A crise tem passado ao lado de marcas como a Burberry, a Louis Vuitton e a Hermes. As estimativas apontam para um crescimento de 9% em 2010.
Enquanto a maior parte das empresas se debate com um baixo volume de vendas e um aumento generalizado dos impostos, as casas de luxo continuam a somar ganhos e parecem estar imunes ao cenário de crise mundial.
A nova vaga de milionários chineses é uma das várias razões que levou à recuperação tão rápida de um sector que agora não mostra sinais de abrandamento. Os sapatos, os objectos em pele e os relógios deverão liderar as vendas no segmento de luxo pelo menos até 2015.
"Os consumidores de classe alta dos EUA e da Europa querem gastar dinheiro, mesmo num ambiente de crise", enquanto na China a procura por bens de luxo também não dá sinais de diminuição.
"Na Europa os pobres estão a ficar cada vez mais pobres, os ricos estão a ficar mais ricos e a classe média [principal cliente deste tipo de marca] está a passar por dificuldades cada vez maiores".