Historicando

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16 março 2012

Estudo sobre comportamentos dos jovens

Adolescentes do Alentejo e Algarve com mais comportamentos de risco.
São os mais tristes, os mais irritados, dos que menos fazem exercício físico diário, dos que menos gostam da escola. São apenas exemplos de uma tendência que se repete: são os adolescentes alentejanos e algarvios os que tendem a apresentar mais comportamentos de risco, referem dados do estudo português sobre comportamentos em saúde de jovens em idade escolar (Health Behaviour in School-Aged Children), que é feito no âmbito da Organização Mundial de Saúde e em que participam mais 43 países.
Mas as respostas dos inquiridos de 2010 vistas à lupa dão conta de diferenças dentro do país que, defende a coordenadora, têm que ser tidas em linha de conta. Desde logo, no Alentejo há 11,3% de miúdos que dizem estar tristes ou deprimidos e 9,4% de algarvios que dão a mesma resposta. Em Lisboa esse valor é de 8,8%, no Norte de 8,2% e, no Centro, de 6,4%. O Alentejo e o Algarve são as duas regiões onde foram registados maiores índices de obesidade - 3,6% destes jovens estarão nesta situação, contra uma média nacional de 3,4% (era de 2,3% em 1998).
No consumo de substâncias, é no Alentejo que mais os adolescentes dizem ter ficado embriagados mais de dez vezes na vida (6,1%) e 5,8% reportam mesmo o consumo semanal de bebidas destiladas. No resto do país, estes números ficam em torno dos 2 a 3%. É também naquela região que há mais jovens (31,6%) a dizer que não gostam da escola (a média nacional é de 23,5%).
http://www.publico.pt/Sociedade/adolescentes-do-alentejo-e-algarve-com-mais-comportamentos-de-risco-1538137