Historicando

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23 julho 2012

Marialvas

A imagem do político que não se desvia do caminho traçado é um dos fascínios indígenas, por “enfrentar lobbies e corporações”.
Não sei se isto corresponderá a uma saudade pouco envergonhada de um novo Salazar, mas é, no mínimo, uma manifestação de afecto por uma espécie de marialvismo, termo exclusivamente português que serve para designar a admiração por gajos danados para a put***ada, característica absolutamente virtuosa, ao contrário dessa mariquice abjecta praticada pelas pessoas que gostam de conversar e, até, de pensar.
O marialva lusitano não se importa nada que as senhoras mandem, desde que alguém mande na senhora, claro.
Felizmente existem pessoas que pensam as coisas de forma livre e contra estas modas que derivam de um conceito esquerdista radical e que nada tem a ver com direitos humanos e muito menos com justiça social. Prende-se antes com a destruição de um conceito civilizacional que não deve ser substituído por outro que constitui pior aberração social do que aquela que as nossas actuais instituições já consubstanciam. - http://pensamentosprogressivos.blogspot.pt/2010/01/portugal-do-marialvismo-ao-rabetismo.html
"Um marialva é um Homem que não tem medo de ninguém, gosta de touradas, fado, vinho, e mulheres, muitas mulheres...Em linguagem mundana e refinada, é resumido em "Pu*as e vinho verde" – http://ultimodosmarialvas.blogspot.pt/ – é ordinário, mulherengo, machista, corrécio, irresponsável.
Um marialva é, normalmente, um put***eiro que faz tudo para tirar informações da vida particular/alheia de outros para ver se tem algo tenebroso na vida dele e espalhar, lisboeta, sem classe, sem ética, sem espinha, chico-esperto, e o mais que se possa achar.