A má notícia é que "as exportações portuguesas para Angola estão em vias de extinção", especialmente quanto entrar em funcionamento a Zona de Comércio Livre da África Austral, em 2017. A boa notícia, anunciou Garcia Afonso, chefe da Divisão de Tarifas e Comércio do Serviço Nacional das Alfândegas de Angola, é que "vai abrir-se um enorme mercado de 200 milhões de consumidores para as empresas portuguesas que tiverem a visão de investir já em Angola".
A nova pauta aduaneira, que entrou em vigor a 1 de Março, após anos de estudo e negociação, tem como objectivo "o desenvolvimento económico e social" de Angola e inclui agravamentos tributários de quase 100%, para alguns produtos, visto que os direitos de importação passaram, nalguns casos, de 30% para 50%. É o caso de todas as bebidas, desde refrigerantes ou águas a café ou cervejas de malte; e de cigarros, charutos e cigarrilhas. São também agravadas as obras de cimento, de 30% para 50%, com o objectivo de "apelar ao investimento em unidades fabris em Angola". No geral, também o imposto de selo subiu de 0,5% para 1%.
http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO331630.html
Ou se arranja um ‘sócio’ local credível (alta patente ou civil bem relacionado) ou tchau, tchau às exportações daqui para Angola…
