Nesse acordo secreto o seleccionador comprometia-se a levar para estágio um número significativo de doentes, digo jogadores, que de outra forma estariam acamados e a ser tratados onde se espera que estejam: em hospitais…
Entende-se pois as opções, estranhíssimas, do seleccionador. Dos 23 jogadores que levou a passear aos USA, onde comprovadamente o interesse foi a Federação ganhar dinheiro e os jogadores competirem pelo maior número de autógrafos, mais de metade estavam… lesionados!
Em seguida, para melhor nos adaptarmos ao clima quente, húmido, saturado, de Manaus/ Brasil, escolhemos ficar numa zona de adaptação… fria, temperada, suave… em Campinas!
Diz o ditado popular: há primeira todos caem, há segunda cai quem quer, há terceira cai quem for… burro!
Contra a Alemanha apresentámos um onze inacreditável. Quando se esperava alterações significativas no segundo jogo contra os EUA, não é que repetimos os mesmos erros do jogo anterior? Arre, burro! Só ao terceiro jogo, contra o Gana, é que tivemos uma selecção razoável. Já foi tarde…
Propõem-se um prémio especial para a invenção suprema de avançado centro da selecção: o inigualável Eder. Mas onde é que Paulo Bento foi desencantar aquela prenda? Ou será que dá gozo ter no banco a arma secreta de tantos jogos, e só lançá-lo quando a selecção está com a corda na garganta (Varela)? Deve ser gozacional.