Visivelmente cansado, mais frágil mas com uma lucidez acutilante e insistindo em manter todos os encontros importantes, Bento XVI assinala hoje os seus 85 anos e torna-se, assim, no Papa mais idoso em funções desde Leão XIII que morreu, em 1903, com 93 anos.
Após uma missa na capela Paulina, o Papa recebeu os bispos da sua Baviera natal e o seu ministro-presidente, o conservador Horst Seehofer. Da Baviera veio uma outra visita muito especial para Bento XVI: o seu irmão mais velho e único membro da família, Georg, de 88 anos.
Numerosas mensagens de felicitações começaram a chegar logo de manhã ao Vaticano, entre as quais a do Presidente da República, Giorgio Napolitano. Este antigo comunista, de 86 anos, fez questão de manifestar ao Papa os seus "constantes sentimentos de amizade e estima".
"Peço-vos que orem por mim, para que o Senhor me dê força para cumprir a missão que me confiou", afirmara Bento XVI, na véspera, aos fiéis que assistiram ao Angelus na Praça de S.Pedro. No Vaticano, segundo confiou o seu secretário particular monsenhor Georg Gänswein, Bento XVI disse aos seus colaboradores não querer "grandes celebrações" mas apenas "uma festa de família".
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Bento XVI e o seu irmão mais velho