Cumprem-se hoje 90 anos sobre o sangrento embate
Presidente homenageia portugueses que combateram na batalha de La Lys
09.04.2008 - 12h13 PÚBLICO
O Presidente da República homenageou os soldados portugueses que combateram na I Guerra Mundial, no dia em que se assinala o 90º aniversário da batalha de La Lys, um dos mais sangrentos embates em que estiveram envolvidas tropas nacionais.Num texto publicado no site oficial da presidência, Cavaco Silva lembra que os efectivos do Corpo Expedicionário Português “combateram em defesa dos valores da democracia e da liberdade” que norteavam os países aliados “na sua luta contra as potências centrais”. O Presidente recorda que a então jovem República entrou no conflito em 1916, numa altura em que procurava “reconhecimento político externo”, “tendo as duas divisões de tropas portuguesas chegado à Flandres no início do ano seguinte, onde permaneceram nas trincheiras da frente, sem quaisquer reforços, suportando as agruras dos combates, do frio e das múltiplas privações”.“O dia 9 de Abril de 1918, quando se desencadeou no sector português uma ofensiva alemã que alteraria o curso da guerra, viria a constituir-se num marco histórico de profundo significado para Portugal, com as tropas inimigas a abaterem-se sobre os soldados portugueses”, sublinha o Presidente.Cavaco Siva acrescenta que "La Lys – ou Armentières – ficou na memória colectiva da nação portuguesa e dos aliados" porque "ali combateram, sofreram e morreram, numa guerra fratricida e sangrenta, muitos soldados portugueses". Segundo dados recentes, terão morrido no confronto 400 militares portugueses e outros 6500 foram feitos prisioneiros, números muito inferiores aos divulgados nos anos que se seguiram ao conflito e que admitiam 7500 mortos.Sustentando que aqueles militares “não lutaram em vão”, o chefe de Estado considera que “lembrar a batalha de La Lys e os militares portugueses que nela participaram é celebrar o exemplo que estes deixaram em prol da fraternidade entre os povos irmãos europeus”.
Presidente homenageia portugueses que combateram na batalha de La Lys
09.04.2008 - 12h13 PÚBLICO
O Presidente da República homenageou os soldados portugueses que combateram na I Guerra Mundial, no dia em que se assinala o 90º aniversário da batalha de La Lys, um dos mais sangrentos embates em que estiveram envolvidas tropas nacionais.Num texto publicado no site oficial da presidência, Cavaco Silva lembra que os efectivos do Corpo Expedicionário Português “combateram em defesa dos valores da democracia e da liberdade” que norteavam os países aliados “na sua luta contra as potências centrais”. O Presidente recorda que a então jovem República entrou no conflito em 1916, numa altura em que procurava “reconhecimento político externo”, “tendo as duas divisões de tropas portuguesas chegado à Flandres no início do ano seguinte, onde permaneceram nas trincheiras da frente, sem quaisquer reforços, suportando as agruras dos combates, do frio e das múltiplas privações”.“O dia 9 de Abril de 1918, quando se desencadeou no sector português uma ofensiva alemã que alteraria o curso da guerra, viria a constituir-se num marco histórico de profundo significado para Portugal, com as tropas inimigas a abaterem-se sobre os soldados portugueses”, sublinha o Presidente.Cavaco Siva acrescenta que "La Lys – ou Armentières – ficou na memória colectiva da nação portuguesa e dos aliados" porque "ali combateram, sofreram e morreram, numa guerra fratricida e sangrenta, muitos soldados portugueses". Segundo dados recentes, terão morrido no confronto 400 militares portugueses e outros 6500 foram feitos prisioneiros, números muito inferiores aos divulgados nos anos que se seguiram ao conflito e que admitiam 7500 mortos.Sustentando que aqueles militares “não lutaram em vão”, o chefe de Estado considera que “lembrar a batalha de La Lys e os militares portugueses que nela participaram é celebrar o exemplo que estes deixaram em prol da fraternidade entre os povos irmãos europeus”.
Adenda: o soldado Valentim da Conceição Valentim participou na campanha da Flandres. Voltou no fim da Guerra de 1914/1918 a Portugal. Era meu avô materno. Admirabile avô!