Hodie mihi, cras tibi. "Artigo 19.° Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão." Declaração Universal dos Direitos Humanos
30 janeiro 2008
Centenário da República
Foi publicado o diploma legislativo que define os objectivos, o calendário e a estrutura organizatória das comemorações do Centenário da República, em 2010.
29 janeiro 2008
Manter o velho e abrir portas para o novo...
Fica aqui o link para poderes abrir os documentos do Office 2007 (têm extensões do tipo docx).
É gratuito e podes continuar com o Office 2003!
Microsoft Office Compatibility Pack for Word, Excel, and PowerPoint 2007 File Formats
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RECURSOS SOBRE EVALUACIÓN DEL PROFESORADO
Publicaciones , por F. Javier Murillo Torrecilla. Universidad Autónoma de Madrid.
Sobre educação
"A construção do porta-fólio da prática pedagógica: um modelo dinâmico de supervisão e avaliação pedagógicas" (2002), de Carlos Ceia - Professor Associado da Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Línguas, Culturas e Literaturas Modernas, Secção de Estudos Ingleses e Norte-Americanos.
28 janeiro 2008
Pensamentos
O QUE É O JUSTO MEIO?
O justo meio é fazer aquilo que devemos, quando o devemos e onde o devemos, relativamente às pessoas que devemos, pelo fim pelo qual se deve fazer e na forma pela qual deve ser feito. (Ética a Nicómaco).
O QUE É A VIRTUDE?
É o estado que faz com que a pessoa realize o que é melhor e através do qual a pessoa fica mais disponível para aceitar o que é melhor.
Aquilo que é melhor é o que está de acordo com o princípio da rectidão, ou seja, é o meio termo entre o excesso e a deficiência. (Aristóteles).
O justo meio é fazer aquilo que devemos, quando o devemos e onde o devemos, relativamente às pessoas que devemos, pelo fim pelo qual se deve fazer e na forma pela qual deve ser feito. (Ética a Nicómaco).
O QUE É A VIRTUDE?
É o estado que faz com que a pessoa realize o que é melhor e através do qual a pessoa fica mais disponível para aceitar o que é melhor.
Aquilo que é melhor é o que está de acordo com o princípio da rectidão, ou seja, é o meio termo entre o excesso e a deficiência. (Aristóteles).
Treinador de sofá
Só conta para o campeonato da segunda circular, mas foi bonito calar a claque azul.
Ainda para mais quando um senhor, que dá pelo nome de Jesualdo Ferreira – treinador do F.C.Porto, disse na conferência de imprensa: “perdemos, mas a equipa cresceu!”.
São esses os meus votos: que continuem a “crescer” nas próximas 13 jornadas...
Ainda para mais quando um senhor, que dá pelo nome de Jesualdo Ferreira – treinador do F.C.Porto, disse na conferência de imprensa: “perdemos, mas a equipa cresceu!”.
São esses os meus votos: que continuem a “crescer” nas próximas 13 jornadas...
27 janeiro 2008
Conselho Geral
"O assalto começou!
Janeiro 27, 2008 por António Coelho
Trabalho num concelho minhoto, que muito se orgulha da sua história e do seu castelo altaneiro.
O Agrupamento onde trabalho sempre se esforçou para que se formasse uma Associação de Pais. Este sábado realizaram-se as primeiras eleições para a dita Associação. Adivinhem só o que aconteceu: a Câmara Municipal patrocinou uma lista obviamente ganhadora para a referida Associação, toda de uma cor partidária. Juntem a isto a proposta de alteração ao Modelo de Gestão das Escolas e vejam o que vai acontecer… Somem-se os lugares da autarquia e os da Associação de Pais no Conselho Geral e veja-se o que acontecerá… Será que alguém é ingénuo?
As coisas vão começar a acontecer muito mais rapidamente do que se imaginava!"
Janeiro 27, 2008 por António Coelho
Trabalho num concelho minhoto, que muito se orgulha da sua história e do seu castelo altaneiro.
O Agrupamento onde trabalho sempre se esforçou para que se formasse uma Associação de Pais. Este sábado realizaram-se as primeiras eleições para a dita Associação. Adivinhem só o que aconteceu: a Câmara Municipal patrocinou uma lista obviamente ganhadora para a referida Associação, toda de uma cor partidária. Juntem a isto a proposta de alteração ao Modelo de Gestão das Escolas e vejam o que vai acontecer… Somem-se os lugares da autarquia e os da Associação de Pais no Conselho Geral e veja-se o que acontecerá… Será que alguém é ingénuo?
As coisas vão começar a acontecer muito mais rapidamente do que se imaginava!"
26 janeiro 2008
Confiança, seriedade, profissionalismo
Professores são profissão em que portugueses mais confiam e a quem dariam mais poder
Os professores são os profissionais em quem os portugueses mais confiam e também aqueles a quem confiariam mais poder no país, segundo uma sondagem mundial efectuada pela Gallup para o Fórum Económico Mundial (WEF).
Os professores são os profissionais em quem os portugueses mais confiam e também aqueles a quem confiariam mais poder no país, segundo uma sondagem mundial efectuada pela Gallup para o Fórum Económico Mundial (WEF).
Meio Milhar - 500 mensagens
24 janeiro 2008
Loja do Cidadão
22 janeiro 2008
O ente consciente
2 anos
PROF. ANÍBAL CAVACO SILVA
PRESIDENTE DA REPÚBLICA PORTUGUESA
Aníbal Cavaco Silva tomou posse como 19º Presidente da República Portuguesa em 9 de Março de 2006. Fora eleito, à primeira volta, no escrutínio presidencial de 22 de Janeiro.
"Quero interpelar directamente os Portugueses, todos e cada um, exortando-os a reflectir sobre o que desejam e o que se dispõem a fazer pelo seu País (...) quero fazer um apelo a que não se resignem e que não se deixem vencer pelo desânimo ou pelo cepticismo".
Sessão Solene do Dia de Portugal, 10.06.06
Página oficial da Presidência da República Portuguesa.
PRESIDENTE DA REPÚBLICA PORTUGUESA
Aníbal Cavaco Silva tomou posse como 19º Presidente da República Portuguesa em 9 de Março de 2006. Fora eleito, à primeira volta, no escrutínio presidencial de 22 de Janeiro.
"Quero interpelar directamente os Portugueses, todos e cada um, exortando-os a reflectir sobre o que desejam e o que se dispõem a fazer pelo seu País (...) quero fazer um apelo a que não se resignem e que não se deixem vencer pelo desânimo ou pelo cepticismo".
Sessão Solene do Dia de Portugal, 10.06.06
Página oficial da Presidência da República Portuguesa.
21 janeiro 2008
Sala de aula
Decreto Regulamentar 3/2008
Define a prova de avaliação de conhecimentos e competências para entrar na profissão docente. Saiu hoje.
20 janeiro 2008
Mapa inglês...
19 janeiro 2008
Actual
Quais os elementos de referência da avaliação?
Resposta DGRHE:
- A avaliação do desempenho docente tem por referência: a. os objectivos e metas fixados no projecto educativo e no plano anual de actividades;b. os indicadores de medida previamente estabelecidos, nomeadamente, quanto ao progresso dos resultados esperados para os alunos e a redução das taxas de abandono escolar tendo em conta o contexto socioeducativo.Pode ainda o regulamento interno estabelecer por referência os objectivos fixados no projecto curricular de turma (pontos 1 e 2 do Artigo 8.º do Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro).
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Instrumentos de registo
por agv fronteira - Quarta, 16 Janeiro 2008, 09:52
De acordo com o artº 6 do Dec.Reg. nº2/2008, os instrumentos de registo devem ser elaborados e aprovados pelo conselho pedagógico, segundo recomendações do conselho científico para a avaliação de professores. Para quando essas recomendações? Dos 20 dias úteis já passaram 3 e ainda não há recomendações nem fichas de avaliação que possam servir de referência!
Re: Instrumentos de registo
por r dgrhe - Quarta, 16 Janeiro 2008, 18:52
Aguarda-se as recomendações formuladas pelo Conselho Científico para a Avaliação de Professores.
Resposta DGRHE:
- A avaliação do desempenho docente tem por referência: a. os objectivos e metas fixados no projecto educativo e no plano anual de actividades;b. os indicadores de medida previamente estabelecidos, nomeadamente, quanto ao progresso dos resultados esperados para os alunos e a redução das taxas de abandono escolar tendo em conta o contexto socioeducativo.Pode ainda o regulamento interno estabelecer por referência os objectivos fixados no projecto curricular de turma (pontos 1 e 2 do Artigo 8.º do Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro).
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Instrumentos de registo
por agv fronteira - Quarta, 16 Janeiro 2008, 09:52
De acordo com o artº 6 do Dec.Reg. nº2/2008, os instrumentos de registo devem ser elaborados e aprovados pelo conselho pedagógico, segundo recomendações do conselho científico para a avaliação de professores. Para quando essas recomendações? Dos 20 dias úteis já passaram 3 e ainda não há recomendações nem fichas de avaliação que possam servir de referência!
Re: Instrumentos de registo
por r dgrhe - Quarta, 16 Janeiro 2008, 18:52
Aguarda-se as recomendações formuladas pelo Conselho Científico para a Avaliação de Professores.
18 janeiro 2008
Morreu o génio do xadrez
Xadrez: morreu Bobby Fischer
Bobby Fischer, antigo campeão do Mundo de xadrez, morreu quinta-feira em Reiquejavique, com 64 anos, anunciou hoje um porta-voz.
Nascido nos Estados Unidos, Fischer foi sempre um forte opositor da política internacional do seu país e renunciou à cidadania norte-americana.
O grande mestre era procurado pelas autoridades dos Estados Unidos por ter furado o embargo internacional à Jugoslávia, ao jogar ali uma partida com o soviético Boris Spassky em 1992, 20 depois de o ter derrotado na disputa do título mundial em Reiquejavique.
Bobby Fischer, antigo campeão do Mundo de xadrez, morreu quinta-feira em Reiquejavique, com 64 anos, anunciou hoje um porta-voz.
Nascido nos Estados Unidos, Fischer foi sempre um forte opositor da política internacional do seu país e renunciou à cidadania norte-americana.
O grande mestre era procurado pelas autoridades dos Estados Unidos por ter furado o embargo internacional à Jugoslávia, ao jogar ali uma partida com o soviético Boris Spassky em 1992, 20 depois de o ter derrotado na disputa do título mundial em Reiquejavique.
The World Chess Championship match between challenger Bobby Fischer and defending champion Boris Spassky in Reykjavic, 1972 has been dubbed the Match of the Century. It is probably the most well-known world chess championship match, and also the most dramatic.
Faltas
Alterações ao estatuto do aluno publicadas hoje em DR
As alterações ao estatuto do aluno dos ensinos básico e secundário, aprovadas no final de Novembro e que contemplam a possibilidade de aprovação mesmo com excesso de faltas, são hoje publicadas em Diário da República.
O novo diploma permite que os estudantes passem de ano sem frequentar as aulas, desde que sejam aprovados nas provas de recuperação.
A reprovação só ocorre se o aluno faltar sem justificação à prova de recuperação, ficando retido, no caso do básico, ou excluído da frequência da disciplina, no caso do secundário.
Este documento estipula que o prazo limite de faltas não justificadas é de duas semanas, se o aluno estiver no primeiro ciclo, e do dobro dos tempos lectivos semanais de uma disciplina, se o estudante frequentar os restantes níveis de ensino.
Este estatuto do aluno entra em vigor para a semana.
Diário Digital / Lusa
As alterações ao estatuto do aluno dos ensinos básico e secundário, aprovadas no final de Novembro e que contemplam a possibilidade de aprovação mesmo com excesso de faltas, são hoje publicadas em Diário da República.
O novo diploma permite que os estudantes passem de ano sem frequentar as aulas, desde que sejam aprovados nas provas de recuperação.
A reprovação só ocorre se o aluno faltar sem justificação à prova de recuperação, ficando retido, no caso do básico, ou excluído da frequência da disciplina, no caso do secundário.
Este documento estipula que o prazo limite de faltas não justificadas é de duas semanas, se o aluno estiver no primeiro ciclo, e do dobro dos tempos lectivos semanais de uma disciplina, se o estudante frequentar os restantes níveis de ensino.
Este estatuto do aluno entra em vigor para a semana.
Diário Digital / Lusa
17 janeiro 2008
Professor Titular
CONCURSO DE ACESSO A PROFESSOR TITULAR.
DOCENTES DO ÍNDICE 340 (10º escalão).
Na reunião realizada em 18 de Outubro de 2007, entre os Sindicatos de Professores e o ME, para regulamentação do artigo 38º do ECD – acesso a titular - ficou decidido que:
· Irá decorrer um novo concurso, para os docentes que se encontram no índice 340, nos mesmos termos do concurso do D. L. nº 200/2007, onde estará contemplado o ano lectivo de 2006/2007 (Período de avaliação: do ano lectivo 1999/2000 ao ano lectivo 2006/2007).
DOCENTES DO ÍNDICE 340 (10º escalão).
Na reunião realizada em 18 de Outubro de 2007, entre os Sindicatos de Professores e o ME, para regulamentação do artigo 38º do ECD – acesso a titular - ficou decidido que:
· Irá decorrer um novo concurso, para os docentes que se encontram no índice 340, nos mesmos termos do concurso do D. L. nº 200/2007, onde estará contemplado o ano lectivo de 2006/2007 (Período de avaliação: do ano lectivo 1999/2000 ao ano lectivo 2006/2007).
15 janeiro 2008
13 janeiro 2008
Indicadores
INDICADORES
A utilização dos dados de avaliação da aprendizagem
A média aritmética é uma medida que nos dá o rendimento médio de um grupo. A média é o indicador mais usado pelos professores, mas, no entanto, é insuficiente para extrair indicações necessárias dos dados.
A mediana é aquilo que podemos designar pelo ponto médio da distribuição de resultados. Assim, 50% dos resultados estão acima desse ponto e 50% abaixo dele.
Ao professor não interessa só analisar os pontos médios e centrais dos resultados, mas também a sua variabilidade, isto é, a sua distribuição ou dispersão pela escala utilizada.
Das medidas de dispersão a mais útil e importante para utilização dos professores na avaliação da aprendizagem é o desvio-padrão.
O desvio-padrão é um indicador do grau de homogeneidade do grupo de resultados.
A utilidade do desvio-padrão para o professor, distingue-se em três aspectos: delimitação de intervalos, comparação de resultados face aos intervalos, e comparação dos resultados de dois ou mais grupos.
Este cálculo permite analisar o resultado de cada aluno, ou professor, face aos resultados globais da turma, bem como distinguir grupos dentro da turma (por exemplo o grupo fraco por defeito – com resultados abaixo do desvio-padrão, o grupo normal – com resultados dentro dos limites inferior e superior do desvio-padrão, e o grupo fraco por excesso – com resultados acima do desvio-padrão).
Com estes dados o professor pode reajustar planos e metodologias de acordo com os grupos de alunos, nomeadamente no que respeita a actividades de remediação e enriquecimento. Por outro lado o cálculo da dispersão dá-lhe uma medida da homogeneidade da turma, aspecto que tanto afecta o decorrer do processo de ensino-aprendizagem. O professor pode verificar se cada uma das suas turmas é muito ou pouco heterogénea o que lhe permite definir a tempo objectivos e estratégias adequadas, face a essa realidade. O cálculo da dispersão, nomeadamente, dos resultados no início do ano, é um factor absolutamente fundamental para uma das funções de avaliação – a orientação.
Do mesmo modo que o desvio-padrão permite definir grupos dentro de uma turma, permite igualmente comparar os resultados de turmas diferentes, podendo o professor delinear de modo mais correcto e realista os seus objectivos e estratégias, pois é um dado essencial para a previsão dos resultados esperados e para a possível individualização do ensino.
Os resultados da avaliação da aprendizagem, são, sem dúvida, o indicador mais óbvio da situação escolar do aluno e das acções a desenvolver por este e pelos pais no sentido de a melhorar, de seleccionar adequadamente opções de estudo, desenvolver campos de interesse, de obviar a insucessos previsíveis, em tempo útil.
São também um bom indicador da capacidade profissional do professor. Não quer isto dizer que um professor cujos alunos obtiveram todos muito boas classificações seja forçosamente um “bom professor” e um outro cujos alunos obtiveram más classificações seja, inequivocamente, um “mau professor”.
No entanto, existem alguns indicadores que devem ser tidos em conta na avaliação dos resultados obtidos por um professor, no que respeita às classificações dos seus alunos.
Um indicador é o índice médio de insucesso. Quando os resultados dos alunos, ultrapassarem tal índice, isto deverá significar o acender de uma luz de alerta para o professor.
Outro indicador refere-se ao nível médio da turma nas diversas disciplinas. A tal luz de alerta deve acender-se quando os resultados “negativos” numa disciplina ultrapassem claramente os obtidos nas outras disciplinas ou áreas.
O que fazer, portanto, em tais situações? Ou seja, como utilizar os dados da avaliação para melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem?
Quando os resultados obtidos não se enquadram nos níveis esperados e desejáveis o professor deve:
1- Reanalisar os instrumentos de avaliação utilizados e tentar verificar se os mesmos estão verdadeiramente adequados, procurar erros ou omissões, rever todo o sistema de avaliação, de modo a certificar-se da inexistência ou existência de falhas;
2- Caso não se verifiquem falhas nem nos instrumentos nem no sistema de avaliação, fazer a revisão de como decorreram as actividades de ensino-aprendizagem, comparando cada uma com o resultado obtido pelos alunos na avaliação dos objectivos que lhe respeitavam;
3- Reanalisar os objectivos fixados, tendo em conta os resultados anteriores dos alunos, a organização desses objectivos, e a sua sequência e as capacidades e conhecimentos que neles estão incluídas.
Em cada uma destas fases, quando o professor encontrar erros ou falhas deve planear as acções necessárias para as colmatar. Por exemplo:
- Voltar a testar os objectivos em causa, quando verificar erros no respectivo instrumento de avaliação;
- Voltar a realizar essas actividades de aprendizagem, quando se verifica uma boa avaliação, mas um erro prévio de ensino;
- Incluir na planificação da unidade seguinte, objectivos da anterior que estavam mal enquadrados, ou cujas actividades de ensino-aprendizagem foram mal conduzidas;
- Suprimir objectivos quando se tenha verificado a sua inutilidade em termos de aprendizagem.
Outras acções podem ser levadas a cabo, dependendo da situação concreta verificada. No entanto há duas regras, que é indispensável respeitar:
1- A avaliação do ensino deve ser constante, de modo a que os eventuais erros cometidos, possam ir sendo remediados ao longo do tempo, assegurando um caminho de aprendizagem, progressivamente mais seguro. Isto permitirá que o professor possa chegar ao fim do ano sem hesitações e que a aprendizagem possa ter tido, realmente, a maior produtividade possível.
2- Erros do professor nunca devem repercutir-se na avaliação dos alunos. O professor nunca deve fazer “pagar” aos alunos erros que não são da responsabilidade deles, mas de si próprio.
O processo de avaliação, consiste, portanto, em três partes fundamentais:
A)- recolhem-se os dados para verificar a quantidade e qualidade da aprendizagem dos alunos;
B)- tratam-se os dados para verificar a eficácia global do sistema de ensino-aprendizagem;
C)- julgam-se os resultados em função dos níveis considerados desejáveis para introduzir modificações futuras de modo a melhorá-los.
Luís Filipe C. Bernardo, Professor
A utilização dos dados de avaliação da aprendizagem
A média aritmética é uma medida que nos dá o rendimento médio de um grupo. A média é o indicador mais usado pelos professores, mas, no entanto, é insuficiente para extrair indicações necessárias dos dados.
A mediana é aquilo que podemos designar pelo ponto médio da distribuição de resultados. Assim, 50% dos resultados estão acima desse ponto e 50% abaixo dele.
Ao professor não interessa só analisar os pontos médios e centrais dos resultados, mas também a sua variabilidade, isto é, a sua distribuição ou dispersão pela escala utilizada.
Das medidas de dispersão a mais útil e importante para utilização dos professores na avaliação da aprendizagem é o desvio-padrão.
O desvio-padrão é um indicador do grau de homogeneidade do grupo de resultados.
A utilidade do desvio-padrão para o professor, distingue-se em três aspectos: delimitação de intervalos, comparação de resultados face aos intervalos, e comparação dos resultados de dois ou mais grupos.
Este cálculo permite analisar o resultado de cada aluno, ou professor, face aos resultados globais da turma, bem como distinguir grupos dentro da turma (por exemplo o grupo fraco por defeito – com resultados abaixo do desvio-padrão, o grupo normal – com resultados dentro dos limites inferior e superior do desvio-padrão, e o grupo fraco por excesso – com resultados acima do desvio-padrão).
Com estes dados o professor pode reajustar planos e metodologias de acordo com os grupos de alunos, nomeadamente no que respeita a actividades de remediação e enriquecimento. Por outro lado o cálculo da dispersão dá-lhe uma medida da homogeneidade da turma, aspecto que tanto afecta o decorrer do processo de ensino-aprendizagem. O professor pode verificar se cada uma das suas turmas é muito ou pouco heterogénea o que lhe permite definir a tempo objectivos e estratégias adequadas, face a essa realidade. O cálculo da dispersão, nomeadamente, dos resultados no início do ano, é um factor absolutamente fundamental para uma das funções de avaliação – a orientação.
Do mesmo modo que o desvio-padrão permite definir grupos dentro de uma turma, permite igualmente comparar os resultados de turmas diferentes, podendo o professor delinear de modo mais correcto e realista os seus objectivos e estratégias, pois é um dado essencial para a previsão dos resultados esperados e para a possível individualização do ensino.
Os resultados da avaliação da aprendizagem, são, sem dúvida, o indicador mais óbvio da situação escolar do aluno e das acções a desenvolver por este e pelos pais no sentido de a melhorar, de seleccionar adequadamente opções de estudo, desenvolver campos de interesse, de obviar a insucessos previsíveis, em tempo útil.
São também um bom indicador da capacidade profissional do professor. Não quer isto dizer que um professor cujos alunos obtiveram todos muito boas classificações seja forçosamente um “bom professor” e um outro cujos alunos obtiveram más classificações seja, inequivocamente, um “mau professor”.
No entanto, existem alguns indicadores que devem ser tidos em conta na avaliação dos resultados obtidos por um professor, no que respeita às classificações dos seus alunos.
Um indicador é o índice médio de insucesso. Quando os resultados dos alunos, ultrapassarem tal índice, isto deverá significar o acender de uma luz de alerta para o professor.
Outro indicador refere-se ao nível médio da turma nas diversas disciplinas. A tal luz de alerta deve acender-se quando os resultados “negativos” numa disciplina ultrapassem claramente os obtidos nas outras disciplinas ou áreas.
O que fazer, portanto, em tais situações? Ou seja, como utilizar os dados da avaliação para melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem?
Quando os resultados obtidos não se enquadram nos níveis esperados e desejáveis o professor deve:
1- Reanalisar os instrumentos de avaliação utilizados e tentar verificar se os mesmos estão verdadeiramente adequados, procurar erros ou omissões, rever todo o sistema de avaliação, de modo a certificar-se da inexistência ou existência de falhas;
2- Caso não se verifiquem falhas nem nos instrumentos nem no sistema de avaliação, fazer a revisão de como decorreram as actividades de ensino-aprendizagem, comparando cada uma com o resultado obtido pelos alunos na avaliação dos objectivos que lhe respeitavam;
3- Reanalisar os objectivos fixados, tendo em conta os resultados anteriores dos alunos, a organização desses objectivos, e a sua sequência e as capacidades e conhecimentos que neles estão incluídas.
Em cada uma destas fases, quando o professor encontrar erros ou falhas deve planear as acções necessárias para as colmatar. Por exemplo:
- Voltar a testar os objectivos em causa, quando verificar erros no respectivo instrumento de avaliação;
- Voltar a realizar essas actividades de aprendizagem, quando se verifica uma boa avaliação, mas um erro prévio de ensino;
- Incluir na planificação da unidade seguinte, objectivos da anterior que estavam mal enquadrados, ou cujas actividades de ensino-aprendizagem foram mal conduzidas;
- Suprimir objectivos quando se tenha verificado a sua inutilidade em termos de aprendizagem.
Outras acções podem ser levadas a cabo, dependendo da situação concreta verificada. No entanto há duas regras, que é indispensável respeitar:
1- A avaliação do ensino deve ser constante, de modo a que os eventuais erros cometidos, possam ir sendo remediados ao longo do tempo, assegurando um caminho de aprendizagem, progressivamente mais seguro. Isto permitirá que o professor possa chegar ao fim do ano sem hesitações e que a aprendizagem possa ter tido, realmente, a maior produtividade possível.
2- Erros do professor nunca devem repercutir-se na avaliação dos alunos. O professor nunca deve fazer “pagar” aos alunos erros que não são da responsabilidade deles, mas de si próprio.
O processo de avaliação, consiste, portanto, em três partes fundamentais:
A)- recolhem-se os dados para verificar a quantidade e qualidade da aprendizagem dos alunos;
B)- tratam-se os dados para verificar a eficácia global do sistema de ensino-aprendizagem;
C)- julgam-se os resultados em função dos níveis considerados desejáveis para introduzir modificações futuras de modo a melhorá-los.
Luís Filipe C. Bernardo, Professor
12 janeiro 2008
Prazos II
Neste ano lectivo os coordenadores de departamento e o presidente do CE têm de programar (com a obrigatória implicação de cada porfessor) a observação de duas aulas. Para observar as aulas têm de estar aprovados pelo CP os instrumentos de observação de aulas, que por sua vez devem obedecer ás orientações do CCAP.
A observação de aulas prescrita no artigo 17º carece da prévia aprovação dos instrumentos referidos no artigo 6º.
No capítulo dos prazos, o artigo 34º diz que as escolas (agrupamentos) têm 20 dias úteis - isto é, até 7 de Fevereiro - para elaborar e aprovar (em Conselho Pedagógico) os instrumentos de registo de avaliação, tendo em conta as recomendações que forem formuladas pelo Conselho Científico para a Avaliação de Professores.
O nº 2 do artigo 6 do Decreto Regulamentar da avaliação refere expressamente que os instrumentos de registo necessários à avaliação do desempenho são aprovadas pelo conselho pedagógico, tendo em conta as recomendações que forem formuladas pelo Conselho Científico para a Avaliação de Professores.
Até 7 de Fevereiro, o CP tem de elaborar e aprovar os indicadores de medida que permitam verificar até que ponto e de que modo os avaliados atingem os objectivos a que se propõem.
Prazos muito apertados para uma tarefa deste calibre e responsabilidade.
A observação de aulas prescrita no artigo 17º carece da prévia aprovação dos instrumentos referidos no artigo 6º.
No capítulo dos prazos, o artigo 34º diz que as escolas (agrupamentos) têm 20 dias úteis - isto é, até 7 de Fevereiro - para elaborar e aprovar (em Conselho Pedagógico) os instrumentos de registo de avaliação, tendo em conta as recomendações que forem formuladas pelo Conselho Científico para a Avaliação de Professores.
O nº 2 do artigo 6 do Decreto Regulamentar da avaliação refere expressamente que os instrumentos de registo necessários à avaliação do desempenho são aprovadas pelo conselho pedagógico, tendo em conta as recomendações que forem formuladas pelo Conselho Científico para a Avaliação de Professores.
Até 7 de Fevereiro, o CP tem de elaborar e aprovar os indicadores de medida que permitam verificar até que ponto e de que modo os avaliados atingem os objectivos a que se propõem.
Prazos muito apertados para uma tarefa deste calibre e responsabilidade.
Prazos
Até 21 de Fevereiro cada professor terá de elaborar os objectivos da sua acção individual e estes devem ser acordados com os avaliadores (coordenador de departamento e presidente do conselho executivo). O enunciado pressupõe que o Projecto Educativo de Escola esteja em condições de ser uma referência concreta e objectiva para a acção.
Descongelamento da progressão na Carreira Docente
A Lei 67-A/2007 - Orçamento de Estado - procede ao descongelamento da progressão nos escalões da Carreira Docente, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2008.
Excerto da Lei 67-A/2007 de 31 de Dezembro:
"CAPÍTULO XVII
Disposições finais
Artigo 119.º
Regime transitório de progressão nas carreiras e de prémios de desempenho na Administração Pública
1 - A partir de 1 de Janeiro de 2008, a progressão nas categorias opera -se segundo as regras para alteração do posicionamento remuneratório previstas em lei que, na sequência da Resolução do Conselho de Ministros n.º 109/2005, de 30 de Junho, defina e regule os novos regimes de vinculação, de carreiras e de remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas, produzindo efeitos a partir daquela data.
2 - No ano de 2008, nos órgãos, serviços e carreiras em que os sistemas de avaliação de desempenho permitem a ordenação dos trabalhadores e dos dirigentes de nível intermédio por ordem decrescente de classificação quantitativa e nos quais não existem outros mecanismos remuneratórios para compensação do desempenho procede -se à atribuição de prémios de desempenho, segundo as regras previstas na lei referida no número anterior.
3 - No ano de 2008, a gestão dos recursos financeiros inscritos nas rubricas de pessoal subordina -se à seguinte ordem de prioridades:
a) Pagamento das remunerações base, suplementos remuneratórios e outros abonos aos trabalhadores em exercício de funções e alteração do posicionamento remuneratório nas respectivas categorias que, nos termos do n.º 1, devam ocorrer obrigatoriamente;
b) Salvaguardados os recursos financeiros destinados às finalidades referidas na alínea anterior, pagamento de prémios de desempenho a 5 % dos trabalhadores e a 5 % dos dirigentes de nível intermédio, nos termos do n.º 2;
c) Salvaguardados os recursos financeiros destinados às finalidades referidas nas alíneas anteriores, recrutamento de novos trabalhadores ou outras alterações do posicionamento remuneratório nas categorias, ambos a ocorrer nos termos legais, dentro das capacidades orçamentais dos serviços."
Excerto da Lei 67-A/2007 de 31 de Dezembro:
"CAPÍTULO XVII
Disposições finais
Artigo 119.º
Regime transitório de progressão nas carreiras e de prémios de desempenho na Administração Pública
1 - A partir de 1 de Janeiro de 2008, a progressão nas categorias opera -se segundo as regras para alteração do posicionamento remuneratório previstas em lei que, na sequência da Resolução do Conselho de Ministros n.º 109/2005, de 30 de Junho, defina e regule os novos regimes de vinculação, de carreiras e de remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas, produzindo efeitos a partir daquela data.
2 - No ano de 2008, nos órgãos, serviços e carreiras em que os sistemas de avaliação de desempenho permitem a ordenação dos trabalhadores e dos dirigentes de nível intermédio por ordem decrescente de classificação quantitativa e nos quais não existem outros mecanismos remuneratórios para compensação do desempenho procede -se à atribuição de prémios de desempenho, segundo as regras previstas na lei referida no número anterior.
3 - No ano de 2008, a gestão dos recursos financeiros inscritos nas rubricas de pessoal subordina -se à seguinte ordem de prioridades:
a) Pagamento das remunerações base, suplementos remuneratórios e outros abonos aos trabalhadores em exercício de funções e alteração do posicionamento remuneratório nas respectivas categorias que, nos termos do n.º 1, devam ocorrer obrigatoriamente;
b) Salvaguardados os recursos financeiros destinados às finalidades referidas na alínea anterior, pagamento de prémios de desempenho a 5 % dos trabalhadores e a 5 % dos dirigentes de nível intermédio, nos termos do n.º 2;
c) Salvaguardados os recursos financeiros destinados às finalidades referidas nas alíneas anteriores, recrutamento de novos trabalhadores ou outras alterações do posicionamento remuneratório nas categorias, ambos a ocorrer nos termos legais, dentro das capacidades orçamentais dos serviços."
11 janeiro 2008
Manuais acabam em algumas disciplinas
A compra de manuais escolares de algumas disciplinas, como Educação Musical ou Educação Física, deixa de ser obrigatória a partir do ano lectivo 2010/2011, ao abrigo de uma portaria hoje publicada em Diário da República, noticia a Lusa.
A portaria do Ministério da Educação (ME) define que a partir dessa data não serão adoptados manuais escolares nas seguintes áreas curriculares e disciplinas: Expressões Artístisticas e Físico-Motoras do 1º ciclo do ensino básico; áreas curriculares não disciplinares dos 1º,2º e 3º ciclos do ensino básico e ensino secundário; Educação Física, Educação Musical e Educação Visual e Tecnológica do 2º ciclo do ensino básico; Educação Física e Educação Artística do 3º ciclo do ensino básico e Educação Física do ensino secundário. Consequentemente, a aquisição do manuais escolares para estas disciplinas deixa de ser obrigatória.
No caso das disciplinas de Educação Visual e Educação Técnológica do 3º ciclo do ensino básico, a adopção de manuais passa a ser facultativa o mesmo acontecendo com a aquisição, estabelece ainda o diploma do ME.
A portaria prevê ainda que os agrupamentos e escolas devem assegurar que nenhum aluno seja prejudicado na sua avaliação pelo facto de não ter comprado o manual escolar quando este for opcional.
O diploma hoje publicado vem dar cumprimento ao disposto na legislação sobre o regime de avaliação, certificação e adopção e de manuais escolares, cujo decreto regulamentar estabelece que sempre que «o ensino e a aprendizagem tenham uma forte componente prática ou técnica ou a disciplina ou área tenha carácter opcional» não há lugar à adopção de manuais ou esta é facultativa.
A portaria do Ministério da Educação (ME) define que a partir dessa data não serão adoptados manuais escolares nas seguintes áreas curriculares e disciplinas: Expressões Artístisticas e Físico-Motoras do 1º ciclo do ensino básico; áreas curriculares não disciplinares dos 1º,2º e 3º ciclos do ensino básico e ensino secundário; Educação Física, Educação Musical e Educação Visual e Tecnológica do 2º ciclo do ensino básico; Educação Física e Educação Artística do 3º ciclo do ensino básico e Educação Física do ensino secundário. Consequentemente, a aquisição do manuais escolares para estas disciplinas deixa de ser obrigatória.
No caso das disciplinas de Educação Visual e Educação Técnológica do 3º ciclo do ensino básico, a adopção de manuais passa a ser facultativa o mesmo acontecendo com a aquisição, estabelece ainda o diploma do ME.
A portaria prevê ainda que os agrupamentos e escolas devem assegurar que nenhum aluno seja prejudicado na sua avaliação pelo facto de não ter comprado o manual escolar quando este for opcional.
O diploma hoje publicado vem dar cumprimento ao disposto na legislação sobre o regime de avaliação, certificação e adopção e de manuais escolares, cujo decreto regulamentar estabelece que sempre que «o ensino e a aprendizagem tenham uma forte componente prática ou técnica ou a disciplina ou área tenha carácter opcional» não há lugar à adopção de manuais ou esta é facultativa.
Sismo
Abalo de 4.7 atinge Algarve, Alentejo e Lisboa. O sismo de magnitude 4,7 na escala de Richter ocorrido hoje, às 00:21, foi sentido no Barlavento Algarvio, Costa Alentejana e na Grande Lisboa, sem provocar danos pessoais ou materiais, informou o Instituto de Meteorologia.
O abalo, com epicentro a cerca de 85 quilómetros a Oeste-Sudoeste do Cabo de São Vicente, foi sentido com intensidade máxima no Barlavento Algarvio e Costa Alentejana e com menor intensidade na Grande Lisboa, indica o Instituto na sua página oficial.
Eu senti-o.
O abalo, com epicentro a cerca de 85 quilómetros a Oeste-Sudoeste do Cabo de São Vicente, foi sentido com intensidade máxima no Barlavento Algarvio e Costa Alentejana e com menor intensidade na Grande Lisboa, indica o Instituto na sua página oficial.
Eu senti-o.
DR 2/2008 - Avaliação de desempenho
Foi já publicado em Diário da República o Decreto Regulamentar n.º 2/2008 de 10 de Janeiro que permite a entrada em vigor do novo regime de avaliação de desempenho com efeitos no desenvolvimento da carreira docente. LER AQUI
10 janeiro 2008
DL 3/2008
“Os apoios especializados visam responder às necessidades educativas especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da actividade e da participação, num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente [...]” Limitações de carácter permanente que são avaliadas tendo por referência a Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde.
“Entre os alunos com deficiências e incapacidades alguns necessitam de acções positivas que exigem diferentes graus de intensidade e de especialização. À medida que aumenta a necessidade de uma maior especialização do apoio personalizado, decresce o número de crianças e jovens que dele necessitam, do que decorre que apenas uma reduzida percentagem necessita de apoios personalizados altamente especializados.”
“Entre os alunos com deficiências e incapacidades alguns necessitam de acções positivas que exigem diferentes graus de intensidade e de especialização. À medida que aumenta a necessidade de uma maior especialização do apoio personalizado, decresce o número de crianças e jovens que dele necessitam, do que decorre que apenas uma reduzida percentagem necessita de apoios personalizados altamente especializados.”
09 janeiro 2008
08 janeiro 2008
Saber
07 janeiro 2008
Apoios especializados e ensino especial
Publicado hoje o Decreto-Lei nº 3/2008 de 7 de Janeiro que reorganiza a educação especial e os apoios especializados. Uma leitura atenta que não poderá deixar de se fazer. Aqui.
Xadrez
É com satisfação que aqui divulgo uma actividade, extremamente meritória, desenvolvida por um docente da minha escola, junto dos alunos. Readaptação (J.M.V.P.) :
"As Origens do XadreZ
As verdadeiras origens do Jogo de Xadrez estão encobertas pelas brumas do tempo, dado que existem registos arqueológicos que remontam ao Antigo Egipto. Pensa-se, contudo, que o actual Jogo de Xadrez, ou um jogo muito parecido com ele, terá tido a sua origem no norte da Índia por volta dos finais do século VI d.C., tendo migrado para a Europa através da China e da Pérsia (actual Irão).
Parece não haver dúvidas de que este jogo, então chamado chaturanga, era muito parecido com o actual Jogo de Xadrez. Com efeito, o antigo jogo baseava-se na estrutura dos exércitos da Índia, tendo servido certamente de um passatempo para os governantes da época.
Utilizava-se um tabuleiro oito por oito, com seis tipos diferentes de peças. Alguns investigadores defendem que originalmente talvez envolvesse o uso de dados, os quais determinavam qual a peça a ser movida e assim por diante. Essa hipótese parece basear-se em pouco mais do que a coincidência de haver seis tipos de peças e seis números nos dados. É bem mais provável que os governantes preferissem exercitar um pleno controlo sobre os seus exércitos, assim como fariam no campo de batalha. O exército indiano era conduzido pelo Rajá (rei) e pelo seu conselheiro-chefe, o Mantri, às vezes chamado de Vizir. O exército era representado pela infantaria, cavalaria, carros de guerra e elefantes. Como não se podia passar o tempo todo a fazer a guerra, deve ter sido divertido para a realeza indiana fingir que estava a travar uma guerra quando não estava envolvida numa batalha real.
Foi no último período da Idade Média, que o Xadrez recebeu a sua denominação actual. O nome do jogo, em português Xadrez e em espanhol Ajedrez, parece porvir do árabe Shatranj. Em várias outras línguas europeias, o nome parece ter uma maior relação com a peça principal do jogo na Pérsia, o shah. São disso exemplos os nomes Chess (inglês), Shach (alemão) e Échecs (francês).
O processo de difusão do jogo ocorreu entre os séculos VI e IX, tendo chegado à Europa com a invasão da Península Ibérica, da Península Itálica e da Grécia.
Em Espanha, o jogo de Xadrez teve um grande desenvolvimento com o apoio oficial, como consequência da assimilação cultural entre os muçulmanos e os católicos. Durante o reinado de Afonso X, o Sábio, publicou-se o Libro de ajedrez, em 1232, da autoria do próprio monarca. No entanto, a obra intitulada Códice, da autoria do mesmo rei Afonso X, publicada em Sevilha em 1283, cujo original se conserva no Monastério de Escorial, é considerada a obra mais importante sobre o jogo do Xadrez na Idade Média.
Também em Espanha surgiram outros livros de importância para a História do Xadrez, como o de Lucena (1497) que contém três movimentos das peças antigas e o livro da Invención Liberal y del juego de Ajedrez (1561), do espanhol Ruy López de Segura.
A Península Itálica contribui com as obras de Carrera (1617) e de Greco (1688), que são considerados os precursores do Xadrez moderno.
No século XVIII surgiram outros autores, como o francês André Danican Philidor (1740) e os italianos Ercole do Rio, Loky e Ponziani.
Na época em que o jogo chegou à Europa, havia consideravelmente mudado e continuou a mudar até ao final do século XVII. As mudanças basicamente alteraram o jogo a fim de torná-lo mais familiar para os europeus. O Rajá tornou-se na peça que se chama Rei, o Mantri transformou-se na Dama ou Rainha, a infantaria nos Peões, a cavalaria nos Cavalos, os carros de guerra nas torres e os elefantes nos bispos (nota: em chinês, a pronúncia da palavra «bispo» é a mesma da palavra «elefante», que é uma coincidência interessante). O jogo permaneceu essencialmente estável desde aquele tempo (século XVII).
Nos dias de hoje, o Xadrez é jogado no mundo inteiro, com as mesmas regras, sob o controlo de Fédération Internationale des Échecs (FIDE), a denominação francesa para a Federação Internacional de Xadrez. "
As verdadeiras origens do Jogo de Xadrez estão encobertas pelas brumas do tempo, dado que existem registos arqueológicos que remontam ao Antigo Egipto. Pensa-se, contudo, que o actual Jogo de Xadrez, ou um jogo muito parecido com ele, terá tido a sua origem no norte da Índia por volta dos finais do século VI d.C., tendo migrado para a Europa através da China e da Pérsia (actual Irão).
Parece não haver dúvidas de que este jogo, então chamado chaturanga, era muito parecido com o actual Jogo de Xadrez. Com efeito, o antigo jogo baseava-se na estrutura dos exércitos da Índia, tendo servido certamente de um passatempo para os governantes da época.
Utilizava-se um tabuleiro oito por oito, com seis tipos diferentes de peças. Alguns investigadores defendem que originalmente talvez envolvesse o uso de dados, os quais determinavam qual a peça a ser movida e assim por diante. Essa hipótese parece basear-se em pouco mais do que a coincidência de haver seis tipos de peças e seis números nos dados. É bem mais provável que os governantes preferissem exercitar um pleno controlo sobre os seus exércitos, assim como fariam no campo de batalha. O exército indiano era conduzido pelo Rajá (rei) e pelo seu conselheiro-chefe, o Mantri, às vezes chamado de Vizir. O exército era representado pela infantaria, cavalaria, carros de guerra e elefantes. Como não se podia passar o tempo todo a fazer a guerra, deve ter sido divertido para a realeza indiana fingir que estava a travar uma guerra quando não estava envolvida numa batalha real.
Foi no último período da Idade Média, que o Xadrez recebeu a sua denominação actual. O nome do jogo, em português Xadrez e em espanhol Ajedrez, parece porvir do árabe Shatranj. Em várias outras línguas europeias, o nome parece ter uma maior relação com a peça principal do jogo na Pérsia, o shah. São disso exemplos os nomes Chess (inglês), Shach (alemão) e Échecs (francês).
O processo de difusão do jogo ocorreu entre os séculos VI e IX, tendo chegado à Europa com a invasão da Península Ibérica, da Península Itálica e da Grécia.
Em Espanha, o jogo de Xadrez teve um grande desenvolvimento com o apoio oficial, como consequência da assimilação cultural entre os muçulmanos e os católicos. Durante o reinado de Afonso X, o Sábio, publicou-se o Libro de ajedrez, em 1232, da autoria do próprio monarca. No entanto, a obra intitulada Códice, da autoria do mesmo rei Afonso X, publicada em Sevilha em 1283, cujo original se conserva no Monastério de Escorial, é considerada a obra mais importante sobre o jogo do Xadrez na Idade Média.
Também em Espanha surgiram outros livros de importância para a História do Xadrez, como o de Lucena (1497) que contém três movimentos das peças antigas e o livro da Invención Liberal y del juego de Ajedrez (1561), do espanhol Ruy López de Segura.
A Península Itálica contribui com as obras de Carrera (1617) e de Greco (1688), que são considerados os precursores do Xadrez moderno.
No século XVIII surgiram outros autores, como o francês André Danican Philidor (1740) e os italianos Ercole do Rio, Loky e Ponziani.
Na época em que o jogo chegou à Europa, havia consideravelmente mudado e continuou a mudar até ao final do século XVII. As mudanças basicamente alteraram o jogo a fim de torná-lo mais familiar para os europeus. O Rajá tornou-se na peça que se chama Rei, o Mantri transformou-se na Dama ou Rainha, a infantaria nos Peões, a cavalaria nos Cavalos, os carros de guerra nas torres e os elefantes nos bispos (nota: em chinês, a pronúncia da palavra «bispo» é a mesma da palavra «elefante», que é uma coincidência interessante). O jogo permaneceu essencialmente estável desde aquele tempo (século XVII).
Nos dias de hoje, o Xadrez é jogado no mundo inteiro, com as mesmas regras, sob o controlo de Fédération Internationale des Échecs (FIDE), a denominação francesa para a Federação Internacional de Xadrez. "
06 janeiro 2008
05 janeiro 2008
03 janeiro 2008
ME - concentração da net
No âmbito do Plano Tecnológico, Ministério da Educação vai concentrar num único site conteúdos dos seus organismos.
03.01.2008 - 14h34 Lusa
Educação: Ministério vai ter único portal com todos conteúdos
03.01.2008 - 14h34 Lusa
Educação: Ministério vai ter único portal com todos conteúdos
01 janeiro 2008
ANO 2008
Bem vindo ANO 2008!
Bom ANO 2008 para o Historicando!
Feliz ANO 2008 para todos os leitores do Historicando!
O primeiro dia de um Ano Novo é sempre um dia especial.
Deixo um pensamento, um desejo, que a cumprir-se será uma bênção:
O mais fácil e comum pecado é o da maledicência. Quanto prazer sentem as pessoas em falar mal dos outros! Falam mal por prazer, em nome da verdade, por simples maldade, por não ter o que fazer. Parece até que o demónio se compraz em fazer da língua o palco iluminado de seus investimentos malignos. Este não é só o mais fácil e comum dos pecados, é também o mais covarde e inútil. A quem aproveita ele, senão ao que o pratica e ao que lhe dá ouvidos? Triste, mesquinha e venenosa satisfação!