Para começar, nada melhor do que lembrar o ditado de Cícero, orador e político em Roma antiga, séc I a.C. Disse Cícero em latim – Historia Magistra Vitae – História mestra da vida, sugerindo que deveríamos estudar a história para aprender com os exemplos do passado como melhor nos comportarmos no presente.
Essa idéia e suas derivações desempenharam (e ainda têm) um papel importantíssimo em toda a história do ocidente. Durante muito tempo se acreditava que a importância do estudo da história estava em aprender com os grandes homens no passado. Estudando as guerras que arruinaram nações no passado, líderes poderiam evitá-las ou vencê-las no presente.
Embora hoje em dia essa relação pouco crítica com o estudo da história seja bastante questionada pelos historiadores, não há como negar que ela persiste em diversos setores da sociedade e publicações. Ainda associamos, com muita freqüência, a disciplina história aos grandes nomes, aos grandes heróis e vilões do passado. De qualquer forma, seja tentando lembrar o que nos causou aquela ressaca ou o nome daquela pessoa, seja procurando entender algum acontecimento maior e mais complicado em nossas vidas, o passado individual e coletivo é parte fundamental do presente, constituindo ambos duas dimensões da mesma realidade.
Hodie mihi, cras tibi. "Artigo 19.° Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão." Declaração Universal dos Direitos Humanos
06 abril 2011
Em casa
Meus amigos e amigas, estou em casa. Mas, numa situação especial: estou de baixa hospitalar no domicílio.
Como foi bom ver, tocar, cheirar, ouvir os sons, as coisas que fazem parte da nossa vida faz tanto tempo.
Sim, tive medo de não voltar a ver, etc. a minha casinha...
Porem há o reverso da medalha: com a operação que fiz ao coração, qualquer esforço esgota-me e amedronta-me.
No Hospital temos medicação a tempo e horas certas, cama, comida, atenção exterior aos nossos sinais vitais. Enfim, é bom.
Em casa respiramos apenas o nosso ar, mas temos de fazer tudo sózinhos. E qualquer coisita é uma canseira no estado em que me encontro. Enfim, é bom.
Como foi bom ver, tocar, cheirar, ouvir os sons, as coisas que fazem parte da nossa vida faz tanto tempo.
Sim, tive medo de não voltar a ver, etc. a minha casinha...
Porem há o reverso da medalha: com a operação que fiz ao coração, qualquer esforço esgota-me e amedronta-me.
No Hospital temos medicação a tempo e horas certas, cama, comida, atenção exterior aos nossos sinais vitais. Enfim, é bom.
Em casa respiramos apenas o nosso ar, mas temos de fazer tudo sózinhos. E qualquer coisita é uma canseira no estado em que me encontro. Enfim, é bom.
05 abril 2011
04 abril 2011
Doeu
Tiraram-me os agrafos e pontos tanto do peito como da perna dadora.
Serrei os dentes. Doeu muito. Quem diz o contrário mente! Fez-me lembrar o adágio popular: piripiri na língua dos outros é mel para nós!
Serrei os dentes. Doeu muito. Quem diz o contrário mente! Fez-me lembrar o adágio popular: piripiri na língua dos outros é mel para nós!
03 abril 2011
Night and day dog
Insónia, transpiração abundante, o peito (agrafos e pontos) a doerem, a perna, de onde tiraram uma veia necessária para a operação, inchada e a doer.
O tempo cinzento. Tudo de acordo. Uma m&#»@
O tempo cinzento. Tudo de acordo. Uma m&#»@
02 abril 2011
I´m down
Uma noite para esquecer: insónia, temperatura corporal elevada - 36,9ºC, e a "cereja" no topo do bolo: rebentaram alguns pontos e agrafos.
Agora pensem como me senti quando vi no espelho do WC a camisa do pijama tinta de sangue! Muito!
Tive uma descarga de adrenalina tremenda. Transpirei violentamente, de medo. Actualmente são estes os meus medos: a minha saúde. Nem me ralo com os velhos medos...
Os meus "anjos da guarda", ontem a Enfermeira Catarina Arruda, e principalmente hoje a Enfermeira Isabel Cordoeiro foram impecáveis. Trataram-me com zelo, profissionalismo e competência.
Enfim, há semanas up e outras down.
Agora pensem como me senti quando vi no espelho do WC a camisa do pijama tinta de sangue! Muito!
Tive uma descarga de adrenalina tremenda. Transpirei violentamente, de medo. Actualmente são estes os meus medos: a minha saúde. Nem me ralo com os velhos medos...
Os meus "anjos da guarda", ontem a Enfermeira Catarina Arruda, e principalmente hoje a Enfermeira Isabel Cordoeiro foram impecáveis. Trataram-me com zelo, profissionalismo e competência.
Enfim, há semanas up e outras down.