Historicando

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25 dezembro 2010

Republicação dos TPC


22 Dezembro 2010
Paralelo 38

(…)
Em 3 de Julho de 1950, depois de várias tentativas para derrubar o governo do sul, a Coreia do Norte ataca de surpresa e toma Seul, a capital. As Nações Unidas condenam o ataque e enviam forças, comandadas pelo general americano Douglas MacArthur, para ajudar a Coreia do Sul a repelir os invasores. Em 15 de Setembro, Seul é libertada.
(…)
Todo este conflito, guerra, desconfiança, minam os povos desde então para satisfação de uns quantos governantes. Totalitarismo versus democracia.
Agora atentem no mapa e vejam por onde passa o paralelo 38.
Quem disse que a moléstia não contamina?
Publicada por LCB em 12:31 AM
06 Dezembro 2010
Mundos Paralelos

Você, leitor, acredita que o Poder Central manda em tudo? Olhe que não! Apesar disso, manda, e manda muito. Por vezes demais. Mete o nariz onde não é chamado. Controla as finanças, a economia, a educação, a saúde, a defesa, a representação do Estado, sei lá que mais…
Mas você, leitor, já ouviu falar no adágio popular: longe da vista, longe do coração? É o que se passa longe da capital, onde estão instalados os Poderes Locais, tão queridos quando queremos glosar os excessos do centralismo, mas tão mesquinhos quando se ateiem ao compadrio, à cunha, à maledicência, à protecção dos afilhados da força política localmente dominante.
E as pessoas, o que acontece às pessoas?
Rejubilam ou definham conforme são ou não da cor dominante.
Calculo que haverá muita hipocrisia, muito ressentimento, muita inveja, por esse país fora, apesar de serem da mesma cor do centrão. Agora imaginem o que é viver e trabalhar numa zona ao avesso do Poder Central, nestes últimos 34 anos!
O Poder Local esmaga, tritura, quem não for dos deles. Estão a pensar que isso se fica pelo domínio político? Não, não fica. Invade a esfera familiar, social, cultural, laboral… Primeiro identificam, depois cercam, por fim reduzem a pó quem ousa pensar diferente. Por isso tantos se acobardam, tantos fingem, uns poucos resistem. O centrão está tão entretido, com jogos de poder, nas capelinhas da capital, que não quer saber verdadeiramente daqueles outros que são a sua seiva. Lembram-se apenas de 4 em 4 anos…
Então para quê resistir? Coerência, resiliência, formação, espinha vertical, é o que explica, apesar de tudo, que homens e mulheres tão maltratados aguentem com estoicismo e vivam e trabalhem nestes Mundos Paralelos.
Publicada por LCB em 12:29 AM
25 Novembro 2010
Um País de Pessoas

Eles não ouviram as pessoas, perseguiram as pessoas, calaram as pessoas, falaram pelas pessoas, pensaram pelas pessoas, decidiram contra as pessoas, humilharam as pessoas, desanimaram as pessoas, desvitalizaram as pessoas, comeram as pessoas. E o país definhou! Eles criaram um deserto de faraós, uma democracia de faiança pobre feita de “eles” e “nós”.
Porém, as pedras preciosas deste país são as pessoas. Sem petróleo, sem minas de ouro ou de diamantes, as pessoas são o tesouro mais bendito: é da força, da imaginação, da inteligência e do coração das pessoas que este país há-de rebrotar. E há-de rebrotar, quando as pessoas resgatarem a sua humanidade.
Publicada por LCB em 11:20 PM
18 Outubro 2010
República dos Marajás

Onde fica tal república?
Coordenadas geográficas: 39°30 Norte, 8°00 Oeste; Superfície: total: 92 139 km²
Publicada por LCB em 11:24 AM
02 Outubro 2010
Cansado...

Mil oitocentos e vinte e cinco dias (5 anos) passados, e refiro-me a 31/12/2005, obrigam-me a regressar ao vencimento que auferia nessa data! Um corte de +/- 7%.
"Congelam-me" desde Abril de 2004. Primeiro seria descongelado em Abril de 2009, depois em Abril de 2010, mais tarde em Agosto de 2012.
Agora saiu isto: "Até ao final de 2011, o tempo de serviço prestado (...) não é contado para efeitos de progressão, em todas as carreiras, cargos e, ou, categorias, incluindo as integradas em corpos especiais, bem como para efeitos de mudança de posição remuneratória ou categoria (...)".
Portanto um novo congelamento de vencimento e de tempo de serviço que atira para finais de 2013...
Ainda alguém acredita?
Publicada por LCB em 4:44 PM
15 Fevereiro 2008
7 Pecados no Alentejo...

• A inveja – Pensar pela própria cabeça.
• Avareza – Ganhar dinheiro. Inadmissível. Só se for longe, e que não volte!
• A preguiça – Ser “retornado”, mesmo que 65% da vida se tenha passado aqui.
• A gula – Lutar por um ideal.
• A ira – Ser democrata, e como tal, contra as unicidades...
• A soberba – Passar ao lado do cânhamo, dos arco-íris, e das “loiras”.
• A luxúria – Ter critério sentimental, abominando interesses.
Publicada por LCB em 12:54 AM
18 Novembro 2007
Metáfora

Era uma vez uma caixa. Uma caixa de fósforos. E a caixa de fósforos estava dentro de nós. E os fósforos eram a emoção, o saber, a razão, a experiência, a compaixão, a dádiva, o compromisso. Todos tínhamos, em graus diversos, estas sementes de vida.
Era uma vez um detonador que acendia um fósforo, às vezes todos os fósforos. Uma palavra. Um contexto. Um olhar. Uma consciência. Um estímulo. Uma liderança. Um reconhecimento. Uma política mobilizadora. E havia então o fogo, o lume que aquecia uma relação. Um entusiasmo.
Era uma vez o oxigénio que mantinha a chama acesa. Contra o vento, contra a desautorização, contra a rotina, contra a inércia, contra o medo, contra a indiferença, contra a humidade que tornava os fósforos inúteis. Que palavras, que contextos, que consciências, que estímulos, que lideranças, que reconhecimentos, que políticas farão acender e durar a chama de uma acção profissional dedicada e justa? Eis a questão.
Publicada por LCB em 11:46 PM
26 Outubro 2007
Nós e os "idiotas"

Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam-lhe a escolha entre duas moedas: - uma grande de 400 REIS e outra menor, de 2000 REIS. Ele escolhia sempre a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos de todos. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e perguntou-lhe se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
-Eu sei, respondeu o tolo. Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar a minha moeda.
Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando a sua fonte de rendimento.
Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, o que realmente somos.
Publicada por LCB em 4:31 PM
22 Agosto 2007
Estou tentado em concordar

15:40 (JPP)
DA RETÓRICA MACRO (DAS "REFORMAS") À REALIDADE MICRO: O CASO DAS ESCOLAS E DOS PROFESSORES
Uma mera observação do mecanismo dessas escolhas mostra que estão feitas para, a prazo, afastar do sistema escolar os professores que dão aulas há mais anos e que são, por norma, os mais qualificados. Como muitos aspectos da reforma da função pública, que foram feitos á pressa e apenas para poupar dinheiro, corre-se o risco de estar a desertificar a função pública do seu know-how mais especializado, do seu capital de experiência. Isto é muito bonito na retórica, mas na prática quem está a apanhar com a ameaça de despedimento a prazo, são os mais velhos, os mais experientes, os que tem maior currículo e saber. Não se trata de fazer eco da resistência sindical às mudanças que tanto favoreceu a fragilidade dos professores face ao Ministério. Trata-se de casos em que os professores têm pura e simplesmente razão para se sentirem injustiçados e as reformas podem ter um efeito perverso de agravarem a qualidade do ensino ao empobrecerem a quantidade de "saber" existente dentro das escolas.
In ABRUPTO, 22/08/07
Publicada por LCB em 11:10 P
28 Julho 2007
Concordo...

“Se eu fosse mais cinzento tinha menos inimigos.” Concordo...
Extracto de uma entrevista a Saldanha Sanches à revista Visão.
Publicada por LCB em 2:11 AM
13 Julho 2007
Digo eu...

Os professores e as professoras têm de orientar a sua dedicação para tarefas “pedagogicamente ricas”: criar um bom clima, estimular o compromisso optimista, desenvolver boas relações, favorecer a dimensão ética da organização, prestar atenção aos afectos... Quando a principal preocupação assenta na burocracia, no controlo ou em tarefas de somenos importância, a função docente fica empobrecida.
Publicada por LCB em 4:32 AM
01 Julho 2007
Voz corrente

"A Educação? O pior sistema que andamos a estruturar há dezenas de anos, já não se aguenta nas premissas básicas a um qualquer sistema de ensino: ensinar algo a alunos que devem aprender, para formação de elites. Os professores não ensinam porque os manuais não prestam e os programas idem. Idem aspas, para os alunos que preferem a facilidade de passar sempre, porque os pais assim o exigem e as estatísticas também. Aprender alguma coisa? Um pormenor sem importância. Saber algo mais do que aquilo que se aprende na tv? Uma inutilidade."
Medina Carreira dixit
Publicada por LCB em 1:23 AM
12 Maio 2007
Marimbondos

Continua viva entre os auto-designados sectores progressistas a convicção que se é intelectual e moralmente superior aos outros, ou seja àqueles que pensam doutro modo e que eles encafuam na direita.
Publicada por LCB em 1:35 A
23 Abril 2007
Encontrar defeito é fácil, mas fazer melhor pode ser difícil.
Plutarco
Publicada por LCB em 11:08 PM
09 Abril 2007
A HISTÓRIA é uma moda?

Ouvi numa rádio que o Dr. Mário Soares, na semana passada, deu uma extensa entrevista a um órgão da comunicação social espanhol de referência.
Segundo o Dr. Mário Soares, algo falhou no ensino em Portugal, para que no concurso televisivo português " Os Grandes Portugueses" tivesse ganho a figura do Dr. Oliveira Salazar.
A minha questão é a seguinte: há ou não relação entre o resultado final do dito concurso, e a diminuição iniciada em 1992 da carga horária semanal da disciplina de HISTÓRIA?
Depois admiram-se com os resultados....
Publicada por LCB em 12:34 PM
05 Abril 2007
calhandreiras...

RepublicaçãoMandamentos que se guardam no bolso
1. Para destruir alguém pode bastar uma calúnia bem embrulhada.
2. Para construir boa reputação, uma vida inteira pode não chegar.
O grau de incerteza destas leis é directamente proporcional ao relevo dos cépticos numa dada sociedade, mas depende também da facilidade com que as calúnias são bem embrulhadas.
Publicado em 4 Abril 2007 por Rui Cerdeira Branco
Publicada por LCB em 11:24 PM