"A troika foi arrogante: falou muito e falou mal", criticou Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP).
"Disseram-nos que se não aceitamos que estas são as medidas certas, então é porque não tínhamos aprendido a lição", acrescentou Lucinda Dâmaso, secretária-geral da UGT.
"Embora estejam já de saída, continuam a considerar que ainda mandam em Portugal", resumiu Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP.
Só António Saraiva, presidente da CIP, foi mais condescendente com o tom da reunião: "foram objectivos, falaram com contundência", defendeu.
A troika voltou a louvar os benefícios das medidas de ajustamento que o Governo tem vindo a implementar e pediu a continuação do rumo seguido até agora.
Os parceiros falaram do desemprego, das dificuldades das empresas acederem ao crédito e dos problemas da economia real.
No final, ficou o tom de desacordo e de afastamento entre o que a troika quer para o país, e o que os parceiros sociais defendem como aquela que seria a melhor via.
http://economico.sapo.pt/noticias/troika-termina-reuniao-dura-com-parceiros-sociais_188053.html
Não há volta a dar: se até as confederações patronais estão contra o modelo implementado pela troika em Portugal, o que é que se há-de pensar da ‘bondade’ dos credores internacionais?
Sabe bem a esses sanguessugas manter o povo português escravo da ditadura da dívida, dos juros. Um autêntico esquema de Ponzi. Tem de haver sempre novos países a entrarem em incumprimento, para através dos pseudo empréstimos salvadores, alimentarem a gula, a voragem do capitalismo selvagem. Ah! Cowboys…