• "Sinto-me provedor dos portugueses e, em particular, aquele que dá voz a quem não tem voz, àqueles que não têm força suficiente para se defenderem das injustiças".
• "Foram duramente atingidos nesta crise, talvez, nalguns casos, com alguma injustiça, porque outros, com muitos maiores rendimentos, não foram chamados a dar o seu contributo".
• "Tenho muito pouco apetite para utilizar a bomba atómica [dissolução da Assembleia da República]."
• "Irei exercer uma magistratura actuante para que, num momento tão difícil como aquele que atravessamos, Portugal encontre um rumo de futuro que permita renovar a esperança do nosso povo".
• "Os vencidos são os políticos e seus agentes, que referem o caminho da mentira, das calúnias, dos ataques sem sentido ao debate de ideias sobre o futuro de Portugal."
• "Há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos".
• "É necessário um sobressalto cívico que faça despertar os portugueses para a necessidade de uma sociedade civil forte, dinâmica e, sobretudo, mais autónoma perante os poderes públicos."
• "Só através da realização de eleições e da clarificação da situação política poderão ser criadas novas condições de governabilidade para o país".
• "Perante os desafios que tem à sua frente, o Governo saído das eleições de 5 de Junho deve dispor de apoio maioritário na Assembleia da República".
• "Não podemos falhar. Os custos seriam incalculáveis. Assumimos compromissos perante o exterior e honramo-nos de não faltar à palavra dada".
• "Já tive ocasião de dizer e tem sido muito repetido que têm sido tempos muito difíceis e não tenhamos ilusões, e os portugueses sabem bem disso, e se bem se recordam há talvez mais de dois anos que disse que Portugal se aproximava de uma situação explosiva, lamentavelmente chegámos a essa situação explosiva".
• "Ontem eu reparava no sorriso das vacas. Estavam satisfeitíssimas olhando para o pasto que começava a ficar verdejante."
• "O euro não é a causa da crise. As causas radicam, por um lado, nas políticas erradas, nomeadamente orçamentais e macroeconómicas, seguidas pelos Estados membros e, por outro lado, numa deficiente supervisão por parte das instituições europeias. A responsabilidade por esta crise é claramente partilhada pelos Estados membros e pelas instituições europeias".
• "A União Europeia tem os recursos, os instrumentos e os meios institucionais para superar esta crise. O que tem faltado é a vontade política para mobilizar uns e outros e fazê-lo com um método eficaz e de forma célere".
• "A deriva intergovernamental está a contaminar o funcionamento institucional da União Europeia. Em vez de uma mobilização convergente, e de uma responsabilidade solidária por parte de todos os Estados e instituições, vamos constatando a emergência de um directório, não reconhecido, nem mandatado, que se sobrepõe às instituições comunitárias e limita a sua margem de manobra. Este é um caminho errado e perigoso.
• "O saneamento das finanças públicas terá um resultado socialmente insuportável se não for acompanhado de recuperação económica e de criação de emprego".
• “ [A suspensão dos subsídios de férias e de Natal da Administração Pública e dos pensionistas é] a violação de um princípio básico de equidade fiscal. Mudou o Governo, mas eu não mudei de opinião. Já o disse anteriormente e posso dizê-lo outra vez: é a violação de um princípio básico de equidade fiscal."
• "Nunca é uma boa solução a reestruturação [da dívida] e eu espero bem que Portugal nunca, nunca, venha a encontrar-se nessa situação."
• "A resolução dos desafios que Portugal enfrenta exige, além do rigor orçamental, uma agenda orientada para o crescimento da economia e para o emprego. Sem isso, a situação social poderá tornar-se insustentável e não será possível recuperar a confiança e a credibilidade externa do país".
• “Tudo somado, o que irei receber do Fundo de Pensões do Banco de Portugal e da Caixa Geral de Aposentações quase de certeza que não vai chegar para pagar as minhas despesas porque como sabe eu também não recebo vencimento como Presidente da República”.
• "Eu surpreende-me como 27 chefes de Estado e do Governo se deixam condicionar politicamente por agências de ´rating´ e aceitam mesmo alguma chantagem de natureza política feita por agências de ´rating´. Aí é que está a minha surpresa. Não está na atuação das agências de ´rating´. Em relação a essas, penso que já não vale a pena fazer qualquer comentário".
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