1- Quase despercebida pelo Mundo, esta luta fratricida, por ausência de cobertura noticiosa por parte das mais importantes cadeias de comunicação social, passa-se em Moçambique entre a Frelimo (Governo) e a Renamo (oposição):
“A Renamo acusou hoje o exército de Moçambique de bombardear posições na serra da Gorongosa, centro do país, "onde o governo presume que possa estar" o líder do principal partido da oposição, Afonso Dhlakama.
Os bombardeamentos surgem depois de três semana de uma espécie de "tréguas" no conflito político-militar que afecta Moçambique e que já causou dezenas de mortes e milhares de refugiados.
Apesar dos ataques, Fernando Mazanga garantiu que o seu partido estará presente na ronda semanal de negociações com o governo, na segunda-feira em Maputo.”
http://noticias.pt.msn.com/renamo-acusa-ex%C3%A9rcito-mo%C3%A7ambicano-de-bombardear-serra-da-gorongosa
2- Esta luta é amplamente noticiada e coberta por parte dos mais importantes órgãos de comunicação sociais mundiais. Passa-se na martirizada Síria. Motivo de interesse: Geoestratégico, geopolítico, económico. Interessados: EUA e Rússia.
“A operação humanitária para transportar ajuda humanitária aos habitantes dos bairros rebeldes de Homs, sitiados há mais de 600 dias, foram paralisadas após disparos contra um comboio de ajuda e acusações mútuas de violações da trégua nesta cidade Síria devastada pela guerra.
Esta operação foi iniciada na sexta-feira com a retirada de 83 civis da parte antiga de Homs (centro), cercada pelo exército desde Junho de 2012, em aplicação de um acordo entre as partes em conflito concluído sob a égide da ONU.
O acordo é o primeiro gesto humanitário do regime desde a primeira rodada de negociações em Genebra entre o governo e a oposição sob supervisão das Nações Unidas, cuja segunda rodada está prevista para a próxima segunda-feira, depois que o regime de Bashar al-Assad confirmou sua participação nas negociações.
No entanto, esta segunda rodada de negociações também se anuncia difícil. O regime de Damasco, que chama os rebeldes de terroristas, quer centrar o debate no terrorismo. A oposição, por sua vez, quer focá-las em uma transição política que excluiria Assad.
O conflito que atinge a Síria há mais de três anos deixou mais de 136.000 mortos, segundo o OSDH, e milhões de refugiados deslocados, de acordo com as Nações Unidas.”
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2014/02/08/interna_mundo,411843/tiros-em-comboio-de-ajuda-a-homs-paralisam-operacao-humanitaria-na-siria.shtml
O que quero ressaltar e denomino de paralelismo é que enquanto fingem negociar, atacam-se ferozmente e continuamente.