Historicando

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17 dezembro 2011

Quem minha filha agrada, minha boca adoça…

Este é um ditado que ouvimos muitas vezes e que de facto é assim mesmo.
Por tradição é vulgar pensarmos exclusivamente neste ditado popular como um acto maternal de defesa dos filhos.
E se por um acaso do destino for exactamente ao contrário? Se um raríssimo, mas concreto, sentido de desapego maternal acontecer, o que sucede?
O que pensar quando vemos alguém fazer "mal" aos nossos filhos? A dor que sentimos é imensamente maior, o coração fica apertado, o sentimento de impotência faz-nos ficar angustiados e chegamos a desejar que tudo o que a filha está sofrendo fosse connosco e não com ela. Então, queremos agir para livrá-la dos predadores.
O que ameniza é a atenção paternal.
É pena que seja assim desde sempre…