecido.
http://www.sabado.pt/Multimedia/FOTOS/Curtas-metragens/Fotogaleria-(18).aspx