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18 janeiro 2013

Crato aumenta horário dos professores


Crato poupa 30 milhões por ano com aumento da carga lectiva.
O aumento do horário dos professores das 35 para as 40 horas semanais é uma das medidas sugeridas pelo FMI que o Governo vai seguir.
Ainda não é conhecida a distribuição do agravamento das cinco horas semanais no horário dos professores e o Executivo pode vir a aumentar a carga lectiva (tempo em sala de aula) em apenas três horas e outras duas na componente não lectiva.
Esta é uma das várias medidas que Nuno Crato está a preparar para avançar no âmbito da reforma do Estado e que estão inscritas no relatório do FMI. Além do aumento do horário de trabalho, o Governo prepara-se para acabar com a redução da componente lectiva (que pode atingir as oito horas para os professores em topo de carreira).
Com esta alteração os professores que não tenham um horário lectivo atribuído (horário zero) podem passar à mobilidade especial mantendo o salário por inteiro apenas nos dois primeiros meses. Nos dez meses seguintes passam a receber apenas 66,7% da remuneração e, findo esse período ficam reduzidos a metade do salário. Permitiria uma poupança de 430 a 710 milhões de euros.
AS PROPOSTAS DO FMI PARA A EDUCAÇÃO:
Aumentar horário de trabalho
Reduzir 50 a 60 mil de pessoal docente e não docente
Passar 30 a 50 mil professores para a mobilidade especial
Aumentar as propinas do superior
Cortar no investimento por aluno
http://aulp.org/noticias/revista-de-imprensa/ensino-superior/5297-educacao-retrato-do-sector-em-portugal
http://www.clipquick.com/Files/Imprensa/2013/01-18/1/5_1980035_7B522CAD2D95EDBFC8CA03F0B9918611.pdf