Os portugueses podem a partir de quarta-feira comparar directamente os tarifários de televisão, internet, telefone fixo e telemóvel dos vários operadores.
Lançado pela ANACOM em Março, o portal do consumidor passa a ter mais um link, o 'Com.escolha', um instrumento que permite consultar um tarifário de todos os serviços disponíveis e não apenas dos móveis, e simular um consumo.
Segundo a ANACOM, todos os operadores já carregaram os seus tarifários, mas 'online' estão as ofertas da Vodafone, Optimus, Cabovisão, Ar Telecom. A TMN tem apenas disponível os tarifários de acesso à internet móvel e a ZON ainda não tem a informação disponível.
"O 'Com.escolha' é mais uma pedra na política de apoio ao consumidor. A nossa ideia é popularizá-lo o mais possível. A nossa missão é disponibilizar este instrumento", disse o administrador da ANACOM Filipe Baptista.
O novo instrumento, que estará disponível ao meio-dia de quarta-feira a partir de uma ligação do portal do consumidor, permite aos utilizadores criar um perfil de consumo e a colocação de detalhes.
No caso das ofertas de televisão, os utilizadores podem escolher os tarifários mais adequados através dos canais.
Uma vez feita a consulta, os vários tarifários aparecem ordenados por custos médios mensais calculados por um período de 12 meses e, se for o caso, em pacotes combinados, por exemplo, a internet de um operador e a televisão de outro.
Segundo Filipe Baptista, esta ferramenta permitirá também que os operadores "se vigiem uns aos outros". "Em vez de ter os seus 'olheiros', podem vir aqui directamente", disse.
A ANACOM lançou em Março o portal para o consumidor com funcionalidades "à medida" para facilitar a resposta atempada do regulador aos milhares de reclamações mensais que recebe e dar resposta a centenas de perguntas frequentes.
O site www.anacom-consumidor.pt arrancou com duas funcionalidades: Anacom Responde, um assistente virtual que disponibiliza informação sobre os serviços e centenas de respostas a cerca de 400 perguntas, e um novo formulário de reclamações.
Económico com Lusa
31/05/11 14:13
Hodie mihi, cras tibi. "Artigo 19.° Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão." Declaração Universal dos Direitos Humanos
31 maio 2011
26 maio 2011
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17 maio 2011
Da Nação
2.ª Carta Aberta a Pedro Passos Coelho
Errare humanum est
Certamente, não lhe faltará no partido, nem fora dele — oposição, jornalistas, população em geral — quem, em tão importante momento, lhe queira dar conselhos. De certa forma, é também o que eu pretendo com esta carta, não porque ache que deles precisa, ou porque me considere habilitado para tal, mas porque se prepara para ser primeiro-ministro do meu país, e tudo o que fizer — bem ou mal — se repercutirá na minha vida, como, infelizmente, a situação actual bem exemplifica. É, pois, enquanto cidadão anónimo, mas cidadão, que me outorgo este "direito".
Estava na Sala Porto do Tiara Park, quando V.ª Excelência, humildemente, reconheceu que o programa do PSD para a Educação precisa de ser melhorado. Se já o admirava, mais o admiro agora, pela sua honestidade e pela sua corajosa humildade. É claro que tal atitude — num país habituado à soberba — despertou imediatamente a cobiça e a ânsia daqueles que estavam à espera do mínimo pretexto para o atacar, para o diminuir. Pois bem, Dr. Pedro Passos Coelho, tenho a certeza de que muitos cidadãos pensarão como eu, porque errare humanum est. Eu erro todos os dias, e todos os dias corrijo erros meus. É assim no plano individual, é assim no plano colectivo, nacional e internacional. Os pequenos países e as grandes potências erram diariamente, mas também fazem, diariamente, muitas coisas bem feitas. Consertar o que se fez mal é uma das mais dignas atitudes que o Homem pode ter. O que é preciso é haver clarividência para identificar os erros, coragem para os admitir, inteligência e energia para os corrigir. Aqueles que assim não procedem nunca serão ninguém. E ai dos países que têm homens destes no seu leme! Ai desses países!
Desejo-lhe, pois, Dr. Passos Coelho, que, quando for primeiro-ministro de Portugal, continue a ser humano, a errar e a corrigir os seus erros, a bem da Nação. E jamais tenha pudor, tal como não teve no pretérito dia 12, de admitir que errou, porque jamais lhe pesará a consciência se, antes de cada decisão, souber ouvir aqueles que, sobre cada assunto em particular, têm mais conhecimentos do que o senhor, porque o voto confere legitimidade para governar, não confere omnisciência; jamais lhe pesará a consciência — porque a tem — se, antes de cada decisão, tentar responder a esta simples questão:
— O que (ou quem) é melhor para o país, neste momento?
Só os Homens realmente grandes admitem as suas falhas, precisamente porque são grandes. Para os pequenos e emproados ficam as atitudes mesquinhas, como a de vestirem as hipócritas vestes de arquétipos da sabedoria.
José Sócrates, quando foi eleito pela primeira vez, desrespeitou completamente o programa eleitoral que o povo aprovou com o seu voto. E sentiu que tinha legitimidade democrática para tal. Em 2009, foi eleito porque escondeu ao país a situação calamitosa das contas públicas. E sentiu que tinha legitimidade para governar. Apesar de todas as desgraçadas evidências, o Partido Socialista continua a apoiar este homem e a fazer tudo para que ele seja reeleito. E sabe porquê, Dr. Pedro Passos Coelho? Porque há muita gente nesse partido a sufocar a tal pergunta simples, mas sábia. Em seu lugar, talvez outra esteja a ser formulada:
— O que (ou quem) é melhor para o partido, neste momento?
Por tudo isto, Dr. Pedro Passos Coelho, faça-nos o favor do continuar assim. E quando passar mais do que três dias sem reconhecer uma falha sua, desconfie de si mesmo!
Publicada por Luís Costa em Domingo, Maio 15, 2011
Do blog DaNação
Errare humanum est
Certamente, não lhe faltará no partido, nem fora dele — oposição, jornalistas, população em geral — quem, em tão importante momento, lhe queira dar conselhos. De certa forma, é também o que eu pretendo com esta carta, não porque ache que deles precisa, ou porque me considere habilitado para tal, mas porque se prepara para ser primeiro-ministro do meu país, e tudo o que fizer — bem ou mal — se repercutirá na minha vida, como, infelizmente, a situação actual bem exemplifica. É, pois, enquanto cidadão anónimo, mas cidadão, que me outorgo este "direito".
Estava na Sala Porto do Tiara Park, quando V.ª Excelência, humildemente, reconheceu que o programa do PSD para a Educação precisa de ser melhorado. Se já o admirava, mais o admiro agora, pela sua honestidade e pela sua corajosa humildade. É claro que tal atitude — num país habituado à soberba — despertou imediatamente a cobiça e a ânsia daqueles que estavam à espera do mínimo pretexto para o atacar, para o diminuir. Pois bem, Dr. Pedro Passos Coelho, tenho a certeza de que muitos cidadãos pensarão como eu, porque errare humanum est. Eu erro todos os dias, e todos os dias corrijo erros meus. É assim no plano individual, é assim no plano colectivo, nacional e internacional. Os pequenos países e as grandes potências erram diariamente, mas também fazem, diariamente, muitas coisas bem feitas. Consertar o que se fez mal é uma das mais dignas atitudes que o Homem pode ter. O que é preciso é haver clarividência para identificar os erros, coragem para os admitir, inteligência e energia para os corrigir. Aqueles que assim não procedem nunca serão ninguém. E ai dos países que têm homens destes no seu leme! Ai desses países!
Desejo-lhe, pois, Dr. Passos Coelho, que, quando for primeiro-ministro de Portugal, continue a ser humano, a errar e a corrigir os seus erros, a bem da Nação. E jamais tenha pudor, tal como não teve no pretérito dia 12, de admitir que errou, porque jamais lhe pesará a consciência se, antes de cada decisão, souber ouvir aqueles que, sobre cada assunto em particular, têm mais conhecimentos do que o senhor, porque o voto confere legitimidade para governar, não confere omnisciência; jamais lhe pesará a consciência — porque a tem — se, antes de cada decisão, tentar responder a esta simples questão:
— O que (ou quem) é melhor para o país, neste momento?
Só os Homens realmente grandes admitem as suas falhas, precisamente porque são grandes. Para os pequenos e emproados ficam as atitudes mesquinhas, como a de vestirem as hipócritas vestes de arquétipos da sabedoria.
José Sócrates, quando foi eleito pela primeira vez, desrespeitou completamente o programa eleitoral que o povo aprovou com o seu voto. E sentiu que tinha legitimidade democrática para tal. Em 2009, foi eleito porque escondeu ao país a situação calamitosa das contas públicas. E sentiu que tinha legitimidade para governar. Apesar de todas as desgraçadas evidências, o Partido Socialista continua a apoiar este homem e a fazer tudo para que ele seja reeleito. E sabe porquê, Dr. Pedro Passos Coelho? Porque há muita gente nesse partido a sufocar a tal pergunta simples, mas sábia. Em seu lugar, talvez outra esteja a ser formulada:
— O que (ou quem) é melhor para o partido, neste momento?
Por tudo isto, Dr. Pedro Passos Coelho, faça-nos o favor do continuar assim. E quando passar mais do que três dias sem reconhecer uma falha sua, desconfie de si mesmo!
Publicada por Luís Costa em Domingo, Maio 15, 2011
Do blog DaNação