«Tinta invisível» pode ser usada para mensagens curtas e até auto-destrutivas.
É mais uma descoberta surpreendente. Investigadores da Universidade de Tufts, nos Estados Unidos, descobriram a forma de gravar códigos secretos em bactérias Escherichia coli.
O método passou por usar proteínas fluorescentes que brilham perante a luz de sete diferentes cores. A partir daqui, cada letra número ou símbolo pode ser codificado usando duas cores, criando 49 possíveis combinações, revelou a revista «New Scientist», que aborda o estudo divulgado na publicação especializada «Proceedings of the National Academy of Sciences».
Esta espécie de «tinta invisível» pode ser colocada nas bactérias e até existe a possibilidade de desaparecer após um determinado tempo (ao estilo das mensagens destrutivas de «Missão Impossível»).Trata-se de mais uma evolução na criptografia biológica, depois de já ter sido desenvolvido o método de codificação de mensagens a partir do ADN. No entanto, nestas bactérias só será possível incluir mensagens curtas, com 500 a mil caracteres.
Lembram-se do que é que o surto epidémico de E-Coli fez recentemente à população europeia e à economia agrícola? Vale tudo?