Será que os directores escolares são capazes de avaliar a eficácia dos docentes?
É a pergunta de partida de um estudo de Brian e Lars.
Esta investigação conclui que:
Os directores escolares são geralmente capazes de avaliar os docentes cujo grau de eficácia se situa nos pontos extremos do continuum nos diversos parâmetros, mas são muito menos capazes de avaliar os professores cujo grau de eficácia se encontra nas zonas intermédias da distribuição.
Paideia
Hodie mihi, cras tibi. "Artigo 19.° Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão." Declaração Universal dos Direitos Humanos
31 dezembro 2007
Eficácia escolar
O que é então o conceito de eficácia escolar e a linha de investigação que o acompanha?
Os primeiros estudos em eficácia escolar resultam da necessidade de racionalizar os investimentos em educação.Mais do que de eficácia são estudos de produtividade, marcados por um enfoque económico, havendo investigadores que não enquadram estes estudos no movimento de eficácia escolar, uma vez que a sua definição de eficácia escolar se concentra em variáveis de natureza estritamente pedagógica (Murillo, 2003). Há contudo investigadores como Creemers (2006), que colocam estes estudos na primeira geração de estudos sobre eficácia escolar.
Posteriormente, e numa linha estritamente educativa, os estudos sobre eficácia escolar procuraram identificar os factores de contexto que fazem com que uma escola seja eficaz e avaliar a importância dos efeitos escolares.
Assim, o conceito de eficácia escolar passou a estar associado ao do desenvolvimento integral de todos os alunos e à mais-valia que a escola pode acrescentar a esse desenvolvimento, tendo em conta o rendimento escolar anterior de cada aluno, a situação social, económica e cultural da famílias de origem.
Paideia
Os primeiros estudos em eficácia escolar resultam da necessidade de racionalizar os investimentos em educação.Mais do que de eficácia são estudos de produtividade, marcados por um enfoque económico, havendo investigadores que não enquadram estes estudos no movimento de eficácia escolar, uma vez que a sua definição de eficácia escolar se concentra em variáveis de natureza estritamente pedagógica (Murillo, 2003). Há contudo investigadores como Creemers (2006), que colocam estes estudos na primeira geração de estudos sobre eficácia escolar.
Posteriormente, e numa linha estritamente educativa, os estudos sobre eficácia escolar procuraram identificar os factores de contexto que fazem com que uma escola seja eficaz e avaliar a importância dos efeitos escolares.
Assim, o conceito de eficácia escolar passou a estar associado ao do desenvolvimento integral de todos os alunos e à mais-valia que a escola pode acrescentar a esse desenvolvimento, tendo em conta o rendimento escolar anterior de cada aluno, a situação social, económica e cultural da famílias de origem.
Paideia
30 dezembro 2007
29 dezembro 2007
Acento
Uma história mirabolante!
Como um acento faz toda a diferença...
http://www.youtube.com/watch?v=8fqDa8RPt0o
Como um acento faz toda a diferença...
http://www.youtube.com/watch?v=8fqDa8RPt0o
Manuais escolares
Publicada Portaria de adopção de manuais escolares
É a Portaria 1628/2007 de 28 de Dezembro, publicada em DR. Aqui.
É a Portaria 1628/2007 de 28 de Dezembro, publicada em DR. Aqui.
27 dezembro 2007
As Imagens do Ano
The Best Pictures of the Year
From: siamenglish, 3 weeks ago
Some nice visuals suitable for lower level classes
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Natal
Naqueles dias, saiu um decreto de César Augusto, para ser recenseada toda a terra. Este primeiro recenseamento efectuou-se quando Quirino era governador da Síria. Todos se foram recensear, cada um à sua cidade.
José subiu também da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judeia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e da descendência de David, a fim de se recensear com Maria, sua esposa, que estava para ser mãe.Enquanto ali se encontravam, chegou o dia de ela dar à luz e teve o seu Filho primogénito. Envolveu-O em panos e deitou-O numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. Havia naquela região uns pastores que viviam nos campos e guardavam de noite os rebanhos. O Anjo do Senhor aproximou-se deles e a glória do Senhor cercou-os de luz; e eles tiveram grande medo. Disse-lhes o Anjo: «Não temais, porque vos anuncio uma grande alegria para todo o povo: nasceu-vos hoje, na cidade de David, um Salvador, que é Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um Menino recém-nascido, envolto em panos e deitado numa manjedoura». Imediatamente, juntou-se ao Anjo uma multidão do exército celeste, que louvava a Deus, dizendo: «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados».
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25 dezembro 2007
24 dezembro 2007
ECD
ESTUDO SOBRE A REORGANIZAÇÃO DA CARREIRA DOCENTE DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
O sociólogo João Freire é o autor do estudo que lançou a reforma da carreira docente não superior. Os objectivos do estudo indicados pelo Ministério da Educação (ME) foram, consta no início do relatório: “a revisão urgente do modelo de progressão nas carreiras de educadores de infância e professores do ensino básico e secundário, norteada pelo princípio da valorização da prática lectiva e sustentada por referências comparativas com outras carreiras profissionais de estatuto social equivalente em Portugal e com as carreiras homólogas em outros países”.
O Relatório irá em breve ser publicado como anexo às Actas da Conferência Internacional ”PROFESSORES NA EUROPA - condições de trabalho, perfil profissional e carreira” promovida pelo IED e a Fundação F. Erbert.
Inquietações Pedagógicas
O sociólogo João Freire é o autor do estudo que lançou a reforma da carreira docente não superior. Os objectivos do estudo indicados pelo Ministério da Educação (ME) foram, consta no início do relatório: “a revisão urgente do modelo de progressão nas carreiras de educadores de infância e professores do ensino básico e secundário, norteada pelo princípio da valorização da prática lectiva e sustentada por referências comparativas com outras carreiras profissionais de estatuto social equivalente em Portugal e com as carreiras homólogas em outros países”.
O Relatório irá em breve ser publicado como anexo às Actas da Conferência Internacional ”PROFESSORES NA EUROPA - condições de trabalho, perfil profissional e carreira” promovida pelo IED e a Fundação F. Erbert.
Inquietações Pedagógicas
23 dezembro 2007
LUZ
Na narração genesíaca da criação estão presentes todos os elementos constitutivos da vida e da pedagogia sacramental com que, em Cristo, Deus completa a criação, inaugurando a plenitude da nova criação. O centro da narração é a criação da vida e esta encontra a sua expressão criada mais perfeita na vida humana. O que Deus cria antes da vida, são os elementos necessários para que ela exista: a luz, o firmamento, a água. A criação aparece como a resposta de Deus às trevas e ao vazio em que estava mergulhada a terra. Por isso começou por criar a luz, vencendo ou, pelo menos, isolando as trevas. Sabemos que a vida não pode subsistir nas trevas. Mas a luz, além de elemento físico primordial para a existência da vida, é o primeiro esplendor da Glória de Deus e inunda de beleza, com a infinita variedade dos seus efeitos, o Universo. Era importante que o homem, criado para a beleza, surgisse na vida, num Universo que o inundava de beleza. A luz tornou possível que o homem contemplasse a beleza do Criador desde o primeiro momento da sua existência. E a luz que o envolve suscita nele a luz interior, da inteligência, do coração, do desejo de verdade e de harmonia. Também no seu coração o homem não pode viver sem luz.
† JOSÉ, Cardeal-Patriarca. Sé Patriarcal, 10 de Abril de 2004
22 dezembro 2007
Cogitação
O problema do actual modelo (e dos dois anteriores) não reside na falta de autoridade interna do Presidente do Conselho Directivo (que era na altura simultaneamente Presidente do Conselho Administrativo e do Conselho Pedagógico, numa total concentração de poderes), ou do Director/Conselho Executivo (seja órgão colegial ou unipessoal é absolutamente indiferente na grande maioria dos casos). O problema central é o dos modos de agir no interior das salas de aula (motivação, saber, entusiasmo, relação pedagógica, compromisso, responsabilidade individual e colectiva...).
A questão-chave é esta: qual o dispositivo organizacional (chamemos-lhe assim...) que fará os professores quererem ensinar melhor? Que gerará maior implicação e compromisso (não só dos professores, mas também dos alunos e dos encarregados de educação)? Que reforçará a confiança, o estímulo e o trabalho em equipa (reconhecidamente uma pedra angular da actividade educativa)?
21 dezembro 2007
20 dezembro 2007
Linguagens
Li, gostei e não resisti a republicar.
“Quando a linguagem dos professores se torna esquizofrénica.
Sai-se das reuniões de avaliação com a sensação de que os professores já não falam a sua linguagem; passaram a arranhar um linguajar parapsicológico, a propósito de tudo. Estão a abandonar termos como trabalho, concentração, atenção, disciplina, acatar, instruções, responsabilidade,desempenho, esforço, vontade, estudo, empenhamento, persistência, tarefa, pensar, cumprir, participar, escrever, discutir, reflectir, comportamento, regra, atitude.A linguagem dos professores radica numa tradição e numa experiência milenares de que os professores não podem e não devem distanciar-se, sob pena de perderem a noção da singularidade da relação pedagógica e da sua profissionalidade. Por outro lado, somos menos hábeis, como é natural, a utilizar uma linguagem, à qual vamos buscar ensinamentos preciosos mas que não é a nossa. Quando o fazemos, temos aquela sensação pouco simpática de alguém que, dominando mal uma língua, tem de a utilizar para se fazer entender. Quando pensamos num instrumento em que o aluno, através da auto-avaliação em pârametros vários, quer de natureza cognitiva, quer de comportamento pessoal e social,vai reflectindo sobre o seu percurso, hesitamos em colocar a palavra comportamento, como se a maioria dos alunos que se comportam de forma inadequada na sala de aula e adoptam atitudes prejudiciais à aprendizagem, não soubessem quais são os comportamentos que deveriam adoptar.Tendemos então a adoptar a linguagem da psicologia, de uma forma ridiculamente trôpega e carregada de chavões que facilmente deslizam para situações de entropia, em que tão verdadeira é a afirmação como o seu contrário.A psicologia tem trazido contibutos inestimáveis à educação, que esta deve assimilar e integrar na reflexão, nas suas práticas, mas a educação tem uma abordagem singular e única, uma cultura, uma história, uma tradição, um contexto, uma linguagem. Deixemos a psicologia para os psicólogos, que são os que a sabem fazer, e assumamos a nossa arte do educere, que é um termo magnífico, com origem na actividade agrícola - o fazer crescer.”
PAIDEIA
“Quando a linguagem dos professores se torna esquizofrénica.
Sai-se das reuniões de avaliação com a sensação de que os professores já não falam a sua linguagem; passaram a arranhar um linguajar parapsicológico, a propósito de tudo. Estão a abandonar termos como trabalho, concentração, atenção, disciplina, acatar, instruções, responsabilidade,desempenho, esforço, vontade, estudo, empenhamento, persistência, tarefa, pensar, cumprir, participar, escrever, discutir, reflectir, comportamento, regra, atitude.A linguagem dos professores radica numa tradição e numa experiência milenares de que os professores não podem e não devem distanciar-se, sob pena de perderem a noção da singularidade da relação pedagógica e da sua profissionalidade. Por outro lado, somos menos hábeis, como é natural, a utilizar uma linguagem, à qual vamos buscar ensinamentos preciosos mas que não é a nossa. Quando o fazemos, temos aquela sensação pouco simpática de alguém que, dominando mal uma língua, tem de a utilizar para se fazer entender. Quando pensamos num instrumento em que o aluno, através da auto-avaliação em pârametros vários, quer de natureza cognitiva, quer de comportamento pessoal e social,vai reflectindo sobre o seu percurso, hesitamos em colocar a palavra comportamento, como se a maioria dos alunos que se comportam de forma inadequada na sala de aula e adoptam atitudes prejudiciais à aprendizagem, não soubessem quais são os comportamentos que deveriam adoptar.Tendemos então a adoptar a linguagem da psicologia, de uma forma ridiculamente trôpega e carregada de chavões que facilmente deslizam para situações de entropia, em que tão verdadeira é a afirmação como o seu contrário.A psicologia tem trazido contibutos inestimáveis à educação, que esta deve assimilar e integrar na reflexão, nas suas práticas, mas a educação tem uma abordagem singular e única, uma cultura, uma história, uma tradição, um contexto, uma linguagem. Deixemos a psicologia para os psicólogos, que são os que a sabem fazer, e assumamos a nossa arte do educere, que é um termo magnífico, com origem na actividade agrícola - o fazer crescer.”
PAIDEIA
Segundo medições do Instituto de Telecomunicações em 47 locais
Escolas registam níveis de radiação electromagnética abaixo dos limites máximos
19.12.2007 - 18h10
O nível mais elevado de radiação electromagnética em escolas localizadas perto de antenas de telemóveis está 27 vezes abaixo do limite mais restritivo, segundo medições feitas pelo Instituto de Telecomunicações em 47 locais de todo o país.O estudo do Instituto de Telecomunicações, que contou com a colaboração da Direcção-Geral de Saúde, insere-se no Projecto monIT e teve como objectivo quantificar os níveis de radiação electromagnética em escolas e jardins-de-infância próximos de antenas de estação base de sistemas de comunicações móveis. As medições foram feitas em 214 pontos e essencialmente nos espaços exteriores das escolas, onde os níveis de radiação são mais elevados, e concluiu-se que os valores estão abaixo dos limites de exposição à radiação electromagnética."No pior caso medido, os valores observados estavam cerca de 27 vezes abaixo do limite mais restritivo. Em conclusão, não há qualquer razão para preocupação, ou precaução", resume o documento, indicando que na grande maioria das escolas medidas os valores estão mil vezes abaixo dos limites (87,4 por cento), em termos de densidade de potência.
Público
19.12.2007 - 18h10
O nível mais elevado de radiação electromagnética em escolas localizadas perto de antenas de telemóveis está 27 vezes abaixo do limite mais restritivo, segundo medições feitas pelo Instituto de Telecomunicações em 47 locais de todo o país.O estudo do Instituto de Telecomunicações, que contou com a colaboração da Direcção-Geral de Saúde, insere-se no Projecto monIT e teve como objectivo quantificar os níveis de radiação electromagnética em escolas e jardins-de-infância próximos de antenas de estação base de sistemas de comunicações móveis. As medições foram feitas em 214 pontos e essencialmente nos espaços exteriores das escolas, onde os níveis de radiação são mais elevados, e concluiu-se que os valores estão abaixo dos limites de exposição à radiação electromagnética."No pior caso medido, os valores observados estavam cerca de 27 vezes abaixo do limite mais restritivo. Em conclusão, não há qualquer razão para preocupação, ou precaução", resume o documento, indicando que na grande maioria das escolas medidas os valores estão mil vezes abaixo dos limites (87,4 por cento), em termos de densidade de potência.
Público
19 dezembro 2007
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Funcionários públicos vão descontar mais 1%
Os descontos dos funcionários públicos vão aumentar em 1% do seu salário a partir de 2009, por forma a que tenham direito a subsídio de desemprego, noticia esta quarta-feira o Diário Económico.
Com estas alterações, os funcionários públicos passarão a descontar 12,5% do salário a partir de 2009, valor que compara com os 11% dos trabalhadores do sector privado.
Os descontos dos funcionários públicos vão aumentar em 1% do seu salário a partir de 2009, por forma a que tenham direito a subsídio de desemprego, noticia esta quarta-feira o Diário Económico.
Com estas alterações, os funcionários públicos passarão a descontar 12,5% do salário a partir de 2009, valor que compara com os 11% dos trabalhadores do sector privado.
16 dezembro 2007
"Chumbos"
Mais de 120 mil alunos chumbaram no ensino básico em 2006
16.12.2007 - 12h02 Isabel Leiria
São os dados mais recentes sobre a percentagem de alunos que chumbam no ensino básico e confirmam a tendência dos últimos anos. As taxas de insucesso têm vindo a diminuir, mas a um ritmo muito lento. Desde 1995/1996 até 2005/2006, desceram menos de cinco pontos percentuais. Nesse ano lectivo, um em cada dez estudantes não passou, ou seja, mais de 120 mil no total, indicam os números apurados pelo Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação.Outro dado recentemente revelado pelo último relatório internacional sobre educação (o PISA - Programme for International Students Assessment, da OCDE) mostra que a situação em Portugal só tem paralelo com mais dois países desta organização: Espanha, que apresenta taxas de retenção mais altas (entre os alunos de 15 anos) e o Luxemburgo, com uma situação mais favorável.De resto, praticamente metade dos 30 Estados-membros da OCDE têm percentagens de chumbos inferiores a dois por cento, mostrando que nestes países este é um mecanismo de controlo da avaliação utilizado apenas em casos extremos, mesmo entre os que têm melhores resultados escolares. A média ronda os três por cento.Taxas e repetência"É um facto real que os países que não têm repetência, ou que têm taxas baixas, apresentam também melhores resultados escolares medidos em termos de aprendizagem. Em todos os estudos internacionais se verifica esta correlação alta entre o peso da repetência na amostra e os desempenhos", comenta o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos. E está por provar que, em Portugal, os chumbos sejam uma medida eficaz, reforça. "O sistema de retenção foi instituído há muitos anos como o principal sistema de recuperação dos alunos. O que é extraordinário é que tem recuperado muito poucos jovens. Mas continuamos a acreditar nisso." Mais grave, continua, é que "os estudos também dizem que quem repete um ano tem uma maior probabilidade de o repetir outra vez - quem abandona o sistema tem um peso enormíssimo de repetência".Se o sistema falha, pergunta-se então por que razão não se avança para modelos alternativos. E aí, Valter Lemos argumenta com o peso da tradição e das expectativas. "Enquanto houver a ideia generalizada de que a repetência é o único sistema de recuperação dos alunos, não serve de nada tentar mudar a situação de forma administrativa. Isso não ia levar à interiorização do problema, mas ao contrário. A reacção iria ser: "Lá estão eles a facilitar"", justifica. "Temos de continuar a reforçar os sistemas de apoio e de recuperação e percursos alternativos, de forma a fazer baixar as taxas de retenção [ver texto nestas páginas]." Os mais complicadosVoltando aos dados do insucesso, verifica-se que os problemas surgem logo no início da escola. Se no 1.º ano a taxa de retenção é de zero por cento, pela simples razão de que a lei não permite chumbar, no ano imediato acontece o primeiro tropeção. Ainda que a situação esteja melhor do que em 1996, ainda afecta quase 10 por cento dos alunos. Ou seja, em 2006, mais de 11 mil meninos registaram aos 7 anos o seu primeiro fracasso. A evolução ao longo dos anos também mostra que é no 3.º ciclo, e em particular no 7.º e 9.º anos, que as taxas são mais altas, com um quinto dos alunos a não conseguir passar. Mas por razões distintas. Em relação ao 7.º, os investigadores são unânimes em considerar que é o embate da transição de ciclo que se faz sentir de forma muito pronunciada (o número de chumbos duplica do 6.º para o 7.º ano)."Temos o problema de ter provavelmente as mais duras transições de ciclo da maior parte dos países. De um ano para o outro, os alunos mudam de espaço físico, de número de professores, de organização de tempo de estudo. Estamos a pagar os efeitos de uma série de opções feitas ao longo de muitos anos, em que o sistema foi organizado em função dos professores e de outras razões e não dos alunos e da sua continuidade educativa", argumenta o secretário de Estado. A revisão do currículo do ensino básico, nomeadamente ao nível do 3.º ciclo, é uma das medidas que estão a ser estudadas para atenuar o problema. Já em relação ao 9.º ano, em que as taxas de insucesso estão actualmente acima do que acontecia há dez anos, a explicação será outra. A introdução de exames nacionais a Matemática e Português (e que valem 30 por cento na nota final da disciplina) em 2005 fez o número de chumbos voltar a subir consideravelmente: de 13 para 21 por cento. Assim, em 2005/2006, foram mais de 23 mil os alunos que ficaram retidos no final da escolaridade obrigatória.
Público
16.12.2007 - 12h02 Isabel Leiria
São os dados mais recentes sobre a percentagem de alunos que chumbam no ensino básico e confirmam a tendência dos últimos anos. As taxas de insucesso têm vindo a diminuir, mas a um ritmo muito lento. Desde 1995/1996 até 2005/2006, desceram menos de cinco pontos percentuais. Nesse ano lectivo, um em cada dez estudantes não passou, ou seja, mais de 120 mil no total, indicam os números apurados pelo Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação.Outro dado recentemente revelado pelo último relatório internacional sobre educação (o PISA - Programme for International Students Assessment, da OCDE) mostra que a situação em Portugal só tem paralelo com mais dois países desta organização: Espanha, que apresenta taxas de retenção mais altas (entre os alunos de 15 anos) e o Luxemburgo, com uma situação mais favorável.De resto, praticamente metade dos 30 Estados-membros da OCDE têm percentagens de chumbos inferiores a dois por cento, mostrando que nestes países este é um mecanismo de controlo da avaliação utilizado apenas em casos extremos, mesmo entre os que têm melhores resultados escolares. A média ronda os três por cento.Taxas e repetência"É um facto real que os países que não têm repetência, ou que têm taxas baixas, apresentam também melhores resultados escolares medidos em termos de aprendizagem. Em todos os estudos internacionais se verifica esta correlação alta entre o peso da repetência na amostra e os desempenhos", comenta o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos. E está por provar que, em Portugal, os chumbos sejam uma medida eficaz, reforça. "O sistema de retenção foi instituído há muitos anos como o principal sistema de recuperação dos alunos. O que é extraordinário é que tem recuperado muito poucos jovens. Mas continuamos a acreditar nisso." Mais grave, continua, é que "os estudos também dizem que quem repete um ano tem uma maior probabilidade de o repetir outra vez - quem abandona o sistema tem um peso enormíssimo de repetência".Se o sistema falha, pergunta-se então por que razão não se avança para modelos alternativos. E aí, Valter Lemos argumenta com o peso da tradição e das expectativas. "Enquanto houver a ideia generalizada de que a repetência é o único sistema de recuperação dos alunos, não serve de nada tentar mudar a situação de forma administrativa. Isso não ia levar à interiorização do problema, mas ao contrário. A reacção iria ser: "Lá estão eles a facilitar"", justifica. "Temos de continuar a reforçar os sistemas de apoio e de recuperação e percursos alternativos, de forma a fazer baixar as taxas de retenção [ver texto nestas páginas]." Os mais complicadosVoltando aos dados do insucesso, verifica-se que os problemas surgem logo no início da escola. Se no 1.º ano a taxa de retenção é de zero por cento, pela simples razão de que a lei não permite chumbar, no ano imediato acontece o primeiro tropeção. Ainda que a situação esteja melhor do que em 1996, ainda afecta quase 10 por cento dos alunos. Ou seja, em 2006, mais de 11 mil meninos registaram aos 7 anos o seu primeiro fracasso. A evolução ao longo dos anos também mostra que é no 3.º ciclo, e em particular no 7.º e 9.º anos, que as taxas são mais altas, com um quinto dos alunos a não conseguir passar. Mas por razões distintas. Em relação ao 7.º, os investigadores são unânimes em considerar que é o embate da transição de ciclo que se faz sentir de forma muito pronunciada (o número de chumbos duplica do 6.º para o 7.º ano)."Temos o problema de ter provavelmente as mais duras transições de ciclo da maior parte dos países. De um ano para o outro, os alunos mudam de espaço físico, de número de professores, de organização de tempo de estudo. Estamos a pagar os efeitos de uma série de opções feitas ao longo de muitos anos, em que o sistema foi organizado em função dos professores e de outras razões e não dos alunos e da sua continuidade educativa", argumenta o secretário de Estado. A revisão do currículo do ensino básico, nomeadamente ao nível do 3.º ciclo, é uma das medidas que estão a ser estudadas para atenuar o problema. Já em relação ao 9.º ano, em que as taxas de insucesso estão actualmente acima do que acontecia há dez anos, a explicação será outra. A introdução de exames nacionais a Matemática e Português (e que valem 30 por cento na nota final da disciplina) em 2005 fez o número de chumbos voltar a subir consideravelmente: de 13 para 21 por cento. Assim, em 2005/2006, foram mais de 23 mil os alunos que ficaram retidos no final da escolaridade obrigatória.
Público
12 dezembro 2007
Director Executivo
O Primeiro Ministro anunciou mudanças à lei da autonomia, gestão e administração escolar.
As escolas vão passar a ser dirigidas por um Director Executivo - obrigatoriamente um Professor , que será escolhido pelo Conselho Geral, um órgão constituído por docentes, pais, autarquias e actividades locais.
É uma das medidas da reforma da gestão escolar, anunciada pelo Primeiro-Ministro no Parlamento.
Um regime que, segundo o Engº José Sócrates, visa "reforçar a autonomia" e abrir as escolas à comunidade.
Ao Director ficam confiadas a gestão administrativa, financeira e pedagógica.
Criando uma direcção executiva unipessoal, que substituirá os Conselhos Executivos (o modelo em vigor na grande maioria das escolas).
O Primeiro Ministro diz querer favorecer "lideranças fortes".
Diário de Notícias, 12/12/2007
09 dezembro 2007
04 dezembro 2007
Giovanni Tiepolo
30 novembro 2007
25 novembro 2007
18 novembro 2007
Metáfora
Era uma vez uma caixa. Uma caixa de fósforos. E a caixa de fósforos estava dentro de nós. E os fósforos eram a emoção, o saber, a razão, a experiência, a compaixão, a dádiva, o compromisso. Todos tínhamos, em graus diversos, estas sementes de vida.
Era uma vez um detonador que acendia um fósforo, às vezes todos os fósforos. Uma palavra. Um contexto. Um olhar. Uma consciência. Um estímulo. Uma liderança. Um reconhecimento. Uma política mobilizadora. E havia então o fogo, o lume que aquecia uma relação. Um entusiasmo.
Era uma vez o oxigénio que mantinha a chama acesa. Contra o vento, contra a desautorização, contra a rotina, contra a inércia, contra o medo, contra a indiferença, contra a humidade que tornava os fósforos inúteis.Que palavras, que contextos, que consciências, que estímulos, que lideranças, que reconhecimentos, que políticas farão acender e durar a chama de uma acção profissional dedicada e justa?Eis a questão.
Era uma vez um detonador que acendia um fósforo, às vezes todos os fósforos. Uma palavra. Um contexto. Um olhar. Uma consciência. Um estímulo. Uma liderança. Um reconhecimento. Uma política mobilizadora. E havia então o fogo, o lume que aquecia uma relação. Um entusiasmo.
Era uma vez o oxigénio que mantinha a chama acesa. Contra o vento, contra a desautorização, contra a rotina, contra a inércia, contra o medo, contra a indiferença, contra a humidade que tornava os fósforos inúteis.Que palavras, que contextos, que consciências, que estímulos, que lideranças, que reconhecimentos, que políticas farão acender e durar a chama de uma acção profissional dedicada e justa?Eis a questão.
Bichos...
“Hoje estava com mil ideias para o meu blog, ideias mesmo engraçadas, que vão ficar em "banho-maria", mas algo aconteceu.Todos os dias conto os minutos para vir para casa para brincar com a minha cadela, porque gosto imenso dela, depois do meu cão ter morrido (15 anos), transferi o meu afecto para ela.
Hoje aconteceu o impensável.
Estava no meu colo a dar-lhe festinhas quando ela me atacou, sem razão aparente, e abocanhou, literalmente, a minha cara, a sorte foi que tive o reflexo de me afastar e apanhou-me o maxilar superior, como é uma cadela (tinha de ser gaja, eu não digo... as gajas não são de se fiar... ) média, não fez sangue, porque também a empurrei, o meu pai assistiu, e já podem imaginar o resultado...
Atacou-me.
Agora está vai e não vai para a casa da minha Avó (casa grande com bastante espaço, e sem as mordomias de princesa que aqui tem), mas a minha mãe ainda acha, não viu, que deve ser do cio ( gaja sem assistência é perigosa e isso está provado cientificamente! lol)
Estou mesmo triste e desiludida.
17 novembro 2007
Artigo 82º ECD
O trabalho a nível individual pode compreender, para além da preparação das aulas e da avaliação do processo ensino-aprendizagem, a elaboração de estudos e trabalhos de investigação de natureza pedagógica ou científico-pedagógica (Artigo 82.º ECD).
Anedota alegórica
O António, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt), começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café (importado de Colombia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas. Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego.Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o António decidiu relaxar por uns instantes. Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL...
António Almeida
António Almeida
16 novembro 2007
15 novembro 2007
Qualificações
Ministros da Educação da UE chegam a acordo sobre qualificações
15.11.2007 - 15h10 Lusa
Os ministros da Educação da União Europeia (UE), reunidos hoje em Bruxelas sob presidência portuguesa, chegaram a um acordo político sobre o futuro quadro europeu de qualificações, considerado por Lisboa decisivo para a mobilidade dos cidadãos europeus.
"É um importante instrumento na área da educação, mas também da economia e emprego. É um instrumento decisivo para garantir a mobilidade dos cidadãos e dos agentes económicos e de outros agentes institucionais no quadro da UE", disse a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, que presidiu à reunião.
O compromisso que reuniu o consenso dos 27, e também já do Parlamento Europeu, visa fornecer uma linguagem comum para descrever as qualificações, permitindo desse modo uma maior transparência, melhorar a compatibilidade das qualificações obtidas no quadro dos diversos sistemas de ensino e formação da UE e facilitar o seu reconhecimento mútuo.
Este quadro europeu de qualificações, que se aplicará desde o ensino geral básico à formação profissional, universitária e de adultos, deverá ser aplicado a partir de 2010.
A ministra Maria de Lurdes Rodrigues afirmou que, durante a primeira sessão de trabalhos deste Conselho de Educação, Juventude e Cultura, que decorre entre hoje e amanhã em Bruxelas, os 27 aprovaram também "resoluções muito importantes para a afirmação da área da educação e formação no quadro da Estratégia de Lisboa" para o crescimento e emprego.
As resoluções, aprovadas pelos ministros da Educação, tendo em vista a próxima revisão da Estratégia de Lisboa - que ocorrerá na Cimeira da Primavera de 2008, já sob presidência eslovena -, "procuram sobretudo reforçar os instrumentos da cooperação" entre os 27 neste domínio e afirmar a educação e formação como motor da Agenda de Lisboa.
Os ministros da Educação realizaram ainda um debate alargado sobre as questões do multilinguismo, a partir de um relatório, tendo Maria de Lurdes Rodrigues comentado que a discussão revelou "a importância que os diferentes Estados-membros atribuem às questões do multilinguismo, não só por razões relacionadas com a necessidade de construção social e política da própria UE, mas também com a necessidade de projectar a Europa no mundo".
15.11.2007 - 15h10 Lusa
Os ministros da Educação da União Europeia (UE), reunidos hoje em Bruxelas sob presidência portuguesa, chegaram a um acordo político sobre o futuro quadro europeu de qualificações, considerado por Lisboa decisivo para a mobilidade dos cidadãos europeus.
"É um importante instrumento na área da educação, mas também da economia e emprego. É um instrumento decisivo para garantir a mobilidade dos cidadãos e dos agentes económicos e de outros agentes institucionais no quadro da UE", disse a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, que presidiu à reunião.
O compromisso que reuniu o consenso dos 27, e também já do Parlamento Europeu, visa fornecer uma linguagem comum para descrever as qualificações, permitindo desse modo uma maior transparência, melhorar a compatibilidade das qualificações obtidas no quadro dos diversos sistemas de ensino e formação da UE e facilitar o seu reconhecimento mútuo.
Este quadro europeu de qualificações, que se aplicará desde o ensino geral básico à formação profissional, universitária e de adultos, deverá ser aplicado a partir de 2010.
A ministra Maria de Lurdes Rodrigues afirmou que, durante a primeira sessão de trabalhos deste Conselho de Educação, Juventude e Cultura, que decorre entre hoje e amanhã em Bruxelas, os 27 aprovaram também "resoluções muito importantes para a afirmação da área da educação e formação no quadro da Estratégia de Lisboa" para o crescimento e emprego.
As resoluções, aprovadas pelos ministros da Educação, tendo em vista a próxima revisão da Estratégia de Lisboa - que ocorrerá na Cimeira da Primavera de 2008, já sob presidência eslovena -, "procuram sobretudo reforçar os instrumentos da cooperação" entre os 27 neste domínio e afirmar a educação e formação como motor da Agenda de Lisboa.
Os ministros da Educação realizaram ainda um debate alargado sobre as questões do multilinguismo, a partir de um relatório, tendo Maria de Lurdes Rodrigues comentado que a discussão revelou "a importância que os diferentes Estados-membros atribuem às questões do multilinguismo, não só por razões relacionadas com a necessidade de construção social e política da própria UE, mas também com a necessidade de projectar a Europa no mundo".
13 novembro 2007
Discurso da Ministra da Educação na cerimónia do Prémio Nacional de Professores
"(...)Finalmente, é importante porque com este prémio é todo o sistema educativo que sai beneficiado: os professores premiados passarão a ser uma referência nacional muito para além da escola ou comunidade educativa onde exercem a sua actividade, e a educação será vista como uma actividade em que a excelência, e não apenas os problemas, está presente.Muito se tem dito sobre a necessidade de valorizar a profissão de professor.O sentimento dessa necessidade e da sua urgência tem sido expresso de muitas formas.O nosso desejo é que a criação deste prémio contribua para esta valorização, contribua para alimentar uma imagem positiva do trabalho dos professores.Sabemos, contudo, que para a construção de imagens sociais positivas é necessário quotidianamente difundir e generalizar boas práticas profissionais, afirmar no interior das escolas um exercício profissional exigente, rigoroso e de qualidade.A excelência tem referentes mas tem também condições que precisam de ser construídas todos os dias, por todos os profissionais.Hoje, aqui, vamos fazer a entrega de diplomas e de prémios aos professores vencedores desta primeira edição do Prémio Nacional de Professores.Quero, em primeiro lugar, agradecer ao júri e aos seus membros: ao Professor Daniel Sampaio, que presidiu, ao Engenheiro Roberto Carneiro, aos professores António Nóvoa, Isabel Alarcão, Dulce Lavajo e Manuela Castro, bem como à Investigadora Raquel Seruca.Fizeram um excelente trabalho, com total independência, e espero que mantenham a disponibilidade para integrar o júri da segunda edição do prémio, em 2008, cujo edital é hoje publicado.Agradeço também aqueles que aceitaram o convite para entregar os prémios atribuídos.São portugueses que também se destacaram de outros modos.O Dr. João Rendeiro, presidente da Associação de Empresários para a Inclusão, fará a entrega do “prémio liderança”; o Professor Sobrinho Simões, Director do centro de investigação IPATIMUP, fará a entrega do “prémio inovação”; a Ana Sofia Borges de Figueiredo, que enquanto estudante na escola secundária Almeida Garret, de Vila Nova de Gaia, foi a melhor aluna do ensino secundário no ano lectivo 2006-2007, fará a entrega do “prémio carreira”.O “prémio nacional” será entregue pelo Sr. Primeiro-ministro.Agradeço ainda ao Henrique Cayate a imagem deste Prémio: o professor, a sala de aula e o futuro.Acordámos, o Ministério da Educação e o Centro Português de Design, lançar um concurso para a concepção de um troféu para a próxima edição do Prémio Nacional de Professores.Antes de terminar, uma palavra de parabéns para os vencedores, cujos nomes conheceremos em breve.Recebem prémios pessoas diferentes, com percursos diferentes e com visões da educação também diferentes.Mas em todos os casos premiou-se o profissionalismo, a dedicação à causa dos alunos e a excelência da prática quotidiana nas escolas.Dou ainda os parabéns às escolas, aos conselhos executivos e às assembleias de escola que apresentaram as candidaturas dos seus professores ao prémio.E dou também os meus parabéns a todos os professores que foram nomeados pelas suas escolas: a exigência era de um e apenas um professor por cada escola, pelo que todos eles são símbolos da excelência que queremos premiar e ver publicamente reconhecida.Para esta edição do prémio nacional de professores, foram apresentadas 65 candidaturas, no total: a todos estes professores nomeados será atribuído um certificado de participação.Finalmente com este prémio honramos todos aqueles professores que, anonimamente, nas suas escolas dão o melhor do seu esforço para o sucesso dos seus alunos e para o desenvolvimento do País.Antes da distribuição dos prémios, o professor Daniel Sampaio fala-nos sobre “as funções do professor na escola de hoje”.
12 novembro 2007
11 novembro 2007
10 novembro 2007
120 anos
Vícios de linguagem
Tautologia: É o termo usado para definir um dos vícios de linguagem. Consiste na repetição de uma ideia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido. O exemplo clássico é o famoso 'subir para cima' ou o 'descer para baixo'. Mas há outros, como você pode ver na lista a seguir:
- elo (de ligação)- acabamento (final )- certeza (absoluta)- quantia (exacta) - nos dias 8, 9 e 10, (inclusive) - juntamente (com)- (expressamente) proibido - em duas metades (iguais)- sintomas (indicativos) - há anos (atrás) - vereador (da cidade) - (outra) alternativa - detalhes (minuciosos)- a razão é (porque) - anexo (junto) à carta - de sua (livre) escolha - superávit (positivo)- (todos) foram unânimes - conviver (junto)- facto (real)- encarar (de frente)- multidão (de pessoas)- amanhecer (o dia) - criação (nova)- retornar (de novo)- empréstimo (temporário)- surpresa (inesperada)- escolha (opcional)- planear (antecipadamente) - abertura (inaugural)- (continua a) permanecer - a última versão (definitiva)- (possivelmente) poderá ocorrer - comparecer (em pessoa)- gritar (bem alto)- propriedade (característica)- (demasiadamente) excessivo - a seu critério (pessoal)- exceder (em muito).
- elo (de ligação)- acabamento (final )- certeza (absoluta)- quantia (exacta) - nos dias 8, 9 e 10, (inclusive) - juntamente (com)- (expressamente) proibido - em duas metades (iguais)- sintomas (indicativos) - há anos (atrás) - vereador (da cidade) - (outra) alternativa - detalhes (minuciosos)- a razão é (porque) - anexo (junto) à carta - de sua (livre) escolha - superávit (positivo)- (todos) foram unânimes - conviver (junto)- facto (real)- encarar (de frente)- multidão (de pessoas)- amanhecer (o dia) - criação (nova)- retornar (de novo)- empréstimo (temporário)- surpresa (inesperada)- escolha (opcional)- planear (antecipadamente) - abertura (inaugural)- (continua a) permanecer - a última versão (definitiva)- (possivelmente) poderá ocorrer - comparecer (em pessoa)- gritar (bem alto)- propriedade (característica)- (demasiadamente) excessivo - a seu critério (pessoal)- exceder (em muito).
04 novembro 2007
Ranking II - Litoral Alentejano
Ranking. As escolas ordenadas por distrito e concelho
(referentes ao ano lectivo 2006/ 2007)
Em 1285 escolas houve exames do 9.º ano a Português e Matemática.
O PÚBLICO ordenou-as da melhor para a pior média.
Na coluna R1 (“ranking 1”)está a posição que ocupam independentemente do número de provas.
Na R2 está o lugar em que ficam se só se considerarem as que têm 50 ou mais exames.
Setúbal
Alcácer do Sal:
9ª - E B 2 + 3 de Bernardim Ribeiro 44 -2,50 -909 -824
10ª - E B 2 + 3 de Pedro Nunes 150- 2,47 -952 -871
Sines:
3ª - E B 2 + 3 de Vasco da Gama 118 -2,71 -491- 433
8ª - Esc. Sec. c/ 3º Ciclo de Poeta Al Berto 134 -2,54 -829 -756
Grândola:
7ª - E B 2 + 3 de D. Jorge de Lencastre 189- 2,58 -757 -686
12ª - Esc. Sec. c/ 3º Ciclo António Inácio da Cruz 44 -2,05 -1273
Santiago do Cacém:
1ª - Esc. Sec. c/ 3º Ciclo Manuel da Fonseca 84 -2,76 -409 -359
2ª - E B 2 + 3 de Santo André 46- 2,76- 413
4ª - Esc. Sec. c/ 3º Ciclo de Padre António Macedo 131 -2,70- 512- 454
5ª - E B 2 + 3 de Cercal do Alentejo 42 -2,67 -584
6ª - E B 2 + 3 de Alvalade do Sado 58 -2,62 -686- 617
11ª - E B 2 + 3 de Frei André da Veiga 97 -2,43 -1016 -931
Suplemento dos rankings em PDF
(referentes ao ano lectivo 2006/ 2007)
Em 1285 escolas houve exames do 9.º ano a Português e Matemática.
O PÚBLICO ordenou-as da melhor para a pior média.
Na coluna R1 (“ranking 1”)está a posição que ocupam independentemente do número de provas.
Na R2 está o lugar em que ficam se só se considerarem as que têm 50 ou mais exames.
Setúbal
Alcácer do Sal:
9ª - E B 2 + 3 de Bernardim Ribeiro 44 -2,50 -909 -824
10ª - E B 2 + 3 de Pedro Nunes 150- 2,47 -952 -871
Sines:
3ª - E B 2 + 3 de Vasco da Gama 118 -2,71 -491- 433
8ª - Esc. Sec. c/ 3º Ciclo de Poeta Al Berto 134 -2,54 -829 -756
Grândola:
7ª - E B 2 + 3 de D. Jorge de Lencastre 189- 2,58 -757 -686
12ª - Esc. Sec. c/ 3º Ciclo António Inácio da Cruz 44 -2,05 -1273
Santiago do Cacém:
1ª - Esc. Sec. c/ 3º Ciclo Manuel da Fonseca 84 -2,76 -409 -359
2ª - E B 2 + 3 de Santo André 46- 2,76- 413
4ª - Esc. Sec. c/ 3º Ciclo de Padre António Macedo 131 -2,70- 512- 454
5ª - E B 2 + 3 de Cercal do Alentejo 42 -2,67 -584
6ª - E B 2 + 3 de Alvalade do Sado 58 -2,62 -686- 617
11ª - E B 2 + 3 de Frei André da Veiga 97 -2,43 -1016 -931
Suplemento dos rankings em PDF
03 novembro 2007
Castigo
A Ministra da Educação afirmou na Grande Entrevista, de forma peremptória, que é necessário “desconectar o castigo da avaliação”.
Dia Nacional da Língua Portuguesa.
No Brasil, existe a Lei Nº 11.310, de 12 de junho de 2006, que institui o dia 5 de Novembro como o Dia Nacional da Língua Portuguesa.
Antes...
“A avaliação formativa, considerada parte integrante do processo de ensino-aprendizagem, assume um papel preponderante devido à função formativa que desempenha. A avaliação formativa, apresentada no novo sistema de avaliação do ensino básico como a principal modalidade de avaliação, consiste no acompanhamento permanente da natureza e qualidade da aprendizagem de cada aluno, orientando a intervenção do professor de modo a dar-lhe a possibilidade de tomar as decisões adequadas às capacidades e necessidades dos alunos.”
A Nova Avaliação da Aprendizagem - O Direito ao Sucesso (Lisboa, Texto Editora, 1992, p. 27).
A Nova Avaliação da Aprendizagem - O Direito ao Sucesso (Lisboa, Texto Editora, 1992, p. 27).
02 novembro 2007
Ranking
Ranking. As escolas ordenadas por distrito e concelho
(referentes ao ano lectivo 2006/ 2007)
Em 1285 escolas houve exames do 9.º ano a Português e Matemática.
O PÚBLICO ordenou-as da melhor para a pior média.
Na coluna R1 (“ranking 1”)está a posição que ocupam independentemente do número de provas.
Na R2 está o lugar em que ficam se só se considerarem as que têm 50 ou mais exames.
Dist./Conc.
Santiago do Cacém
Escola Provas Média R 1 R 2
Esc. Sec. c/ 3º Ciclo Manuel da Fonseca 84 2,76 409 359
E B 2 + 3 de Santo André 46 2,76 413
Esc. Sec. c/ 3º Ciclo de Padre António Macedo 131 2,70 512 454
E B 2 + 3 de Cercal do Alentejo 42 2,67 584
E B 2 + 3 de Alvalade do Sado 58 2,62 686 617
E B 2 + 3 de Frei André da Veiga 97 2,43 1016 931
(referentes ao ano lectivo 2006/ 2007)
Em 1285 escolas houve exames do 9.º ano a Português e Matemática.
O PÚBLICO ordenou-as da melhor para a pior média.
Na coluna R1 (“ranking 1”)está a posição que ocupam independentemente do número de provas.
Na R2 está o lugar em que ficam se só se considerarem as que têm 50 ou mais exames.
Dist./Conc.
Santiago do Cacém
Escola Provas Média R 1 R 2
Esc. Sec. c/ 3º Ciclo Manuel da Fonseca 84 2,76 409 359
E B 2 + 3 de Santo André 46 2,76 413
Esc. Sec. c/ 3º Ciclo de Padre António Macedo 131 2,70 512 454
E B 2 + 3 de Cercal do Alentejo 42 2,67 584
E B 2 + 3 de Alvalade do Sado 58 2,62 686 617
E B 2 + 3 de Frei André da Veiga 97 2,43 1016 931
30 outubro 2007
29 outubro 2007
28 outubro 2007
O sistema de avaliação...
(Pequeno excerto da entrevista da Ministra da Educação ao Correio da Educação)
Ao sistema de avaliação dos professores são apontadas diversas vantagens e riscos. O que será necessário fazer para reduzir os riscos e potenciar as vantagens?
É necessário que os processos de avaliação garantam aos professores e às escolas o rigor e a transparência de todo o processo, mas existe uma outra dimensão muito importante: a aceitação do processo e do modelo de avaliação a definir pelos próprios professores. Os princípios inscritos no Estatuto da Carreira Docente não determinam as práticas mas apenas as condicionam, pelo que o sistema de avaliação de professores será aquilo que os professores, as suas associações e as escolas quiserem que ele seja. É essencial que os professores se apropriem do modelo de avaliação e o defendam, criando condições e incentivos para uma promoção sistemática do desenvolvimento de boas práticas, e impedindo que aquele se degrade ou acabe por cair no desinteresse colectivo. (Ministra da Educação)
Ao sistema de avaliação dos professores são apontadas diversas vantagens e riscos. O que será necessário fazer para reduzir os riscos e potenciar as vantagens?
É necessário que os processos de avaliação garantam aos professores e às escolas o rigor e a transparência de todo o processo, mas existe uma outra dimensão muito importante: a aceitação do processo e do modelo de avaliação a definir pelos próprios professores. Os princípios inscritos no Estatuto da Carreira Docente não determinam as práticas mas apenas as condicionam, pelo que o sistema de avaliação de professores será aquilo que os professores, as suas associações e as escolas quiserem que ele seja. É essencial que os professores se apropriem do modelo de avaliação e o defendam, criando condições e incentivos para uma promoção sistemática do desenvolvimento de boas práticas, e impedindo que aquele se degrade ou acabe por cair no desinteresse colectivo. (Ministra da Educação)
26 outubro 2007
Nós e os "idiotas"
Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia.Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam-lhe a escolha entre duas moedas: - uma grande de 400 REIS e outra menor, de 2000 REIS. Ele escolhia sempre a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos de todos. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e perguntou-lhe se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
-Eu sei, respondeu o tolo. Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar a minha moeda.
Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira : Se você for ganancioso, acaba estragando a sua fonte de rendimento.
Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, o que realmente somos.
-Eu sei, respondeu o tolo. Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar a minha moeda.
Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira : Se você for ganancioso, acaba estragando a sua fonte de rendimento.
Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, o que realmente somos.
25 outubro 2007
Uma especie de...
Reunião intercalar. Professores, representantes dos alunos e representante dos encarregados de educação, presentes. Director de turma distribui papéis. Professores preenchem. Quando chega a hora de escutar os representantes dos alunos e, o dos encarregados de educação, nada! Não tem nada a dizer!...
23 outubro 2007
21 outubro 2007
Intifada em Amsterdão
Neste blog holandês faz-se o filme de todo o caso desde o seu início, quando um jovem de origem marroquina irrompeu por uma esquadra de polícia esfaqueando dois guardas, tendo sido abatido a tiro por uma das guardas esfaqueadas.
20 outubro 2007
1º Aniversário do Blog
Faz hoje um ano que iniciei esta aventura de criar um blog. Alimentei-o com opiniões pessoais, textos de autores identificados, fotos pessoais e da net, pensamentos, reflexões, e tudo o mais que achei interessante e relevante.
Publiquei cerca de 400 posts, umas vezes em torrente, outras espaçadamente, ao sabor do tempo, da disponibilidade e, dos humores...
O meu muito obrigado a quem me tem feito chegar o seu apoio, sugestões, críticas construtivas e força!
Afinal é para vocês, estimados bloguistas, que escrevo.
Um ano já se cumpriu, outros virão...
Leituras...
Tudo o que eu devia saber na vida, aprendi na escola, de Robert Fulghum.
"A sabedoria não se encontra no topo de nenhuma montanha, nem no último ano de um curso superior. É num pequeno monte de areia do recreio da escola que se pode aprender tudo o que é necessário saber na vida:
-partilhar,
-respeitar as regras do jogo,
-não bater em ninguém,
-guardar as coisas nos sítios onde estavam,
-manter tudo sempre limpo,
-não mexer nas coisas dos outros,
-pedir desculpa quando se magoa alguém,
-viver uma vida equilibrada:
estudar, pensar, desenhar, pintar, cantar, dançar; brincar, trabalhar, fazer de tudo um pouco todos os dias.
É o que nós temos de fazer! Afinal, o segredo de uma vida feliz está nas pequenas verdades do dia a dia!”
de ficar a pensar...
"A sabedoria não se encontra no topo de nenhuma montanha, nem no último ano de um curso superior. É num pequeno monte de areia do recreio da escola que se pode aprender tudo o que é necessário saber na vida:
-partilhar,
-respeitar as regras do jogo,
-não bater em ninguém,
-guardar as coisas nos sítios onde estavam,
-manter tudo sempre limpo,
-não mexer nas coisas dos outros,
-pedir desculpa quando se magoa alguém,
-viver uma vida equilibrada:
estudar, pensar, desenhar, pintar, cantar, dançar; brincar, trabalhar, fazer de tudo um pouco todos os dias.
É o que nós temos de fazer! Afinal, o segredo de uma vida feliz está nas pequenas verdades do dia a dia!”
de ficar a pensar...
18 outubro 2007
Despertar contra a pobreza
Objectivos da Declaração do Milénio:
1. Reduzir para metade a pobreza extrema e a fome
2. Alcançar o ensino primário universal
3. Promover a igualdade entre os géneros
4. Reduzir em 2/3 a mortalidade de crianças
5. Reduzir em 3/4 a taxa de mortalidade materna
6. Combater o VIH/sida, a malária e outras doenças
7. Garantir a sustentabilidade ambiental
8. Criar uma parceria mundial para o desenvolvimento
1. Reduzir para metade a pobreza extrema e a fome
2. Alcançar o ensino primário universal
3. Promover a igualdade entre os géneros
4. Reduzir em 2/3 a mortalidade de crianças
5. Reduzir em 3/4 a taxa de mortalidade materna
6. Combater o VIH/sida, a malária e outras doenças
7. Garantir a sustentabilidade ambiental
8. Criar uma parceria mundial para o desenvolvimento
15 outubro 2007
14 outubro 2007
13 outubro 2007
11 outubro 2007
Grelhas avaliação desempenho - 09/10/2007
Fichas de avaliação de desempenho
Novas versões das fichas de avaliação.
9 Outubro 2007
Consulte as fichas:
1º, 2º, 3º e Sec. - auto-avaliação
1º, 2º, 3º e Sec. - avaliação pelo coordenador de departamento
Coordenador de departamento - avaliação pelo PCE
Docente - avaliação efectuada pelo PCE
Novas versões das fichas de avaliação.
9 Outubro 2007
Consulte as fichas:
1º, 2º, 3º e Sec. - auto-avaliação
1º, 2º, 3º e Sec. - avaliação pelo coordenador de departamento
Coordenador de departamento - avaliação pelo PCE
Docente - avaliação efectuada pelo PCE
09 outubro 2007
A todo o vapor...
07 outubro 2007
Exposição temporária
03 outubro 2007
Pensamento
"recebemos um contentamento muito maior da aprovação daquelas pessoas que nós próprios estimamos e aprovamos"
David Hume
David Hume
2 Outubro 1928
A primeira pedra da Basílica da Milagrosa foi colocada em 29 de Março de 1901. A igreja foi consagrada em 23 de Junho de 1904. O seu arquitecto Juan Bautista Lázaro (1849-1919), definia-a assim: “E de estilo neogótico. A arquitectura exterior é marcadamente mudéjar, realizada em ladrilho para harmonizar com a casa que lhe serve de complemento”.
01 outubro 2007
Donos
A nova guerra fria
(A versão de alta definição desta imagem daAgência Espacial Europeia pode ser encontrada aqui).
O aquecimento global está a derreter o Pólo Norte a uma velocidade superior às previsões dos modelos climáticos mais pessimistas. A calote gelada tem, actualmente, 3 milhões de quilómetros quadrados, tendo diminuído na última década a uma média anual de 100 mil quilómetros quadrados. Uma redução tão acentuada que permitiu - pela primeira vez desde que há registos - a abertura de uma nova rota de navegação marítima no topo do planeta.
Uma catástrofe ecológica eminente que deveria preocupar as principais nações, poderíamos pensar. Nem por isso. Em todas as tragédias há quem vislumbre oportunidades de negócio e as que, agora, estão à mão de semear no Pólo Norte são as mais apetecíveis: petróleo e gás natural. Em grandes quantidades. Enquanto a maioria dos líderes mundiais se juntavam em Nova Iorque para anunciar a sua preocupação com o aquecimento global, o mundo que verdadeiramente conta festeja as possibilidades entreabertas com a abertura de um novo corredor marítimo que permite revolucionar o comércio internacional. Basta ler o artigo da Time, transcrito esta semana pela Visão, para perceber como só agora começou a guerra fria pelo controlo político, e económico, desta região, envolvendo os Estados Unidos, Rússia, Canadá e Noruega.
Suprema ironia. As novas reservas de combustíveis fósseis estão agora acessíveis graças à destruição ecológica causada pela emissão poluente desses mesmos combustíveis. Na natureza, nada se perde, tudo se transforma. O problema é quando o ser humano se intromete na equação.
Posted by Pedro Sales às 16:46
(A versão de alta definição desta imagem daAgência Espacial Europeia pode ser encontrada aqui).
O aquecimento global está a derreter o Pólo Norte a uma velocidade superior às previsões dos modelos climáticos mais pessimistas. A calote gelada tem, actualmente, 3 milhões de quilómetros quadrados, tendo diminuído na última década a uma média anual de 100 mil quilómetros quadrados. Uma redução tão acentuada que permitiu - pela primeira vez desde que há registos - a abertura de uma nova rota de navegação marítima no topo do planeta.
Uma catástrofe ecológica eminente que deveria preocupar as principais nações, poderíamos pensar. Nem por isso. Em todas as tragédias há quem vislumbre oportunidades de negócio e as que, agora, estão à mão de semear no Pólo Norte são as mais apetecíveis: petróleo e gás natural. Em grandes quantidades. Enquanto a maioria dos líderes mundiais se juntavam em Nova Iorque para anunciar a sua preocupação com o aquecimento global, o mundo que verdadeiramente conta festeja as possibilidades entreabertas com a abertura de um novo corredor marítimo que permite revolucionar o comércio internacional. Basta ler o artigo da Time, transcrito esta semana pela Visão, para perceber como só agora começou a guerra fria pelo controlo político, e económico, desta região, envolvendo os Estados Unidos, Rússia, Canadá e Noruega.
Suprema ironia. As novas reservas de combustíveis fósseis estão agora acessíveis graças à destruição ecológica causada pela emissão poluente desses mesmos combustíveis. Na natureza, nada se perde, tudo se transforma. O problema é quando o ser humano se intromete na equação.
Posted by Pedro Sales às 16:46
30 setembro 2007
Riqueza
o mais pobre do grupo
Entre 1990 e o presente, por entre os 12 países que na altura constituíam a União Europeia, como se alteraram as suas posições relativas em termos de riqueza (medido pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU).
O Luxemburgo era o primeiro e o mais rico e assim permanece agora.
A Alemanha caíu do 2º para o 7º lugar.
A França desceu do 3º para o 6º lugar.
A Dinamarca subiu de 4º para 3º.
A Bélgica manteve o 5º lugar.
A Itália passou de 6º para 8º.
O Reino Unido subiu de 7º para 4º.
A Holanda melhorou de 8º para 5º.
A Espanha conservou o 9º lugar.
A Irlanda passou de 10º para 2º e é a grande estrela do grupo.
Portugal caíu de 11º para 12º e é hoje o mais pobre do grupo.
Finalmente a Grécia, que era 12º, ultrapassou Portugal e é agora 11º.
Publicada por Pedro Arroja em 17:23
Entre 1990 e o presente, por entre os 12 países que na altura constituíam a União Europeia, como se alteraram as suas posições relativas em termos de riqueza (medido pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU).
O Luxemburgo era o primeiro e o mais rico e assim permanece agora.
A Alemanha caíu do 2º para o 7º lugar.
A França desceu do 3º para o 6º lugar.
A Dinamarca subiu de 4º para 3º.
A Bélgica manteve o 5º lugar.
A Itália passou de 6º para 8º.
O Reino Unido subiu de 7º para 4º.
A Holanda melhorou de 8º para 5º.
A Espanha conservou o 9º lugar.
A Irlanda passou de 10º para 2º e é a grande estrela do grupo.
Portugal caíu de 11º para 12º e é hoje o mais pobre do grupo.
Finalmente a Grécia, que era 12º, ultrapassou Portugal e é agora 11º.
Publicada por Pedro Arroja em 17:23
29 setembro 2007
Leões
As três fases de um sportinguista.
1. Antes do campeonato começar; 2. durante o campeonato; 3. No fim do campeonato.
(Recebido por e-mail).
Por tomas vasques at 24.9.07
1. Antes do campeonato começar; 2. durante o campeonato; 3. No fim do campeonato.
(Recebido por e-mail).
Por tomas vasques at 24.9.07
2 lições singulares
(...)
Até que, ao cabo das doze semanas, a cadeira chegou ao fim. No final dessa sessão, a assistência levantou-se e presenteou-nos com uma imensa salva de palmas.
O ponto que eu gostaria de salientar não é o das palmas - porque palmas eu já tinha recebido em várias ocasiões anteriores. O ponto que eu gostaria de salientar foram as lições que eu retirei dessa experiência e que ficaram para sempre.
Primeira, no mundo das ideias e na sua discussão, não existem hierarquias nem distinções de qualquer espécie.
Segunda, e a mais importante de todas. Em muitas ocasiões do debate, as posições que exprimimos perante a audiência eram posições radicalmente opostas e atá antagónicas. Estavam ali um professor catedrático (full professor) e um mero assistente, o primeiro com idade e experiência para ser pai do segundo. Estavam ali o patrão da Faculdade e um mero empregado. Estavam ali também um cidadão canadiano altamente considerado e um jovem estrangeiro vindo de um país que possuía a reputação de ser um país situado entre o terceiro mundo e o mundo desenvolvido - e este a emitir opiniões categóricas, e quase sempre críticas, sobre vários aspectos da política económica do Canadá, um dos países mais desenvolvidos do mundo, incluindo o Rendimento Mínimo Garantido.
Nos momentos e nas situações em que o debate se tornou mais intenso e antagónico durante aquelas doze semanas, ele poderia ter utilizado qualquer destas diferenças, e o poder que possuía sobre mim, para desvalorizar os meus argumentos ou até diminuir a minha pessoa, acabando comigo, e saindo airosamente da situação - e eu teria aguentado e calado.
Nunca o fez. Tratou-me sempre como um igual. Ele ensinou-me que o debate intelectual puro e desinteressado, onde só os argumentos contam - e mais nada vale - não é uma miragem, e eu passei a acreditar nisso para sempre.
(...)
Publicada por Pedro Arroja em 19:33
Até que, ao cabo das doze semanas, a cadeira chegou ao fim. No final dessa sessão, a assistência levantou-se e presenteou-nos com uma imensa salva de palmas.
O ponto que eu gostaria de salientar não é o das palmas - porque palmas eu já tinha recebido em várias ocasiões anteriores. O ponto que eu gostaria de salientar foram as lições que eu retirei dessa experiência e que ficaram para sempre.
Primeira, no mundo das ideias e na sua discussão, não existem hierarquias nem distinções de qualquer espécie.
Segunda, e a mais importante de todas. Em muitas ocasiões do debate, as posições que exprimimos perante a audiência eram posições radicalmente opostas e atá antagónicas. Estavam ali um professor catedrático (full professor) e um mero assistente, o primeiro com idade e experiência para ser pai do segundo. Estavam ali o patrão da Faculdade e um mero empregado. Estavam ali também um cidadão canadiano altamente considerado e um jovem estrangeiro vindo de um país que possuía a reputação de ser um país situado entre o terceiro mundo e o mundo desenvolvido - e este a emitir opiniões categóricas, e quase sempre críticas, sobre vários aspectos da política económica do Canadá, um dos países mais desenvolvidos do mundo, incluindo o Rendimento Mínimo Garantido.
Nos momentos e nas situações em que o debate se tornou mais intenso e antagónico durante aquelas doze semanas, ele poderia ter utilizado qualquer destas diferenças, e o poder que possuía sobre mim, para desvalorizar os meus argumentos ou até diminuir a minha pessoa, acabando comigo, e saindo airosamente da situação - e eu teria aguentado e calado.
Nunca o fez. Tratou-me sempre como um igual. Ele ensinou-me que o debate intelectual puro e desinteressado, onde só os argumentos contam - e mais nada vale - não é uma miragem, e eu passei a acreditar nisso para sempre.
(...)
Publicada por Pedro Arroja em 19:33
"Verdade"
É claro que o maior vício da universidade portuguesa - e eu falo agora, predominantemente, da universidade pública - é a sua enorme politização. Que nenhum jovem pense que é possível, em Portugal, fazer carreira prosseguindo o ideal universitário de chegar à verdade.
Mais cedo ou mais tarde, ele vai dar-se conta de que todas as decisões de que dependem a sua progressão na carreira, começando pela sua admissão, o serviço docente que lhe é anualmente distribuído, as comissões e os conselhos de que fará parte, a abertura de vagas para os lugares a que pretende ascender, a composição dos júris que o hão-de avaliar em concursos, a sua aceitação junto dos colegas, a própria autorização para se apresentar a concursos - todas estas decisões dependem criticamente de ele pertencer a algum grupo dentro da universidade, e os vários grupos dentro universidade encontram-se definidos politicamente e de forma partidária.
Neste ambiente, não é possível a um universitário - a um único que seja - prosseguir o ideal de chegar à verdade sem que, em algum momento, a verdade ofenda um grupo. Se a ofensa da verdade é cometida sobre um grupo adversário, ele vai temporariamente tornar-se um herói aos olhos do seu próprio grupo. Porém, se ele prosseguir na busca do ideal universitário da verdade, tal como ela se apresenta à sua consciência profissional ou científica, é inevitável - é uma questão de tempo - que, mais cedo ou mais tarde, alguma das suas verdades ofenda os interesses do seu próprio grupo. É o princípio do fim. Se ele persistir nesta senda, a excomunhão virá mais cedo ou mais tarde e com ela o fim da sua carreira para todos os efeitos práticos.
Todo o jovem que alimente a ilusão de vir a realizar na universidade portuguesa esse grande ideal que é o de chegar à verdade, e decida prossegui-lo sem quaisquer compromissos e irrespectivamente das consequências da verdade, pode estar razoavelmente certo que, passados alguns anos, se terá transformado num cadáver académico.
Publicada por Pedro Arroja em 12:10
Mais cedo ou mais tarde, ele vai dar-se conta de que todas as decisões de que dependem a sua progressão na carreira, começando pela sua admissão, o serviço docente que lhe é anualmente distribuído, as comissões e os conselhos de que fará parte, a abertura de vagas para os lugares a que pretende ascender, a composição dos júris que o hão-de avaliar em concursos, a sua aceitação junto dos colegas, a própria autorização para se apresentar a concursos - todas estas decisões dependem criticamente de ele pertencer a algum grupo dentro da universidade, e os vários grupos dentro universidade encontram-se definidos politicamente e de forma partidária.
Neste ambiente, não é possível a um universitário - a um único que seja - prosseguir o ideal de chegar à verdade sem que, em algum momento, a verdade ofenda um grupo. Se a ofensa da verdade é cometida sobre um grupo adversário, ele vai temporariamente tornar-se um herói aos olhos do seu próprio grupo. Porém, se ele prosseguir na busca do ideal universitário da verdade, tal como ela se apresenta à sua consciência profissional ou científica, é inevitável - é uma questão de tempo - que, mais cedo ou mais tarde, alguma das suas verdades ofenda os interesses do seu próprio grupo. É o princípio do fim. Se ele persistir nesta senda, a excomunhão virá mais cedo ou mais tarde e com ela o fim da sua carreira para todos os efeitos práticos.
Todo o jovem que alimente a ilusão de vir a realizar na universidade portuguesa esse grande ideal que é o de chegar à verdade, e decida prossegui-lo sem quaisquer compromissos e irrespectivamente das consequências da verdade, pode estar razoavelmente certo que, passados alguns anos, se terá transformado num cadáver académico.
Publicada por Pedro Arroja em 12:10
O que mudar?
Que tema/problema nos pode unir e ser uma pedra angular da nossa profissão? Encontrei um resposta/pergunta possível: o que é se pode e deve mudar para que os nossos alunos aprendam mais? Para que os nossos alunos aprendam o que é realmente importante para a vida nos seus distintos planos (da fruição estética, do lazer, da produção, da convivência cívica)? Isto é: o que cada um dos actores educativos pode (e deve) fazer para melhorar os resultados (académicos, relacionais, sociais, de percurso pós-escolar) dos alunos? O que é que o poder político (leia-se o ME), os Serviços Centrais do ME, as Direcções Regionais, a Direcção das Escolas e Agrupamentos, os Coordenadores de Departamento, os professores, os pais... podem e devem fazer para que os nossos alunos aprendam mais e sobretudo melhor? (...) não bastam as mudanças tecnológicas, é preciso tocar no coração das metodologias. E acrescentaria: tocar no coração das pessoas, na valorização dos saberes, no reconhecimento dos dispositivos que geram aprendizagens...(...) o que podemos fazer para que os alunos queiram aprender? E não só nós (educadores/professores), mas todos os que são responsáveis pelas gerações mais jovens? (...)
Publicado por JMA
Publicado por JMA
Avaliação
Investigação, avaliação educacional e avaliação das aprendizagens, três campos de influência mútua
Os desafios colocados à avaliação das aprendizagens tipificam um desafio mais geral do nosso tempo - apesar de estarmos na era da informação, subsiste, e aumenta mesmo, a dificuldade em saber utilizá-la. A nossa capacidade tecnológica de recolher e tratar a informação, excede largamente a nossa capacidade humana de a processar e de extrair sentido dessa avalanche informativa.Este fenómeno aparece claramente exemplificado pelo grande desenvolvimento de tipologias, princípios e procedimentos de avaliação, cujos resultados temos tanta dificuldade em utilizar.Por outro lado, os vários modelos de avaliação, com as suas técnicas e procedimentos específicos reflectem, não apenas divergências de natureza epistemológica, mas também as dificuldades de ordem técnica e de formação em avaliação.Parece-me também evidente que a conflitualidade filosófica sobre a natureza da avaliação reflecte ainda a necessidade de desenvolvimento de um campo de investigação relativamente recente.O desenvolvimento dos modelos de avaliação educacional inclui os princípios filosóficos, os contextos de prática e as próprias agendas sociais. Alguns modelos foram-se refinando, designadamente através de procedimentos cada vez mais especificados, enquanto outros apenas reflectem uma posição filosófica geral. Os limites e os componentes de cada modelo são frequentemente difíceis de determinar, em particular em modelos para os quais têm vindo a contribuir diversos teóricos.A avaliação das aprendizagens tem acompanhado as perspectivas epistemológicas da investigação e da avaliação educacional: nos anos 60 predominava a preocupação com a eficácia e a objectividade; posteriormente, a avaliação procura desenvolver alternativas, resultantes do descontentamento e alguma ineficácia comprovada da abordagem objectivista, alternativas essas que procuraram utilizar os resultados da avaliação de forma mais eficaz e introduzem simultaneamente a perspectiva da investigação qualitativa; finalmente uma procura de integração das perspectivas quantitativa e qualitativa, por influência dos modelos mistos de investigação, numa abordagem que procura ser mais coerente e mais abrangente, que procura utilizar instrumentos de contingência, mais adequados à diversidade das situações e dos sujeitos, mas que carrega consigo as dificuldades epistemológicas e práticas do paradigma da complexidade.Saliento que estes três estádios a que me referi não se excluem mutuamente, mas traduzem os avanços e recuos no desenvolvimento da teoria da avaliação.Efectivamente, os teóricos mais recentes têm vindo a integrar aspectos do trabalho de teóricos anteriores, rejeitando outros e introduzindo novos campos de reflexão e de investigação, não sendo assim de estranhar que os mais recentes modelos de avaliação tenham vindo a reeditar, a reabilitar e a rever, numa perspectiva mais abrangente e mais complexa, taxinomias que, há alguns anos atrás, pensávamos estarem definitivamente postas de lado, quando a avaliação das aprendizagens incorporou os modelos qualitativos de investigação e de recolha de dados.
Publicada por PAIDEIA
Os desafios colocados à avaliação das aprendizagens tipificam um desafio mais geral do nosso tempo - apesar de estarmos na era da informação, subsiste, e aumenta mesmo, a dificuldade em saber utilizá-la. A nossa capacidade tecnológica de recolher e tratar a informação, excede largamente a nossa capacidade humana de a processar e de extrair sentido dessa avalanche informativa.Este fenómeno aparece claramente exemplificado pelo grande desenvolvimento de tipologias, princípios e procedimentos de avaliação, cujos resultados temos tanta dificuldade em utilizar.Por outro lado, os vários modelos de avaliação, com as suas técnicas e procedimentos específicos reflectem, não apenas divergências de natureza epistemológica, mas também as dificuldades de ordem técnica e de formação em avaliação.Parece-me também evidente que a conflitualidade filosófica sobre a natureza da avaliação reflecte ainda a necessidade de desenvolvimento de um campo de investigação relativamente recente.O desenvolvimento dos modelos de avaliação educacional inclui os princípios filosóficos, os contextos de prática e as próprias agendas sociais. Alguns modelos foram-se refinando, designadamente através de procedimentos cada vez mais especificados, enquanto outros apenas reflectem uma posição filosófica geral. Os limites e os componentes de cada modelo são frequentemente difíceis de determinar, em particular em modelos para os quais têm vindo a contribuir diversos teóricos.A avaliação das aprendizagens tem acompanhado as perspectivas epistemológicas da investigação e da avaliação educacional: nos anos 60 predominava a preocupação com a eficácia e a objectividade; posteriormente, a avaliação procura desenvolver alternativas, resultantes do descontentamento e alguma ineficácia comprovada da abordagem objectivista, alternativas essas que procuraram utilizar os resultados da avaliação de forma mais eficaz e introduzem simultaneamente a perspectiva da investigação qualitativa; finalmente uma procura de integração das perspectivas quantitativa e qualitativa, por influência dos modelos mistos de investigação, numa abordagem que procura ser mais coerente e mais abrangente, que procura utilizar instrumentos de contingência, mais adequados à diversidade das situações e dos sujeitos, mas que carrega consigo as dificuldades epistemológicas e práticas do paradigma da complexidade.Saliento que estes três estádios a que me referi não se excluem mutuamente, mas traduzem os avanços e recuos no desenvolvimento da teoria da avaliação.Efectivamente, os teóricos mais recentes têm vindo a integrar aspectos do trabalho de teóricos anteriores, rejeitando outros e introduzindo novos campos de reflexão e de investigação, não sendo assim de estranhar que os mais recentes modelos de avaliação tenham vindo a reeditar, a reabilitar e a rever, numa perspectiva mais abrangente e mais complexa, taxinomias que, há alguns anos atrás, pensávamos estarem definitivamente postas de lado, quando a avaliação das aprendizagens incorporou os modelos qualitativos de investigação e de recolha de dados.
Publicada por PAIDEIA
28 setembro 2007
Empreendedorismo
Face ao interesse manifestado por inúmeras escolas, foi alargado o prazo de candidatura ao Projecto Nacional Educação para o Empreendedorismo, de 30 de Setembro para 7 de Outubro.
A lista dos projectos seleccionados será comunicada às Escolas/Agrupamentos e tornada pública até ao dia 22 de Outubro de 2007, nas páginas de Internet das Direcções Regionais de Educação e da DGIDC.
Mais se informa que podem também ser utilizados, para além do email empreendedorismo@dgidc.min-edu.pt, os seguintes emails das DRE's, para apresentação de candidaturas.
DRE Alentejo (empreendedorismoalentejo@drealentejo.pt)
A lista dos projectos seleccionados será comunicada às Escolas/Agrupamentos e tornada pública até ao dia 22 de Outubro de 2007, nas páginas de Internet das Direcções Regionais de Educação e da DGIDC.
Mais se informa que podem também ser utilizados, para além do email empreendedorismo@dgidc.min-edu.pt, os seguintes emails das DRE's, para apresentação de candidaturas.
DRE Alentejo (empreendedorismoalentejo@drealentejo.pt)
São Josemaria
Em 1902, nascia neste dia, 9 de Janeiro, em Barbastro (Espanha), uma criança do sexo masculino a quem é posto o nome completo de Josemaría Escrivá de Balaguer y Albás. Figura que 23 anos depois é ordenado sacerdote em Saragoça e passados 3 funda o Opus Dei, em Madrid, tinha então 26 anos, a graça de Deus e bom - humor. E que mais, se se fizer pela vida, é necessário para ser feliz?
Faleceu em Roma, como fama de santidade, a 26 de Junho de 1975, tendo o seu corpo recolhido à cripta da igreja prelatícia de Santa Maria da Paz, Rua Bruno Buozzi, 75, Roma, onde repousa.
Foi beatificado a 17 de Maio de 1992, e canonizado em 6 de Outubro de 2002, por João Paulo II. São dele estas palavras: " Onde estiverem as vossas aspirações , o vosso trabalho, os vossos amores, é aí que está o sítio do vosso encontro quotidiano com Cristo. É no meio das coisas mais materiais da terra que devemos santificar-nos, servindo Deus e todos os homens.
Na linha do horizonte , meus filhos, parecem unir-se o céu e a terra. Mas não; onde se juntam deveras é nos vossos corações, quando viveis santamente a vossa vida de cada dia..." - É festejado canonicamente a 26 de Junho.
Pensamentos...
27 setembro 2007
25 setembro 2007
24 setembro 2007
23 setembro 2007
Avaliação de Desempenho
Avaliação de Desempenho - versão de 21.9.2007.pdf
Fichas de avaliação - 1º ciclo - avaliação efectuada pelo Coordenador.pdf
Fichas de avaliação - 2º, 3º ciclo e secundário - avaliação efectuada pelo Coordenador.pdf
Fichas de avaliação - auto-avaliação 1º, 2º e 3º ciclos e secundário.pdf
Fichas de avaliação - auto-valiação pré-escolar.pdf
Fichas de avaliação - avaliação efectuada pelo Inspector.pdf
Fichas de avaliação - avaliação efectuada pelo PCE.pdf
Fichas de avaliação - pré-escolar - avaliação efectuada pelo Coordenador.pdf
Fichas de avaliação - 1º ciclo - avaliação efectuada pelo Coordenador.pdf
Fichas de avaliação - 2º, 3º ciclo e secundário - avaliação efectuada pelo Coordenador.pdf
Fichas de avaliação - auto-avaliação 1º, 2º e 3º ciclos e secundário.pdf
Fichas de avaliação - auto-valiação pré-escolar.pdf
Fichas de avaliação - avaliação efectuada pelo Inspector.pdf
Fichas de avaliação - avaliação efectuada pelo PCE.pdf
Fichas de avaliação - pré-escolar - avaliação efectuada pelo Coordenador.pdf
II Aniversário da Biblioteca
22 setembro 2007
Trabalho voluntário / v / avaliação
O Decreto Regulamentar sobre a avaliação dos professores conheceu uma nova versão a 4 de Setembro.
Nos objectivos da avaliação dos docentes é acrescentado um novo item: a prestação voluntária de apoio à aprendizagem dos alunos, para além do serviço lectivo distribuído. Pode ser sustentável a valorização da participação e o empenhamemto na promoção das aprendizagens dos alunos (aliás muitos professores já o fazem), mas tem o legislador consciência de que não é legítimo transformar um profissional num missionário? Que pode não ser éticamente defensável induzir um profissional a trabalhar mais do que o seu dever horário (sendo embora certo que muitos trabalham muito para além das 35 hora)?
19 setembro 2007
Comparação no Básico...
Portugal é o segundo país da OCDE que menos tempo dedica à Matemática e às competências da língua materna no currículo do 2º ciclo do ensino básico, de acordo com o relatório «Panorama da Educação 2007», esta terça-feira divulgado.
Segundo o estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que refere dados de 2005, apenas 12 por cento do currículo dos alunos portugueses entre os nove e os 11 anos é dedicado à Matemática, menos quatro pontos percentuais do que a média dos países analisados.
Com nove por cento do currículo atribuído à disciplina, só a Austrália dedica menos tempo à Matemática neste nível do ensino do que Portugal, que nesta lista surge na mesma posição do que a Irlanda.
Por oposição, México (25 por cento), Inglaterra (22 por cento), Bélgica, Holanda e República Checa (todos com 19 por cento) surgem no cimo da lista dos países que mais tempo consagram aos números no ensino dos alunos daquela faixa etária.
Também no que concerne às competências ligadas à língua materna, como a leitura e a escrita, Portugal volta a ser o segundo país da organização com menor percentagem do currículo do 2º ciclo dedicado a estas matérias - apenas 15 por cento, menos oito pontos percentuais do que a média da organização.
À semelhança do que acontece com a Matemática, também nesta área só a Austrália impede que Portugal ocupe o último lugar, atribuindo à sua língua materna apenas 13 por cento do currículo.
França, com 31 por cento, e Holanda e México (ambos com 30 por cento) são, por contraste, os países que mais aulas dedicam à língua materna, seguidos da Irlanda e da Grécia, com 29 por cento.
Já na área das artes, o caso muda de figura em relação a Portugal: o país dedica à matéria 18 por cento do currículo do segundo ciclo, enquanto a média dos 31 países da OCDE não vai além dos 12 por cento.
Neste campo, só a Dinamarca, com 21 por cento do currículo dedicado às artes, bate Portugal.
Também no tempo consagrado às línguas estrangeiras o país ocupa uma posição acima da média da organização (11 por cento, contra sete por cento), o mesmo acontecendo com as ciências e a educação física (ambas com uma relação de nove por cento para oito da OCDE).
Da mesma forma, no que diz respeito aos alunos entre os 12 e os 14 anos (terceiro ciclo), Portugal supera igualmente a média da OCDE no tempo dedicado às ciências, línguas estrangeiras e educação física, ficando abaixo nas competências da língua materna, Matemática e artes, matéria onde se regista uma quebra acentuada em relação ao segundo ciclo, passando de 18 para sete por cento.
O estudo «Panorama da Educação 2007» apenas divulga dados sobre o currículo destas duas faixas etárias.
De acordo com a pesquisa, os alunos portugueses entre os nove e os 11 anos passam cerca de 866 horas por ano em aulas, mais 27 do que a média, enquanto os do terceiro ciclo (entre os 12 e os 14 anos) despendem na escola 905, menos 26 do que, em média, os colegas dos restantes países da OCDE.
No total, as crianças e jovens portugueses entre os sete e os 14 anos passam cerca de sete mil horas a aprender, ligeiramente mais do que a média da organização, situada nas 6.898.
In Portugal Diário - 19/09/2007
Segundo o estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que refere dados de 2005, apenas 12 por cento do currículo dos alunos portugueses entre os nove e os 11 anos é dedicado à Matemática, menos quatro pontos percentuais do que a média dos países analisados.
Com nove por cento do currículo atribuído à disciplina, só a Austrália dedica menos tempo à Matemática neste nível do ensino do que Portugal, que nesta lista surge na mesma posição do que a Irlanda.
Por oposição, México (25 por cento), Inglaterra (22 por cento), Bélgica, Holanda e República Checa (todos com 19 por cento) surgem no cimo da lista dos países que mais tempo consagram aos números no ensino dos alunos daquela faixa etária.
Também no que concerne às competências ligadas à língua materna, como a leitura e a escrita, Portugal volta a ser o segundo país da organização com menor percentagem do currículo do 2º ciclo dedicado a estas matérias - apenas 15 por cento, menos oito pontos percentuais do que a média da organização.
À semelhança do que acontece com a Matemática, também nesta área só a Austrália impede que Portugal ocupe o último lugar, atribuindo à sua língua materna apenas 13 por cento do currículo.
França, com 31 por cento, e Holanda e México (ambos com 30 por cento) são, por contraste, os países que mais aulas dedicam à língua materna, seguidos da Irlanda e da Grécia, com 29 por cento.
Já na área das artes, o caso muda de figura em relação a Portugal: o país dedica à matéria 18 por cento do currículo do segundo ciclo, enquanto a média dos 31 países da OCDE não vai além dos 12 por cento.
Neste campo, só a Dinamarca, com 21 por cento do currículo dedicado às artes, bate Portugal.
Também no tempo consagrado às línguas estrangeiras o país ocupa uma posição acima da média da organização (11 por cento, contra sete por cento), o mesmo acontecendo com as ciências e a educação física (ambas com uma relação de nove por cento para oito da OCDE).
Da mesma forma, no que diz respeito aos alunos entre os 12 e os 14 anos (terceiro ciclo), Portugal supera igualmente a média da OCDE no tempo dedicado às ciências, línguas estrangeiras e educação física, ficando abaixo nas competências da língua materna, Matemática e artes, matéria onde se regista uma quebra acentuada em relação ao segundo ciclo, passando de 18 para sete por cento.
O estudo «Panorama da Educação 2007» apenas divulga dados sobre o currículo destas duas faixas etárias.
De acordo com a pesquisa, os alunos portugueses entre os nove e os 11 anos passam cerca de 866 horas por ano em aulas, mais 27 do que a média, enquanto os do terceiro ciclo (entre os 12 e os 14 anos) despendem na escola 905, menos 26 do que, em média, os colegas dos restantes países da OCDE.
No total, as crianças e jovens portugueses entre os sete e os 14 anos passam cerca de sete mil horas a aprender, ligeiramente mais do que a média da organização, situada nas 6.898.
In Portugal Diário - 19/09/2007
17 setembro 2007
Bom ano lectivo!
É sempre redutor querer enunciar telegraficamente as dicas para um bom ano lectivo. Há tantas variáveis internas e externas que o condicionam! E, no entanto, arriscamos o alinhavar de algumas regras quase comuns.Definir, explicar, justificar as regras do jogo educativo. A pontualidade, a assiduidade, a justificação de faltas, a tipologia de faltas aceitáveis, o não uso do telemóvel ou outro dispositivo de comunicação durante as aulas, as posturas, os comportamentos rotineiros desejáveis, a realização do TPC… são algumas das regras que o Director de Turma (e os demais professores) devem explicitar logo na primeira aula.Clarificar os critérios de avaliação. Isto é, cada professor deve, logo na primeira aula, referenciar o que é que conta (e como conta) para a avaliação, que pesos vão ter os diversos componentes, que instrumentos vão ser usados.Fazer a profissão de fé na capacidade de aprendizagem de todos os alunos. Isto é, clarificar as expectativas, afirmar que, de diferentes modos e tempos e com graus variáveis de proficiência, todos serão capazes de aprender. Mas que para isso vai ser necessário querer, persistir, trabalhar.Enunciar o programa de trabalho, os métodos de estudo recomendáveis, os suportes necessários à aprendizagem, a diversidade de fontes a que poderão recorrer, os princípios básicos da pesquisa e da apresentação de trabalhos. Fazer ver que aprender pode ser uma (a)ventura que não dispensa a preserverança, o método e a vontade. Mostrar que o professor é um amigo exigente e dialogante. Mas que não pactua com a indisciplina, a arrogância, o laxismo e o deixa-andar.Tudo simples, tudo óbvio. Mas que pode marcar a diferença ao longo do ano lectivo.
16 setembro 2007
Eurobasket
Basket: Rússia derrota Espanha em Madrid e é campeã europeia
A Rússia surpreendeu a Espanha, actual campeã do Mundo, e alcançou o título europeu em pleno Pavilhão de Desportos de Madrid. Os russos venceram o Eurobasket por 60-59.
Quando terminou o primeiro período ninguém imaginou o que iria acontecer no final, já que Espanha vencia com facilidade por 22-11, muito devido aos russos, que demoraram muito tempo a se encontrarem na partida.
No entanto, no segundo período, a Rússia reagiu e já conseguiu o parcial de 12-20, indo para o balneário com uma desvantagem de três pontos (31-34).
Após um empate no terceiro período (15-15), tudo ficou decidido no quarto e últimos dez minutos, com a Rússia a vencer incrivelmente o encontro (conseguiu 14-10 no período).
Paul Gasol, principal estrela do basquetebol espanhol, ainda arremessou quando restavam dois segundos para o final do encontro, mas, para desilusão dos seus adeptos, não conseguiu desfazer a desvantagem.
Pela Espanha, o melhor marcador foi Calderon, com 15 pontos (Gasol marcou 14), enquanto Kirilenko, considerado o melhor jogador do torneio, marcou 17.
16-09-2007- 22:44:21 - DD
15 setembro 2007
14 setembro 2007
O sistema de avaliação dos professores
O sistema de avaliação de professores: entre o decretado e o construído há zonas de incerteza e ambiguidade que os actores devem aproveitar; a avaliação é um processo de contratualização que exige boa-fé, confiança e compromisso; os professores dispõe de saberes e poderes que por vezes nem imaginam; há riscos que podem ser transformados em oportunidades de desenvolvimento profissional (cooperação, escuta, hetero-formação...); os instrumentos de regulação da acção e da avaliação podem ser por nós revisitados e reconstruídos numa lógica de suporte e de melhoria dos processos e resultados; e estes últimos não podem rasurar nenhum dos fins/funções essenciais de educação.
10 setembro 2007
Quintus
O que acha que aconteceu a Madelein McCann?
Foi raptada por uma rede de pedofilia
(15)
Foi raptada por uma rede de adopção ilegal
(13)
Foi morta acidentalmente por um dos pais
(67)
Foi morta intencionalmente por um dos pais
(25)
Fugiu sozinha e sofreu um acidente
(13)
Total votes: 133
In Q u i n t u s
Foi raptada por uma rede de pedofilia
(15)
Foi raptada por uma rede de adopção ilegal
(13)
Foi morta acidentalmente por um dos pais
(67)
Foi morta intencionalmente por um dos pais
(25)
Fugiu sozinha e sofreu um acidente
(13)
Total votes: 133
In Q u i n t u s
Pergunto...
Quem são, realmente, os McCann?
Neste Blog não me pronunciei sobre o caso do desaparecimento da pequena Madeleine. Fi-lo propositadamente porque desde o início achei a história mal contada. Fui acompanhando o desenrrolar da novela, e pude constatar que o casal McCann benificiou de protecção. Sabemos agora que o proprio 1º ministro inglês, de alguma forma, condicionou a polícia portuguesa. Porquê?
Que o saibamos, os McCann não são ídolos do desporto, nem pop-stars, nem de "sangue azul", nem virtuosos da literatura, artes, ciências, política, finança, etc. (não que isso os colocasse acima dos deveres comuns a qualquer mortal...). Apresentam-se como dois simples funcionários do sistema de saúde britânico. Sê-lo-ão? Pergunto...