Historicando

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15 fevereiro 2008

7 Pecados no Alentejo...


· A inveja – Pensar pela própria cabeça.
· Avareza – Ganhar dinheiro. Inadmissível. Só se for longe, e que não volte!
· A preguiça – Ser “retornado”, mesmo que 65% da vida se tenha passado aqui.
· A gula – Lutar por um ideal.
· A ira – Ser democrata, e como tal, contra as unicidades...
· A soberba – Passar ao lado do cânhamo, dos arco-íris, e das “loiras”.
· A luxúria – Ter critério sentimental, abominando interesses.

13 fevereiro 2008

Pensamento

Assim termina uma das falas mais famosas do rabi Hillel, quando alguém lhe pediu para resumir a Torah numa só frase: «Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti. O resto são comentários. Vai e aprende. Zil gmor.»

10 fevereiro 2008

Domingo


Governo abre caminho à gestão de pessoal docente pelas câmaras municipais

(…)A proposta de diploma do Governo relativa à transferência de competências para os municípios em matéria de Educação abre a possibilidade de as autarquias virem a assumir a gestão de pessoal docente do ensino básico e da educação pré-escolar. Um cenário colocado sob a designação de “projectos-piloto” e que ficará dependente da celebração de contratos específicos entre o Ministério da Educação e os municípios.
No diploma, ainda em fase de negociação com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), não está especificado o que se entende por “gestão” do pessoal docente. E o Ministério da Educação, ontem contactado pelo PÚBLICO, também não esclareceu, em tempo útil, que tipo de competências poderão vir a ser transferidas para as câmaras municipais que aceitem participar nos tais projectos-piloto.

Ministério deixa cair prazos intermédios

Educação:
2008/02/09 23:59 - Portugal Diário
Mas escolas têm de cumprir prazos finais de avaliação dos professores
O Ministério da Educação deixou cair os prazos intermédios para a avaliação dos professores mas as escolas têm de cumprir os prazos finais estabelecidos para a conclusão do processo, afirmou à Lusa o secretário de Estado Adjunto e da Educação.
O acordo foi este sábado alcançado numa reunião entre a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, e os secretários de Estado Jorge Pedreira e Valter Lemos com o Conselho de Escolas.
«Queremos que as escolas tenham condições para fazer a avaliação nas melhores condições», afirmou Jorge Pedreira.
«Reconhecemos algumas das dificuldades das escolas, por não estarem preparadas, e por isso não faz sentido comprometer todo o processo por causa dos prazos intermédios», argumentou.
«Mantêm-se os prazos de avaliação e as regras, mas os prazos intermédios e a forma de organização do processo passa a ser responsabilidade da escola», acrescentou.
«O que importa é cumprir os prazos finais e aí não muda nada», concluiu.
Dada a dificuldade manifestada por várias escolas em cumprir os prazos intermédios, o Ministério da Educação decidiu permitir às escolas a fixação dos seus próprios prazos para a realização da avaliação, desde que não ponham em causa o cumprimento das regras de avaliação e dos prazos finais.
No caso dos professores contratados, a avaliação tem de estar concluída no final do presente ano lectivo.
Quanto aos professores dos quadros, cerca de 100 mil, a avaliação tem de estar concluída até ao final de 2009.
Muitas escolas tinham manifestado ao Ministério da Educação a dificuldade de cumprir os prazos intermédios estabelecidos no decreto-lei que regulamenta a avaliação do pessoal docente.
Esse decreto estipulava que as escolas tinham até 25 de Fevereiro para elaborar os instrumentos de registo e medida do processo de avaliação e até 10 de Março para os docentes estabelecerem os seus objectivos individuais relativos aos anos escolares de 2007 a 2009.

Tribunal suspende processo de avaliação de professores

O processo de avaliação dos professores foi suspenso pelo Tribunal Administrativo de Lisboa, que admitiu «liminarmente» a providência cautelar interposta pelo Sindicato Independente e Democrático dos Professores (Sindep).
De acordo com a edição deste sábado do Diário de Notícias, o Sindep alega irregularidades na acção do Ministério da Educação, que tem agora 10 dias para contestar a decisão, que poderá mesmo congelar todo o processo.
Há uma semana, o secretário de Estado adjunto da Educação, Jorge Pedreira, emitiu um despacho, atribuindo à antiga inspectora-geral da Educação, Conceição Castro Ramos, competências para emitir recomendações em nome do Conselho Científico para a Avaliação dos Professores (CCAP), que as escolas devem seguir na adopção de «indicadores de registo».
Contudo, o conselho ainda não foi constituído, pelo que a ausência das recomendações, necessárias ao processo de classificação, foi invocada pelos sindicatos para pedirem o adiamento do processo de avaliações, embora Conceição Castro Ramos tenha acabado por as fazer, sem ainda presidir à CCAP.
«As recomendações que foram feitas são inválidas», argumenta Carlos Chagas, do Sindep, acrescentando que «a intenção da lei é clara». Contudo, o ME tem uma opinião contrária, pelo que «vai concretizar a oposição à providência cautelar», garantiu o assessor de imprensa da ministra Maria de Lurdes Rodrigues, Rui Nunes.
«A acção não tem quaisquer efeitos suspensivos do processo de avaliação em si», alega o responsável, uma vez que as regras apenas dizem que as escolas «devem» seguir as recomendações do CCAP, o que não as obriga a cancelar o processo caso estas não existam.
09-02-2008 11:20:51 DD

05 fevereiro 2008

Carta do Papa Bento XVI

Carta do Papa Bento XVI sobre a tarefa urgente da educação
2008/01/29
Agência Zenit
(...)Pois bem, educar nunca foi fácil e hoje parece ser cada vez mais difícil. Este facto é bem conhecido pelos pais de família, professores, sacerdotes e todos os que têm responsabilidades educativas directas. Fala-se, por este motivo, de uma grande «emergência educativa», confirmada pelos fracassos que os nossos esforços encontram com muita frequência para formar pessoas sólidas, capazes de colaborar com os outros e de dar um sentido à própria vida. Então atribui-se a culpa espontaneamente nas novas gerações, como se as crianças que hoje nascem fossem diferentes das que nasciam no passado. Fala-se também de uma «fractura entre as gerações», que certamente existe e tem o seu peso, mas é mais o efeito e não a causa da falta de transmissão de certezas e de valores.(...)
Agora, quando se abalam os fundamentos e faltam certezas essenciais, a necessidade desses valores é sentida de maneira urgente: concretamente, aumenta hoje a exigência de uma educação que possa ser considerada como tal. É pedida pelos pais, preocupados e com frequência angustiados pelo futuro dos seus filhos; é pedida por tantos professores, que vivem a triste experiência da degradação das suas escolas; é pedida pela sociedade no seu conjunto, que vê como se põem em dúvida as próprias bases da convivência; é pedida na sua intimidade pelos próprios jovens, que não querem ficar abandonados diante dos desafios da vida.(...)
Deste modo, queridos amigos de Roma, chegamos ao ponto que talvez seja o mais delicado na obra educativa: encontrar o equilíbrio adequado entre liberdade e disciplina. Sem regras de comportamento e de vida, aplicadas dia após dia em pequenas coisas, não se forma o carácter e não se prepara para enfrentar as provas que não faltarão no futuro. A relação educativa é, antes de mais nada, o encontro entre duas liberdades, e a educação conseguida é uma formação para o uso correcto da liberdade. Na medida em que a criança vai crescendo, ela converte-se num adolescente e depois num jovem; temos de aceitar, portanto, o risco da liberdade, permanecendo sempre atentos para ajudar os jovens a corrigir ideias ou decisões equivocadas. O que nunca podemos fazer é apoiá-los nos erros, fingir que não os vemos ou, pior ainda, compartilhá-los, como se fossem as novas fronteiras do progresso humano.A educação não pode prescindir do prestígio que torna fiável o exercício da autoridade. Esta é fruto de experiência e competência, mas conquista-se sobretudo com a coerência da própria vida e com o envolvimento pessoal, expressão do amor autêntico. O educador é, portanto, uma testemunha da verdade e do bem: certamente ele também é frágil e pode ter falhas, mas procurará estar sempre novamente em sintonia com a sua missão.(...)
Vaticano, 21 de Janeiro de 2008.
BENEDICTUS PP. XVI

04 fevereiro 2008

Terminal XXI

Terminal XXI bate recorde, mas carga total do porto diminuiu
Sines atinge dois milhões de toneladas em 2007 nos contentores

Árvore mágica...

Limpopo. Moçambique.

Viver
Vim ao mundo
na terra da boa gente
Naveguei nas águas do Índico
abençoado pelo reluzir de um sol
na gravidade de sombras
e de silêncios
Crescendo...
a norte e a sul
dando vida
a vidas distantes
Nas águas do Limpopo
do dilúvio do milénio
fui abençoado...
para Viver.

izidine

03 fevereiro 2008

Avaliação - referências bibliográficas

A DGRHE divulgou, a 31 de Janeiro, uma lista de referências bibliográficas, para apoiar as escolas e os professores. Aqui.

Percursos curriculares alternativos


Pelo Despacho Normativo n.º 1/2006, de 6 de Janeiro de 2006, que regulamenta a constituição, funcionamento e avaliação de turmas com percursos curriculares alternativos, ficamos a saber quem são os destinatários deste tipo de turmas.
"2 - Os percursos curriculares alternativos, agora previstos, destinam-se aos alunos até aos 15 anos de idade, inclusive, que se encontrem em qualquer das seguintes situações:
(...)
d) Registo de dificuldades condicionantes da aprendizagem, nomeadamente:
- forte desmotivação,
- elevado índice de abstenção,
- baixa auto-estima e falta de expectativas relativamente à aprendizagem e ao futuro,
- bem como o desencontro entre a cultura escolar e a sua cultura de origem."
P.S. Não se esqueçam, colegas docentes, de acrescentar este item às grelhas de registo de observação de aulas!

Carnaval


Uff...

«Actividade industrial nos EUA expande-se inesperadamente em Janeiro»

Concurso

A Agência Nacional para a Qualificação abriu concurso para recrutamento de avaliadores externos para o programa Novas Oportunidades. O concurso tem uma plataforma online para receber candidaturas.

02 fevereiro 2008

30 janeiro 2008

Centenário da República

Foi publicado o diploma legislativo que define os objectivos, o calendário e a estrutura organizatória das comemorações do Centenário da República, em 2010.

28 janeiro 2008

Pensamentos

O QUE É O JUSTO MEIO?
O justo meio é fazer aquilo que devemos, quando o devemos e onde o devemos, relativamente às pessoas que devemos, pelo fim pelo qual se deve fazer e na forma pela qual deve ser feito. (Ética a Nicómaco).

O QUE É A VIRTUDE?
É o estado que faz com que a pessoa realize o que é melhor e através do qual a pessoa fica mais disponível para aceitar o que é melhor.
Aquilo que é melhor é o que está de acordo com o princípio da rectidão, ou seja, é o meio termo entre o excesso e a deficiência. (Aristóteles).

Treinador de sofá

Só conta para o campeonato da segunda circular, mas foi bonito calar a claque azul.
Ainda para mais quando um senhor, que dá pelo nome de Jesualdo Ferreira – treinador do F.C.Porto, disse na conferência de imprensa: “perdemos, mas a equipa cresceu!”.
São esses os meus votos: que continuem a “crescer” nas próximas 13 jornadas...

27 janeiro 2008

Conselho Geral

"O assalto começou!
Janeiro 27, 2008 por António Coelho
Trabalho num concelho minhoto, que muito se orgulha da sua história e do seu castelo altaneiro.
O Agrupamento onde trabalho sempre se esforçou para que se formasse uma Associação de Pais. Este sábado realizaram-se as primeiras eleições para a dita Associação. Adivinhem só o que aconteceu: a Câmara Municipal patrocinou uma lista obviamente ganhadora para a referida Associação, toda de uma cor partidária. Juntem a isto a proposta de alteração ao Modelo de Gestão das Escolas e vejam o que vai acontecer… Somem-se os lugares da autarquia e os da Associação de Pais no Conselho Geral e veja-se o que acontecerá… Será que alguém é ingénuo?
As coisas vão começar a acontecer muito mais rapidamente do que se imaginava!"

Domingo


24 janeiro 2008

Loja do Cidadão


Está em análise a instalação de uma Loja do Cidadão, em Vila Nova de Santo André.

Prevê-se que fique localizada na Praça da Concórdia, e com uma área próxima dos 200 m2.

22 janeiro 2008

O ente consciente


Lembrar-se de Deus no trabalho nem sempre é fácil. Um pequeno crucifixo, junto ao peito, pode ajudar a dirigir o pensamento ao Senhor enquanto continuamos as nossas tarefas. Assim fazia São Josemaria.

2 anos


PROF. ANÍBAL CAVACO SILVA
PRESIDENTE DA REPÚBLICA PORTUGUESA
Aníbal Cavaco Silva tomou posse como 19º Presidente da República Portuguesa em 9 de Março de 2006. Fora eleito, à primeira volta, no escrutínio presidencial de 22 de Janeiro.
"Quero interpelar directamente os Portugueses, todos e cada um, exortando-os a reflectir sobre o que desejam e o que se dispõem a fazer pelo seu País (...) quero fazer um apelo a que não se resignem e que não se deixem vencer pelo desânimo ou pelo cepticismo".
Sessão Solene do Dia de Portugal, 10.06.06
Página oficial da Presidência da República Portuguesa.

21 janeiro 2008

Pintura de tecto...


USA

Resultados do «caucus» dos democratas no Nevada:
-- Hillary 51% (12 delegados)
-- Obama 45% (13 delegados)
nota: não é engano, as regras dos «caucus» são, no mínimo, estranhas...
-- Edwards 4%
-- Kucinich 0%
Publicado por André 22:08:00

Sala de aula


Continuo a ser infantilmente (alguns dirão estupidamente) feliz dentro da sala de aula. Todos os dias acontecem coisas bonitas. Aquelas carinhas, aqueles sorrisos curam-me a alma e o corpo. São a cola que ainda me prende ao tecto da escola.

Decreto Regulamentar 3/2008

Define a prova de avaliação de conhecimentos e competências para entrar na profissão docente. Saiu hoje.

20 janeiro 2008

Mapa inglês...


O respeitável jornal Financial Times publicou, no passado dia 13 (de Outubro), um artigo sobre Imobiliário no Algarve.
A foto, que acompanhava o artigo, é elucidativa de como a city londrina vê o nosso país!

19 janeiro 2008

Sábado


Actual

Quais os elementos de referência da avaliação?

Resposta DGRHE:

- A avaliação do desempenho docente tem por referência: a. os objectivos e metas fixados no projecto educativo e no plano anual de actividades;b. os indicadores de medida previamente estabelecidos, nomeadamente, quanto ao progresso dos resultados esperados para os alunos e a redução das taxas de abandono escolar tendo em conta o contexto socioeducativo.Pode ainda o regulamento interno estabelecer por referência os objectivos fixados no projecto curricular de turma (pontos 1 e 2 do Artigo 8.º do Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro).
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Instrumentos de registo

por agv fronteira - Quarta, 16 Janeiro 2008, 09:52

De acordo com o artº 6 do Dec.Reg. nº2/2008, os instrumentos de registo devem ser elaborados e aprovados pelo conselho pedagógico, segundo recomendações do conselho científico para a avaliação de professores. Para quando essas recomendações? Dos 20 dias úteis já passaram 3 e ainda não há recomendações nem fichas de avaliação que possam servir de referência!

Re: Instrumentos de registo

por r dgrhe - Quarta, 16 Janeiro 2008, 18:52

Aguarda-se as recomendações formuladas pelo Conselho Científico para a Avaliação de Professores.

18 janeiro 2008

Morreu o génio do xadrez


Xadrez: morreu Bobby Fischer
Bobby Fischer, antigo campeão do Mundo de xadrez, morreu quinta-feira em Reiquejavique, com 64 anos, anunciou hoje um porta-voz.
Nascido nos Estados Unidos, Fischer foi sempre um forte opositor da política internacional do seu país e renunciou à cidadania norte-americana.
O grande mestre era procurado pelas autoridades dos Estados Unidos por ter furado o embargo internacional à Jugoslávia, ao jogar ali uma partida com o soviético Boris Spassky em 1992, 20 depois de o ter derrotado na disputa do título mundial em Reiquejavique.

The World Chess Championship match between challenger Bobby Fischer and defending champion Boris Spassky in Reykjavic, 1972 has been dubbed the Match of the Century. It is probably the most well-known world chess championship match, and also the most dramatic.

Faltas

Alterações ao estatuto do aluno publicadas hoje em DR
As alterações ao estatuto do aluno dos ensinos básico e secundário, aprovadas no final de Novembro e que contemplam a possibilidade de aprovação mesmo com excesso de faltas, são hoje publicadas em Diário da República.
O novo diploma permite que os estudantes passem de ano sem frequentar as aulas, desde que sejam aprovados nas provas de recuperação.
A reprovação só ocorre se o aluno faltar sem justificação à prova de recuperação, ficando retido, no caso do básico, ou excluído da frequência da disciplina, no caso do secundário.
Este documento estipula que o prazo limite de faltas não justificadas é de duas semanas, se o aluno estiver no primeiro ciclo, e do dobro dos tempos lectivos semanais de uma disciplina, se o estudante frequentar os restantes níveis de ensino.
Este estatuto do aluno entra em vigor para a semana.
Diário Digital / Lusa

17 janeiro 2008

Professor Titular

CONCURSO DE ACESSO A PROFESSOR TITULAR.
DOCENTES DO ÍNDICE 340 (10º escalão).
Na reunião realizada em 18 de Outubro de 2007, entre os Sindicatos de Professores e o ME, para regulamentação do artigo 38º do ECD – acesso a titular - ficou decidido que:

· Irá decorrer um novo concurso, para os docentes que se encontram no índice 340, nos mesmos termos do concurso do D. L. nº 200/2007, onde estará contemplado o ano lectivo de 2006/2007 (Período de avaliação: do ano lectivo 1999/2000 ao ano lectivo 2006/2007).

Ficha


13 janeiro 2008

Fotos - Domingo


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Indicadores

INDICADORES

A utilização dos dados de avaliação da aprendizagem

A média aritmética é uma medida que nos dá o rendimento médio de um grupo. A média é o indicador mais usado pelos professores, mas, no entanto, é insuficiente para extrair indicações necessárias dos dados.

A mediana é aquilo que podemos designar pelo ponto médio da distribuição de resultados. Assim, 50% dos resultados estão acima desse ponto e 50% abaixo dele.

Ao professor não interessa só analisar os pontos médios e centrais dos resultados, mas também a sua variabilidade, isto é, a sua distribuição ou dispersão pela escala utilizada.
Das medidas de dispersão a mais útil e importante para utilização dos professores na avaliação da aprendizagem é o desvio-padrão.
O desvio-padrão é um indicador do grau de homogeneidade do grupo de resultados.

A utilidade do desvio-padrão para o professor, distingue-se em três aspectos: delimitação de intervalos, comparação de resultados face aos intervalos, e comparação dos resultados de dois ou mais grupos.
Este cálculo permite analisar o resultado de cada aluno, ou professor, face aos resultados globais da turma, bem como distinguir grupos dentro da turma (por exemplo o grupo fraco por defeito – com resultados abaixo do desvio-padrão, o grupo normal – com resultados dentro dos limites inferior e superior do desvio-padrão, e o grupo fraco por excesso – com resultados acima do desvio-padrão).
Com estes dados o professor pode reajustar planos e metodologias de acordo com os grupos de alunos, nomeadamente no que respeita a actividades de remediação e enriquecimento. Por outro lado o cálculo da dispersão dá-lhe uma medida da homogeneidade da turma, aspecto que tanto afecta o decorrer do processo de ensino-aprendizagem. O professor pode verificar se cada uma das suas turmas é muito ou pouco heterogénea o que lhe permite definir a tempo objectivos e estratégias adequadas, face a essa realidade. O cálculo da dispersão, nomeadamente, dos resultados no início do ano, é um factor absolutamente fundamental para uma das funções de avaliação – a orientação.
Do mesmo modo que o desvio-padrão permite definir grupos dentro de uma turma, permite igualmente comparar os resultados de turmas diferentes, podendo o professor delinear de modo mais correcto e realista os seus objectivos e estratégias, pois é um dado essencial para a previsão dos resultados esperados e para a possível individualização do ensino.
Os resultados da avaliação da aprendizagem, são, sem dúvida, o indicador mais óbvio da situação escolar do aluno e das acções a desenvolver por este e pelos pais no sentido de a melhorar, de seleccionar adequadamente opções de estudo, desenvolver campos de interesse, de obviar a insucessos previsíveis, em tempo útil.
São também um bom indicador da capacidade profissional do professor. Não quer isto dizer que um professor cujos alunos obtiveram todos muito boas classificações seja forçosamente um “bom professor” e um outro cujos alunos obtiveram más classificações seja, inequivocamente, um “mau professor”.
No entanto, existem alguns indicadores que devem ser tidos em conta na avaliação dos resultados obtidos por um professor, no que respeita às classificações dos seus alunos.
Um indicador é o índice médio de insucesso. Quando os resultados dos alunos, ultrapassarem tal índice, isto deverá significar o acender de uma luz de alerta para o professor.
Outro indicador refere-se ao nível médio da turma nas diversas disciplinas. A tal luz de alerta deve acender-se quando os resultados “negativos” numa disciplina ultrapassem claramente os obtidos nas outras disciplinas ou áreas.
O que fazer, portanto, em tais situações? Ou seja, como utilizar os dados da avaliação para melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem?
Quando os resultados obtidos não se enquadram nos níveis esperados e desejáveis o professor deve:
1- Reanalisar os instrumentos de avaliação utilizados e tentar verificar se os mesmos estão verdadeiramente adequados, procurar erros ou omissões, rever todo o sistema de avaliação, de modo a certificar-se da inexistência ou existência de falhas;
2- Caso não se verifiquem falhas nem nos instrumentos nem no sistema de avaliação, fazer a revisão de como decorreram as actividades de ensino-aprendizagem, comparando cada uma com o resultado obtido pelos alunos na avaliação dos objectivos que lhe respeitavam;
3- Reanalisar os objectivos fixados, tendo em conta os resultados anteriores dos alunos, a organização desses objectivos, e a sua sequência e as capacidades e conhecimentos que neles estão incluídas.
Em cada uma destas fases, quando o professor encontrar erros ou falhas deve planear as acções necessárias para as colmatar. Por exemplo:
- Voltar a testar os objectivos em causa, quando verificar erros no respectivo instrumento de avaliação;
- Voltar a realizar essas actividades de aprendizagem, quando se verifica uma boa avaliação, mas um erro prévio de ensino;
- Incluir na planificação da unidade seguinte, objectivos da anterior que estavam mal enquadrados, ou cujas actividades de ensino-aprendizagem foram mal conduzidas;
- Suprimir objectivos quando se tenha verificado a sua inutilidade em termos de aprendizagem.
Outras acções podem ser levadas a cabo, dependendo da situação concreta verificada. No entanto há duas regras, que é indispensável respeitar:
1- A avaliação do ensino deve ser constante, de modo a que os eventuais erros cometidos, possam ir sendo remediados ao longo do tempo, assegurando um caminho de aprendizagem, progressivamente mais seguro. Isto permitirá que o professor possa chegar ao fim do ano sem hesitações e que a aprendizagem possa ter tido, realmente, a maior produtividade possível.
2- Erros do professor nunca devem repercutir-se na avaliação dos alunos. O professor nunca deve fazer “pagar” aos alunos erros que não são da responsabilidade deles, mas de si próprio.
O processo de avaliação, consiste, portanto, em três partes fundamentais:
A)- recolhem-se os dados para verificar a quantidade e qualidade da aprendizagem dos alunos;
B)- tratam-se os dados para verificar a eficácia global do sistema de ensino-aprendizagem;
C)- julgam-se os resultados em função dos níveis considerados desejáveis para introduzir modificações futuras de modo a melhorá-los.

Luís Filipe C. Bernardo, Professor

12 janeiro 2008

Prazos II

Neste ano lectivo os coordenadores de departamento e o presidente do CE têm de programar (com a obrigatória implicação de cada porfessor) a observação de duas aulas. Para observar as aulas têm de estar aprovados pelo CP os instrumentos de observação de aulas, que por sua vez devem obedecer ás orientações do CCAP.
A observação de aulas prescrita no artigo 17º carece da prévia aprovação dos instrumentos referidos no artigo 6º.
No capítulo dos prazos, o artigo 34º diz que as escolas (agrupamentos) têm 20 dias úteis - isto é, até 7 de Fevereiro - para elaborar e aprovar (em Conselho Pedagógico) os instrumentos de registo de avaliação, tendo em conta as recomendações que forem formuladas pelo Conselho Científico para a Avaliação de Professores.
O nº 2 do artigo 6 do Decreto Regulamentar da avaliação refere expressamente que os instrumentos de registo necessários à avaliação do desempenho são aprovadas pelo conselho pedagógico, tendo em conta as recomendações que forem formuladas pelo Conselho Científico para a Avaliação de Professores.
Até 7 de Fevereiro, o CP tem de elaborar e aprovar os indicadores de medida que permitam verificar até que ponto e de que modo os avaliados atingem os objectivos a que se propõem.
Prazos muito apertados para uma tarefa deste calibre e responsabilidade.

Prazos

Até 21 de Fevereiro cada professor terá de elaborar os objectivos da sua acção individual e estes devem ser acordados com os avaliadores (coordenador de departamento e presidente do conselho executivo). O enunciado pressupõe que o Projecto Educativo de Escola esteja em condições de ser uma referência concreta e objectiva para a acção.

Descongelamento da progressão na Carreira Docente

A Lei 67-A/2007 - Orçamento de Estado - procede ao descongelamento da progressão nos escalões da Carreira Docente, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2008.

Excerto da Lei 67-A/2007 de 31 de Dezembro:
"CAPÍTULO XVII
Disposições finais
Artigo 119.º
Regime transitório de progressão nas carreiras e de prémios de desempenho na Administração Pública
1 - A partir de 1 de Janeiro de 2008, a progressão nas categorias opera -se segundo as regras para alteração do posicionamento remuneratório previstas em lei que, na sequência da Resolução do Conselho de Ministros n.º 109/2005, de 30 de Junho, defina e regule os novos regimes de vinculação, de carreiras e de remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas, produzindo efeitos a partir daquela data.
2 - No ano de 2008, nos órgãos, serviços e carreiras em que os sistemas de avaliação de desempenho permitem a ordenação dos trabalhadores e dos dirigentes de nível intermédio por ordem decrescente de classificação quantitativa e nos quais não existem outros mecanismos remuneratórios para compensação do desempenho procede -se à atribuição de prémios de desempenho, segundo as regras previstas na lei referida no número anterior.
3 - No ano de 2008, a gestão dos recursos financeiros inscritos nas rubricas de pessoal subordina -se à seguinte ordem de prioridades:
a) Pagamento das remunerações base, suplementos remuneratórios e outros abonos aos trabalhadores em exercício de funções e alteração do posicionamento remuneratório nas respectivas categorias que, nos termos do n.º 1, devam ocorrer obrigatoriamente;
b) Salvaguardados os recursos financeiros destinados às finalidades referidas na alínea anterior, pagamento de prémios de desempenho a 5 % dos trabalhadores e a 5 % dos dirigentes de nível intermédio, nos termos do n.º 2;
c) Salvaguardados os recursos financeiros destinados às finalidades referidas nas alíneas anteriores, recrutamento de novos trabalhadores ou outras alterações do posicionamento remuneratório nas categorias, ambos a ocorrer nos termos legais, dentro das capacidades orçamentais dos serviços."

11 janeiro 2008

Manuais acabam em algumas disciplinas

A compra de manuais escolares de algumas disciplinas, como Educação Musical ou Educação Física, deixa de ser obrigatória a partir do ano lectivo 2010/2011, ao abrigo de uma portaria hoje publicada em Diário da República, noticia a Lusa.
A portaria do Ministério da Educação (ME) define que a partir dessa data não serão adoptados manuais escolares nas seguintes áreas curriculares e disciplinas: Expressões Artístisticas e Físico-Motoras do 1º ciclo do ensino básico; áreas curriculares não disciplinares dos 1º,2º e 3º ciclos do ensino básico e ensino secundário; Educação Física, Educação Musical e Educação Visual e Tecnológica do 2º ciclo do ensino básico; Educação Física e Educação Artística do 3º ciclo do ensino básico e Educação Física do ensino secundário. Consequentemente, a aquisição do manuais escolares para estas disciplinas deixa de ser obrigatória.
No caso das disciplinas de Educação Visual e Educação Técnológica do 3º ciclo do ensino básico, a adopção de manuais passa a ser facultativa o mesmo acontecendo com a aquisição, estabelece ainda o diploma do ME.
A portaria prevê ainda que os agrupamentos e escolas devem assegurar que nenhum aluno seja prejudicado na sua avaliação pelo facto de não ter comprado o manual escolar quando este for opcional.
O diploma hoje publicado vem dar cumprimento ao disposto na legislação sobre o regime de avaliação, certificação e adopção e de manuais escolares, cujo decreto regulamentar estabelece que sempre que «o ensino e a aprendizagem tenham uma forte componente prática ou técnica ou a disciplina ou área tenha carácter opcional» não há lugar à adopção de manuais ou esta é facultativa.

Sismo

Abalo de 4.7 atinge Algarve, Alentejo e Lisboa. O sismo de magnitude 4,7 na escala de Richter ocorrido hoje, às 00:21, foi sentido no Barlavento Algarvio, Costa Alentejana e na Grande Lisboa, sem provocar danos pessoais ou materiais, informou o Instituto de Meteorologia.
O abalo, com epicentro a cerca de 85 quilómetros a Oeste-Sudoeste do Cabo de São Vicente, foi sentido com intensidade máxima no Barlavento Algarvio e Costa Alentejana e com menor intensidade na Grande Lisboa, indica o Instituto na sua página oficial.
Eu senti-o.

DR 2/2008 - Avaliação de desempenho

Foi já publicado em Diário da República o Decreto Regulamentar n.º 2/2008 de 10 de Janeiro que permite a entrada em vigor do novo regime de avaliação de desempenho com efeitos no desenvolvimento da carreira docente. LER AQUI

09 janeiro 2008

Curso


TPC´s? Assistir a aulas? Fazer testes?

Figos e Ronaldos é que está a dar...

08 janeiro 2008

Saber


Hoje senti-me recompensado. Numa época de interesses, e materialismo desenfreado, faz bem ver o SABER ser reconhecido e premiado.

Um jovem explicador ganhou, pela 1ª vez, o prémio final de 50.000 euros no concurso da RTP1 - "Sabe mais do que um miúdo de 10 anos?".

Parabéns ao vencedor!

07 janeiro 2008

Apoios especializados e ensino especial

Publicado hoje o Decreto-Lei nº 3/2008 de 7 de Janeiro que reorganiza a educação especial e os apoios especializados. Uma leitura atenta que não poderá deixar de se fazer. Aqui.

Xadrez

É com satisfação que aqui divulgo uma actividade, extremamente meritória, desenvolvida por um docente da minha escola, junto dos alunos. Readaptação (J.M.V.P.) :
"As Origens do XadreZ
As verdadeiras origens do Jogo de Xadrez estão encobertas pelas brumas do tempo, dado que existem registos arqueológicos que remontam ao Antigo Egipto. Pensa-se, contudo, que o actual Jogo de Xadrez, ou um jogo muito parecido com ele, terá tido a sua origem no norte da Índia por volta dos finais do século VI d.C., tendo migrado para a Europa através da China e da Pérsia (actual Irão).

Parece não haver dúvidas de que este jogo, então chamado chaturanga, era muito parecido com o actual Jogo de Xadrez. Com efeito, o antigo jogo baseava-se na estrutura dos exércitos da Índia, tendo servido certamente de um passatempo para os governantes da época.

Utilizava-se um tabuleiro oito por oito, com seis tipos diferentes de peças. Alguns investigadores defendem que originalmente talvez envolvesse o uso de dados, os quais determinavam qual a peça a ser movida e assim por diante. Essa hipótese parece basear-se em pouco mais do que a coincidência de haver seis tipos de peças e seis números nos dados. É bem mais provável que os governantes preferissem exercitar um pleno controlo sobre os seus exércitos, assim como fariam no campo de batalha. O exército indiano era conduzido pelo Rajá (rei) e pelo seu conselheiro-chefe, o Mantri, às vezes chamado de Vizir. O exército era representado pela infantaria, cavalaria, carros de guerra e elefantes. Como não se podia passar o tempo todo a fazer a guerra, deve ter sido divertido para a realeza indiana fingir que estava a travar uma guerra quando não estava envolvida numa batalha real.

Foi no último período da Idade Média, que o Xadrez recebeu a sua denominação actual. O nome do jogo, em português Xadrez e em espanhol Ajedrez, parece porvir do árabe Shatranj. Em várias outras línguas europeias, o nome parece ter uma maior relação com a peça principal do jogo na Pérsia, o shah. São disso exemplos os nomes Chess (inglês), Shach (alemão) e Échecs (francês).

O processo de difusão do jogo ocorreu entre os séculos VI e IX, tendo chegado à Europa com a invasão da Península Ibérica, da Península Itálica e da Grécia.

Em Espanha, o jogo de Xadrez teve um grande desenvolvimento com o apoio oficial, como consequência da assimilação cultural entre os muçulmanos e os católicos. Durante o reinado de Afonso X, o Sábio, publicou-se o Libro de ajedrez, em 1232, da autoria do próprio monarca. No entanto, a obra intitulada Códice, da autoria do mesmo rei Afonso X, publicada em Sevilha em 1283, cujo original se conserva no Monastério de Escorial, é considerada a obra mais importante sobre o jogo do Xadrez na Idade Média.

Também em Espanha surgiram outros livros de importância para a História do Xadrez, como o de Lucena (1497) que contém três movimentos das peças antigas e o livro da Invención Liberal y del juego de Ajedrez (1561), do espanhol Ruy López de Segura.

A Península Itálica contribui com as obras de Carrera (1617) e de Greco (1688), que são considerados os precursores do Xadrez moderno.

No século XVIII surgiram outros autores, como o francês André Danican Philidor (1740) e os italianos Ercole do Rio, Loky e Ponziani.

Na época em que o jogo chegou à Europa, havia consideravelmente mudado e continuou a mudar até ao final do século XVII. As mudanças basicamente alteraram o jogo a fim de torná-lo mais familiar para os europeus. O Rajá tornou-se na peça que se chama Rei, o Mantri transformou-se na Dama ou Rainha, a infantaria nos Peões, a cavalaria nos Cavalos, os carros de guerra nas torres e os elefantes nos bispos (nota: em chinês, a pronúncia da palavra «bispo» é a mesma da palavra «elefante», que é uma coincidência interessante). O jogo permaneceu essencialmente estável desde aquele tempo (século XVII).

Nos dias de hoje, o Xadrez é jogado no mundo inteiro, com as mesmas regras, sob o controlo de Fédération Internationale des Échecs (FIDE), a denominação francesa para a Federação Internacional de Xadrez. "

03 janeiro 2008

ME - concentração da net

No âmbito do Plano Tecnológico, Ministério da Educação vai concentrar num único site conteúdos dos seus organismos.
03.01.2008 - 14h34 Lusa
Educação: Ministério vai ter único portal com todos conteúdos

01 janeiro 2008

ANO 2008


Bem vindo ANO 2008!

Bom ANO 2008 para o Historicando!

Feliz ANO 2008 para todos os leitores do Historicando!

O primeiro dia de um Ano Novo é sempre um dia especial.

Deixo um pensamento, um desejo, que a cumprir-se será uma bênção:

O mais fácil e comum pecado é o da maledicência. Quanto prazer sentem as pessoas em falar mal dos outros! Falam mal por prazer, em nome da verdade, por simples maldade, por não ter o que fazer. Parece até que o demónio se compraz em fazer da língua o palco iluminado de seus investimentos malignos. Este não é só o mais fácil e comum dos pecados, é também o mais covarde e inútil. A quem aproveita ele, senão ao que o pratica e ao que lhe dá ouvidos? Triste, mesquinha e venenosa satisfação!

31 dezembro 2007

Avaliação

Será que os directores escolares são capazes de avaliar a eficácia dos docentes?
É a pergunta de partida de um estudo de Brian e Lars.
Esta investigação conclui que:
Os directores escolares são geralmente capazes de avaliar os docentes cujo grau de eficácia se situa nos pontos extremos do continuum nos diversos parâmetros, mas são muito menos capazes de avaliar os professores cujo grau de eficácia se encontra nas zonas intermédias da distribuição.
Paideia

Eficácia escolar

O que é então o conceito de eficácia escolar e a linha de investigação que o acompanha?
Os primeiros estudos em eficácia escolar resultam da necessidade de racionalizar os investimentos em educação.Mais do que de eficácia são estudos de produtividade, marcados por um enfoque económico, havendo investigadores que não enquadram estes estudos no movimento de eficácia escolar, uma vez que a sua definição de eficácia escolar se concentra em variáveis de natureza estritamente pedagógica (Murillo, 2003). Há contudo investigadores como Creemers (2006), que colocam estes estudos na primeira geração de estudos sobre eficácia escolar.
Posteriormente, e numa linha estritamente educativa, os estudos sobre eficácia escolar procuraram identificar os factores de contexto que fazem com que uma escola seja eficaz e avaliar a importância dos efeitos escolares.
Assim, o conceito de eficácia escolar passou a estar associado ao do desenvolvimento integral de todos os alunos e à mais-valia que a escola pode acrescentar a esse desenvolvimento, tendo em conta o rendimento escolar anterior de cada aluno, a situação social, económica e cultural da famílias de origem.
Paideia

Feliz 2008


19,49 val.



29 dezembro 2007

Acento

Uma história mirabolante!
Como um acento faz toda a diferença...
http://www.youtube.com/watch?v=8fqDa8RPt0o

Manuais escolares

Publicada Portaria de adopção de manuais escolares
É a Portaria 1628/2007 de 28 de Dezembro, publicada em DR. Aqui.

27 dezembro 2007

As Imagens do Ano


The Best Pictures of the Year


From: siamenglish, 3 weeks ago





Some nice visuals suitable for lower level classes


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Natal


Natal
Evangelho segundo São Lucas 2,1-14

Naqueles dias, saiu um decreto de César Augusto, para ser recenseada toda a terra. Este primeiro recenseamento efectuou-se quando Quirino era governador da Síria. Todos se foram recensear, cada um à sua cidade.
José subiu também da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judeia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e da descendência de David, a fim de se recensear com Maria, sua esposa, que estava para ser mãe.Enquanto ali se encontravam, chegou o dia de ela dar à luz e teve o seu Filho primogénito. Envolveu-O em panos e deitou-O numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. Havia naquela região uns pastores que viviam nos campos e guardavam de noite os rebanhos. O Anjo do Senhor aproximou-se deles e a glória do Senhor cercou-os de luz; e eles tiveram grande medo. Disse-lhes o Anjo: «Não temais, porque vos anuncio uma grande alegria para todo o povo: nasceu-vos hoje, na cidade de David, um Salvador, que é Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um Menino recém-nascido, envolto em panos e deitado numa manjedoura». Imediatamente, juntou-se ao Anjo uma multidão do exército celeste, que louvava a Deus, dizendo: «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados».
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24 dezembro 2007

Bach - "Agnus Dei"

http://br.youtube.com/watch?v=tdLCcQixNvg

Jingle Bells - Diana Krall

http://br.youtube.com/watch?v=NUPEOqmIBUI

ECD

ESTUDO SOBRE A REORGANIZAÇÃO DA CARREIRA DOCENTE DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
O sociólogo João Freire é o autor do estudo que lançou a reforma da carreira docente não superior. Os objectivos do estudo indicados pelo Ministério da Educação (ME) foram, consta no início do relatório: “a revisão urgente do modelo de progressão nas carreiras de educadores de infância e professores do ensino básico e secundário, norteada pelo princípio da valorização da prática lectiva e sustentada por referências comparativas com outras carreiras profissionais de estatuto social equivalente em Portugal e com as carreiras homólogas em outros países”.
O Relatório irá em breve ser publicado como anexo às Actas da Conferência Internacional ”PROFESSORES NA EUROPA - condições de trabalho, perfil profissional e carreira” promovida pelo IED e a Fundação F. Erbert.
Inquietações Pedagógicas

23 dezembro 2007

LUZ



Na narração genesíaca da criação estão presentes todos os elementos constitutivos da vida e da pedagogia sacramental com que, em Cristo, Deus completa a criação, inaugurando a plenitude da nova criação. O centro da narração é a criação da vida e esta encontra a sua expressão criada mais perfeita na vida humana. O que Deus cria antes da vida, são os elementos necessários para que ela exista: a luz, o firmamento, a água. A criação aparece como a resposta de Deus às trevas e ao vazio em que estava mergulhada a terra. Por isso começou por criar a luz, vencendo ou, pelo menos, isolando as trevas. Sabemos que a vida não pode subsistir nas trevas. Mas a luz, além de elemento físico primordial para a existência da vida, é o primeiro esplendor da Glória de Deus e inunda de beleza, com a infinita variedade dos seus efeitos, o Universo. Era importante que o homem, criado para a beleza, surgisse na vida, num Universo que o inundava de beleza. A luz tornou possível que o homem contemplasse a beleza do Criador desde o primeiro momento da sua existência. E a luz que o envolve suscita nele a luz interior, da inteligência, do coração, do desejo de verdade e de harmonia. Também no seu coração o homem não pode viver sem luz.
† JOSÉ, Cardeal-Patriarca. Sé Patriarcal, 10 de Abril de 2004

22 dezembro 2007

Cogitação



O problema do actual modelo (e dos dois anteriores) não reside na falta de autoridade interna do Presidente do Conselho Directivo (que era na altura simultaneamente Presidente do Conselho Administrativo e do Conselho Pedagógico, numa total concentração de poderes), ou do Director/Conselho Executivo (seja órgão colegial ou unipessoal é absolutamente indiferente na grande maioria dos casos). O problema central é o dos modos de agir no interior das salas de aula (motivação, saber, entusiasmo, relação pedagógica, compromisso, responsabilidade individual e colectiva...).
A questão-chave é esta: qual o dispositivo organizacional (chamemos-lhe assim...) que fará os professores quererem ensinar melhor? Que gerará maior implicação e compromisso (não só dos professores, mas também dos alunos e dos encarregados de educação)? Que reforçará a confiança, o estímulo e o trabalho em equipa (reconhecidamente uma pedra angular da actividade educativa)?

Loreena McKennitt II

http://www.youtube.com/watch?v=N6V4kzM5Yos

Loreena McKennitt

http://www.youtube.com/watch?v=A4hVXLmvrR8

20 dezembro 2007

Linguagens

Li, gostei e não resisti a republicar.
“Quando a linguagem dos professores se torna esquizofrénica.
Sai-se das reuniões de avaliação com a sensação de que os professores já não falam a sua linguagem; passaram a arranhar um linguajar parapsicológico, a propósito de tudo. Estão a abandonar termos como trabalho, concentração, atenção, disciplina, acatar, instruções, responsabilidade,desempenho, esforço, vontade, estudo, empenhamento, persistência, tarefa, pensar, cumprir, participar, escrever, discutir, reflectir, comportamento, regra, atitude.A linguagem dos professores radica numa tradição e numa experiência milenares de que os professores não podem e não devem distanciar-se, sob pena de perderem a noção da singularidade da relação pedagógica e da sua profissionalidade. Por outro lado, somos menos hábeis, como é natural, a utilizar uma linguagem, à qual vamos buscar ensinamentos preciosos mas que não é a nossa. Quando o fazemos, temos aquela sensação pouco simpática de alguém que, dominando mal uma língua, tem de a utilizar para se fazer entender. Quando pensamos num instrumento em que o aluno, através da auto-avaliação em pârametros vários, quer de natureza cognitiva, quer de comportamento pessoal e social,vai reflectindo sobre o seu percurso, hesitamos em colocar a palavra comportamento, como se a maioria dos alunos que se comportam de forma inadequada na sala de aula e adoptam atitudes prejudiciais à aprendizagem, não soubessem quais são os comportamentos que deveriam adoptar.Tendemos então a adoptar a linguagem da psicologia, de uma forma ridiculamente trôpega e carregada de chavões que facilmente deslizam para situações de entropia, em que tão verdadeira é a afirmação como o seu contrário.A psicologia tem trazido contibutos inestimáveis à educação, que esta deve assimilar e integrar na reflexão, nas suas práticas, mas a educação tem uma abordagem singular e única, uma cultura, uma história, uma tradição, um contexto, uma linguagem. Deixemos a psicologia para os psicólogos, que são os que a sabem fazer, e assumamos a nossa arte do educere, que é um termo magnífico, com origem na actividade agrícola - o fazer crescer.”
PAIDEIA

Segundo medições do Instituto de Telecomunicações em 47 locais

Escolas registam níveis de radiação electromagnética abaixo dos limites máximos
19.12.2007 - 18h10
O nível mais elevado de radiação electromagnética em escolas localizadas perto de antenas de telemóveis está 27 vezes abaixo do limite mais restritivo, segundo medições feitas pelo Instituto de Telecomunicações em 47 locais de todo o país.O estudo do Instituto de Telecomunicações, que contou com a colaboração da Direcção-Geral de Saúde, insere-se no Projecto monIT e teve como objectivo quantificar os níveis de radiação electromagnética em escolas e jardins-de-infância próximos de antenas de estação base de sistemas de comunicações móveis. As medições foram feitas em 214 pontos e essencialmente nos espaços exteriores das escolas, onde os níveis de radiação são mais elevados, e concluiu-se que os valores estão abaixo dos limites de exposição à radiação electromagnética."No pior caso medido, os valores observados estavam cerca de 27 vezes abaixo do limite mais restritivo. Em conclusão, não há qualquer razão para preocupação, ou precaução", resume o documento, indicando que na grande maioria das escolas medidas os valores estão mil vezes abaixo dos limites (87,4 por cento), em termos de densidade de potência.
Público

19 dezembro 2007

historicando


Avaliação de desempenho


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Funcionários públicos vão descontar mais 1%
Os descontos dos funcionários públicos vão aumentar em 1% do seu salário a partir de 2009, por forma a que tenham direito a subsídio de desemprego, noticia esta quarta-feira o Diário Económico.
Com estas alterações, os funcionários públicos passarão a descontar 12,5% do salário a partir de 2009, valor que compara com os 11% dos trabalhadores do sector privado.

16 dezembro 2007

"Chumbos"

Mais de 120 mil alunos chumbaram no ensino básico em 2006
16.12.2007 - 12h02 Isabel Leiria
São os dados mais recentes sobre a percentagem de alunos que chumbam no ensino básico e confirmam a tendência dos últimos anos. As taxas de insucesso têm vindo a diminuir, mas a um ritmo muito lento. Desde 1995/1996 até 2005/2006, desceram menos de cinco pontos percentuais. Nesse ano lectivo, um em cada dez estudantes não passou, ou seja, mais de 120 mil no total, indicam os números apurados pelo Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação.Outro dado recentemente revelado pelo último relatório internacional sobre educação (o PISA - Programme for International Students Assessment, da OCDE) mostra que a situação em Portugal só tem paralelo com mais dois países desta organização: Espanha, que apresenta taxas de retenção mais altas (entre os alunos de 15 anos) e o Luxemburgo, com uma situação mais favorável.De resto, praticamente metade dos 30 Estados-membros da OCDE têm percentagens de chumbos inferiores a dois por cento, mostrando que nestes países este é um mecanismo de controlo da avaliação utilizado apenas em casos extremos, mesmo entre os que têm melhores resultados escolares. A média ronda os três por cento.Taxas e repetência"É um facto real que os países que não têm repetência, ou que têm taxas baixas, apresentam também melhores resultados escolares medidos em termos de aprendizagem. Em todos os estudos internacionais se verifica esta correlação alta entre o peso da repetência na amostra e os desempenhos", comenta o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos. E está por provar que, em Portugal, os chumbos sejam uma medida eficaz, reforça. "O sistema de retenção foi instituído há muitos anos como o principal sistema de recuperação dos alunos. O que é extraordinário é que tem recuperado muito poucos jovens. Mas continuamos a acreditar nisso." Mais grave, continua, é que "os estudos também dizem que quem repete um ano tem uma maior probabilidade de o repetir outra vez - quem abandona o sistema tem um peso enormíssimo de repetência".Se o sistema falha, pergunta-se então por que razão não se avança para modelos alternativos. E aí, Valter Lemos argumenta com o peso da tradição e das expectativas. "Enquanto houver a ideia generalizada de que a repetência é o único sistema de recuperação dos alunos, não serve de nada tentar mudar a situação de forma administrativa. Isso não ia levar à interiorização do problema, mas ao contrário. A reacção iria ser: "Lá estão eles a facilitar"", justifica. "Temos de continuar a reforçar os sistemas de apoio e de recuperação e percursos alternativos, de forma a fazer baixar as taxas de retenção [ver texto nestas páginas]." Os mais complicadosVoltando aos dados do insucesso, verifica-se que os problemas surgem logo no início da escola. Se no 1.º ano a taxa de retenção é de zero por cento, pela simples razão de que a lei não permite chumbar, no ano imediato acontece o primeiro tropeção. Ainda que a situação esteja melhor do que em 1996, ainda afecta quase 10 por cento dos alunos. Ou seja, em 2006, mais de 11 mil meninos registaram aos 7 anos o seu primeiro fracasso. A evolução ao longo dos anos também mostra que é no 3.º ciclo, e em particular no 7.º e 9.º anos, que as taxas são mais altas, com um quinto dos alunos a não conseguir passar. Mas por razões distintas. Em relação ao 7.º, os investigadores são unânimes em considerar que é o embate da transição de ciclo que se faz sentir de forma muito pronunciada (o número de chumbos duplica do 6.º para o 7.º ano)."Temos o problema de ter provavelmente as mais duras transições de ciclo da maior parte dos países. De um ano para o outro, os alunos mudam de espaço físico, de número de professores, de organização de tempo de estudo. Estamos a pagar os efeitos de uma série de opções feitas ao longo de muitos anos, em que o sistema foi organizado em função dos professores e de outras razões e não dos alunos e da sua continuidade educativa", argumenta o secretário de Estado. A revisão do currículo do ensino básico, nomeadamente ao nível do 3.º ciclo, é uma das medidas que estão a ser estudadas para atenuar o problema. Já em relação ao 9.º ano, em que as taxas de insucesso estão actualmente acima do que acontecia há dez anos, a explicação será outra. A introdução de exames nacionais a Matemática e Português (e que valem 30 por cento na nota final da disciplina) em 2005 fez o número de chumbos voltar a subir consideravelmente: de 13 para 21 por cento. Assim, em 2005/2006, foram mais de 23 mil os alunos que ficaram retidos no final da escolaridade obrigatória.
Público

12 dezembro 2007

Director Executivo



O Primeiro Ministro anunciou mudanças à lei da autonomia, gestão e administração escolar.
As escolas vão passar a ser dirigidas por um Director Executivo - obrigatoriamente um Professor , que será escolhido pelo Conselho Geral, um órgão constituído por docentes, pais, autarquias e actividades locais.
É uma das medidas da reforma da gestão escolar, anunciada pelo Primeiro-Ministro no Parlamento.
Um regime que, segundo o Engº José Sócrates, visa "reforçar a autonomia" e abrir as escolas à comunidade.
Ao Director ficam confiadas a gestão administrativa, financeira e pedagógica.
Criando uma direcção executiva unipessoal, que substituirá os Conselhos Executivos (o modelo em vigor na grande maioria das escolas).
O Primeiro Ministro diz querer favorecer "lideranças fortes".
Diário de Notícias, 12/12/2007

04 dezembro 2007

Giovanni Tiepolo



O Estado português exerceu o direito de preferência na compra do quadro a Deposição de Cristo no Túmulo de Giovanni Tiepolo (pintado em Espanha entre 1769 e 1770).