Historicando

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historicando@gmail.com

15 abril 2007

Convite










Convite, s. m. Acto de convidar; Solicitação dirigida a alguém para que compareça.

Traço vertical...


Hoje apanhei um susto!

Fiz um levantamento numa ATM (multibanco) e pedi o extracto. Quando o consultei, tinha três levantamentos da mesma importância registados!

Fiquei a pensar o que havia de fazer...

Escrever para a SIBS? Ir ao banco amanhã, quando abrisse? Mas como provar que tinha razão, e só fizera um levantamento?

Já em casa, quando olhei pela "centésima" vez para o extracto, é que me dei conta que depois da importância movimentada, havia sinais diferentes...

Na maioria o sinal menos (-), excepto numa com o sinal mais (+).

Conclusão: a máquina tinha feito o estorno.

A minha confiança ficou restabelecida...

Fantasia


11 abril 2007

O que é afinal a felicidade?


O que é afinal a felicidade?
A felicidade é um estado de bem-estar, que nos faz sentir serenos, tranquilos, numa só palavra, plenos, como se o momento fosse simplesmente perfeito. Ninguém vive em felicidade perpétua, mas podemos ter muitos momentos felizes durante um só dia.
Há pessoas que vivem sempre irritadas com toda a gente, que nunca sorriem e nunca se contentam com nada. Há pessoas que vivem desconfiadas em permanência, achando que andam todos a conspirar contra si e por isso nem dirigem a palavra a ninguém e quando o fazem é para serem arrogantes e/ou prepotentes. Quem gosta destas pessoas? Ninguém. Podem até achar que há quem as estime, mas na verdade é apenas medo ou respeito.
E há pessoas que sorriem sempre, mesmo quando a vida lhes corre mal, que são sempre simpáticas, que sabem ainda o significado da palavra cortesia e da palavra gratidão. São pessoas acolhedores onde sabe bem permanecer. Essas pessoas é que são as pessoas verdadeiramente felizes porque, mesmo não sendo estupidamente excêntricas, não tendo o emprego ideal, nem a família perfeita, nem dias isentos de tensão e inquietações, vivem o momento, aquele momento que está a acontecer, com as pessoas ali presentes.


In Blog Amorizade

09 abril 2007

Blocky


Na sombra / sorriso,

a simpatia.

No fumo / olhar,

o diálogo.

No sabor / e na púrpura,

o pânico.

Na esperança / na recusa,

a entrega

e as esperas exigindo meditar.

A cautela!

Vaidade / Humilhação!

O vazio sempre alerta

como escuteiro na boa acção do dia-a-dia...


Luís Bernardo, 09/04/2007

A HISTÓRIA é uma moda?


Ouvi numa rádio que o Dr. Mário Soares, na semana passada, deu uma extensa entrevista a um orgão da comunicação social espanhol de referência.

Segundo o Dr. Mário Soares, algo falhou no ensino em Portugal, para que no concurso televisivo português " Os Grandes Portugueses" tivesse ganho a figura do Dr. Oliveira Salazar.

A minha questão é a seguinte: há ou não relação entre o resultado final do dito concurso, e a diminuição iniciada em 1992 da carga horária semanal da disciplina de HISTÓRIA ?

Depois admiram-se com os resultados....

08 abril 2007

8 de Abril de 2007




8 de Abril de 2007 - numa feliz coincidência três religiões comemoram neste dia o seu dia de Páscoa: cristãos, judeus e ortodoxos.

Paz na Terra e no Céu.

Feliz Páscoa !

07 abril 2007

Já dizia...

“Ser estúpido, egoísta e ter boa saúde são três requisitos para a felicidade, mas se a estupidez faltar está tudo perdido”, Gustave Flaubert, escritor (1821-1880)

Ele há nomes de baptismo...


Ele há nomes de baptismo...




Arte de Navegar, de Eugénio de Andrade


Vê como o verão

súbitamente se faz água no teu peito,

e a noite se faz barco,

e minha mão marinheiro.


Arte de Navegar de Eugénio de Andrade

06 abril 2007

2 exemplos...



A cidade de Vila Nova de Santo André é recente. No entanto padece dos mesmos constrangimentos que as velhas urbes. Falta-lhe ousadia, cor, água, entre outras coisas...

Aqui ficam 2 exemplos ilustrativos de como nossos "hermanos" deram a volta aos sentidos. Afinal não é tão caro quanto isso, muito menos impossível. E aqui tão perto...

Fluviário de Mora




Gostei! Vale a pena uma visita. A prova de que Portugal não é só Lisboa ... e o resto paisagem!


05 abril 2007

Opinião


Para mim, e para tantos outros, o Maior Português será sempre aquele que melhor cantou a nossa História e cujo dia comemorativo se confunde com o Dia de Portugal.

calhandreiras...

Mandamentos que se guardam no bolso
1. Para destruir alguém pode bastar uma calúnia bem embrulhada.
2. Para construir boa reputação, uma vida inteira pode não chegar.
O grau de incerteza destas leis é directamente proporcional ao relevo dos cépticos numa dada sociedade, mas depende também da facilidade com que as calúnias são bem embrulhadas.
Publicado em 4 Abril 2007 por Rui Cerdeira Branco

27 março 2007

Ao som de um piano

M...
Sofrer
e estar feliz!
E as teclas brincam!
Estar feliz
imensamente feliz
e sofrer...
E as teclas dançam!
É a vida
a vida
a vida
que passa...
E as teclas cantam!
Sorrir com angústia
dilacerar-se com a alegria...
A ilusão parda
do realismo promissor
que se vai gastando...
Ah, teclas-punhais!
Luís Bernardo, VNSanto André, 27/03/2007

09 dezembro 2006

Aprendendo a História - A Pesquisa na Biblioteca e/ou Centro de Recursos Educativos da Escola


1- BIBLIOTECA / CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS:


1.1- O que precisas de saber antes de frequentar a Biblioteca / CRE:


1.1.1- Horário de funcionamento.


1.1.2- Regras de utilização.


1.2- O que precisas de saber sobre a Biblioteca / CRE:


1.2.1- Quem te pode ajudar.


1.2.2- Como se divide o espaço.


1.2.3- O que podes consultar:


a)- SECÇÃO DE LEITURA: Enciclopédias, dicionários, livros, manuais escolares, revistas, jornais, mapas, postais e outros documentos escritos.


b)- SECÇÃO DE MULTIMÉDIA: Cassetes de vídeo, DVD´s, CD´s, cassetes de áudio.


c)- LUDOTECA: Jogos de carácter lúdico e pedagógico.


d)- INTERNET: Acesso a motores de busca e a correio electrónico.


Não te esqueças que é frequente a Secção de Leitura estar organizada por disciplinas e dentro destas pelas diferentes temáticas. No caso da HISTÓRIA, normalmente, encontras as prateleiras divididas em grandes épocas - Pré-História; História Antiga; História Medieval; História Moderna; História Contemporânea e, ainda, uma parte destinada à História de Portugal.

06 dezembro 2006

Aprendendo a História - Resumos

Como faço RESUMOS:

1 - Ler o texto atentamente.

2 - Identificar as ideias principais de cada parágrafo, sublinhando-as:
a)- Em cada parágrafo existe, no geral, uma ideia principal.
b)- As ideias principais são genéricas e as secundárias mais específicas.
c)- Se juntares as frases que contêm ideias principais, o texto continua a fazer sentido.

3 - Escrever o resumo, evitando os pormenores inúteis, as repetições e utilizando uma linguagem pessoal. Este deve ser breve, conter apenas as ideias principais, claro e rigoroso.

4 - Corrigir o que achares necessário.

Hot Potatoes - Quiz - "Revolução Liberal de 1820", para alunos do 6º ano de escolaridade:

03 dezembro 2006

Aprendendo a História - ESQUEMAS


Como faço esquemas:


1- Definir as ideias principais.


2- Definir as ideias secundárias.


3- Escolher uma palavra ou frase curta que traduza as ideias principais e as secundárias (não te esqueças que o esquema deve ser breve).


4- Escolher um esquema gráfico que apresente essas ideias e as relações existentes entre elas - a organização do esquema é muito importante para que este seja perceptível.


EXEMPLO:


1- Colunas dóricas, júnicas e coríntias

2- Frontão

-a) Influência grega 3- Friso

4- Cornija


Civilização romana --- Arquitectura -b) Arco de volta perfeito


-c) Abóbada de berço


-d) Cúpula



Aprendendo a História - APONTAMENTOS EM AULA


Como faço apontamentos em aula:


1- Ter o material em condições e junto a ti.


2- Tentar perceber sempre a matéria antes de a apontar.


3- Seleccionar a informação, fazer notas breves, procurando destacar as ideias principais e distinguindo o tema e o assunto que estás a estudar.


TOMA ATENÇÃO A:



  • Tom de voz do Professor.

  • Chamadas de atenção do Professor para determinado assunto.

  • Repetição (quando o Professor repete várias vezes e de várias formas o mesmo, então é porque é fundamental).

  • Apontamentos no quadro.

  • Tempo dispendido para tratar determinado tema.

  • Indicação de que a informação em causa não se encontra no manual.

4- Organizar os teus apontamentos de forma clara e objectiva.


5- Escrever pelas tuas próprias palavras aquilo que queres apontar.


6- Tomar nota dos registos que o Professor faz no quadro.


7- Escrever os apontamentos tentando utilizar a melhor caligrafia possível.


8- Registar sempre os TPC.



26 novembro 2006

Homenagem poética a Mário Cesariny


ALI


Bailam as pútridas franjas

do cadáver

açoitado pela luz e a noite.

Os ventos da solidão

o perderam;

a melodia do cansaço

o deixou gasto...

Agora o baile é sereno.

Sereno

sereno como uma morte distante

e ao acaso...

Onde todos estão

já não está ninguém.

Agora o baile é sereno.




Ergueram-me uma estátua.

Dizem que sou eu

quando vivo...

E agora, quando morto,

como sou?

Eu queria uma estátua

de mim,

quando morto!
Luís Bernardo, V.N.Santo André, 26/11/06.



Pintor e poeta português, natural de Lisboa. A sua formação artística inclui o curso da Escola de Artes Decorativas António Arroio e estudos na área de música, com Fernando Lopes Graça. Mais tarde, viria a frequentar a Academia de La Grande Chaumière, em Paris, cidade onde conheceu André Breton, em 1947. Rapidamente atraído pelas propostas do movimento surrealista francês, tornou-se um dos mais importantes defensores do movimento em Portugal. Ainda nesse ano, integrou o Grupo Surrealista de Lisboa. Cesariny, figura sempre inquieta e questionadora, afastava-se assim, de maneira definitiva, do movimento neo-realista. Passou a adoptar uma atitude estética de constante experimentação, logo visível nas suas primeiras colagens e pinturas informalistas realizadas com tintas de água, e distribuídas no suporte de forma aleatória. Seria este princípio anárquico que conduziria a obra de Cesariny ao longo da sua vida (incluindo a sua produção poética, que o autor considerava construir a partir deste desregramento inicial das suas experiências na pintura). A continuidade da sua prática plástica levá-lo-ia, portanto, a seguir uma corrente gestualista, por vezes pontuada de um corrosivo humor. Dinamizador da prática surrealista em Lisboa, Cesariny iria criar «antigrupos», com a mesma orientação mas questionando e procurando um grau extremo de espontaneidade, tentativa também visível na sua obra poética. Participou, em 1949 e 1950, nas I e II Exposições dos Surrealistas, pólos de atenção de novos pintores, mas ignoradas pela imprensa. Crescentemente dedicado à escrita, Cesariny viria a publicar as obras poéticas Corpo Visível (1950), Discurso Sobre a Reabilitação do Real Quotidiano (1952), Louvor e Simplificação de Álvaro de Campos (1953), Manual de Prestidigitação (1956), Pena Capital (1957), Nobilíssima Visão (1959), Poesia, 1944-1955 (1961), Planisfério e Outros Poemas (1961), Um Auto para Jerusalém (1964), As Mãos na Água a Cabeça no Mar (1972), Burlescas, Teóricas e Sentimentais (1972), Titânia e a Cidade Queimada (1977), O Virgem Negra. Fernando Pessoa Explicado às Criancinhas Naturais & Estrangeiras (1989), e a obra de ficção Titânia (1994). A edição da sua obra não segue linearmente a cronologia da sua produção. Corpo Visível é o volume em que as características surrealistas são já dominantes — em textos anteriores, a denúncia social aproximava-se, por vezes, do neo-realismo, embora já em Nobilíssima Visão esta escola fosse objecto de um olhar crítico. O humor, o recurso ao non-sense e ao absurdo, são marcas da escrita de Cesariny, de uma ironia por vezes violenta, que incide sobre figuras e mitos consagrados da cultura portuguesa e ocidental. Da sua obra escrita sobre a temática do surrealismo, que analisou e teorizou em vários textos, fazem parte A Intervenção Surrealista (1958), a organização e autoria parcial da Antologia Surrealista do Cadáver Esquisito (1961), a antologia Surreal-Abjection(ismo) (1963), Do Surrealismo e da Pintura (1967), Primavera Autónoma das Estradas (1980) e Vieira da Silva – Arpad Szènes, ou O Castelo Surrealista (1984).

24 novembro 2006

Aprendendo História - O documento iconográfico







O DOCUMENTO ICONOGRÁFICO




Por documento iconográfico entende-se toda a imagem pintada, desenhada ou esculpida que nos transmite informação sobre a História e, através da qual, podes conhecer melhor uma realidade específica.

A análise de um documento iconográfico é semelhante à análise dos documentos escritos.

Conhecer o autor e a data da realização de um documento iconográfico é importante para a sua própria análise histórica. Todavia, muitas vezes é impossível identificar o seu autor num documento deste tipo e, nesse caso, dizemos que se trata de um autor anónimo. relativamente à datação dos documentos deves fazer o possível para indicar, pelo menos, o século em que este terá sido produzido.

No caso concreto o autor é o pintor moçambicano Malangatana. Quanto à data de produção ocorreu na segunda metade do século XX.

A descrição de um documento iconográfico é importante para a sua análise histórica e artística. Por isso, deves descrever a imagem ao pormenor, identificando personagens, objectos, símbolos, lugares, tudo o que for capaz de dar informações a partir das quais possas elaborar a explicação da imagem.

Deves ainda tomar atenção a eventuais textos explicativos auxiliares que podem de algum modo ajudar-te a compreender a imagem e todo o seu contexto histórico-artístico.