Hodie mihi, cras tibi. "Artigo 19.° Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão." Declaração Universal dos Direitos Humanos
22 fevereiro 2011
Palíndromo e Tautologia
Sabe o que é um Palíndromo?
Um palíndromo é uma palavra ou um número que se lê da mesma maneira nos dois sentidos, normalmente, da esquerda para a direita e ao contrário.
Exemplos: OVO, OSSO, RADAR. O mesmo se aplica às frases, embora a coincidência seja tanto mais difícil de conseguir quanto maior a frase; é o caso do conhecido:
SOCORRAM-ME, SUBI NO ONIBUS EM MARROCOS.
Diante do interesse pelo assunto (confesse, já leu a frase ao contrário), tomei a liberdade de seleccionar alguns dos melhores palíndromos da língua de Camões...
ANOTARAM A DATA DA MARATONA
ASSIM A AIA IA A MISSA
A DIVA EM ARGEL ALEGRA-ME A VIDA
A DROGA DA GORDA
A MALA NADA NA LAMA
A TORRE DA DERROTA
LUZA ROCELINA, A NAMORADA DO MANUEL, LEU NA MODA DA ROMANA: ANIL É COR AZUL
O CÉU SUECO
O GALO AMA O LAGO
O LOBO AMA O BOLO
O ROMANO ACATA AMORES A DAMAS AMADAS E ROMA ATACA O NAMORO
RIR, O BREVE VERBO RIR
A CARA RAJADA DA JARARACA
SAÍRAM O TIO E OITO MARIAS
ZÉ DE LIMA RUA LAURA MIL E DEZ
E já agora, sabe o que é Tautologia?
É o termo usado para definir um dos vícios, e erros, mais comuns de linguagem. Consiste na repetição de uma ideia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido.
O exemplo clássico é o famoso ' subir para cima ' ou o ' descer para baixo ‘. Mas há outros, como pode ver na lista a seguir:
- elo de ligação
- acabamento final
- certeza absoluta
- quantia exacta
- nos dias 8, 9 e 10, inclusive
- juntamente com
- expressamente proibido
- em duas metades iguais
- sintomas indicativos
- há anos atrás
- vereador da cidade
- outra alternativa
- detalhes minuciosos
- a razão é porque
- anexo junto à carta
- de sua livre escolha
- superávit positivo
- todos foram unânimes
- conviver junto
- facto real
- encarar de frente
- multidão de pessoas
- amanhecer o dia
- criação nova
- retornar de novo
- empréstimo temporário
- surpresa inesperada
- escolha opcional
- planear antecipadamente
- abertura inaugural
- continua a permanecer
- a última versão definitiva
- possivelmente poderá ocorrer
- comparecer em pessoa
- gritar bem alto
- propriedade característica
- demasiadamente excessivo
- a seu critério pessoal
- exceder em muito
- eu pessoalmente
Um palíndromo é uma palavra ou um número que se lê da mesma maneira nos dois sentidos, normalmente, da esquerda para a direita e ao contrário.
Exemplos: OVO, OSSO, RADAR. O mesmo se aplica às frases, embora a coincidência seja tanto mais difícil de conseguir quanto maior a frase; é o caso do conhecido:
SOCORRAM-ME, SUBI NO ONIBUS EM MARROCOS.
Diante do interesse pelo assunto (confesse, já leu a frase ao contrário), tomei a liberdade de seleccionar alguns dos melhores palíndromos da língua de Camões...
ANOTARAM A DATA DA MARATONA
ASSIM A AIA IA A MISSA
A DIVA EM ARGEL ALEGRA-ME A VIDA
A DROGA DA GORDA
A MALA NADA NA LAMA
A TORRE DA DERROTA
LUZA ROCELINA, A NAMORADA DO MANUEL, LEU NA MODA DA ROMANA: ANIL É COR AZUL
O CÉU SUECO
O GALO AMA O LAGO
O LOBO AMA O BOLO
O ROMANO ACATA AMORES A DAMAS AMADAS E ROMA ATACA O NAMORO
RIR, O BREVE VERBO RIR
A CARA RAJADA DA JARARACA
SAÍRAM O TIO E OITO MARIAS
ZÉ DE LIMA RUA LAURA MIL E DEZ
E já agora, sabe o que é Tautologia?
É o termo usado para definir um dos vícios, e erros, mais comuns de linguagem. Consiste na repetição de uma ideia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido.
O exemplo clássico é o famoso ' subir para cima ' ou o ' descer para baixo ‘. Mas há outros, como pode ver na lista a seguir:
- elo de ligação
- acabamento final
- certeza absoluta
- quantia exacta
- nos dias 8, 9 e 10, inclusive
- juntamente com
- expressamente proibido
- em duas metades iguais
- sintomas indicativos
- há anos atrás
- vereador da cidade
- outra alternativa
- detalhes minuciosos
- a razão é porque
- anexo junto à carta
- de sua livre escolha
- superávit positivo
- todos foram unânimes
- conviver junto
- facto real
- encarar de frente
- multidão de pessoas
- amanhecer o dia
- criação nova
- retornar de novo
- empréstimo temporário
- surpresa inesperada
- escolha opcional
- planear antecipadamente
- abertura inaugural
- continua a permanecer
- a última versão definitiva
- possivelmente poderá ocorrer
- comparecer em pessoa
- gritar bem alto
- propriedade característica
- demasiadamente excessivo
- a seu critério pessoal
- exceder em muito
- eu pessoalmente
21 fevereiro 2011
20 fevereiro 2011
Triste sina…
Hoje acordei a pensar nisto! Nas causas desta triste situação em que vivemos, sem perspectivas de melhoria, antes pelo contrário, e nada parece possível fazer-se para inverter a actual tendência de descida vertiginosa da nossa economia.
Todos conhecemos as razões, escusado será citá-las, fazendo o rol das asneiras feitas desde que Portugal deixou de ter colónias para se juntar à Europa, na mira de se integrar num clube de ricos. Mas os ricos sabiam com quem estavam a lidar, com pobretanas ansiosos por virar ricos de um dia para o outro, regra que se aplica a quase todos e aos governantes pilha-galinhas em particular. Com pessoas ansiosas por um consumo de países ricos, com a América como paradigma, mas com uma economia fraca e já sem mercado (colónias) para onde escoar as suas mercadorias.
A Europa recebeu Portugal e outros países indigentes de bom grado, sabendo perfeitamente qual a sua situação. Tratou logo de aplicar o modelo colonial "chapa 4" a países como Portugal e seus colegas PIGS. A Europa pagou para afundar ainda mais a pobre economia portuguesa, incentivando os portugueses a não trabalhar. A Europa pagou para que se destruísse a agricultura, a pesca e as indústrias concorrentes e houve um período de «venha-a-nós» no qual os chicos-espertos aproveitaram para se encher, e o consumo disparou muito à custa de uma maior abertura do crédito ao consumo e para aquisição de casas e automóveis. Isto permitiu a ascensão de grupos virados para o consumo, centros comerciais com fartura que rebentaram com os pequenos comerciantes e alguma classe média suportada por estes.
Para ajudar à festa, a invasão chinesa acabou com o resto que havia de fabriquetas de peles, de bordados, de vidros, de artesanato, tapetes, etc. Os sectores primário e secundário da economia (os que produzem riqueza verdadeiramente) ficaram reduzidos a ZERO.
As únicas empresas a dar lucros em Portugal, ainda à custa do resto que ficou, alguns vinhos e azeitonas e pouco mais, são os serviços como energia, telecomunicações, bancos, saúde, seguros, etc. e os grandes grupos virados para o consumo. E estes exploram o consumidor o quanto podem, acorbetados pelo poder.
Portugal não tem saída se continuar a acreditar no Pai Natal. A Europa olha para Portugal como uma sua colónia para onde vende BMW's e TGV's aos corruptos que esmifram o povo até ao tutano. De tal modo que os ordenados da grande maioria em Portugal já estão ao nível dos ordenados dos chineses e em breve chegarão aos de Burkina Fasso, mas há «gestores» a ganhar mais que os seus congéneres americanos.
Hora Absurda: Portugal e Burkina Fasso, por Henrique Sousa
Todos conhecemos as razões, escusado será citá-las, fazendo o rol das asneiras feitas desde que Portugal deixou de ter colónias para se juntar à Europa, na mira de se integrar num clube de ricos. Mas os ricos sabiam com quem estavam a lidar, com pobretanas ansiosos por virar ricos de um dia para o outro, regra que se aplica a quase todos e aos governantes pilha-galinhas em particular. Com pessoas ansiosas por um consumo de países ricos, com a América como paradigma, mas com uma economia fraca e já sem mercado (colónias) para onde escoar as suas mercadorias.
A Europa recebeu Portugal e outros países indigentes de bom grado, sabendo perfeitamente qual a sua situação. Tratou logo de aplicar o modelo colonial "chapa 4" a países como Portugal e seus colegas PIGS. A Europa pagou para afundar ainda mais a pobre economia portuguesa, incentivando os portugueses a não trabalhar. A Europa pagou para que se destruísse a agricultura, a pesca e as indústrias concorrentes e houve um período de «venha-a-nós» no qual os chicos-espertos aproveitaram para se encher, e o consumo disparou muito à custa de uma maior abertura do crédito ao consumo e para aquisição de casas e automóveis. Isto permitiu a ascensão de grupos virados para o consumo, centros comerciais com fartura que rebentaram com os pequenos comerciantes e alguma classe média suportada por estes.
Para ajudar à festa, a invasão chinesa acabou com o resto que havia de fabriquetas de peles, de bordados, de vidros, de artesanato, tapetes, etc. Os sectores primário e secundário da economia (os que produzem riqueza verdadeiramente) ficaram reduzidos a ZERO.
As únicas empresas a dar lucros em Portugal, ainda à custa do resto que ficou, alguns vinhos e azeitonas e pouco mais, são os serviços como energia, telecomunicações, bancos, saúde, seguros, etc. e os grandes grupos virados para o consumo. E estes exploram o consumidor o quanto podem, acorbetados pelo poder.
Portugal não tem saída se continuar a acreditar no Pai Natal. A Europa olha para Portugal como uma sua colónia para onde vende BMW's e TGV's aos corruptos que esmifram o povo até ao tutano. De tal modo que os ordenados da grande maioria em Portugal já estão ao nível dos ordenados dos chineses e em breve chegarão aos de Burkina Fasso, mas há «gestores» a ganhar mais que os seus congéneres americanos.
Hora Absurda: Portugal e Burkina Fasso, por Henrique Sousa
O copo meio cheio… ou meio vazio
O INE (Instituto Nacional de Estatística) apresentou quarta-feira, 16/ 2, uma taxa de desemprego recorde, que ultrapassou os 11 por cento no quarto trimestre de 2010.
A 18/ 2, são revelados os números do IEFP relativos a Janeiro deste ano e que apontam para uma ligeira diminuição do número de inscritos nos centros de emprego (0,5%).
Confusos? Estamos a falar do mesmo país e do mesmo período de tempo? Estamos.
Então porque é que os números baixam?
Porque… os centros de emprego, depois de passar o tempo em que o desempregado tem direito ao Subsídio de Desemprego, começam a enviar uns postais... de 2 em 2 meses... dizendo algo semelhante a isto: lamentamos mas ainda não conseguimos arranjar-lhe emprego. Quer continuar inscrito? Tem...10 dias para responder.
Se não se responder, sai-se da lista de Inscritos nos Centros de Emprego.
Perceberam…
A 18/ 2, são revelados os números do IEFP relativos a Janeiro deste ano e que apontam para uma ligeira diminuição do número de inscritos nos centros de emprego (0,5%).
Confusos? Estamos a falar do mesmo país e do mesmo período de tempo? Estamos.
Então porque é que os números baixam?
Porque… os centros de emprego, depois de passar o tempo em que o desempregado tem direito ao Subsídio de Desemprego, começam a enviar uns postais... de 2 em 2 meses... dizendo algo semelhante a isto: lamentamos mas ainda não conseguimos arranjar-lhe emprego. Quer continuar inscrito? Tem...10 dias para responder.
Se não se responder, sai-se da lista de Inscritos nos Centros de Emprego.
Perceberam…
19 fevereiro 2011
18 fevereiro 2011
Portugal será resgatado
O cenário de que Portugal vai pedir ajuda ganhou força em Bruxelas, noticia a agência Reuters, que antecipa uma intervenção em Abril.
"Portugal está a afundar. Não será capaz de se aguentar após o final de Março", afirmou fonte europeia à Reuters. "Os mercados financeiros já se tinham dado conta da situação, mas agora a situação já foi também assimilada pelos ministros das Finanças europeus", acrescentou.
Margarida Vaqueiro Lopes
"Portugal está a afundar. Não será capaz de se aguentar após o final de Março", afirmou fonte europeia à Reuters. "Os mercados financeiros já se tinham dado conta da situação, mas agora a situação já foi também assimilada pelos ministros das Finanças europeus", acrescentou.
Margarida Vaqueiro Lopes
16 fevereiro 2011
Aprendizagem ao Longo da Vida (ALV).
Exmos(as) Senhores(as)
A Universidade Aberta tem abertas candidaturas / inscrições, durante o mês de fevereiro, para várias ações de formação integradas em diversificados Programas no âmbito da Aprendizagem ao Longo da Vida (ALV).
Se considerarem esta informação de interesse para as comunidades, solicitamos a vossa cooperação para que se possa proceder à divulgação que considerarem mais adequada.
Em anexo, encontrarão o cartaz de divulgação - fevereiro 2011, em formato digital.
Mais informações estão disponíveis em http://www.uab.pt/web/guest/estudar-na-uab/oferta-pedagogica/alv
Grata por toda a atenção e com os melhores cumprimentos
Joana Correia
Coordenadora do CLA da UAb em Grândola
Centro Local de Aprendizagem de Grândola
Avenida António Inácio da Cruz, 1
7570-185 Grândola
Telefone: 269 456 122
Telemóvel: 915 676 348
E-mail: cla_gran@univ-ab.pt
Url: www.univ-ab.pt
Horário de funcionamento:
segunda-feira a quinta-feira, das 17h30 às 19h30
sexta-feira, das 16h30 às 19h30
A Universidade Aberta tem abertas candidaturas / inscrições, durante o mês de fevereiro, para várias ações de formação integradas em diversificados Programas no âmbito da Aprendizagem ao Longo da Vida (ALV).
Se considerarem esta informação de interesse para as comunidades, solicitamos a vossa cooperação para que se possa proceder à divulgação que considerarem mais adequada.
Em anexo, encontrarão o cartaz de divulgação - fevereiro 2011, em formato digital.
Mais informações estão disponíveis em http://www.uab.pt/web/guest/estudar-na-uab/oferta-pedagogica/alv
Grata por toda a atenção e com os melhores cumprimentos
Joana Correia
Coordenadora do CLA da UAb em Grândola
Centro Local de Aprendizagem de Grândola
Avenida António Inácio da Cruz, 1
7570-185 Grândola
Telefone: 269 456 122
Telemóvel: 915 676 348
E-mail: cla_gran@univ-ab.pt
Url: www.univ-ab.pt
Horário de funcionamento:
segunda-feira a quinta-feira, das 17h30 às 19h30
sexta-feira, das 16h30 às 19h30
Declínio demográfico e social
A Revista Única deste fim-de-semana publica um artigo “Portugal, um país em declínio demográfico e social”, que chama a atenção para o impacto da dimensão do desemprego jovem no fenómeno do declínio demográfico.
Para além do debate recorrente que é feito sobre o envelhecimento da população - em que sobressai a redução da natalidade e o aumento da esperança de vida - sobre a sustentabilidade da segurança social - com um cada vez maior número de reformados para um cada vez menor número de activos - ou sobre a capacidade de o sistema de saúde dar resposta ao aumento da esperança de vida, o professor Mário Leston Bandeira (professor do ISCTE que está envolvido num projecto de investigação sobre o envelhecimento em Portugal) chama a atenção para um outro fenómeno, mais recente, que é em seu entender responsável pelo declínio demográfico e social em Portugal.
Segundo o Professor, o nosso declínio demográfico tem a ver com a incapacidade de o país criar empregos e dar oportunidades aos mais jovens. “O nosso declínio demográfico é menos o problema do envelhecimento e mais o problema do desemprego. O que quer dizer que é também declínio social, devido ao elevado desemprego juvenil e à idade com que os jovens conseguem o primeiro emprego.” Com efeito, sem emprego e estabilidade, os jovens são obrigados a adiar a sua independência económica e financeira e a adiar o início de um novo ciclo de vida que passa por casar e constituir uma família. Muitos deles são forçados a construir o seu futuro fora de Portugal, levando consigo a força, a energia e a criatividade que tanta falta faz para rejuvenescermos a nossa sociedade e ganharmos competitividade para a nossa economia. Levam consigo a esperança na qual o país investiu, que outros saberão aproveitar.
Se o desemprego é um grande flagelo, a fuga de jovens para o estrangeiro é uma tragédia nacional. No imediato podemos não sentir os seus efeitos, preocupados que andamos com a crise financeira, mas no médio e longo prazo será muito duro. Ver longe tem sido um défice crónico nacional...
Margarida Corrêa de Aguiar
Para além do debate recorrente que é feito sobre o envelhecimento da população - em que sobressai a redução da natalidade e o aumento da esperança de vida - sobre a sustentabilidade da segurança social - com um cada vez maior número de reformados para um cada vez menor número de activos - ou sobre a capacidade de o sistema de saúde dar resposta ao aumento da esperança de vida, o professor Mário Leston Bandeira (professor do ISCTE que está envolvido num projecto de investigação sobre o envelhecimento em Portugal) chama a atenção para um outro fenómeno, mais recente, que é em seu entender responsável pelo declínio demográfico e social em Portugal.
Segundo o Professor, o nosso declínio demográfico tem a ver com a incapacidade de o país criar empregos e dar oportunidades aos mais jovens. “O nosso declínio demográfico é menos o problema do envelhecimento e mais o problema do desemprego. O que quer dizer que é também declínio social, devido ao elevado desemprego juvenil e à idade com que os jovens conseguem o primeiro emprego.” Com efeito, sem emprego e estabilidade, os jovens são obrigados a adiar a sua independência económica e financeira e a adiar o início de um novo ciclo de vida que passa por casar e constituir uma família. Muitos deles são forçados a construir o seu futuro fora de Portugal, levando consigo a força, a energia e a criatividade que tanta falta faz para rejuvenescermos a nossa sociedade e ganharmos competitividade para a nossa economia. Levam consigo a esperança na qual o país investiu, que outros saberão aproveitar.
Se o desemprego é um grande flagelo, a fuga de jovens para o estrangeiro é uma tragédia nacional. No imediato podemos não sentir os seus efeitos, preocupados que andamos com a crise financeira, mas no médio e longo prazo será muito duro. Ver longe tem sido um défice crónico nacional...
Margarida Corrêa de Aguiar
15 fevereiro 2011
14 fevereiro 2011
Centro de Formação Profissional de Santiago do Cacém - II
Soube-se muito recentemente que o plano de formação do Centro de Formação Profissional de Santiago do Cacém para o ano de 2011 já não se encontra suspenso.
Em Dezembro passado, o Centro de Formação Profissional de Santiago do Cacém conheceu o impedimento, por tempo indeterminado, de iniciar qualquer acção de formação constante do seu Plano de Formação.
A justificação da suspensão da actividade do Centro de Formação foi a intenção de efectuar uma avaliação cuidada e rigorosa das ofertas formativas da região.
Em Dezembro passado, o Centro de Formação Profissional de Santiago do Cacém conheceu o impedimento, por tempo indeterminado, de iniciar qualquer acção de formação constante do seu Plano de Formação.
A justificação da suspensão da actividade do Centro de Formação foi a intenção de efectuar uma avaliação cuidada e rigorosa das ofertas formativas da região.
12 fevereiro 2011
Nova refinaria de Sines
Nova refinaria de Sines com impacto de 400 milhões na economia.
O investimento na refinaria de Sines terá, a partir de 2012, um impacto na balança comercial portuguesa na casa dos 400 milhões de euros anuais.
Com a conclusão programada para o terceiro trimestre deste ano, a reconversão do aparelho refinador da Galp permitirá a Portugal prescindir da importação de gasóleo, ao contrário do que acontece actualmente.
Até ao final do ano serão investidos 970 milhões de euros na execução do projecto de conversão das refinarias de Matosinhos e Sines. Os trabalho no terreno empregam, neste momento, 4.800 pessoas, das quais 4 mil em Sines e 800 em Matosinhos.
O investimento na refinaria de Sines terá, a partir de 2012, um impacto na balança comercial portuguesa na casa dos 400 milhões de euros anuais.
Com a conclusão programada para o terceiro trimestre deste ano, a reconversão do aparelho refinador da Galp permitirá a Portugal prescindir da importação de gasóleo, ao contrário do que acontece actualmente.
Até ao final do ano serão investidos 970 milhões de euros na execução do projecto de conversão das refinarias de Matosinhos e Sines. Os trabalho no terreno empregam, neste momento, 4.800 pessoas, das quais 4 mil em Sines e 800 em Matosinhos.
11 fevereiro 2011
Egipto - Hosni Mubarak demite-se
Hosni Mubarak demite-se após 18 dias de contestação popular.
Hosni Mubarak deixou a presidência do Egipto, colocando fim a 30 anos de um regime que foi alvo de intensa contestação popular nas últimas semanas. O Conselho das Forças Armadas tomará conta do poder até à realização de eleições.
De acordo com a cadeia televisiva Al Arabiya, os militares fizeram cair o governo, recentemente nomeado por Mubarak durante os protestos, e suspenderam ambas as câmaras do parlamento.
Assim que foi anunciado o afastamento de Mubarak, a multidão de muitas centenas de milhares de pessoas que se encontra reunida na Praça Tahrir, no Cairo, irrompeu num brado de contentamento, durante vários minutos. O mesmo cenário viveu-se em vários pontos do país.
Hosni Mubarak deixou a presidência do Egipto, colocando fim a 30 anos de um regime que foi alvo de intensa contestação popular nas últimas semanas. O Conselho das Forças Armadas tomará conta do poder até à realização de eleições.
De acordo com a cadeia televisiva Al Arabiya, os militares fizeram cair o governo, recentemente nomeado por Mubarak durante os protestos, e suspenderam ambas as câmaras do parlamento.
Assim que foi anunciado o afastamento de Mubarak, a multidão de muitas centenas de milhares de pessoas que se encontra reunida na Praça Tahrir, no Cairo, irrompeu num brado de contentamento, durante vários minutos. O mesmo cenário viveu-se em vários pontos do país.
10 fevereiro 2011
Aprendendo História – COMO INTERPRETO DOCUMENTOS
O MAPA
O mapa é fundamental no estudo da História, pois se fizeres uma correcta interpretação deste documento estás a desenvolver uma das competências essenciais da disciplina, a localização no espaço de factos e acontecimentos históricos. Assim, no mapa, podes situar a representação dos territórios onde se "movimentaram" as civilizações em estudo, destacando-se, normalmente, o seu local de origem e a sua área de expansão territorial e comercial. Possibilita também localizar os lugares onde ocorreram acontecimentos marcantes em determinadas épocas históricas.
Para aprenderes a retirar informação de um mapa deves, entretanto, ter atenção a determinados detalhes:
a) Rosa-dos-ventos;
b) Legenda;
c) Escala;
d) Título
Depois de observares todos os elementos atrás referidos não te deves esquecer que é essencial identificares também as áreas geográficas (continentes, oceanos) que constam do mapa. Se não estiverem denominadas podes recorrer a um atlas (formato papel ou formato multimédia) para as localizares mais facilmente.
O mapa é fundamental no estudo da História, pois se fizeres uma correcta interpretação deste documento estás a desenvolver uma das competências essenciais da disciplina, a localização no espaço de factos e acontecimentos históricos. Assim, no mapa, podes situar a representação dos territórios onde se "movimentaram" as civilizações em estudo, destacando-se, normalmente, o seu local de origem e a sua área de expansão territorial e comercial. Possibilita também localizar os lugares onde ocorreram acontecimentos marcantes em determinadas épocas históricas.
Para aprenderes a retirar informação de um mapa deves, entretanto, ter atenção a determinados detalhes:
a) Rosa-dos-ventos;
b) Legenda;
c) Escala;
d) Título
Depois de observares todos os elementos atrás referidos não te deves esquecer que é essencial identificares também as áreas geográficas (continentes, oceanos) que constam do mapa. Se não estiverem denominadas podes recorrer a um atlas (formato papel ou formato multimédia) para as localizares mais facilmente.
Aprendendo História – APONTAMENTOS EM AULA
Como faço apontamentos em aula:
1- Ter o material em condições e junto a ti.
2- Tentar perceber sempre a matéria antes de a apontar.
3- Seleccionar a informação, fazer notas breves, procurando destacar as ideias principais e distinguindo o tema e o assunto que estás a estudar.
TOMA ATENÇÃO A:
• Tom de voz do Professor.
• Chamadas de atenção do Professor para determinado assunto.
• Repetição (quando o Professor repete várias vezes e de várias formas o mesmo, então é porque é fundamental).
• Apontamentos no quadro.
• Tempo dispendido para tratar determinado tema.
• Indicação de que a informação em causa não se encontra no manual.
4- Organizar os teus apontamentos de forma clara e objectiva.
5- Escrever pelas tuas próprias palavras aquilo que queres apontar.
6- Tomar nota dos registos que o Professor faz no quadro.
7- Escrever os apontamentos tentando utilizar a melhor caligrafia possível.
8- Registar sempre os TPC.
1- Ter o material em condições e junto a ti.
2- Tentar perceber sempre a matéria antes de a apontar.
3- Seleccionar a informação, fazer notas breves, procurando destacar as ideias principais e distinguindo o tema e o assunto que estás a estudar.
TOMA ATENÇÃO A:
• Tom de voz do Professor.
• Chamadas de atenção do Professor para determinado assunto.
• Repetição (quando o Professor repete várias vezes e de várias formas o mesmo, então é porque é fundamental).
• Apontamentos no quadro.
• Tempo dispendido para tratar determinado tema.
• Indicação de que a informação em causa não se encontra no manual.
4- Organizar os teus apontamentos de forma clara e objectiva.
5- Escrever pelas tuas próprias palavras aquilo que queres apontar.
6- Tomar nota dos registos que o Professor faz no quadro.
7- Escrever os apontamentos tentando utilizar a melhor caligrafia possível.
8- Registar sempre os TPC.
Aprendendo História – ESQUEMAS
Como faço esquemas:
1- Definir as ideias principais.
2- Definir as ideias secundárias.
3- Escolher uma palavra ou frase curta que traduza as ideias principais e as secundárias (não te esqueças que o esquema deve ser breve).
4- Escolher um esquema gráfico que apresente essas ideias e as relações existentes entre elas - a organização do esquema é muito importante para que este seja perceptível.
1- Definir as ideias principais.
2- Definir as ideias secundárias.
3- Escolher uma palavra ou frase curta que traduza as ideias principais e as secundárias (não te esqueças que o esquema deve ser breve).
4- Escolher um esquema gráfico que apresente essas ideias e as relações existentes entre elas - a organização do esquema é muito importante para que este seja perceptível.
Aprendendo História – RESUMOS
Como faço RESUMOS:
1 - Ler o texto atentamente.
2 - Identificar as ideias principais de cada parágrafo, sublinhando-as:
a)- Em cada parágrafo existe, no geral, uma ideia principal.
b)- As ideias principais são genéricas e as secundárias mais específicas.
c)- Se juntares as frases que contêm ideias principais, o texto continua a fazer sentido.
3 - Escrever o resumo, evitando os pormenores inúteis, as repetições e utilizando uma linguagem pessoal. Este deve ser breve, conter apenas as ideias principais, claro e rigoroso.
4 - Corrigir o que achares necessário.
1 - Ler o texto atentamente.
2 - Identificar as ideias principais de cada parágrafo, sublinhando-as:
a)- Em cada parágrafo existe, no geral, uma ideia principal.
b)- As ideias principais são genéricas e as secundárias mais específicas.
c)- Se juntares as frases que contêm ideias principais, o texto continua a fazer sentido.
3 - Escrever o resumo, evitando os pormenores inúteis, as repetições e utilizando uma linguagem pessoal. Este deve ser breve, conter apenas as ideias principais, claro e rigoroso.
4 - Corrigir o que achares necessário.
Aprendendo História – A Pesquisa na Biblioteca e/ou Centro de Recursos Educativos da Escola
1- BIBLIOTECA / CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS:
1.1- O que precisas de saber antes de frequentar a Biblioteca / CRE:
1.1.1- Horário de funcionamento.
1.1.2- Regras de utilização.
1.2- O que precisas de saber sobre a Biblioteca / CRE:
1.2.1- Quem te pode ajudar.
1.2.2- Como se divide o espaço.
1.2.3- O que podes consultar:
a)- SECÇÃO DE LEITURA: Enciclopédias, dicionários, livros, manuais escolares, revistas, jornais, mapas, postais e outros documentos escritos.
b)- SECÇÃO DE MULTIMÉDIA: Cassetes de vídeo, DVD´s, CD´s, cassetes de áudio.
c)- LUDOTECA: Jogos de carácter lúdico e pedagógico.
d)- INTERNET: Acesso a motores de busca e a correio electrónico.
Não te esqueças que é frequente a Secção de Leitura estar organizada por disciplinas e dentro destas pelas diferentes temáticas. No caso da HISTÓRIA, normalmente, encontras as prateleiras divididas em grandes épocas - Pré-História; História Antiga; História Medieval; História Moderna; História Contemporânea e, ainda, uma parte destinada à História de Portugal.
1.1- O que precisas de saber antes de frequentar a Biblioteca / CRE:
1.1.1- Horário de funcionamento.
1.1.2- Regras de utilização.
1.2- O que precisas de saber sobre a Biblioteca / CRE:
1.2.1- Quem te pode ajudar.
1.2.2- Como se divide o espaço.
1.2.3- O que podes consultar:
a)- SECÇÃO DE LEITURA: Enciclopédias, dicionários, livros, manuais escolares, revistas, jornais, mapas, postais e outros documentos escritos.
b)- SECÇÃO DE MULTIMÉDIA: Cassetes de vídeo, DVD´s, CD´s, cassetes de áudio.
c)- LUDOTECA: Jogos de carácter lúdico e pedagógico.
d)- INTERNET: Acesso a motores de busca e a correio electrónico.
Não te esqueças que é frequente a Secção de Leitura estar organizada por disciplinas e dentro destas pelas diferentes temáticas. No caso da HISTÓRIA, normalmente, encontras as prateleiras divididas em grandes épocas - Pré-História; História Antiga; História Medieval; História Moderna; História Contemporânea e, ainda, uma parte destinada à História de Portugal.
09 fevereiro 2011
08 fevereiro 2011
Provas de Aferição
As datas de realização das Provas de Aferição dos 4.º e 6.º anos:
• Língua Portuguesa – 6 de Maio de 2011; 10:00 horas
• Matemática – 11 de Maio de 2011; 10:00 horas
Data da publicitação das pautas com os resultados obtidos:
• 17 de Junho de 2011
• Língua Portuguesa – 6 de Maio de 2011; 10:00 horas
• Matemática – 11 de Maio de 2011; 10:00 horas
Data da publicitação das pautas com os resultados obtidos:
• 17 de Junho de 2011
07 fevereiro 2011
Fichas de Avaliação Global do desempenho do pessoal docente
Fichas de Avaliação Global do desempenho do pessoal docente:
http://adduo.blogspot.com/2011/02/fichas-de-avaliacao-global-do.html
http://adduo.blogspot.com/2011/02/fichas-de-avaliacao-global-do.html
Sudão do Sul – a 9 de Julho
“Bem vindo à mais jovem nação africana”, lê-se num gigantesco cartaz em Juba, a capital do Sudão do Sul, que viu oficializado o esmagador resultado a favor da secessão do Norte no referendo para a auto-determinação realizado entre 9 e 15 de Janeiro.
98,83 por cento dos votos foram para a divisão do país em dois e 1,17 por cento a favor da manutenção da unidade.
Antes do nascimento oficial do novo país – que ainda não tem um nome oficial mas provavelmente será chamado Sudão do Sul – a 9 de Julho, os dois lados ainda têm de negociar uma série de assuntos pendentes, nomeadamente a situação do enclave de Abyei, a região onde se concentra a produção petrolífera, e que é disputada por Norte e Sul, ou o regime de partilha da bacia hidrográfica do Nilo.
98,83 por cento dos votos foram para a divisão do país em dois e 1,17 por cento a favor da manutenção da unidade.
Antes do nascimento oficial do novo país – que ainda não tem um nome oficial mas provavelmente será chamado Sudão do Sul – a 9 de Julho, os dois lados ainda têm de negociar uma série de assuntos pendentes, nomeadamente a situação do enclave de Abyei, a região onde se concentra a produção petrolífera, e que é disputada por Norte e Sul, ou o regime de partilha da bacia hidrográfica do Nilo.
06 fevereiro 2011
Deolinda
Sou da geração sem remuneração
e não me incomoda esta condição.
Que parva que eu sou!
Porque isto está mal e vai continuar,
já é uma sorte eu poder estagiar.
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘casinha dos pais’,
se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou
Filhos, maridos, estou sempre a adiar
e ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘vou queixar-me pra quê?’
Há alguém bem pior do que eu na TV.
Que parva que eu sou!
Sou da geração ‘eu já não posso mais!’
que esta situação dura há tempo demais
E parva não sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.
e não me incomoda esta condição.
Que parva que eu sou!
Porque isto está mal e vai continuar,
já é uma sorte eu poder estagiar.
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘casinha dos pais’,
se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou
Filhos, maridos, estou sempre a adiar
e ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘vou queixar-me pra quê?’
Há alguém bem pior do que eu na TV.
Que parva que eu sou!
Sou da geração ‘eu já não posso mais!’
que esta situação dura há tempo demais
E parva não sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.
04 fevereiro 2011
4/2/1961– Início da Guerra
A madrugada de 4 de Fevereiro de 1961, assinala o início da luta armada em Angola – Revolta de Luanda. Faz hoje 50 anos começou a Guerra Colonial. Luanda estava cheia de jornalistas estrangeiros à espera do paquete Santa Maria, tomado de assalto por Henrique Galvão (na madrugada de 22 de Janeiro) com o propósito de o desviar para a capital de Angola. Tal não aconteceu porque a Marinha americana o impediu, obrigando Galvão a inverter a rota e desembarcar no Recife. Mas, nesse longínquo 4 de Fevereiro de 1961, Luanda era o epicentro dos media internacionais. Concertada com a estratégia de Galvão, a data era perfeita.
Nesse dia, grupos de nacionalistas negros atacaram a Casa de Reclusão Militar, a Cadeia de São Paulo, os Correios, a 7.ª Esquadra da PSP e o Aeroporto. Tudo terá começado às duas da madrugada, na noite de 3 para 4. Presos em liberdade, caos, mortos, feridos. Nova onda de ataques (na cidade) no dia 11. Um padre, o cónego Manuel das Neves, passou à história como mentor do putch. Para a memória colectiva ficaram os massacres de 15 de Março, que afectaram as populações de uma área superior à de Portugal: St António do Zaire, São Salvador do Congo, Maquela do Zombo, Ambrizete, Negaje, Mucaba, Sanza-Pombo, Uíge, Cuanza e Baixa do Cassange. Povoações saqueadas e destruídas, viaturas e explorações agrícolas incendiadas, animais domésticos mortos, homens decapitados, mulheres violadas e esventradas, crianças cortadas aos bocados, linhas férreas sabotadas, etc. O número de mortos oscila entre 4000 e 6000 (sendo os brancos cerca de 1200). Daí o célebre Para Angola, rapidamente e em força, de Salazar.
Nesse dia, grupos de nacionalistas negros atacaram a Casa de Reclusão Militar, a Cadeia de São Paulo, os Correios, a 7.ª Esquadra da PSP e o Aeroporto. Tudo terá começado às duas da madrugada, na noite de 3 para 4. Presos em liberdade, caos, mortos, feridos. Nova onda de ataques (na cidade) no dia 11. Um padre, o cónego Manuel das Neves, passou à história como mentor do putch. Para a memória colectiva ficaram os massacres de 15 de Março, que afectaram as populações de uma área superior à de Portugal: St António do Zaire, São Salvador do Congo, Maquela do Zombo, Ambrizete, Negaje, Mucaba, Sanza-Pombo, Uíge, Cuanza e Baixa do Cassange. Povoações saqueadas e destruídas, viaturas e explorações agrícolas incendiadas, animais domésticos mortos, homens decapitados, mulheres violadas e esventradas, crianças cortadas aos bocados, linhas férreas sabotadas, etc. O número de mortos oscila entre 4000 e 6000 (sendo os brancos cerca de 1200). Daí o célebre Para Angola, rapidamente e em força, de Salazar.
Há concursos professores para os Açores
Calendarização do concurso para os Açores do Concurso Interno, Concurso Externo, Afectação e Contratação.
https://www.edu.azores.gov.pt/pessoaldocente/concursopessoaldocente/Paginas/Calendarização20112012.aspx
https://www.edu.azores.gov.pt/pessoaldocente/concursopessoaldocente/Paginas/Calendarização20112012.aspx
Maria Schneider, Last Tango In Paris Trailer
Com Marlon Brando e a "cena da manteiga". Para memória futura deste filme controverso de 1972.
03 fevereiro 2011
02 fevereiro 2011
Governo reduz carga horária dos alunos dos 2º e 3º ciclos
A partir do próximo ano lectivo, os alunos do 2º e 3º ciclos do ensino básico vão ter menos aulas por semana.
Segundo um diploma publicado hoje em Diário da República, as escolas vão poder organizar, a partir de 1 de Setembro, as disciplinas dos 2.º e 3.º ciclos em aulas de 45 ou 90 minutos, excepto Educação Física.
Por outro lado, procede ainda à reorganização dos desenhos curriculares dos 2.º e 3.º ciclos. "Procura-se, deste modo, a optimização dos recursos, e simultaneamente a diminuição da carga horária lectiva semanal dos alunos", refere o diploma.
As opções devem ser discutidas com os professores, pais e alunos, através do Conselho Geral e do Conselho Pedagógico, onde estão reunidos os seus representantes.
Também a partir do próximo ano lectivo, será eliminada a disciplina de Área de Projecto. Esta disciplina servia para o aluno aprender a organizar-se, a trabalhar sozinho e em grupo.
Por outro lado, mantém-se a disciplina não curricular de Estudo Acompanhado, dirigida aos alunos que precisam de apoio para melhorar os seus resultados, sobretudo nas disciplinas de Português e Matemática.
Estes alunos são indicados pelo professor responsável pela turma ou pelo Conselho de Turma (formado por todos os professores da turma).
Decreto-Lei n.º 18/2011, de 2 de Fevereiro
Implicações:
• A disciplina de EVT passa a ser leccionada por um professor
• Elimina a Área de Projecto (4 tempos)
• Elimina a Oferta da escola (2 tempos)
• Elimina 1 tempo nas NAC’s (FC)
• Mantém o Estudo Acompanhado apenas para os alunos que tenham maiores dificuldades e com efectivas necessidades (Língua Portuguesa e Matemática)
Este corte vai atingir em cheio os professores contratados.
Os professores dos quadros que ficarem com horário zero têm duas alternativas: concorrem para outro agrupamento ou preenchem a componente lectiva com apoios a alunos. Se nada for feito, podem ir parar aos disponíveis. Nesse caso, arriscam-se a perder um quarto do vencimento.
Segundo um diploma publicado hoje em Diário da República, as escolas vão poder organizar, a partir de 1 de Setembro, as disciplinas dos 2.º e 3.º ciclos em aulas de 45 ou 90 minutos, excepto Educação Física.
Por outro lado, procede ainda à reorganização dos desenhos curriculares dos 2.º e 3.º ciclos. "Procura-se, deste modo, a optimização dos recursos, e simultaneamente a diminuição da carga horária lectiva semanal dos alunos", refere o diploma.
As opções devem ser discutidas com os professores, pais e alunos, através do Conselho Geral e do Conselho Pedagógico, onde estão reunidos os seus representantes.
Também a partir do próximo ano lectivo, será eliminada a disciplina de Área de Projecto. Esta disciplina servia para o aluno aprender a organizar-se, a trabalhar sozinho e em grupo.
Por outro lado, mantém-se a disciplina não curricular de Estudo Acompanhado, dirigida aos alunos que precisam de apoio para melhorar os seus resultados, sobretudo nas disciplinas de Português e Matemática.
Estes alunos são indicados pelo professor responsável pela turma ou pelo Conselho de Turma (formado por todos os professores da turma).
Decreto-Lei n.º 18/2011, de 2 de Fevereiro
Implicações:
• A disciplina de EVT passa a ser leccionada por um professor
• Elimina a Área de Projecto (4 tempos)
• Elimina a Oferta da escola (2 tempos)
• Elimina 1 tempo nas NAC’s (FC)
• Mantém o Estudo Acompanhado apenas para os alunos que tenham maiores dificuldades e com efectivas necessidades (Língua Portuguesa e Matemática)
Este corte vai atingir em cheio os professores contratados.
Os professores dos quadros que ficarem com horário zero têm duas alternativas: concorrem para outro agrupamento ou preenchem a componente lectiva com apoios a alunos. Se nada for feito, podem ir parar aos disponíveis. Nesse caso, arriscam-se a perder um quarto do vencimento.
Egipto: problemas no canal do Suez podem beneficiar porto de Sines
O porto de Sines pode ganhar importância geoestratégica se os conflitos no Egipto prejudicarem o canal do Suez, um dos principais pontos de passagem do petróleo proveniente do Médio Oriente, disse esta quarta-feira o presidente da CIP, António Saraiva.
«Se este conflito no Egipto tiver reflexos no canal do Suez, se calhar, Portugal, pela sua exposição atlântica, acaba por ter estrategicamente um posicionamento mais favorável do que tinha até agora».
«Se este conflito no Egipto tiver reflexos no canal do Suez, se calhar, Portugal, pela sua exposição atlântica, acaba por ter estrategicamente um posicionamento mais favorável do que tinha até agora».
31 janeiro 2011
Economia, ética e os tempos conturbados
A envolvente Económica e os conturbados tempos que se avizinham justificam que reflictamos sobre a forma de actuar perante uma nova realidade que se avizinha com alteração do paradigma de desenvolvimento das sociedades modernas.
Todos sabemos que desde há cerca de cem anos vivemos na Economia da dívida e da falsa escassez. Este conceito é o suporte básico da envolvente económica que rege o Mundo. Não há aqui qualquer conceito político porque todas as ideologias se suportam neste paradigma.
As sociedades actuais vivem à sombra de um conjunto de Normas que foram criadas para nos tolher o poder de decisão e estreitar, se não obrigar, a seguirmos apenas um caminho.
Elas suportam-se em bases mais ou menos democráticas, mas todas são condicionadas por informação veiculada por órgãos de comunicação controlados politica ou economicamente, consoante o regime em que se desenvolvam.
Como se suporta este poder, que cada vez mais está na mão de cada vez menos actores?
A comunicação é controlada e veicula fait-divers relatando de forma propositadamente superficial temas pouco relevantes. O ensino forma, exceptuando os alunos mais dotados, uma massa de analfabetos fornecendo-lhes títulos para satisfazer os seus anseios, mas tendo o cuidado de não os ensinar a pensar para que não possam ser qualificados a criticar e analisar. A justiça é sistematicamente desqualificada e devidamente enquadrada para que não possa investigar e punir com demasiado rigor os actores de uma peça dramática que, assim, assume contornos de comédia.
Estes três pilares que levam à infantilização das sociedades e à criação de cidadãos acríticos subjugados pela afirmação pelo ter e não pelo ser, suportam um poder Global que gere a riqueza e os recursos do Planeta de forma arbitrária e à margem dos princípios.
Como é que tudo começou?
As Sociedades têm o seu ritmo de criação de riqueza que é consequência da vitalidade económica de cada uma e da inter-dependência entre elas. Para que fosse possível uma aceleração dessa actividade permitindo mais transacções e maiores lucros aos detentores de bens transaccionáveis, após a crise de 29 e sobretudo após a II Guerra Mundial, entendeu-se que as Sociedades seriam cada vez mais desenvolvidas se fosse estimulado o consumo.
Só que para comprar um bem, seria necessário acumular riqueza primeiro, atrasando demasiado esse pretendido crescimento (consumo). Passou-se, então, a dar outra latitude ao uso do crédito, acelerando esse processo consumista.
Esta aceleração foi-se acentuando, obrigando a cada vez maiores quantidades de fundos e a maiores quantidades de países e cidadãos endividados.
A disseminação da dívida alastrava. Mas havia várias barreiras. A distância entre Mercados, as Nações e as fronteiras aduaneiras, a regulação, etc., etc.
Em meados da década de 80 do século passado e durante a década de 90 procedeu-se à aceleração final. Acordos aduaneiros Globais e a desregulação levaram ao limite a Economia da dívida.
Os bancos Centrais emitiram dívida a velocidades inimagináveis, o Sistema Bancário desregulado criou produtos sofisticadíssimos que mais não eram que sucessivos logros para incautos investirem poupanças em produtos que não sabiam o que eram. Tudo isto na presunção do crescimento ilimitado do Consumo, do crescimento continuado das Economias de cada País, suportadas em Serviços criados por esta realidade ou por bolhas especulativas sobre activos, por exemplo, imobiliários.
Esta Ditadura da dívida suportada na ignorância das populações, distraídas com fait-divers, embeiçadas com gadgets inúteis mas muito evoluídos tecnologicamente, permitiu uma concentração de riqueza na mão de tão poucos, que a soberania está perder-se. E está a perder-se porque pode ser presa fácil de quem tem poder económico para subjugar incautos, que se deixaram envolver por dívidas que, plausivelmente, com a riqueza que criam, dificilmente conseguirão pagar as dívidas contraídas.
Restar-lhes-á vender os seus activos ao desbarato e, com alta probabilidade, sempre aos mesmos actores.
Resumindo, entre 1980 e 2009, Portugal aumentou o PIB para o dobro e aumentou 55 vezes a dívida. Se não nos endividámos para crescer, só podemos ter-nos endividado para consumir.
Como sabemos que muito deste consumo foi importado, a dívida global é bem maior que a dívida do Estado.
Pior, o Estado esmagou os contribuintes com Impostos que suportassem a ineficiência e o clientelismo tentacular que foi criando, sempre suportado na informação fait-divers de cidadãos infantilizados e analfabetos, servidos por uma justiça que deveria ser cega mas não tanto.
E chegámos a um ponto que não vai ser mais possível esconder a realidade.
Podemos ser solidários, podemos ser críticos com base no conhecimento, podemos intervir nas escolas, nos condomínios, podemos associar-nos, podemos não nos associar, podemos intervir de todos os modos, o que não podemos, é passar o tempo a queixar-nos e esperar que alguém nos resolva os problemas.
Cada vez mais o Mundo oscila entre a capacidade de nos mobilizarmos todos ou a fatalidade de deixar o nosso destino na mão de alguns, por sinal, muito poucos e cada vez mais, esses poucos, são cada vez menos.
Isaac Newton M:. M:.
Todos sabemos que desde há cerca de cem anos vivemos na Economia da dívida e da falsa escassez. Este conceito é o suporte básico da envolvente económica que rege o Mundo. Não há aqui qualquer conceito político porque todas as ideologias se suportam neste paradigma.
As sociedades actuais vivem à sombra de um conjunto de Normas que foram criadas para nos tolher o poder de decisão e estreitar, se não obrigar, a seguirmos apenas um caminho.
Elas suportam-se em bases mais ou menos democráticas, mas todas são condicionadas por informação veiculada por órgãos de comunicação controlados politica ou economicamente, consoante o regime em que se desenvolvam.
Como se suporta este poder, que cada vez mais está na mão de cada vez menos actores?
A comunicação é controlada e veicula fait-divers relatando de forma propositadamente superficial temas pouco relevantes. O ensino forma, exceptuando os alunos mais dotados, uma massa de analfabetos fornecendo-lhes títulos para satisfazer os seus anseios, mas tendo o cuidado de não os ensinar a pensar para que não possam ser qualificados a criticar e analisar. A justiça é sistematicamente desqualificada e devidamente enquadrada para que não possa investigar e punir com demasiado rigor os actores de uma peça dramática que, assim, assume contornos de comédia.
Estes três pilares que levam à infantilização das sociedades e à criação de cidadãos acríticos subjugados pela afirmação pelo ter e não pelo ser, suportam um poder Global que gere a riqueza e os recursos do Planeta de forma arbitrária e à margem dos princípios.
Como é que tudo começou?
As Sociedades têm o seu ritmo de criação de riqueza que é consequência da vitalidade económica de cada uma e da inter-dependência entre elas. Para que fosse possível uma aceleração dessa actividade permitindo mais transacções e maiores lucros aos detentores de bens transaccionáveis, após a crise de 29 e sobretudo após a II Guerra Mundial, entendeu-se que as Sociedades seriam cada vez mais desenvolvidas se fosse estimulado o consumo.
Só que para comprar um bem, seria necessário acumular riqueza primeiro, atrasando demasiado esse pretendido crescimento (consumo). Passou-se, então, a dar outra latitude ao uso do crédito, acelerando esse processo consumista.
Esta aceleração foi-se acentuando, obrigando a cada vez maiores quantidades de fundos e a maiores quantidades de países e cidadãos endividados.
A disseminação da dívida alastrava. Mas havia várias barreiras. A distância entre Mercados, as Nações e as fronteiras aduaneiras, a regulação, etc., etc.
Em meados da década de 80 do século passado e durante a década de 90 procedeu-se à aceleração final. Acordos aduaneiros Globais e a desregulação levaram ao limite a Economia da dívida.
Os bancos Centrais emitiram dívida a velocidades inimagináveis, o Sistema Bancário desregulado criou produtos sofisticadíssimos que mais não eram que sucessivos logros para incautos investirem poupanças em produtos que não sabiam o que eram. Tudo isto na presunção do crescimento ilimitado do Consumo, do crescimento continuado das Economias de cada País, suportadas em Serviços criados por esta realidade ou por bolhas especulativas sobre activos, por exemplo, imobiliários.
Esta Ditadura da dívida suportada na ignorância das populações, distraídas com fait-divers, embeiçadas com gadgets inúteis mas muito evoluídos tecnologicamente, permitiu uma concentração de riqueza na mão de tão poucos, que a soberania está perder-se. E está a perder-se porque pode ser presa fácil de quem tem poder económico para subjugar incautos, que se deixaram envolver por dívidas que, plausivelmente, com a riqueza que criam, dificilmente conseguirão pagar as dívidas contraídas.
Restar-lhes-á vender os seus activos ao desbarato e, com alta probabilidade, sempre aos mesmos actores.
Resumindo, entre 1980 e 2009, Portugal aumentou o PIB para o dobro e aumentou 55 vezes a dívida. Se não nos endividámos para crescer, só podemos ter-nos endividado para consumir.
Como sabemos que muito deste consumo foi importado, a dívida global é bem maior que a dívida do Estado.
Pior, o Estado esmagou os contribuintes com Impostos que suportassem a ineficiência e o clientelismo tentacular que foi criando, sempre suportado na informação fait-divers de cidadãos infantilizados e analfabetos, servidos por uma justiça que deveria ser cega mas não tanto.
E chegámos a um ponto que não vai ser mais possível esconder a realidade.
Podemos ser solidários, podemos ser críticos com base no conhecimento, podemos intervir nas escolas, nos condomínios, podemos associar-nos, podemos não nos associar, podemos intervir de todos os modos, o que não podemos, é passar o tempo a queixar-nos e esperar que alguém nos resolva os problemas.
Cada vez mais o Mundo oscila entre a capacidade de nos mobilizarmos todos ou a fatalidade de deixar o nosso destino na mão de alguns, por sinal, muito poucos e cada vez mais, esses poucos, são cada vez menos.
Isaac Newton M:. M:.
30 janeiro 2011
29 janeiro 2011
Dados preocupantes
Abstenção: há mais de um milhão de cidadãos-fantasma recenseados e registados nos Cadernos Eleitorais?
Dados do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social - retrato do desemprego em Portugal no 3º Trimestre de 2010:
. 609 mil desempregados, sem contar com os jovens que emigraram por não encontrarem trabalho em Portugal, os imigrantes que abandonaram o País e aqueles que desistiram de procurar emprego.
. Destes, 99 mil têm entre 15 e 24 anos e 185 mil têm mais de 45 anos.
. A maioria não tem formação superior: 418,5 mil têm até ao ensino básico – 3º ciclo e 122 mil têm o secundário e pós-secundário.
. Com formação superior, são 69 mil desempregados.
. À procura de emprego há mais de um ano estão 332 mil desempregados.
Dados do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social - retrato do desemprego em Portugal no 3º Trimestre de 2010:
. 609 mil desempregados, sem contar com os jovens que emigraram por não encontrarem trabalho em Portugal, os imigrantes que abandonaram o País e aqueles que desistiram de procurar emprego.
. Destes, 99 mil têm entre 15 e 24 anos e 185 mil têm mais de 45 anos.
. A maioria não tem formação superior: 418,5 mil têm até ao ensino básico – 3º ciclo e 122 mil têm o secundário e pós-secundário.
. Com formação superior, são 69 mil desempregados.
. À procura de emprego há mais de um ano estão 332 mil desempregados.
Adivinha
No seu Manual de Direito Administrativo, II, 1980, p. 759, deixou escrito que uma redução de vencimentos "importaria para o funcionário uma degradação ou baixa de posto que só se concebe como grave sanção penal".
Quem escreveu?
28 janeiro 2011
Tráfego de contentores cresce 50% em Sines
Porto de Sines registou um crescimento de 50,7% no movimento de contentores no último ano. No total, foram operados 382.089 TEUS (unidade equivalente a contentores de 20 pés) no Terminal XXI. As mercadorias movimentadas no porto alentejano também cresceram 5% face a 2009, para 25,5 milhões de toneladas, não só devido ao terminal de contentores, mas também pela actividade desenvolvida pelo terminal de granéis líquidos (combustíveis).
Transferir o tráfego rodoviário para navios e comboios, isso chama-se futuro.
Transferir o tráfego rodoviário para navios e comboios, isso chama-se futuro.
27 janeiro 2011
26 janeiro 2011
Casa Pia
“Carlos Silvino diz que foi obrigado a mentir para suportar as acusações no processo da Casa Pia. Arguido insinua que investigação foi orientada segundo objectivos definidos.
Carlos Silvino, o principal arguido do processo Casa Pia e em cujos depoimentos se baseou boa parte da acusação e da sentença, desdiz-se agora, nega a generalidade dos factos e diz que foi forçado a fazer aquele tipo de declarações.”
In: http://www.publico.pt/Sociedade/carlos-silvino-diz-que-foi-obrigado-a-mentir-para-suportar-as-acusacoes-no-processo-da-casa-pia_1477098
Bem… a não ser que todos aqueles miúdos, à data dos acontecimentos, tenham sido molestados… pelo “espírito santo”. Humm… não sei…
Carlos Silvino, o principal arguido do processo Casa Pia e em cujos depoimentos se baseou boa parte da acusação e da sentença, desdiz-se agora, nega a generalidade dos factos e diz que foi forçado a fazer aquele tipo de declarações.”
In: http://www.publico.pt/Sociedade/carlos-silvino-diz-que-foi-obrigado-a-mentir-para-suportar-as-acusacoes-no-processo-da-casa-pia_1477098
Bem… a não ser que todos aqueles miúdos, à data dos acontecimentos, tenham sido molestados… pelo “espírito santo”. Humm… não sei…
25 janeiro 2011
Acordo Ortográfico em Setembro de 2011
Saiu hoje no Diário da República a Resolução nº 8/2011 do Conselho de Ministros que obriga ao uso do Acordo Ortográfico a partir do próximo ano lectivo em todo o sistema de ensino.
Estudem as alterações. Podem fazê-lo no Portal da Língua Portuguesa.
Estudem as alterações. Podem fazê-lo no Portal da Língua Portuguesa.
24 janeiro 2011
Presidência da República Portuguesa - 2011
Cavaco Silva foi reeleito Presidente da República, fugindo a uma segunda volta. Obteve 52,94% dos votos.
Total global:
52.94% Cavaco Silva
19.75% Manuel Alegre
7.14% Francisco Lopes
14.1% Fernando Nobre
1.57% Defensor Moura
4.5% José M. Coelho
Factos do dia:
"Nunca vendi ilusões aos portugueses nem prometi o que não podia cumprir.”, Cavaco Silva no discurso da vitória.
O Prof. Cavaco Silva, afirmou que o seu próximo mandato será pautado por uma “magistratura actuante”. Ora, o anterior foi, palavras do próprio, uma “magistratura de influência”. Posso estar confundido mas de “influência” para “actuante” vai uma enorme diferença.
O valor da abstenção foi o maior de sempre (53,37%). E que dizer do valor dos votos em branco (4,26%) ou dos nulos (1,93%)?
Um claro protesto maioritário contra o sistema.
O dia 23 ficou marcado pelos problemas em torno da falta de informação, e acesso a esta, do número de eleitor e locais de voto.
Total global:
52.94% Cavaco Silva
19.75% Manuel Alegre
7.14% Francisco Lopes
14.1% Fernando Nobre
1.57% Defensor Moura
4.5% José M. Coelho
Factos do dia:
"Nunca vendi ilusões aos portugueses nem prometi o que não podia cumprir.”, Cavaco Silva no discurso da vitória.
O Prof. Cavaco Silva, afirmou que o seu próximo mandato será pautado por uma “magistratura actuante”. Ora, o anterior foi, palavras do próprio, uma “magistratura de influência”. Posso estar confundido mas de “influência” para “actuante” vai uma enorme diferença.
O valor da abstenção foi o maior de sempre (53,37%). E que dizer do valor dos votos em branco (4,26%) ou dos nulos (1,93%)?
Um claro protesto maioritário contra o sistema.
O dia 23 ficou marcado pelos problemas em torno da falta de informação, e acesso a esta, do número de eleitor e locais de voto.
23 janeiro 2011
22 janeiro 2011
21 janeiro 2011
Enfermeiros paquistaneses para Portugal
«Pakistan to provide qualified nurses to Portugal» (o Paquistão fornecerá enfermeiros qualificados a Portugal), Daily Times, 19-1-2011:
«A decisão foi alcançada numa reunião [no Abu Dhabi] entre o presidente [paquistanês] Asif Ali Zardari e o primeiro-ministro José Sócrates à margem da cimeira World Future Energy»
A notícia do jornal paquistanês diz:
«Os governos do Paquistão e Portugal decidiram na terça-feira (18-1-2011) criar um grupo de trabalho conjunto para examinar a possibilidade de exportar enfermeiros qualificados para Portugal.»
«A decisão foi alcançada numa reunião [no Abu Dhabi] entre o presidente [paquistanês] Asif Ali Zardari e o primeiro-ministro José Sócrates à margem da cimeira World Future Energy»
A notícia do jornal paquistanês diz:
«Os governos do Paquistão e Portugal decidiram na terça-feira (18-1-2011) criar um grupo de trabalho conjunto para examinar a possibilidade de exportar enfermeiros qualificados para Portugal.»
20 janeiro 2011
Taxa, imposto, redução salarial, etc...
Vamos ao que importa:
Lei 55-A/2010:
Artigo 19.º
Redução remuneratória
1 — A 1 de Janeiro de 2011 são reduzidas as remunerações totais ilíquidas mensais das pessoas a que se refere o n.º 9, de valor superior a € 1500, quer estejam em exercício de funções naquela data, quer iniciem tal exercício, a qualquer título, depois dela, nos seguintes termos:
a) 3,5 % sobre o valor total das remunerações superiores a € 1500 e inferiores a € 2000;
b) 3,5 % sobre o valor de € 2000 acrescido de 16 % sobre o valor da remuneração total que exceda os € 2000, perfazendo uma taxa global que varia entre 3,5 % e 10 %, no caso das remunerações iguais ou superiores a € 2000 até € 4165;
c) 10 % sobre o valor total das remunerações superiores a € 4165.
Isto deu uma "Taxa de Red. Rem. 6,805%";
acrescidos de Taxa de ADSE 1.5% e de CGA 11%.
Portanto, desconta-se para “Segurança social” 12.5 % !
Para quem não saiba:
Taxa: consiste em receitas públicas determinadas por lei, a favor de pessoas colectivas de direito público, resultantes da utilização de serviços e/ou bens públicos e da concessão de autorizações administrativas. Constituem desta forma uma contrapartida da utilização de algo, pelo que configuram uma relação bilateral entre os sujeitos envolvidos e de forma voluntária.
Lei 55-A/2010:
Artigo 19.º
Redução remuneratória
1 — A 1 de Janeiro de 2011 são reduzidas as remunerações totais ilíquidas mensais das pessoas a que se refere o n.º 9, de valor superior a € 1500, quer estejam em exercício de funções naquela data, quer iniciem tal exercício, a qualquer título, depois dela, nos seguintes termos:
a) 3,5 % sobre o valor total das remunerações superiores a € 1500 e inferiores a € 2000;
b) 3,5 % sobre o valor de € 2000 acrescido de 16 % sobre o valor da remuneração total que exceda os € 2000, perfazendo uma taxa global que varia entre 3,5 % e 10 %, no caso das remunerações iguais ou superiores a € 2000 até € 4165;
c) 10 % sobre o valor total das remunerações superiores a € 4165.
Isto deu uma "Taxa de Red. Rem. 6,805%";
acrescidos de Taxa de ADSE 1.5% e de CGA 11%.
Portanto, desconta-se para “Segurança social” 12.5 % !
Para quem não saiba:
Taxa: consiste em receitas públicas determinadas por lei, a favor de pessoas colectivas de direito público, resultantes da utilização de serviços e/ou bens públicos e da concessão de autorizações administrativas. Constituem desta forma uma contrapartida da utilização de algo, pelo que configuram uma relação bilateral entre os sujeitos envolvidos e de forma voluntária.
Conclusão: menos 2.590 euros anuais líquidos.
Duplos
Nas cenas em que os actores não se arriscam, o realizador faz entrar os duplos em acção.
Aconteceu porém que actores e figurantes não respeitaram o guião; perante as luzes do palco, foram-se ultrapassando mutuamente, sem que o realizador tivesse controlo da representação.
Ao ponto de já não se saber qual é o actor principal ou o duplo da farsa.
E, quando assim acontece, falhou a realização e os artistas saem forçados da cena.
Aconteceu porém que actores e figurantes não respeitaram o guião; perante as luzes do palco, foram-se ultrapassando mutuamente, sem que o realizador tivesse controlo da representação.
Ao ponto de já não se saber qual é o actor principal ou o duplo da farsa.
E, quando assim acontece, falhou a realização e os artistas saem forçados da cena.
19 janeiro 2011
Funcionário Público
O empregador reserva-se o direito de, unilateralmente e sem consulta prévia ao empregado, congelar as carreiras, prolongar a idade de reforma, aumentar os descontos e impostos, reduzir o salário em montante arbitrário, alterar o horário de trabalho, exigir formação contínua, avaliar, alterar o local de trabalho, despedir sem justa causa, retirar abonos de família ou outros, em suma, o funcionário público tem fama mas sem proveito.
18 janeiro 2011
Novo projecto de despacho para Organização do Ano Lectivo 2011/2012
Projecto de despacho de OAL:
proposta de Organização do Ano Lectivo 2011/2012
http://educar.files.wordpress.com/2011/01/projecto-de-despacho-oal-organizac3a7c3a3o-do-ano-lectivo-2.pdf
proposta de Organização do Ano Lectivo 2011/2012
http://educar.files.wordpress.com/2011/01/projecto-de-despacho-oal-organizac3a7c3a3o-do-ano-lectivo-2.pdf
Ética Profissional
É um powerpoint de grande qualidade sobre o que é e para que serve a Ética Profissional. Vale a pena ver: são apenas 15 diapositivos.
http://www.profblog.org/search/label/%C3%89tica%20profissional
http://www.profblog.org/search/label/%C3%89tica%20profissional
Benfica zangado com Sport TV
A proposta apresentada pela Olivedesportos não foi boa e o Benfica está insatisfeito com o tratamento que lhe tem sido dado pela Sport TV.
O Benfica recebe cerca de oito milhões de euros por ano da Olivedesportos pela transmissão dos jogos em casa, mas quer melhorar significativamente esta receita. Há muito que a fasquia foi colocada em valores entre 30 a 40 milhões de euros, mantendo-se a Benfica TV como uma possibilidade para transmitir jogos, caso não haja um acordo que satisfaça o clube.
Os jogos do Benfica em casa são da Olivesportos até 2013, mas depois disso está tudo em aberto.
O Benfica recebe cerca de oito milhões de euros por ano da Olivedesportos pela transmissão dos jogos em casa, mas quer melhorar significativamente esta receita. Há muito que a fasquia foi colocada em valores entre 30 a 40 milhões de euros, mantendo-se a Benfica TV como uma possibilidade para transmitir jogos, caso não haja um acordo que satisfaça o clube.
Os jogos do Benfica em casa são da Olivesportos até 2013, mas depois disso está tudo em aberto.
17 janeiro 2011
Combustíveis mais baratos na Galp
No terceiro domingo de cada mês, os clientes das gasolineiras da marca poderão adquirir gasolina ou gasóleo seis cêntimos por litro mais baratos.
«A campanha permanecerá em vigor durante o ano de 2011 e é válida para a gama de combustíveis rodoviários HiEnergy, Gforce e GPL Auto, nos cerca de 750 postos da rede Galp do território Continental», explica a empresa em comunicado.
«A campanha permanecerá em vigor durante o ano de 2011 e é válida para a gama de combustíveis rodoviários HiEnergy, Gforce e GPL Auto, nos cerca de 750 postos da rede Galp do território Continental», explica a empresa em comunicado.
Fernando Nobre
Fernando Nobre defendeu esta manhã o reatar do diálogo entre Governo e professores e criticou o corte de 803 milhões de euros no Orçamento da Educação e a possível redução de 30 mil professores.
"A Educação é um dos grandes desígnios nacionais. Não podemos competir em termos globais sem uma Educação de extrema qualidade e um corpo professoral motivado", afirmou Nobre, para depois apelar a "uma retoma de diálogo com compromissos possíveis" entre as estruturas governativas por um lado e professores e associações de pais por outro.
"A Educação é um dos grandes desígnios nacionais. Não podemos competir em termos globais sem uma Educação de extrema qualidade e um corpo professoral motivado", afirmou Nobre, para depois apelar a "uma retoma de diálogo com compromissos possíveis" entre as estruturas governativas por um lado e professores e associações de pais por outro.
16 janeiro 2011
Desemprego bate à porta dos professores - II
A partir de Setembro de 2011, as escolas deixam de oferecer as opções de Teatro e Música nos 7º, 8º e 9º anos.
Cada escola com 600 alunos tem um corte de um horário.
Cada escola com 600 alunos tem um corte de um horário.
15 janeiro 2011
Marcas de luxo enriquecem em tempo de crise
A crise tem passado ao lado de marcas como a Burberry, a Louis Vuitton e a Hermes. As estimativas apontam para um crescimento de 9% em 2010.
Enquanto a maior parte das empresas se debate com um baixo volume de vendas e um aumento generalizado dos impostos, as casas de luxo continuam a somar ganhos e parecem estar imunes ao cenário de crise mundial.
A nova vaga de milionários chineses é uma das várias razões que levou à recuperação tão rápida de um sector que agora não mostra sinais de abrandamento. Os sapatos, os objectos em pele e os relógios deverão liderar as vendas no segmento de luxo pelo menos até 2015.
"Os consumidores de classe alta dos EUA e da Europa querem gastar dinheiro, mesmo num ambiente de crise", enquanto na China a procura por bens de luxo também não dá sinais de diminuição.
"Na Europa os pobres estão a ficar cada vez mais pobres, os ricos estão a ficar mais ricos e a classe média [principal cliente deste tipo de marca] está a passar por dificuldades cada vez maiores".
Enquanto a maior parte das empresas se debate com um baixo volume de vendas e um aumento generalizado dos impostos, as casas de luxo continuam a somar ganhos e parecem estar imunes ao cenário de crise mundial.
A nova vaga de milionários chineses é uma das várias razões que levou à recuperação tão rápida de um sector que agora não mostra sinais de abrandamento. Os sapatos, os objectos em pele e os relógios deverão liderar as vendas no segmento de luxo pelo menos até 2015.
"Os consumidores de classe alta dos EUA e da Europa querem gastar dinheiro, mesmo num ambiente de crise", enquanto na China a procura por bens de luxo também não dá sinais de diminuição.
"Na Europa os pobres estão a ficar cada vez mais pobres, os ricos estão a ficar mais ricos e a classe média [principal cliente deste tipo de marca] está a passar por dificuldades cada vez maiores".
14 janeiro 2011
Cavaco Silva admite «alguma injustiça» nos cortes salariais na função pública
Num jantar-comício em Arcos de Valdevez, Cavaco Silva falou pela primeira vez nesta campanha eleitoral dos funcionários públicos, aludindo aos cortes que vão ser aplicados a partir deste mês no seu rendimento.
«Estou nesta campanha para falar a todos os portugueses: empresários e trabalhadores, comerciantes e agricultores, pescadores, funcionários públicos, que tão duramente foram atingidos nesta crise».
O ainda Presidente da República acrescentou que os funcionários públicos foram atingidos «talvez, nalguns casos, com alguma injustiça, porque outros, com muito maiores rendimentos, não foram chamados a dar o seu contributo».
Sem esclarecer a quem se referia, Cavaco Silva apontou: «A eles não lhes foram pedidos contributos como foram pedidos aos funcionários públicos».
«Estou nesta campanha para falar a todos os portugueses: empresários e trabalhadores, comerciantes e agricultores, pescadores, funcionários públicos, que tão duramente foram atingidos nesta crise».
O ainda Presidente da República acrescentou que os funcionários públicos foram atingidos «talvez, nalguns casos, com alguma injustiça, porque outros, com muito maiores rendimentos, não foram chamados a dar o seu contributo».
Sem esclarecer a quem se referia, Cavaco Silva apontou: «A eles não lhes foram pedidos contributos como foram pedidos aos funcionários públicos».
Cortar salários é impróprio para um país europeu
Joaquin Almunia que está em Lisboa a ser ouvido na Comissão de Assuntos Económicos, Inovação e Energia, em conjunto com a Comissão de Assuntos Europeus, disse hoje que "é imprescindível consolidar as finanças" em Portugal, e que o país "tem de melhorar a competitividade" mas "não na base dos baixos salários".
O vice-presidente da Comissão Europeia considera que a baixa de salários não é um tipo de competitividade próprio de um país europeu.
O vice-presidente da Comissão Europeia considera que a baixa de salários não é um tipo de competitividade próprio de um país europeu.
Horóscopo mudou com novo signo
Parke Kundle, um astrónomo do Minnesota, nos Estados Unidos, afirmou que a Terra se encontra actualmente numa posição diferente face ao Sol e que tal altera a divisão astral que se traduz nos signos e a sua correspondência às constelações.
Além disso, o astrónomo menciona o surgimento de um «décimo terceiro» signo, a Serpente.
Para conhecer o seu novo signo, consulte o novo «céu», de acordo com o astrónomo do Minnesota:
Capricórnio: de 20 de Janeiro a 16 de Fevereiro
Aquário: de 16 de Fevereiro a 11 de Março
Peixes: de 11 Março a 18 de Abril
Carneiro: de 18 de Abril a 13 de Maio
Touro: de 13 de Maio a 21 de Junho
Gémeos: de 21 de Junho a 20 de Julho
Caranguejo: de 20 de Julho a 10 de Agosto
Leão: de 10 de Agosto a 16 de Setembro
Virgem: de 16 de Setembro a 30 de Outubro
Balança: de 30 de Outubro a 23 de Novembro
Escorpião: de 23 a 29 de Novembro
Serpente: de 29 de Novembro a 17 de Dezembro
Sagitário: de 17 de Dezembro a 20 de Janeiro
Além disso, o astrónomo menciona o surgimento de um «décimo terceiro» signo, a Serpente.
Para conhecer o seu novo signo, consulte o novo «céu», de acordo com o astrónomo do Minnesota:
Capricórnio: de 20 de Janeiro a 16 de Fevereiro
Aquário: de 16 de Fevereiro a 11 de Março
Peixes: de 11 Março a 18 de Abril
Carneiro: de 18 de Abril a 13 de Maio
Touro: de 13 de Maio a 21 de Junho
Gémeos: de 21 de Junho a 20 de Julho
Caranguejo: de 20 de Julho a 10 de Agosto
Leão: de 10 de Agosto a 16 de Setembro
Virgem: de 16 de Setembro a 30 de Outubro
Balança: de 30 de Outubro a 23 de Novembro
Escorpião: de 23 a 29 de Novembro
Serpente: de 29 de Novembro a 17 de Dezembro
Sagitário: de 17 de Dezembro a 20 de Janeiro
13 janeiro 2011
Metas de aprendizagem na área das TIC
ERTE/PTE : Primeiro webinar, sobre "Metas de aprendizagem nas TIC", disponível online
erte.dgidc.min-edu.pt
http://webinar.dgidc.min-edu.pt/
erte.dgidc.min-edu.pt
http://webinar.dgidc.min-edu.pt/
ex-Secretária-Adjunta de Educação dos EUA mudou de ideia
Uma das principais defensoras da reforma educacional americana baseada em metas, testes padronizados, responsabilização do professor pelo desempenho do aluno e fechamento de escolas mal avaliadas mudou de ideia. Após 20 anos defendendo um modelo que serviu de inspiração para outros países, entre eles o Brasil, Diane Ravitch diz que, em vez de melhorar a educação, o sistema em vigor nos Estados Unidos está formando apenas alunos treinados para fazer uma avaliação.
Secretária-adjunta de Educação e conselheira do secretário de Educação na administração de George Bush, Diane foi indicada pelo ex-presidente Bill Clinton para assumir o National Assessment Governing Board, instituto responsável pelos testes federais. Ajudou a implementar os programas No Child Left Behind e Accountability, que tinham como proposta usar práticas corporativas, baseadas em medição e mérito, para melhorar a educação.
Suas revisão de conceitos foi apresentada no livro The Death and Life of the Great American School System (a morte e a vida do grande sistema escolar americano), lançado no mês passado nos EUA.
Por que a senhora mudou de ideia sobre a reforma educacional americana?
Eu apoiei as avaliações, o sistema de accountability(responsabilização de professores e gestores pelo desempenho dos estudantes) e o programa de escolha por muitos anos, mas as evidências acumuladas nesse período sobre os efeitos de todas essas políticas me fizeram repensar. Não podia mais continuar apoiando essas abordagens. O ensino não melhorou e identificamos apenas muitas fraudes no processo.
Em sua opinião, o que deu errado com os programas No Child Left Behind e Accountability?
O No Child Left Behind não funcionou por muitos motivos. Primeiro, porque ele estabeleceu um objetivo utópico de ter 100% dos estudantes com proficiência até 2014. Qualquer professor poderia dizer que isso não aconteceria ? e não aconteceu. Segundo, os Estados acabaram diminuindo suas exigências e rebaixando seus padrões para tentar atingir esse objetivo utópico. O terceiro ponto é que escolas estão sendo fechadas porque não atingiram a meta. Então, a legislação estava errada, porque apostou numa estratégia de avaliações e responsabilização, que levou a alguns tipos de trapaças, manobras para driblar o sistema e outros tipos de esforços duvidosos para alcançar um objetivo que jamais seria atingido. Isso também levou a uma redução do currículo, associado a recompensas e punições em avaliações de habilidades básicas em leitura e matemática. No fim, essa mistura resultou numa lei ruim, porque pune escolas, diretores e professores que não atingem as pontuações mínimas.
Qual é o papel das avaliações na educação? Em que elas contribuem? Quais são as limitações?
Avaliações padronizadas dão uma fotografia instantânea do desempenho. Elas são úteis como informação, mas não devem ser usadas para recompensas e punições, porque, quando as metas são altas, educadores vão encontrar um jeito de aumentar artificialmente as pontuações. Muitos vão passar horas preparando seus alunos para responderem a esses testes, e os alunos não vão aprender os conteúdos exigidos nas disciplinas, eles vão apenas aprender a fazer essas avaliações. Testes devem ser usados com sabedoria, apenas para dar um retrato da educação, para dar uma informação. Qualquer medição fica corrompida quando se envolve outras coisas num teste.
Na sua avaliação, professores também devem ser avaliados?
Professores devem ser testados quando ingressam na carreira, para o gestor saber se ele tem as habilidades e os conhecimentos necessários para ensinar o que deverá ensinar. Eles também devem ser periodicamente avaliados por seus supervisores para garantir que estão fazendo seu trabalho.
E o que ajudaria a melhorar a qualidade dos professores?
Isso depende do tipo de professor. Escolas precisam de administradores experientes, que sejam professores também, mais qualificados. Esses profissionais devem ajudar professores com mais dificuldades.
Com base nos resultados da política educacional americana, o que realmente ajuda a melhorar a educação?
As melhores escolas têm alunos que nasceram em famílias que apoiam e estimulam a educação. Isso já ajuda muito a escola e o estudante. Toda escola precisa de um currículo muito sólido, bastante definido, em todas as disciplinas ensinadas, leitura, matemática, ciências, história, artes. Sem essa ênfase em um currículo básico e bem estruturado, todo o resto vai se resumir a desenvolver habilidades para realizar testes. Qualquer ênfase exagerada em processos de responsabilização é danosa para a educação. Isso leva apenas a um esforço grande em ensinar a responder testes, a diminuir as exigências e outras maneiras de melhorar a nota dos estudantes sem, necessariamente, melhorar a educação.
O que se pode aprender da reforma educacional americana?
A reforma americana continua na direção errada. A administração do presidente Obama continua aceitando a abordagem punitiva que começamos no governo Bush. Privatizações de escolas afetam negativamente o sistema público de ensino, com poucos avanços de maneira geral. E a responsabilização dos professores está sendo usada de maneira a destruí-los.
Quais são os conceitos que devem ser mantidos e quais devem ser revistos?
A lição mais importante que podemos tirar do que foi feito nos Estados Unidos é que o foco deve ser sempre em melhorar a educação e não simplesmente aumentar as pontuações nas provas de avaliação. Ficou claro para nós que elas não são necessariamente a mesma coisa. Precisamos de jovens que estudaram história, ciência, geografia, matemática, leitura, mas o que estamos formando é uma geração que aprendeu a responder testes de múltipla escolha. Para ter uma boa educação, precisamos saber o que é uma boa educação. E é muito mais que saber fazer uma prova. Precisamos nos preocupar com as necessidades dos estudantes, para que eles aproveitem a educação.
Diane Ravitch, ex-secretária-adjunta de Educação dos EUA
In: http://eleicoessepe.blogspot.com/2010/08/nota-mais-alta-nao-e-educacao-melhor.html
Secretária-adjunta de Educação e conselheira do secretário de Educação na administração de George Bush, Diane foi indicada pelo ex-presidente Bill Clinton para assumir o National Assessment Governing Board, instituto responsável pelos testes federais. Ajudou a implementar os programas No Child Left Behind e Accountability, que tinham como proposta usar práticas corporativas, baseadas em medição e mérito, para melhorar a educação.
Suas revisão de conceitos foi apresentada no livro The Death and Life of the Great American School System (a morte e a vida do grande sistema escolar americano), lançado no mês passado nos EUA.
Por que a senhora mudou de ideia sobre a reforma educacional americana?
Eu apoiei as avaliações, o sistema de accountability(responsabilização de professores e gestores pelo desempenho dos estudantes) e o programa de escolha por muitos anos, mas as evidências acumuladas nesse período sobre os efeitos de todas essas políticas me fizeram repensar. Não podia mais continuar apoiando essas abordagens. O ensino não melhorou e identificamos apenas muitas fraudes no processo.
Em sua opinião, o que deu errado com os programas No Child Left Behind e Accountability?
O No Child Left Behind não funcionou por muitos motivos. Primeiro, porque ele estabeleceu um objetivo utópico de ter 100% dos estudantes com proficiência até 2014. Qualquer professor poderia dizer que isso não aconteceria ? e não aconteceu. Segundo, os Estados acabaram diminuindo suas exigências e rebaixando seus padrões para tentar atingir esse objetivo utópico. O terceiro ponto é que escolas estão sendo fechadas porque não atingiram a meta. Então, a legislação estava errada, porque apostou numa estratégia de avaliações e responsabilização, que levou a alguns tipos de trapaças, manobras para driblar o sistema e outros tipos de esforços duvidosos para alcançar um objetivo que jamais seria atingido. Isso também levou a uma redução do currículo, associado a recompensas e punições em avaliações de habilidades básicas em leitura e matemática. No fim, essa mistura resultou numa lei ruim, porque pune escolas, diretores e professores que não atingem as pontuações mínimas.
Qual é o papel das avaliações na educação? Em que elas contribuem? Quais são as limitações?
Avaliações padronizadas dão uma fotografia instantânea do desempenho. Elas são úteis como informação, mas não devem ser usadas para recompensas e punições, porque, quando as metas são altas, educadores vão encontrar um jeito de aumentar artificialmente as pontuações. Muitos vão passar horas preparando seus alunos para responderem a esses testes, e os alunos não vão aprender os conteúdos exigidos nas disciplinas, eles vão apenas aprender a fazer essas avaliações. Testes devem ser usados com sabedoria, apenas para dar um retrato da educação, para dar uma informação. Qualquer medição fica corrompida quando se envolve outras coisas num teste.
Na sua avaliação, professores também devem ser avaliados?
Professores devem ser testados quando ingressam na carreira, para o gestor saber se ele tem as habilidades e os conhecimentos necessários para ensinar o que deverá ensinar. Eles também devem ser periodicamente avaliados por seus supervisores para garantir que estão fazendo seu trabalho.
E o que ajudaria a melhorar a qualidade dos professores?
Isso depende do tipo de professor. Escolas precisam de administradores experientes, que sejam professores também, mais qualificados. Esses profissionais devem ajudar professores com mais dificuldades.
Com base nos resultados da política educacional americana, o que realmente ajuda a melhorar a educação?
As melhores escolas têm alunos que nasceram em famílias que apoiam e estimulam a educação. Isso já ajuda muito a escola e o estudante. Toda escola precisa de um currículo muito sólido, bastante definido, em todas as disciplinas ensinadas, leitura, matemática, ciências, história, artes. Sem essa ênfase em um currículo básico e bem estruturado, todo o resto vai se resumir a desenvolver habilidades para realizar testes. Qualquer ênfase exagerada em processos de responsabilização é danosa para a educação. Isso leva apenas a um esforço grande em ensinar a responder testes, a diminuir as exigências e outras maneiras de melhorar a nota dos estudantes sem, necessariamente, melhorar a educação.
O que se pode aprender da reforma educacional americana?
A reforma americana continua na direção errada. A administração do presidente Obama continua aceitando a abordagem punitiva que começamos no governo Bush. Privatizações de escolas afetam negativamente o sistema público de ensino, com poucos avanços de maneira geral. E a responsabilização dos professores está sendo usada de maneira a destruí-los.
Quais são os conceitos que devem ser mantidos e quais devem ser revistos?
A lição mais importante que podemos tirar do que foi feito nos Estados Unidos é que o foco deve ser sempre em melhorar a educação e não simplesmente aumentar as pontuações nas provas de avaliação. Ficou claro para nós que elas não são necessariamente a mesma coisa. Precisamos de jovens que estudaram história, ciência, geografia, matemática, leitura, mas o que estamos formando é uma geração que aprendeu a responder testes de múltipla escolha. Para ter uma boa educação, precisamos saber o que é uma boa educação. E é muito mais que saber fazer uma prova. Precisamos nos preocupar com as necessidades dos estudantes, para que eles aproveitem a educação.
Diane Ravitch, ex-secretária-adjunta de Educação dos EUA
In: http://eleicoessepe.blogspot.com/2010/08/nota-mais-alta-nao-e-educacao-melhor.html
Desemprego bate à porta dos professores
Cada escola com 600 alunos tem um corte de um horário de Informática em consequência da redução das horas lectivas para os planos tecnológicos das escolas, e tem um corte de um horário de Educação Física em consequência da redução das horas lectivas atribuídas ao Desporto Escolar. Com o fim dos pares pedagógicos na disciplina de EVT, assistiremos, em Setembro de 2011, a uma redução de 50% nos horários disponíveis. A DGRHE solicitou às escolas para que estas dêem informações sobre o vínculo laboral dos docentes de EVT, listagem das reduções horárias e se leccionam Estudo Acompanhado e Área de Projecto. É provável que o ME obrigue os docentes de EVT com nomeação definitiva a completarem horário com a Expressão Plástica do 1º CEB.
A nível nacional, estas medidas provocarão o desemprego de milhares de docentes. É já em Setembro.
A nível nacional, estas medidas provocarão o desemprego de milhares de docentes. É já em Setembro.
Centro Formação Profissional Santiago Cacém
No dia 20 de Dezembro de 2010, consumou-se pelo Conselho Directivo do IEFP, a “reorganização” interna do Instituto (ou pelo menos parte dela). Esta “reorganização”, vem consumar, ao que tudo indica, o início do fim do Centro de Formação Profissional de Santiago do Cacém, suspendendo todas as novas acções de formação que estão previstas arrancar em 2011.
12 janeiro 2011
Quanto vai pagar por atestados e vacinas
Atestados
Atestados médicos - 20 euros
Confirmação de atestado médico - 10 euros
Atestado multiuso de incapacidade em junta médica - 50 euros
Atestado em junta médica de recurso - 100 euros
Vacinas
Vacina contra a febre-amarela - 100 euros
Vacina contra a febre tifóide - 50 euros
Vacina contra encefalite japonesa - 100 euros
Vacina contra meningite trivalente - 50 euros
Vacina contra raiva - 50 euros
Atestados médicos - 20 euros
Confirmação de atestado médico - 10 euros
Atestado multiuso de incapacidade em junta médica - 50 euros
Atestado em junta médica de recurso - 100 euros
Vacinas
Vacina contra a febre-amarela - 100 euros
Vacina contra a febre tifóide - 50 euros
Vacina contra encefalite japonesa - 100 euros
Vacina contra meningite trivalente - 50 euros
Vacina contra raiva - 50 euros
Cem mil milhões para Portugal
A Comissão Europeia e o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) da União Europeia estão a preparar um pacote de cem mil milhões de euros de ajuda a Portugal, segundo o Financial Times alemão
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11 janeiro 2011
Acordo Ortográfico
Espero que em 2011…u akordo ortográfiko tb inklua linguagex sms pk axo ke ax storax i u......s alunox i nox todox tamox a exkexer kumu xe exkrve.
Aníbal Cavaco Silva, P.R.
Cavaco e as acções da SLN: «Eu era um mísero professor»
Entrevista à RTP, 10/01/2011.
Mísero – adj. miserável; desgraçado; infeliz; pobre; avarento; mesquinho.
In: Dicionário da Língua Portuguesa, 6ª Edição, Porto Editora
Entrevista à RTP, 10/01/2011.
Mísero – adj. miserável; desgraçado; infeliz; pobre; avarento; mesquinho.
In: Dicionário da Língua Portuguesa, 6ª Edição, Porto Editora
10 janeiro 2011
Crónica
(…) A miséria é, infelizmente, fértil nesse paradoxo: em vez de produzirmos riqueza, produzimos ricos. Antes fossem ricos. Porque são
apenas endinheirados. E endinheirados que não produzem. Faço aqui, pois, o voto pela via da negação: o que eu mais queria que deixássemos de ser. E escolho: que virássemos costas ao roubo. Já não falo da prática generalizada que tomou conta das colunas dos jornais. Não falo apenas desse roubo que se estende dos medicamentos, aos cabos de fibra óptica, dos passaportes aos carris de comboio, das condutas de combustível a painéis solares para fontes de água. Não falo só do furto que causa milhões de dólares de prejuízo a companhias de electricidade, telefone e águas. E que nos torna mais pobres a todos nós. Não falo sequer desse outro espantoso roubo que faz com que, na berma das estradas, se comece por roubar os pertences dos sinistrados em lugar de lhes prestar socorro. Falo de outra roubalheira que se infiltrou no tutano do nosso corpo enquanto nação: a ideia que roubar é legítimo por causa da pobreza. Ou por causa da escassez de tempo que o político tem por mandato. Ou por causa de qualquer outra razão. Falo de outros níveis de roubo: o roubo da esperança pelos políticos, o roubo da propriedade pública pelo gestor, o roubo da História e da memória por aqueles que se acham a geração de estreia nacional. Falo dessa roubalheira que é a corrupção, lenta hemorragia que nos pede insidiosa habituação. Falo do roubo do pensamento crítico por aqueles que fazem uso da ameaça velada, da censura subtil ou da arrogância e desprezo pelo debate aberto. Numa palavra, o roubo no nosso país já não é um simples somatório de casos policiais, uma onda crescente que se destaca de um mar são. O furto tornou-se numa cultura, num sistema. Tornou-se regra. Somos hoje um país em permanente assalto a si mesmo. E nenhuma nação, por mais bem que esteja no caminho do progresso, pode conviver com uma doença assim.
In: O GAMASUTRA – MIA COUTO
apenas endinheirados. E endinheirados que não produzem. Faço aqui, pois, o voto pela via da negação: o que eu mais queria que deixássemos de ser. E escolho: que virássemos costas ao roubo. Já não falo da prática generalizada que tomou conta das colunas dos jornais. Não falo apenas desse roubo que se estende dos medicamentos, aos cabos de fibra óptica, dos passaportes aos carris de comboio, das condutas de combustível a painéis solares para fontes de água. Não falo só do furto que causa milhões de dólares de prejuízo a companhias de electricidade, telefone e águas. E que nos torna mais pobres a todos nós. Não falo sequer desse outro espantoso roubo que faz com que, na berma das estradas, se comece por roubar os pertences dos sinistrados em lugar de lhes prestar socorro. Falo de outra roubalheira que se infiltrou no tutano do nosso corpo enquanto nação: a ideia que roubar é legítimo por causa da pobreza. Ou por causa da escassez de tempo que o político tem por mandato. Ou por causa de qualquer outra razão. Falo de outros níveis de roubo: o roubo da esperança pelos políticos, o roubo da propriedade pública pelo gestor, o roubo da História e da memória por aqueles que se acham a geração de estreia nacional. Falo dessa roubalheira que é a corrupção, lenta hemorragia que nos pede insidiosa habituação. Falo do roubo do pensamento crítico por aqueles que fazem uso da ameaça velada, da censura subtil ou da arrogância e desprezo pelo debate aberto. Numa palavra, o roubo no nosso país já não é um simples somatório de casos policiais, uma onda crescente que se destaca de um mar são. O furto tornou-se numa cultura, num sistema. Tornou-se regra. Somos hoje um país em permanente assalto a si mesmo. E nenhuma nação, por mais bem que esteja no caminho do progresso, pode conviver com uma doença assim.
In: O GAMASUTRA – MIA COUTO
A guerra
A guerra é o grande alicerce da sociedade pós-moderna. A guerra ou a ideia da sua iminência. Tudo se faz e se desfaz a pensar nesse fantasma. Afinal, no fantasma da guerra e no fantasma do dinheiro...
«Numa economia de guerra a morte é um bom negócio, a pobreza é boa para a sociedade e o poder é bom para os políticos.» MICHEL CHOSSUDOVSKY e ANDREW GAVIN MARSHALL
'The Global Economic Crisis. The Great Depression of the XXI Century' Montreal, 2010.
«Costuma-se dizer que as más ideias florescem porque atendem aos interesses de grupos poderosos.» NOAM CHOMSKY. 'O lucro ou as pessoas', São Paulo, 2002.
O maior erro da civilização actual é defender um sistema que em vez de servir os injustiçados, os doentes, os idosos, os trabalhadores e as crianças se serve destes para criar economias de sucesso. Michel Chossudovsky e Andrew Gavin Marshall definem isto com uma frase: «os pobres são feitos para combater os pobres» ('The Global Economic Crisis. The Great Depression of the XXI Century', Montreal, 2010). Poderia dizer-se o mesmo de outra maneira: os pobres são um produto do mercado, existem e devem ser cada vez mais, porque é do seu trabalho e das suas necessidades básicas que floresce o negócio dos ricos. Eis uma má ideia, pois. Mas, como diz Chomsky, são as más ideias que — tal como a pobreza — servem os interesses dos poderosos. É esta má ideia, aliás, que Georg Simmel define como ausência de liberdade, sendo que para ele a liberdade é «o carácter inconfundível que mostra aos demais que o nosso modo de vida não nos é imposto por outros» ('Fidelidade e Gratidão e outros textos', Lisboa, 2004).
Perguntamo-nos frequentemente porque é que a China, que acreditou ter sido um baluarte marxista e agora é uma superpotência que compra títulos de dívida dos países em falência, não inventou ainda máquinas capazes de substituir o trabalho infantil...
Este, porém, não é um problema isolado.
O Capitalismo, implementado com sucesso nos países sobrepovoados e subdesenvolvidos — onde a liberdade dos indivíduos não depende tanto de si mesmos, mas de um sistema que lhes é imposto (uma necessidade, um negócio, uma guerra...) —, tornou-se tão obscuro quanto mortífero, a partir da fraude institucionalizada, da publicidade e da manipulação dos media, das transacções financeiras virtuais realizadas nos grandes mercados de acções... Assim, com o argumento de que se deve deixar a economia seguir os seus passos (a liberdade da economia parece estar acima da liberdade das pessoas), quem vence é a própria economia — essa criatura abstracta que esconde, sob o diáfano manto de poder dos políticos, os grandes negócios do petróleo, das indústrias multinacionais, dos gestores e especuladores financeiros, prostíbulos e senhores da guerra.
Vence a economia, ou... a ausência dela. Os indivíduos (as pessoas e os seus valores morais) foram banidos em nome da competitividade. E por consequência outra vez a guerra...
In: http://www.anterodealda.com/blog/blog.htm
«Numa economia de guerra a morte é um bom negócio, a pobreza é boa para a sociedade e o poder é bom para os políticos.» MICHEL CHOSSUDOVSKY e ANDREW GAVIN MARSHALL
'The Global Economic Crisis. The Great Depression of the XXI Century' Montreal, 2010.
«Costuma-se dizer que as más ideias florescem porque atendem aos interesses de grupos poderosos.» NOAM CHOMSKY. 'O lucro ou as pessoas', São Paulo, 2002.
O maior erro da civilização actual é defender um sistema que em vez de servir os injustiçados, os doentes, os idosos, os trabalhadores e as crianças se serve destes para criar economias de sucesso. Michel Chossudovsky e Andrew Gavin Marshall definem isto com uma frase: «os pobres são feitos para combater os pobres» ('The Global Economic Crisis. The Great Depression of the XXI Century', Montreal, 2010). Poderia dizer-se o mesmo de outra maneira: os pobres são um produto do mercado, existem e devem ser cada vez mais, porque é do seu trabalho e das suas necessidades básicas que floresce o negócio dos ricos. Eis uma má ideia, pois. Mas, como diz Chomsky, são as más ideias que — tal como a pobreza — servem os interesses dos poderosos. É esta má ideia, aliás, que Georg Simmel define como ausência de liberdade, sendo que para ele a liberdade é «o carácter inconfundível que mostra aos demais que o nosso modo de vida não nos é imposto por outros» ('Fidelidade e Gratidão e outros textos', Lisboa, 2004).
Perguntamo-nos frequentemente porque é que a China, que acreditou ter sido um baluarte marxista e agora é uma superpotência que compra títulos de dívida dos países em falência, não inventou ainda máquinas capazes de substituir o trabalho infantil...
Este, porém, não é um problema isolado.
O Capitalismo, implementado com sucesso nos países sobrepovoados e subdesenvolvidos — onde a liberdade dos indivíduos não depende tanto de si mesmos, mas de um sistema que lhes é imposto (uma necessidade, um negócio, uma guerra...) —, tornou-se tão obscuro quanto mortífero, a partir da fraude institucionalizada, da publicidade e da manipulação dos media, das transacções financeiras virtuais realizadas nos grandes mercados de acções... Assim, com o argumento de que se deve deixar a economia seguir os seus passos (a liberdade da economia parece estar acima da liberdade das pessoas), quem vence é a própria economia — essa criatura abstracta que esconde, sob o diáfano manto de poder dos políticos, os grandes negócios do petróleo, das indústrias multinacionais, dos gestores e especuladores financeiros, prostíbulos e senhores da guerra.
Vence a economia, ou... a ausência dela. Os indivíduos (as pessoas e os seus valores morais) foram banidos em nome da competitividade. E por consequência outra vez a guerra...
In: http://www.anterodealda.com/blog/blog.htm
06 janeiro 2011
Três Princípios Básicos Para Manter A Sanidade
• Tratar da nossa vida, sem floreados e rodriguinhos, com uma atitude profissional em que se dá o que é exigível mas nem um minuto ou gota de transpiração a mais.
• Não empatar a vida dos outros, seja por inépcia, pretensiosismo ou mera deformação de personalidade de quem só se sente bem se estiver ou se sentir acima.
• Defender a nossa vida de empatanços externos, de forma profilática e pró-activa. Ou como eu costumo dizer, mostrar os cotovelos virados para fora.
Posted by Paulo Guinote, http://educar.wordpress.com/2011/01/06/tres-principios-basicos-para-manter-a-sanidade/#comments
• Não empatar a vida dos outros, seja por inépcia, pretensiosismo ou mera deformação de personalidade de quem só se sente bem se estiver ou se sentir acima.
• Defender a nossa vida de empatanços externos, de forma profilática e pró-activa. Ou como eu costumo dizer, mostrar os cotovelos virados para fora.
Posted by Paulo Guinote, http://educar.wordpress.com/2011/01/06/tres-principios-basicos-para-manter-a-sanidade/#comments
Biodiversidade
As autoridades da Arábia Saudita “detiveram” recentemente um grifo por espionagem a mando de Israel avançam os media israelitas e sauditas.
O grifo (Gyps fulvus) foi encontrado há uns dias em território saudita, mais concretamente numa zona rural perto da cidade de Hyaal. O animal tinha uma anilha e um transmissor GPS com o nome da Universidade de Telavive, o que motivou rumores de que fazia parte de uma estratégia sionista. Os habitantes locais que encontraram a ave recearam o pior e entregaram-no às forças de segurança, conta o jornal israelita “Ma’ariv”, citado pela BBC.
As autoridades israelitas dizem-se surpreendidas e rejeitam essas acusações, manifestando preocupação com o destino do animal. “O dispositivo não faz mais do que receber e armazenar dados básicos sobre as trajectórias do animal, sobre a altitude e velocidade que alcança”, explicou um ornitólogo da Autoridade israelita dos Parques e Natureza, ao jornal.
Este grifo faz parte de um projecto para compreender melhor os comportamentos desta espécie em perigo. “Agora, esta pobre ave está a pagar um preço terrível. É muito triste”, comentou o especialista. “Espero que seja libertada.”
A espécie – com estatuto de Quase Ameaçada em Portugal – nidifica na Europa, Marrocos, Península Arábica, Turquia e Cáucaso.
In: http://publico.pt/1473854
O grifo (Gyps fulvus) foi encontrado há uns dias em território saudita, mais concretamente numa zona rural perto da cidade de Hyaal. O animal tinha uma anilha e um transmissor GPS com o nome da Universidade de Telavive, o que motivou rumores de que fazia parte de uma estratégia sionista. Os habitantes locais que encontraram a ave recearam o pior e entregaram-no às forças de segurança, conta o jornal israelita “Ma’ariv”, citado pela BBC.
As autoridades israelitas dizem-se surpreendidas e rejeitam essas acusações, manifestando preocupação com o destino do animal. “O dispositivo não faz mais do que receber e armazenar dados básicos sobre as trajectórias do animal, sobre a altitude e velocidade que alcança”, explicou um ornitólogo da Autoridade israelita dos Parques e Natureza, ao jornal.
Este grifo faz parte de um projecto para compreender melhor os comportamentos desta espécie em perigo. “Agora, esta pobre ave está a pagar um preço terrível. É muito triste”, comentou o especialista. “Espero que seja libertada.”
A espécie – com estatuto de Quase Ameaçada em Portugal – nidifica na Europa, Marrocos, Península Arábica, Turquia e Cáucaso.
In: http://publico.pt/1473854
05 janeiro 2011
Pela Blogosfera – É @ Nossa Escolinha
XIII Tipos de Perfis de Professores (o IX não conta)
As diferentes funções/hábitos/máscaras (no sentido teatral) da digníssima profissão de docente... Então, cá vamos:
i) O Professor-Freud- psicanalista, ouve em confessionário (se for DT e não só...) alunos, colegas, encarregados de educação sobre as contingências da vida de todos os envolvidos no famoso processo, seja isso o que for, de ensino-aprendizagem e no fim prescreve a sua receita para o sucesso escolar;
ii) O Professor-Freira - cheio de ética, transpira Platão e Cristo, pelo poros: a escola é sagrada, as aulas são um templo, o CD - um santo e os colegas os seus cruzados. Nunca faz greve, entrega sempre tudo dentro dos prazos e nunca diz palavrões;
iii) O Professor-Muita-Fixe (variante Professor-Palhaço) - nunca prepara as aulas, nunca lecciona aulas, nunca tem problemas na aula e todos os alunos têm aproveitamento e é um verdadeiro entretainer (um anglicismo fica sempre bem);
iv) O Professor-Folgado - distraído ou incompetente por natureza: perde os papéis e para o CD (isto, se este for benevolente) não lhe levantar um processo disciplinar, não lhe atribui qualquer tipo de cargo: não é DT, Coordenador, está sempre de baixa, etc. (vagueia no pátio da escola, para fumar às escondidas);
v) O Professor-Verdinho - novo na profissão, contratado por natureza, tudo lhe parece novo: colegas, auxiliares e discentes - deslumbra-se com um simples arroto de um aluno mal comportado, do 6º ano;
vi) O Professor-Muita-Ocupado - Coordenador, assessor das mijas, sempre com muitas fichas e testes para corrigir e mesmo que não tenha nada para fazer, diz sempre:"Estou cheio de trabalho, não me perturbem!", puxando, ao mesmo tempo, tragicamente, os cabelos! Ah, além disso, organiza todos os eventos escolares (variante Professor-Organizador-de-Eventos);
vii) O Pofessor-Tótó - mal vestido, com os pêlos do nariz a saírem da narinas que mais parecem brócolos, cheio de tiques, gozado por todos, com saídas inconvenientes para com as colegas do sexo feminino. Todos os alunos copiam nos testes;
viii) A Prof-Muita-Sexy - sente-se lambida visualmente pelo Professor-Tótó, Mata-Hari da sala dos professores, todos os rapazes vão às suas aulas, veste Prada da Chinatown e tem de Avaliação de Desempenho Docente - Muito Bom (todos os professores querem estar presentes nas suas aulas assistidas);
ix) O Electricista-a-fazer-se-de-professor-gestor-e-de-DR. (Private Joke - vocês sabem que eu sei de quem se trata, obviamente aqueles que sabem);
x) O Professor-Sabático: cheio de teses, cientifico-pedagógicas avançadas, cheio de mesuras e poses e sentenças. Narcísico, por natureza, utiliza uns palavrões das Neo-Pedagogias-da-Treta ou mostra o seu saber científico aos seus pares, de forma transbordante, numa falta de humildade, quase provocadora;
xi) O Professor-Suissinho - dá-se bem com todos (nunca fala mal nas costas), incolor, inodoro, quase beato de Fátima... No fundo... um Mete-Nojo (no sentido de tristeza, no fim de contas é um triste solitário). Não se compromete com ninguém, mas quando precisar, ninguém o apoia - mais preocupado em salvar o seu umbiguinho;
xii) O Professor-Segurança-Social, tem normalmente a função de DT, todas as ovelhas do seu rebanho são incólumes e os professores que chumbam são os maus-da-fita;
xiii) O professor-Mau-da-Fita (mas só a fingir) chumba no primeiro período, a torto e a direito; prepara as aulas, os alunos detestam-no, mas no fundo ele tem que sucumbir à pedagogia de sucesso do ME e passa-os a todos no último período;
xiv) O Professor-Normal: lecciona as suas aulas normalmente, trabalha de forma regular, cumpre normalmente o seu dever, tem outros gostos para além da escola, gosta de estar em família, respeita, respeita-se e é respeitado.
In: http://eanossaescolinha.blogspot.com/2011/01/xiii-tipos-de-perfis-de-professores-o.html
As diferentes funções/hábitos/máscaras (no sentido teatral) da digníssima profissão de docente... Então, cá vamos:
i) O Professor-Freud- psicanalista, ouve em confessionário (se for DT e não só...) alunos, colegas, encarregados de educação sobre as contingências da vida de todos os envolvidos no famoso processo, seja isso o que for, de ensino-aprendizagem e no fim prescreve a sua receita para o sucesso escolar;
ii) O Professor-Freira - cheio de ética, transpira Platão e Cristo, pelo poros: a escola é sagrada, as aulas são um templo, o CD - um santo e os colegas os seus cruzados. Nunca faz greve, entrega sempre tudo dentro dos prazos e nunca diz palavrões;
iii) O Professor-Muita-Fixe (variante Professor-Palhaço) - nunca prepara as aulas, nunca lecciona aulas, nunca tem problemas na aula e todos os alunos têm aproveitamento e é um verdadeiro entretainer (um anglicismo fica sempre bem);
iv) O Professor-Folgado - distraído ou incompetente por natureza: perde os papéis e para o CD (isto, se este for benevolente) não lhe levantar um processo disciplinar, não lhe atribui qualquer tipo de cargo: não é DT, Coordenador, está sempre de baixa, etc. (vagueia no pátio da escola, para fumar às escondidas);
v) O Professor-Verdinho - novo na profissão, contratado por natureza, tudo lhe parece novo: colegas, auxiliares e discentes - deslumbra-se com um simples arroto de um aluno mal comportado, do 6º ano;
vi) O Professor-Muita-Ocupado - Coordenador, assessor das mijas, sempre com muitas fichas e testes para corrigir e mesmo que não tenha nada para fazer, diz sempre:"Estou cheio de trabalho, não me perturbem!", puxando, ao mesmo tempo, tragicamente, os cabelos! Ah, além disso, organiza todos os eventos escolares (variante Professor-Organizador-de-Eventos);
vii) O Pofessor-Tótó - mal vestido, com os pêlos do nariz a saírem da narinas que mais parecem brócolos, cheio de tiques, gozado por todos, com saídas inconvenientes para com as colegas do sexo feminino. Todos os alunos copiam nos testes;
viii) A Prof-Muita-Sexy - sente-se lambida visualmente pelo Professor-Tótó, Mata-Hari da sala dos professores, todos os rapazes vão às suas aulas, veste Prada da Chinatown e tem de Avaliação de Desempenho Docente - Muito Bom (todos os professores querem estar presentes nas suas aulas assistidas);
ix) O Electricista-a-fazer-se-de-professor-gestor-e-de-DR. (Private Joke - vocês sabem que eu sei de quem se trata, obviamente aqueles que sabem);
x) O Professor-Sabático: cheio de teses, cientifico-pedagógicas avançadas, cheio de mesuras e poses e sentenças. Narcísico, por natureza, utiliza uns palavrões das Neo-Pedagogias-da-Treta ou mostra o seu saber científico aos seus pares, de forma transbordante, numa falta de humildade, quase provocadora;
xi) O Professor-Suissinho - dá-se bem com todos (nunca fala mal nas costas), incolor, inodoro, quase beato de Fátima... No fundo... um Mete-Nojo (no sentido de tristeza, no fim de contas é um triste solitário). Não se compromete com ninguém, mas quando precisar, ninguém o apoia - mais preocupado em salvar o seu umbiguinho;
xii) O Professor-Segurança-Social, tem normalmente a função de DT, todas as ovelhas do seu rebanho são incólumes e os professores que chumbam são os maus-da-fita;
xiii) O professor-Mau-da-Fita (mas só a fingir) chumba no primeiro período, a torto e a direito; prepara as aulas, os alunos detestam-no, mas no fundo ele tem que sucumbir à pedagogia de sucesso do ME e passa-os a todos no último período;
xiv) O Professor-Normal: lecciona as suas aulas normalmente, trabalha de forma regular, cumpre normalmente o seu dever, tem outros gostos para além da escola, gosta de estar em família, respeita, respeita-se e é respeitado.
In: http://eanossaescolinha.blogspot.com/2011/01/xiii-tipos-de-perfis-de-professores-o.html
01 janeiro 2011
O Anjo Branco
José Rodrigues dos Santos escreveu um notável romance baseado em parte da vida de seu pai. Passa-se em Tete, Moçambique, por altura da guerra colonial.
Mistura realismo com ficção. Excelente.
Mistura realismo com ficção. Excelente.