Putin quer fazer regressar a Rússia ao esplendor de antanho. Por isso deita a mão e a bota à Crimeia (da Ucrânia) e já antes o fizera à Geórgia e ao Azerbaijão.
Acontece que a Alemanha tem a convicção que manda na Europa (foi a causadora de 2 Guerras Mundiais) agora pela via económica. Investiu mais de 20 mil milhões de euros na economia russa. Não os quer perder, cortando os laços ou impondo sanções à Rússia. Putin sabe disso e ri-se. Ainda para mais a todo-poderosa Alemanha tem uma debilidade preocupante no campo energético: está dependente do fornecimento de gás russo para sobreviver aos frios Invernos. Isto é, caiu na esparrela de ficar nas mãos do 'czar' russo! Putin sabe disso, e ri-se!
Os USA é que não querem deixar a Rússia fazer o que lhe apetece, e exigem aos aliados europeus (leia-se: Alemanha, França e Inglaterra) atitudes firmes – sanções económicas, cessação de contratos, suspensão de acordos, etc. É ver como 'chiam' estes países tão defensores da democracia da boca para fora, mas tão medrosos de perderem o seus euros de múltiplos negócios bilaterais.
David Cameron, líder da Inglaterra está aterrorizado se os magnatas russos deixam de investir na City londrina. François Hollande, presidente francês, treme se os russos deixam de gastar em arte, especulação imobiliária, e outras matérias. Angela Merkel espuma com a afronta que Vladimir Putin lhe faz, com os negócios que se esfumam, com a sua pseudo importância relativizada e até ridicularizada.
Conhecem aquele ditado popular: é forte com os fracos, e fraca com os fortes?
