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Entre Grândola e Odemira/ Ourique ficam Santiago Cacém/ Sines (chamo a isto a lei do encosto) que na minha opinião comungam do mesmo problema…
O fluxo de população masculina de outras áreas do interior do Alentejo, por debandada da ruralidade, êxodo do campesino, procura do litoral urbano e fabril, trocando o incerto pelo garantido, provocam este desnível surpreendente na relação da população.
Percebe-se, a partir destes dados factuais, qual a atitude da população feminina. Como estão em minoria e a procura é muita …
Por outro lado, e mais uma vez em prejuízo da população masculina tomando como referencia o todo nacional, nesta zona do Alentejo litoral temos que de acordo com os números divulgados no dia 28 de Novembro pelo Instituto Nacional de Estatística, Sines é o terceiro concelho do país no indicador do ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem. Já no índice de poder de compra per capita ocupa o 10º lugar a nível nacional.
Por que é que digo que a população masculina é prejudicada? Muito simples, ou temos a sorte de trabalhar por conta de outrem numa das large company da zona que pagam muitíssimo bem, ou não temos hipóteses de concorrer em pé de igualdade com os extremamente abonados financeiramente. Só para que se saiba, o ganho médio mensal dos trabalhadores de Sines é cerca de 50 por cento superior à média nacional (1520 euros/Sines versus 1034 euros/resto de Portugal).
Não é preciso ser um guru da economia para perceber que a população feminina, minoritária, escolhe sempre os homens com base nos proventos elevados, garantidos…
Elas também trabalham e recebem. Acontece que se recebem X só acham bem se ele receber 5X, e como aqui há quem de facto receba tal proporção, são esses os eleitos! Os homens de salário normal estão feitos com os “pitos de oiro”!