Hodie mihi, cras tibi. "Artigo 19.° Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão." Declaração Universal dos Direitos Humanos
30 abril 2007
29 abril 2007
Amigos / Amigas
Que é feito de ti, amigo? Não apareces, ou só apareces quando é para tirar nabos da púcara!
Amigo, exiges fidelidade política, mas não te chega! Exiges fidelidade desportiva, mas tambem não te chega! Exiges fidelidade moral, mas mais uma vez não te chega! Exiges profissionalismo laboral, mas tambem isso não te chega!
Que queres mais, amigo? Que seja desta terra? Pois sou-o mais do que tu, amigo, que reinvindicas a naturalidade para teres ascendente, mas que não passas cá um fim-de-semana, um feriado, umas férias... Afinal, amigo, quem é daqui?
Amigo, porque não convives, não transmites nenhuma informação útil? Porque só arremessas críticas, dúvidas, bocas? Amigo, porque nunca me convidas? Sabes da minha situação, mas isso é-te indiferente...
Amigo, querias-me igual a ti? Isso nem o teu irmão! Amigo, propalas "todos diferentes, todos iguais" mas pelos vistos só da boca para fora!
E tu, amiga, que é feito de ti?
Gostas deste sítio? Moras cá? Dizes que sim... Pois eu digo-te que não!
Não apareces, não convives, não convidas...
Amiga, pareces uma turista-laboral. A tua casa, mais parece uma casa de função. Amiga, porque dás ouvidos às calhandreiras? Às mal-amadas? Às ressentidas? Às curtidas? Às rapidinhas?
Amiga, não gostas de tranquilidade? De construirmos um projecto comum? De afecto e carinho?
Amiga, dizes-te mulher do século XXI, mas estás confusa, digo-te eu. Misturas no teu desejo, o Homem da 1ª metade do séc. XX, com o do séc. XXI !
Entendamo-nos, o que queres tu, amiga?
Ainda há tempo, amigos e amigas, de sermos consequentes, verdadeiros.
Tenhamos fé !
28 abril 2007
27 abril 2007
26 abril 2007
25 abril 2007
Água
É comum dizer-se que só damos pela falta que uma coisa faz, quando não a temos!
Hoje lembrei-me, mais do que uma vez, deste ditado popular.
Meti-me a substituir uma torneira avariada. Quando dei por mim, arranquei um troço do tubo que alimenta a casa de água! Eram 11.30 horas.
E agora? Arranjar um canalizador em dia feriado? O cabo dos trabalhos...
Já me estava a ver sem água por muitas e muitas horas...
Fiz três contactos telefónicos, pedi a ajuda dos vizinhos e até de uma colega que encontrei casualmente. Parecia-me que não encontrava solução.
17.00 horas: aparece-me o canalizador, Sr. Carlos Fernandes. Tinha escutado a minha mensagem que ficara gravada no seu atendedor de chamadas, e resolvera acudir-me.
Caso resolvido. Obrigado Sr. Fernandes!
Ufa! Que alívio...
24 abril 2007
23 abril 2007
Ségolène Royal
Reflexão
It's the net, stupids!... A rede permite a exuberância da cidadania, tanto tecnicamente como moralmente.
22 abril 2007
1º mergulho do ano
Eusebio
21 abril 2007
Sorrir era proíbido
Sorrir era proibido! O tom sério afirmou-se como a única forma de expressar a verdade e tudo que era importante e bom. O riso, por sua vez, era visto como o oposto: a expressão do que era mau (pecado). O riso foi declarado como uma emanação do diabo. O cristão deveria conservar a seriedade sempre, para demonstrar seu arrependimento e a dor que sentia na expiação dos seus pecados. É interessante notar que nas histórias infantis medievais essa articulação entre bem e seriedade, mal e riso é fortemente representada. A mocinha que é boa sofre sempre e é tristonha; a bruxa ou feiticeira que é má está sempre dando gargalhadas. Certamente que, seguindo o raciocínio moral da Idade Média, no final da história o sofrimento será recompensado e o riso castigado
20 abril 2007
Faltas injustificadas
Faltas injustificadas vão obrigar alunos a fazer exame
Os alunos que ultrapassarem o limite de faltas injustificadas são obrigados a fazer um exame e chumbam caso não obtenham aprovação na prova, segundo as alterações ao estatuto do aluno, a partir de hoje em discussão pública.
De acordo com o documento, aprovado quinta-feira passada na generalidade em conselho de ministros, o aluno naquela situação terá de prestar «uma prova de equivalência à frequência» na disciplina em que excedeu o número máximo de faltas injustificadas.
No caso de não ser aprovado, o estudante abrangido pela escolaridade obrigatória fica automaticamente retido, salvo decisão em contrário do conselho pedagógico.
Já os alunos do ensino secundário ou a frequentar o básico com mais de 15 anos de idade - fora da escolaridade obrigatória - ficam automaticamente excluídos, o que significa que não poderão voltar a assistir às aulas da disciplina ou disciplinas em questão.
Até aqui, um aluno abrangido pela escolaridade obrigatória que excedesse o número de faltas injustificadas não tinha de fazer qualquer exame, mas poderia igualmente ser retido no final do ano.
No entanto, na prática, o aluno poderia transitar se não faltasse mais a partir do momento em que ultrapassou o limite previsto, o que agora passa a estar dependente do resultado do exame.
Segundo o documento, que o Ministério da Educação só hoje disponibilizou, passam a distinguir-se medidas correctivas e preventivas das medidas sancionatórias.
Entre as correctivas encontra-se a obrigatoriedade de cumprimento de tarefas, a expulsão da sala de aula, a proibição de participar em actividades extracurriculares, o condicionamento do acesso a espaços e equipamentos escolares ou ainda a mudança de turma.
As medidas sancionatórias prevêem, por outro lado, a repreensão registada, a suspensão até dez dias úteis, a transferência de escola ou até mesmo a expulsão.
A aplicação destas medidas deixa de estar dependente, na maioria dos casos, de procedimentos burocráticos como a realização de conselhos de turma e conselhos pedagógicos extraordinários, passando a comunicação aos pais a constituir a única formalidade exigida, excepto nos casos das mais gravosas como a transferência ou expulsão da escola.
O Governo justifica as alterações alegando que o estatuto do aluno aprovado em 2002 «não valoriza o papel dos professores, não tem em conta a necessidade de uma actuação célere em situações de alteração do clima de trabalho nas escolas, nem contribui eficazmente para o desenvolvimento de uma cultura de responsabilidade de alunos e pais».
O novo diploma visa, assim, reforçar a autoridade disciplinar dos professores e das escolas, bem como aumentar o controlo sobre a assiduidade dos alunos, adianta o Executivo. O documento vai estar em discussão pública até 9 de Maio, tendo depois de ser aprovado na Assembleia da República.
Diário Digital / Lusa
Os alunos que ultrapassarem o limite de faltas injustificadas são obrigados a fazer um exame e chumbam caso não obtenham aprovação na prova, segundo as alterações ao estatuto do aluno, a partir de hoje em discussão pública.
De acordo com o documento, aprovado quinta-feira passada na generalidade em conselho de ministros, o aluno naquela situação terá de prestar «uma prova de equivalência à frequência» na disciplina em que excedeu o número máximo de faltas injustificadas.
No caso de não ser aprovado, o estudante abrangido pela escolaridade obrigatória fica automaticamente retido, salvo decisão em contrário do conselho pedagógico.
Já os alunos do ensino secundário ou a frequentar o básico com mais de 15 anos de idade - fora da escolaridade obrigatória - ficam automaticamente excluídos, o que significa que não poderão voltar a assistir às aulas da disciplina ou disciplinas em questão.
Até aqui, um aluno abrangido pela escolaridade obrigatória que excedesse o número de faltas injustificadas não tinha de fazer qualquer exame, mas poderia igualmente ser retido no final do ano.
No entanto, na prática, o aluno poderia transitar se não faltasse mais a partir do momento em que ultrapassou o limite previsto, o que agora passa a estar dependente do resultado do exame.
Segundo o documento, que o Ministério da Educação só hoje disponibilizou, passam a distinguir-se medidas correctivas e preventivas das medidas sancionatórias.
Entre as correctivas encontra-se a obrigatoriedade de cumprimento de tarefas, a expulsão da sala de aula, a proibição de participar em actividades extracurriculares, o condicionamento do acesso a espaços e equipamentos escolares ou ainda a mudança de turma.
As medidas sancionatórias prevêem, por outro lado, a repreensão registada, a suspensão até dez dias úteis, a transferência de escola ou até mesmo a expulsão.
A aplicação destas medidas deixa de estar dependente, na maioria dos casos, de procedimentos burocráticos como a realização de conselhos de turma e conselhos pedagógicos extraordinários, passando a comunicação aos pais a constituir a única formalidade exigida, excepto nos casos das mais gravosas como a transferência ou expulsão da escola.
O Governo justifica as alterações alegando que o estatuto do aluno aprovado em 2002 «não valoriza o papel dos professores, não tem em conta a necessidade de uma actuação célere em situações de alteração do clima de trabalho nas escolas, nem contribui eficazmente para o desenvolvimento de uma cultura de responsabilidade de alunos e pais».
O novo diploma visa, assim, reforçar a autoridade disciplinar dos professores e das escolas, bem como aumentar o controlo sobre a assiduidade dos alunos, adianta o Executivo. O documento vai estar em discussão pública até 9 de Maio, tendo depois de ser aprovado na Assembleia da República.
Diário Digital / Lusa
19 abril 2007
Suspensa nova Gramática de Português
A TLEBS é a Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário, adoptada pela Portaria n.º 1488/2004, de 24 de Dezembro, que só deveria entrar em vigor após três anos de duração da experiência pedagógica. Mas, em Março deste ano, o Ministério da Educação enviou às escolas uma circular determinando que a TLEBS constitua uma referência no tocante às práticas lectivas, à concepção de manuais e aos documentos produzidos em matéria de ensino e divulgação da Língua Portuguesa.A TLEBS baseia-se numa linguagem técnica de acesso difícil e em conceitos que não fazem parte da gramática tradicional e são desconhecidos da maioria dos professores. Assenta em critérios sintácticos que se sobrepõem aos critérios semânticos em termos radicalmente novos. Não há nenhuma gramática portuguesa que assente na TLEBS. Não há nenhum professor do básico ou do secundário que a conheça bem. Haverá pouquíssimos materiais didácticos que a utilizem.
Hoje, dia 19 de Abril o ME suspendeu a nova Gramática de Português. Fundamento: novos termos considerados inadequados. (!).
17 abril 2007
16 abril 2007
15 abril 2007
Lucidez
AA lucidez é uma emergência.
Um estado urgente
necessário
que tem de acontecer permanente.
Coroa de espinhos
campanário humano
respondendo
em solidez triunfal
ao verme da alienação.
Justificando a misericórdia
na derrota das máscaras
e bradando
às infâmias
e às mentiras
que ser-se lúcido
é estar por cima
é acontecer
autêntico
real
é ser-se!
Nos versos e nos actos
vomitar um não
a tudo o que só o não merece.
Luís Bernardo, 15/04/2007
Traço vertical...
Hoje apanhei um susto!
Fiz um levantamento numa ATM (multibanco) e pedi o extracto. Quando o consultei, tinha três levantamentos da mesma importância registados!
Fiquei a pensar o que havia de fazer...
Escrever para a SIBS? Ir ao banco amanhã, quando abrisse? Mas como provar que tinha razão, e só fizera um levantamento?
Já em casa, quando olhei pela "centésima" vez para o extracto, é que me dei conta que depois da importância movimentada, havia sinais diferentes...
Na maioria o sinal menos (-), excepto numa com o sinal mais (+).
Conclusão: a máquina tinha feito o estorno.
A minha confiança ficou restabelecida...
11 abril 2007
O que é afinal a felicidade?
O que é afinal a felicidade?
A felicidade é um estado de bem-estar, que nos faz sentir serenos, tranquilos, numa só palavra, plenos, como se o momento fosse simplesmente perfeito. Ninguém vive em felicidade perpétua, mas podemos ter muitos momentos felizes durante um só dia.
Há pessoas que vivem sempre irritadas com toda a gente, que nunca sorriem e nunca se contentam com nada. Há pessoas que vivem desconfiadas em permanência, achando que andam todos a conspirar contra si e por isso nem dirigem a palavra a ninguém e quando o fazem é para serem arrogantes e/ou prepotentes. Quem gosta destas pessoas? Ninguém. Podem até achar que há quem as estime, mas na verdade é apenas medo ou respeito.
E há pessoas que sorriem sempre, mesmo quando a vida lhes corre mal, que são sempre simpáticas, que sabem ainda o significado da palavra cortesia e da palavra gratidão. São pessoas acolhedores onde sabe bem permanecer. Essas pessoas é que são as pessoas verdadeiramente felizes porque, mesmo não sendo estupidamente excêntricas, não tendo o emprego ideal, nem a família perfeita, nem dias isentos de tensão e inquietações, vivem o momento, aquele momento que está a acontecer, com as pessoas ali presentes.
A felicidade é um estado de bem-estar, que nos faz sentir serenos, tranquilos, numa só palavra, plenos, como se o momento fosse simplesmente perfeito. Ninguém vive em felicidade perpétua, mas podemos ter muitos momentos felizes durante um só dia.
Há pessoas que vivem sempre irritadas com toda a gente, que nunca sorriem e nunca se contentam com nada. Há pessoas que vivem desconfiadas em permanência, achando que andam todos a conspirar contra si e por isso nem dirigem a palavra a ninguém e quando o fazem é para serem arrogantes e/ou prepotentes. Quem gosta destas pessoas? Ninguém. Podem até achar que há quem as estime, mas na verdade é apenas medo ou respeito.
E há pessoas que sorriem sempre, mesmo quando a vida lhes corre mal, que são sempre simpáticas, que sabem ainda o significado da palavra cortesia e da palavra gratidão. São pessoas acolhedores onde sabe bem permanecer. Essas pessoas é que são as pessoas verdadeiramente felizes porque, mesmo não sendo estupidamente excêntricas, não tendo o emprego ideal, nem a família perfeita, nem dias isentos de tensão e inquietações, vivem o momento, aquele momento que está a acontecer, com as pessoas ali presentes.
In Blog Amorizade
09 abril 2007
Blocky
A HISTÓRIA é uma moda?
Ouvi numa rádio que o Dr. Mário Soares, na semana passada, deu uma extensa entrevista a um orgão da comunicação social espanhol de referência.
Segundo o Dr. Mário Soares, algo falhou no ensino em Portugal, para que no concurso televisivo português " Os Grandes Portugueses" tivesse ganho a figura do Dr. Oliveira Salazar.
A minha questão é a seguinte: há ou não relação entre o resultado final do dito concurso, e a diminuição iniciada em 1992 da carga horária semanal da disciplina de HISTÓRIA ?
Depois admiram-se com os resultados....
08 abril 2007
8 de Abril de 2007
07 abril 2007
Já dizia...
“Ser estúpido, egoísta e ter boa saúde são três requisitos para a felicidade, mas se a estupidez faltar está tudo perdido”, Gustave Flaubert, escritor (1821-1880)
Arte de Navegar, de Eugénio de Andrade
06 abril 2007
2 exemplos...
A cidade de Vila Nova de Santo André é recente. No entanto padece dos mesmos constrangimentos que as velhas urbes. Falta-lhe ousadia, cor, água, entre outras coisas...
Aqui ficam 2 exemplos ilustrativos de como nossos "hermanos" deram a volta aos sentidos. Afinal não é tão caro quanto isso, muito menos impossível. E aqui tão perto...
05 abril 2007
Opinião
calhandreiras...
Mandamentos que se guardam no bolso
1. Para destruir alguém pode bastar uma calúnia bem embrulhada.
2. Para construir boa reputação, uma vida inteira pode não chegar.
O grau de incerteza destas leis é directamente proporcional ao relevo dos cépticos numa dada sociedade, mas depende também da facilidade com que as calúnias são bem embrulhadas.
Publicado em 4 Abril 2007 por Rui Cerdeira Branco
1. Para destruir alguém pode bastar uma calúnia bem embrulhada.
2. Para construir boa reputação, uma vida inteira pode não chegar.
O grau de incerteza destas leis é directamente proporcional ao relevo dos cépticos numa dada sociedade, mas depende também da facilidade com que as calúnias são bem embrulhadas.
Publicado em 4 Abril 2007 por Rui Cerdeira Branco